Vantagem de Lula sobre Bolsonaro oscila positivamente, segundo AtlasIntel
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A nova pesquisa AtlasIntel, publicada há pouco, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 53,2% das intenções de voto válido ante 46,8% do presidente Jair Bolsonaro (PL). A vantagem de Lula oscilou positivamente em 0,4 pontos percentuais, chegando a 6,4 p.p.

A margem de erro é de 1 ponto percentual e a confiança da pesquisa é de 95%. Os dados foram coletados pela internet, de 21 a 25 de outubro, com participação de 7.500 eleitores de 1.776 municípios, segundo a realizadora. A própria AtlasIntel contratou o levantamento e o registro no TSE é BR-01560/2022.

Lula e Bolsonaro oscilam dentro da margem de erro, segundo pesquisa Atlas
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A nova pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta segunda-feira (24), mostra oscilação das intenções de voto na eleição presidencial. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou para 53% dos votos válidos contra 47% do presidente Jair Bolsonaro (PL). A diferença entre os dois saiu de 4,8 para 6 pontos percentuais, na comparação com o levantamento anterior, encerrado em 12 de outubro.

Considerando os votos totais, Lula saiu de 51,1% para 52%, enquanto Bolsonaro oscilou de 46,5% para 46,2%.

A pesquisa tem margem de erro de 1 ponto percentual e confiança de 95%. Os dados foram coletados via web de 18 e 22 de outubro, com participação de 4.500 eleitores de 1.404 municípios, segundo a empresa. A própria AtlasIntel custeou o levantamento. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-06415/2022.

Brasil tem disputa eleitoral acirrada entre Bolsonaro e Lula
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O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, chegou a 47,74% dos votos quando 25,83% das urnas tinham sido apuradas, às 19h, seguido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 43,49%.

A senadora Simone Tebet (MDB) tem 4,54% dos votos e Ciro Gomes, 3,04%. Até o momento, nenhum dos demais candidatos a presidente obteve 1% dos votos.

Confira a atualização disponibilizada às 19h01min pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Contagem de votos da eleição presidencial || Fonte TSE
Apuração dos votos da eleição à Presidência da República || Fonte TSE
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Quando a apuração da eleição presidencial chegou a 1,03%, às 17h38min deste domingo (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) liderava a corrida com 583.507 votos (48,37%), 85.052 a mais do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chegou a 498.455 votos (41.32%).

O terceiro lugar é da senadora Simone Tebet (MDB), com 5,23% dos votos, seguida pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 3,66%. Nessa altura da contagem, nenhum dos demais candidatos à presidência da República chegou a 1% dos votos.

O Distrito Federal é o ente federativo onde a totalização dos votos está mais avançada, com 27,71% das seções totalizadas.

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Lula e PT sofrem nova derrota no TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, negou a prorrogação do prazo para o PT substituir o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cabeça de chapa presidencial, informa a Agência Brasil.
Com a decisão, o PT tem até amanhã (11) para fazer a troca de nomes. Se não definir, o partido pode ficar sem coligação na disputa à Presidência da República.
Nas articulações políticas, o nome que ganha força para substituir Lula é o do candidato a vice-presidente Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação.
Para Rosa Weber, não há motivos para prorrogar o prazo para o PT substituir o nome do ex-presidente na chapa. “Não se justifica, contudo, o deferimento do pedido de sustação da eficácia do acórdão recorrido, ainda que na pretensa extensão mínima”, diz a decisão.
A defesa de Lula pediu a ampliação de prazo para o dia 17, a próxima segunda-feira. Os advogados justificam que é necessário considerar o apelo popular de Lula e as intenções de votos atribuídas a ele nas pesquisas de opiniãoe. A defesa já recorreu da decisão da presidente do TSE.
Atualização às 08h23min – De acordo com o Valor Econômico, a ministra Rosa Weber enviou o recurso do presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em despacho assinado às 23h23min de domingo (9).
Presidente do TSE e ministra do STF, Weber observa tese defendida pelo ministro Edson Fachin – colega no Supremo, de que a decisão o comitê dos Direitos Humanos, da ONU, deve ser respeitada pelo judiciário brasileiro. O comitê recomendou a permissão do registro do ex-presidente. Porém, Weber não concedeu efeito suspensivo à inelegibilidade do ex-presidente.

