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Diante do inconveniente político de apoiar um candidato a deputado estadual de outro partido (Capitão Fábio Santana, do PRP), a titular da Direc 7 e presidente do diretório do PT em Itabuna, Miralva Moitinho, apressou-se a informar, numa entrevista, que seu escolhido na eleição para a Assembleia é o correligionário Jota Carlos.

É “verdade”, a dirigente petista está com Jota Carlos. Mas todos os que se encontram em seu raio de influência, inclusive boa parte dos servidores da Direc, estão engajados na campanha de Fábio.

Em outras palavras, o apoio de Miralva ao “companheiro” é essencialmente… Simbólico.

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Em tempo de Copa do Mundo, um pré-candidato a deputado estadual pelo PPS, com base no sul da Bahia, resolveu inovar, criando um espaço todo “estiloso” para concentar a torcida. É coisa de primeiro mundo, com direito a telão de LED, cerveja gelada e, nos intervalos, desfile de torcedoras com os atributos necessários para não deixar nenhum marmanjo baixar a bandeira.

Só um detalhe: a torcida não é do Brasil, mas sim “É de Brasil”. Parece quase a mesma coisa, mas se observar direito é bem diferente.

Sugere-se ao pessoal do Ministério Público Eleitoral que vista camisa verde-amarela, arrume uma vuvuzela (olha a rima) e chegue por lá fazendo barulho… Vai bombar!

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Wenceslau Júnior iniciou a carreira política no final dos anos 80, como integrante do movimento estudantil. Foi dirigente do DCE da Uesc e da União da Juventude Socialista. Aos 40 anos, o membro do PCdoB já está em seu terceiro mandato na Câmara de Itabuna e é um dos pré-candidatos do partidão a deputado estadual.

Num bate-papo com o Pimenta, o vereador analisa as possibilidades de vir a ser o primeiro comunista a representar o sul da Bahia na Assembleia Legislativa. Ele também analisa as mudanças sofridas pelo PCdoB para se manter no jogo político e comenta sobre a postura maleável que adotou no relacionamento com o governo Azevedo.

Segundo o entrevistado, o prefeito de Itabuna é melhor do que seu antecessor no quesito diálogo, mas deixa a desejar quando o assunto é a gestão do município. O vereador observa ainda que Itabuna e região estão prestes a receber um volumoso pacote de investimentos, mas o governo está “dormindo”.

Confira os principais trechos da conversa:

Você tem uma relação próxima com o governo do DEM e recentemente o jornalista Eduardo Anunciação afirmou que você tem cargos no governo. Isso é verdade?
Assim que surgiu essa notícia, eu liguei para o jornalista Eduardo Anunciação, que é uma pessoa a que eu respeito muito, e disse que a fonte dele era furada e mentirosa. Eu aceito qualquer tipo de crítica, desde que tenha fundamento. Disse a ele, e repeti no plenário, que rasgaria meu diploma de vereador e renunciaria ao mandato se aparecesse qualquer pessoa indicada por mim para trabalhar na Prefeitura de Itabuna.

Mas você tem um bom relacionamento com o governo…
Não tenho nenhum cargo e tenho independência. As pessoas estão acostumadas a um tratamento hostil quando se está em partidos opostos, mas eu costumo dizer que Lula e o governador Jaques Wagner mudaram essa história ao propor uma relação chamada republicana. Durante a campanha eleitoral, você se posiciona e apresenta seus projetos à população e pós-eleição a gente tem que buscar não só fazer as críticas à gestão da qual discordamos do ponto de vista ideológico, mas também procurar dar algum tipo de contribuição à população que nos elegeu.

Como assim?
 Quero dizer que eu tenho a independência suficiente para fazer os embates que considerar justos e necessários e, ao mesmo tempo, condição de ajudar a cidade de Itabuna, não o prefeito Azevedo. Em todos os embates ocorridos na Câmara de Vereadores durante a atual gestão, eu estive do lado da oposição, como foi no episódio da nomeação da Juliana Burgos (procuradora do município), na luta pela convocação dos concursados, na luta pela redução do número de parcelas nos convênios para aquisição da patrulha mecânica, na luta contra a política nefasta da Emasa contra os consumidores, que é uma política de espoliação, combinada com a prestação de um serviço de péssima qualidade, assim como denunciei e continuo denunciando as mazelas do serviço de saúde de Itabuna. Tenho uma posição de tranquilidade e muita independência.

