Numa reação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que classifica o judiciário baiano como um dos mais ineficientes do País, o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mário Alberto Hirs, vestiu a toga e foi para o ringue. Segundo ele, são mentirosos os que apontam o dedo contra o poder que ele preside.
“Reafirmo com todas as letras: é mentira”, declarou Hirs, após publicação de um levantamento do CNJ. O conselho põe o judiciário da Bahia à frente apenas do Piauí em relação ao julgamento de ações referentes a casos de corrupção.
Para defender seu terreno, o presidente citou estudos da Fundação Getúlio Vargas e do Instituto Brasiliense de Direito Público, segundo os quais a justiça made in Bahia é a segunda mais porreta do Nordeste e a 12º do Brasil no quesito eficiência.