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Bolsonaro espera apoio de 20% dos deputados

O pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) tem como meta chegar ao início da campanha, em agosto, com o apoio de ao menos 100 deputados federais. Isso seria equivalente a quase 20% dos 513 assentos da Câmara, segundo o site Poder360.
Os cálculos, de acordo com a publicação, são feitos por responsáveis pela articulação política do presidenciável. A contabilidade atual é que Bolsonaro é apoiado por 44 deputados de vários partidos na Casa. O objetivo é chegar a 50 até o fim de março.
Ainda de acordo com a publicação, o apoio de parlamentares e de outras siglas é fundamental para a sustentação a Bolsonaro devido às limitações do PSL, que possuía apenas 3 deputados antes da abertura da janela partidária, na semana passada. O partido pode chegar a 15 parlamentares filiados ao final da janela, em abril.

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Marina Silva e Eduardo Campos (Foto Ed Ferreira/AE).
Marina Silva aceita ser candidata em lugar de Campos, morto na quarta (Foto Ed Ferreira/AE).

Da Agência Brasil
A ex-ministra do Meio Ambiente e candidata à Vice-Presidência da República Marina Silva aceitou ser cabeça de chapa da coligação Unidos para o Brasil, em substituição ao ex-governador de Pernambuco  Eduardo Campos (PSB), que morreu quarta-feira (13), em acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo. Hoje (15), o presidente do PSB, Roberto Amaral, foi à casa de Marina para saber se ela autorizava uma consulta ao partido sobre a candidatura dela ao cargo.
Segundo o líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), a ex-ministra aceitou que seja feita a consulta para saber se o partido concorda com sua candidatura à Presidência da República em substituição a Campos. Beto Albuquerque confirmou que Marina disse sim à consulta e que aceita disputar a presidência pela coligação formada pelo PSB, PPS, PPL, PRP, PHS, além da Rede Sustentabilidade, que ainda não tem registro.
O deputado, que está em São Paulo acompanhando os trabalhos de identificação das vítimas do acidente aéreo de quarta-feira, informou que foi à casa de Marina Silva na noite de ontem (14), para lhe dar um abraço e conversar sobre a necessidade de uma releitura da campanha de Campos e de ela adotar também o discurso que vinha sendo feito pelo ex-governador.
Para Albuquerque, não haverá dificuldade para que os partidos da coligação aceitem a ex-ministra como cabeça de chapa.
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse à Agência Brasil que seu partido foi o primeiro da coligação a aconselhar que Marina fosse a substituta de Campos na corrida eleitoral. “Marina Silva vai unir os partidos da coligação”, afirmou o parlamentar. Para ele, está havendo consenso em torno do nome dela para a disputa. Quanto a um nome para ser o companheiro de chapa de Marina, caso seja confirmada sua indicação, Freire acredita que “o PSB reivindique o cargo”. O mais importante agora “é consolidar a candidatura de Marina Silva à Presidência”, destacou.
A decisão final sobre quem substituirá Eduardo Campos na disputa deverá ser tomada quarta-feira (20), em Brasília, durante reunião do Diretório Nacional do PSB com deputados e senadores do partido e líderes da legenda. A coligação Unidos para o Brasil tem até o dia 23 deste mês para informar à Justiça Eleitoral o nome de seu novo candidato à Presidência da República.