O que mudou no Wenceslau vereador do período em que o prefeito era Fernando Gomes, na comparação com o atual mandato?
O tratamento que o prefeito Fernando Gomes tinha com a Câmara de Vereadores, sem nenhum tipo de resposta nem diálogo, isso criou uma intransigência do ponto de vista da relação entre os dois poderes. Hoje a gente pode dizer que há uma mudança. O governo tem seus equívocos, mas está aberto ao diálogo e há um respeito maior.

Em todos os embates ocorridos na Câmara de Vereadores durante a atual gestão, eu estive do lado da oposição.

 

O atual governo é melhor que o anterior?
 Do ponto de vista da relação e do diálogo, com certeza.

E do ponto de vista da gestão?
Aí o governo deixa muito a desejar. É um governo que não conseguiu se organizar, se planejar para preparar a cidade. Já falei diretamente ao prefeito em algumas oportunidades que Itabuna precisa se preparar para o que está vindo aí. Não estão se dando conta, ainda estão dormindo. Itabuna, Ilhéus e região vão receber milhares de pessoas nos próximos cinco, dez anos, em razão dos investimentos.  Diga-se de passagem que pela primeira vez em trinta anos, governo federal e governo estadual se unem na região, que esteve esse tempo todo abandonada pelo carlismo e pelos governos neoliberais de Fernando Henrique e outros presidentes que antecederam a Lula. A região vai entrar num processo de ebulição econômica, com mais de R$ 25 bilhões em investimentos, e as cidades não estão se planejando para isso, infelizmente.

Os prefeitos alegam falta de recursos para gerir os municípios. Como você vê esse argumento?
Essa é uma realidade, mas não apenas nos municípios. O próprio governo federal e o governo Wagner em determinado momento enfrentaram dificuldades em razão da queda na arrecadação. Os municípios também sofreram e vêm sofrendo, porque não houve ainda a recuperação da arrecadação. Creio que isso deva melhorar até o final desse ano e em 2011. Mas é nessa situação que as pessoas que estão à frente das prefeituras devem demonstrar capacidade de gerenciamento. Se você tem menos recursos, você deve enxugar mais em determinadas áreas, precisa planejar melhor e otimizar os recursos, que são escassos. É uma vergonha Itabuna estar até hoje em situação irregular no Cauc (Cadastro Único de Convênios o Governo Federal) devido a problemas de gestões anteriores, e não sei por que razão, o governo não entra com uma medida judicial. Não sei se é por algum pacto com Fernando Gomes, que não entra com uma ação contra esse ex-gestor, responsabilizando-o e limpando o nome do município, que perde investimentos devido à inadimplência.

Quanto o município tem perdido?
Para você ter uma ideia, eu consegui viabilizar um convênio para o projeto Segundo Tempo em Itabuna, para atender 2.500 crianças e adolescentes. Na hora de assinar o convênio, cadê as certidões negativas? Não tinha, e infelizmente a Secretaria de Esporte perdeu a oportunidade de trazer um investimento como esse, sobretudo num momento de crise da violência entre os jovens. Itabuna foi apontada como uma das cidades com maior vulnerabilidade juvenil à violência.

Não podemos esquecer que o PCdoB correu o risco de desaparecer.

 

Como você analisa que em meio a toda essa crise a Prefeitura gaste quase meio milhão de reais na contratação de artistas caros para comemorar o centenário do município?
Cada governo tem a sua concepção e uma das razões para eu não indicar pessoas para compor esse governo é essa forma que o prefeito tem de gerir a cidade . Quando assumiu a gestão, Azevedo fez um carnaval em plena crise de dengue, que matou pessoas em Itabuna. Um governo que tem responsabilidade deveria suspender a festa e investir os recursos que seriam gastos nela para atacar o problema da dengue. Em seguida, ele quis organizar um São João, o que não ocorreu graças às reações do Ministério Público e da Câmara de Vereadores. Agora, se fala em crise, mas se investe uma quantidade razoável de recursos para comemorar o centenário. Poderia realizar atividades mais culturais, de resgate da memória. Está chegando o centenário e Itabuna não tem um museu, não tem nada que resgate a memória da construção dessa cidade.

Mas o governo quer festa.
Tem muita coisa mais importante do que fazer festa. Comemoração a gente faz quando se está bem, com saúde, mas a cidade em crise, com várias dificuldades, eu não vejo muita coisa para se comemorar.

A Câmara de Vereadores pretende se posicionar com relação a isso?
Eu penso em convocar a comissão organizadora para ir até a Câmara de Vereadores, até porque não se tem muita publicidade acerca do que vai ser feito. Queremos que eles apresentem a programação, para que possamos sugerir, ajudar de alguma forma a melhorar a imagem de Itabuna.

A atual composição da Câmara é melhor que a anterior?
Na verdade, cada composição do legislativo tem as suas características. Hoje nós temos jovens vereadores que estão iniciando o mandato e já se destacando em algumas ações, como a defesa dos direitos do consumidor, apresentação de projetos, articulação com as associações de moradores. Vejo que efetivamente a Câmara vem tendo um desempenho razoável. Claro que nós perdemos quadros como Luís Sena, Acilino, Edson Dantas, César Brandão e outros que acabaram deixando de estar presentes na legislatura, mas há novos vereadores que estão dando o seu recado.

O PCdoB se abriu a políticos de diversas origens, inclusive provenientes da direita. O que mudou nos comunistas?
O nosso partido tem essa tradição de ser um partido de militância, que busca a formação ideológica de seus militantes, mas nós estamos vivendo um período diferenciado. Em 1985, o PCdoB retornou à legalidade; em 1988, foi promulgada a nova Constituição Federal… E de lá para cá o Brasil vem vivendo um processo constante de ampliação do espaço democrático. O partido tomou essa decisão de se abrir mais, desde que as pessoas que vierem tenham ficha limpa. Aqueles que se adequarem à linha partidária vão permanecer e outros, até mesmo que se elegeram, podem não continuar, caso haja incompatibilidade da forma de gestão com as ideias que o partido defende. Não podemos esquecer que o PCdoB correu o risco de desaparecer, de se encolher a ponto de não participar do jogo atual da política. 

O senhor acredita que o PCdoB poderá eleger de três a quatro deputados estaduais. Como ficam suas expectativas de eleição nesse contexto?
Eu acho que aqui no sul da Bahia é a primeira vez que nós vislumbramos uma possibilidade concreta de eleição. Sempre tivemos candidaturas, desde 1994. Até 2002, nós disputamos num campo adverso, pois o carlismo controlava o Estado. Era uma situação desfavorável. Em 2006, a gente consolida o projeto Lula, vira o quadro na Bahia e o PCdoB cresce. Aqui na região sul, nós temos quatro prefeituras dirigidas pelo PCdoB, temos três vice-prefeitos, uns 35 vereadores. E o partido fez todo esse avanço na área institucional sem descuidar da sua marca principal, que é o movimento social. Consolidamos a CTB, retomamos a luta e a organização da juventude, com a UJS no movimento estudantil universitário, estamos buscando retomar a organização do movimento estudantil secundarista e estamos presentes no movimento sindical. Temos, além disso,  conseguido apoios fora do PCdoB, fazendo as alianças políticas necessárias para colocar nossa pré-candidatura num patamar de viabilidade. Estamos amealhando apoios fora do sul da Bahia, de modo que com certeza dessa vez o PCdoB tem uma chance muito grande de ter um deputado do sul da Bahia na Assembleia Legislativa.

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Serra ataca petistas e defende democracia (Foto Divulgação).

O tucano José Serra aproveitou a convenção que sacramentou o seu nome na disputa à presidente da República, para dar uma lustrada em sua biografia e atacar o PT, o presidente Lula e a ex-ministra e presidenciável petista Dilma Rousseff. No clube Espanhol, em Salvador, disse que “não deve haver governante sem voto”.