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marco wense1Marco Wense
A pregação dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) sobre a indispensável união da oposição não passou de uma conversa mole.
Propuseram até um messiânico pacto de não agressão em nome da salvação do país. O problema é que o tucano e o socialista pensam que são políticos diferenciados, mas são iguaiszinhos aos outros.
Estagnado nas pesquisas de intenção de voto, Campos, ex-lulista de carteirinha, começa a perceber que essa aliança só ajuda o tucanato, feliz da vida com o consolidado terceiro lugar do governador de Pernambuco.
E mais: o PSB, com esse pacto, só faz fortalecer a polarização entre o PT e o PSDB, entre Dilma Rousseff, que busca o segundo mandato (reeleição), e o senador Aécio Neves.
O namoro acabou. A pomba não quer mais saber do esperto tucano. Vão se bicar. Entre mortos e feridos, todos depenados.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Wagner fala de popularidade e intenções de voto em Dilma (Foto Pimenta).
Wagner fala de popularidade e intenções de voto em Dilma (Foto Pimenta).

A onda de protestos que tomou conta do país e atingiu a popularidade da presidente Dilma Rousseff deve ser encarada com cautela, no entendimento do governador Jaques Wagner em entrevista ao PIMENTA.

A queda também afetou, segundo pesquisa Datafolha, as intenções de voto na presidente. Wagner, porém, tem outra leitura. “Está todo mundo tirando conclusões precipitadas. Eu não acho que ela esteja em desvantagem, até porque não vi ninguém ultrapassá-la”.

Wagner admitiu ter havido uma aproximação dos índices de Dilma e da pré-candidata Marina Silva (Rede). Dilma apresenta 30% ante 23% de Marina. Antes o quadro era 51% a 16%. “É, mas eu ainda não vi um quadro de ameaça [à liderança da presidente]”, considerou.

O governador baiano descartou um “Plano B” do PT para a disputa presidencial, embora os números tenham mostrado que o ex-presidente Lula foi quem mais preservou o capital de votos e seria até eleito em primeiro turno.

Em favor de sua tese, lembra o mesmo período do primeiro mandato de Lula, em 2005, quando surgiu o Caso do Mensalão e o ex-presidente atingiu nível mais baixo de popularidade, recuperando-a entre outubro, novembro e sendo reeleito em 2006.

Confira os principais trechos da entrevista concedida pouco antes da abertura do Festival do Chocolate e Cacau, em Ilhéus, nesta noite de quarta (3). Antes, na coletiva, Wagner falou de cacau, chocolate e conflitos agrários no sul da Bahia, o que será conferido em matéria nesta manhã.

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BLOG PIMENTA – A queda de popularidade da presidente Dilma, segundo pesquisa, força o PT a trabalhar com um Plano B?

JAQUES WAGNER – Olha, eu acho que está todo mundo tirando conclusões precipitadas. É óbvio que toda queda de popularidade preocupada todo político. Como a queda de popularidade atingiu a todos os governantes, eu não acho que ela esteja em desvantagem, até porque não vi ninguém ultrapassá-la [nas intenções de voto].

PIMENTA – Mas se aproxima [Marina Silva].

WAGNER – É, mas eu ainda não vi um quadro de ameaça. Evidente que a equipe dela está se debruçando sobre o tema, é claro que o ex-presidente Lula, pela pesquisa do jornal de São Paulo, foi quem mais preservou a sua posição em relação à população. Quanto aos outros, quase todos eles tiveram impacto negativo [com queda nas intenções de voto]. Então, estou mais cauteloso.

______________Jaques Wagner

A presidente Dilma vai, seguramente, recuperar [a popularidade], pois não há uma erosão da imagem dela.

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PIMENTA – E como o senhor analisa esses dados?

WAGNER –  Gosto de repetir o que digo sempre: pesquisa é fotografia de um momento. Ela não é uma premonição e estamos cheios de exemplos assim… O próprio presidente Lula, em 2005, nessa época do ano, talvez tenha chegado aos mais baixos índices [de aprovação e intenções de voto], no chamado Caso Mensalão. E em outubro, novembro, virou o jogo. Ganhou a reeleição em 2006. Então é evidente que preocupa. A gente quer estudar, responder. A presidente Dilma vai, seguramente, se recuperar, pois não há uma erosão da imagem dela.