O calvinho do PSDB disse acreditar na democracia e lembrou ter amealhado cerca de 80 milhões de votos em suas disputas eleitorais a prefeito de São Paulo, deputado e presidente do Brasil. Era um ataque direto à sua principal adversária em 2010. Dilma nunca disputou mandato eletivo, e fez nome como ministra do Governo Lula e secretária estadual no Rio Grande do Sul.

Pelo menos cinco mil pessoas compareceram ao Espanhol, em Salvador. José Serra disse ter escolhido a Bahia para a convenção nacional do PSDB porque o estado representa a diversidade brasileira (na verdade, trata-se de um dos estados onde ele apresenta seus mais baixos índices de intenções de voto).  O ex-governador de São Paulo sai da convenção sem escolher o seu vice.

Situação idêntica, mas no plano estadual, é a enfrentada pelo ex-governador baiano Paulo Souto. Ele disputa a eleição ao Palácio de Ondina e saiu do Espanhol sem fechar a chapa majoritária. Definido está, apenas, o seu nome para o Governo. Ainda não tem vice.

Na disputa ao Senado, apenas o nome de José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana e filiado ao DEM presidido por Souto, está sacramentado. A outra vaga pode ser do PSDB, mas espera-se por uma definição do “indeciso” ACM Júnior (DEM). Abaixo, clique em “leia mais” para acessar a íntegra do discurso de Serra.

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Do Bahia Notícias:

Neste fim de semana, PT e PMDB festejam o lançamento das candidaturas da petista Dilma Rousseff à Presidência da República e do peemedebista Michel Temer como vice, na mesma chapa. O mote da festa, no entanto, só vale para dez estados da federação, onde as duas legendas conseguiram formar aliança em torno de candidato único ao governo. Em outras 14 federações, as siglas seguirão para a eleição em lados opostos.

Nos estados do Norte, por exemplo, em nenhum as duas legendas estão juntas na briga pelo governo. Outros três estados ainda estão com as negociações em aberto, mesmo a faltar poucos dias para as convenções locais. A Bahia, por exemplo, dispensa comentários. Aqui, a aproximação é sem possibilidade, pelo menos no 1º turno.

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Débora Zampier | Agência Brasil

A lei Ficha Limpa vale para o pleito deste ano. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (10), por 6 votos a 1, que os candidatos com condenações graves em órgão colegiado não poderão concorrer nas eleições de outubro. A maioria dos ministros acompanhou o voto do relator Hamilton Carvalhido, que considerou que o período eleitoral começa apenas após o registro de candidaturas, no dia 6 de julho.

O presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, citou vários casos julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para convencer os demais ministros que, segundo a jurisprudência da Suprema Corte, as mudanças na lei de inelegibilidade não afetam o processo eleitoral, e, portanto, não precisam esperar um ano para serem aplicadas. “Esta lei homenageia um princípios que representa a própria base do princípio republicano, que é a moralidade no âmbito administrativo”, disse Lewandowski.

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Enquanto o PSDB e o DEM brigam entre si, parece que as coisas andam muito bem na ala geddelista da disputa eleitoral. Cinco partidos do arco de aliança da candidatura de Geddel Vieira Lima praticamente fecharam colicação para a disputa à Assembleia Legislativa. PTdoB, PMN, PSDC, PPS e PRP vão se coligar e esperam eleger, no mínimo, seis deputados para a próxima legislatura. Mas muitos dos que estão na aliança não vão trabalhar com o mesmo candidato a governador…

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A parceria entre o deputado estadual Jota Carlos e o pré-candidato a federal Sérgio da Gameleira, ambos do PT, é bastante ampla, conforme assegura uma fonte próxima deste último.

Gameleira tem sua principal base em Jequié, mas a parceria com Jota Carlos vigora em nada menos que 110 municípios. Em Salvador, o estadual divide o apoio entre o jequieense e o itabunense Geraldo Simões.

Rola mau-humor na partilha.

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O ex-vereador itabunense Luís Sena, do PCdoB, confirmou na manhã desta quarta-feira, 9, a possibilidade de vir a ocupar a suplência de Lídice da Mata (PSB), pré-candidata ao Senado na chapa de Jaques Wagner.

Em entrevista ao radialista Cacá Ferreira (Rádio Nacional de Itabuna), Sena disse que há uma articulação para que o suplente seja do PCdoB e seu nome é cogitado. “Acredito que a definição saia neste fim de semana”, afirmou. A sugestão partiu dos dirigentes regionais do PCdoB, conforme noticiado pelo Pimenta.

O ex-vereador comunista deixou clara a disposição de assumir o desafio. “Não fujo da raia e estou à disposição da luta política”, adiantou-se Luís Sena.

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O deputado estadual Jota Carlos (PT) já se queixou da variedade de apoios selados pelo federal Geraldo Simões, do mesmo partido e com quem formou aliança decisiva em 2006. Para a eleição que se avizinha, Geraldo está fechando várias dobradinhas, inclusive com o próprio JC. Outros parceiros são Fábio Santana (PRP), Rosemberg Pinto (PT) e até a evangélica Ângela Sousa (PSC).

O ex-parceiro monogâmico de GS, entretanto, não quer ficar se lamentando. Ao contrário, fez como aquela esposa do presidente sul-africano Jacob Zuma. E antes que algum apressadinho tire conclusões precipitadas, o blog não quer dizer que Jota Carlos arrumou um segurança fortão. O que ele fez foi investir-se do direito de ter outros parceiros… políticos.

Sendo assim, muitos dos sindicatos que apoiam a reeleição do deputado estão com Geraldo, mas deixando alguns diretores livres para fechar outras alianças. E o próprio Jota Carlos está diversificando seus apoios, como faz em Jequié, cidade na qual dobrou com o pré-candidato petista a deputado federal, Sérgio da Gameleira.

Em suma, o casamento entre GS e JC existe, mas é do tipo moderno.

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Recusando-se a fazer número para eleger deputados do DEM, o PTN ameaça abandonar a campanha de Paulo Souto e colar no peemedebista Geddel Vieira Lima. Segundo informações do site Bahia Notícias, a previsão é de que a representação do DEM na Assembleia Legislativa encolha dos atuais 12 para oito deputados. O PTN, por outro lado, elegeu apenas um parlamentar em 2006 (João Carlos Bacelar, o penúltimo entre os eleitos) e corre o sério risco de ficar sem nenhum se fechar aliança com o DEM.

O PSDB também não aceita (veja aqui) coligar na proporcional com o Democratas e estes, por sua vez, ameaçam fazer corpo mole a campanha de José Serra caso os tucanos permaneçam resistentes ao enlace.

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Gaban declara guerra à tucanada (Foto Evilásio Jr/BN).

O DEM baiano faz a maior pressão para que o PSDB volte atrás e aceite uma “chapinha” DEM-PSDB-PTN. Quem fala pelos democratas é o deputado estadual Carlos Gaban, El Louco. “Não queremos uma aliança pela metade”, disse o parlamentar.

O deputado democrata tá da vida com os tucanos que, espertamente, estão evitando coligação com o DEM e o PTN nas proporcionais (estadual e federal). Os meninos de bico longo avaliam que uma ‘chapinha’ com os outros dois partidos diminuiria – e muito – as chances de fazer uma bancada tucana com 5 a 6 deputados.

Carlos Gaban colocou a faca na garganta tucana. “Queremos que esse assunto seja resolvido o mais rápido possível, já que a nossa convenção é no sábado”. E como o próximo sábado é 12, Dia dos Namorados, não fica bem chegar ao “altar” trocando chutes por debaixo da mesa, né?

Gaban, o “revolucionário”, colocou as armas na mesa. Diz que o DEM tem 12 deputados, o PTN, um, e o PSDB, um. “Ora, 13 deputados querem ampla aliança proporcional com um aliado nosso. Será que a posição de apenas um vai colocar por terra essa aliança?”, diz.

Nas contas de El Louco, os três partidos têm chance de reeleger os 14 deputados caso seja fechada a “ampla aliança”. O deputado ameaça fazer barraco na convenção. E aí, Jutahy? Por enquanto, o presidente do DEM estadual, Paulo Souto, está em silêncio, deixando Gaban soltar o verbo. É a sobrevivência demo baiana, meu rei!

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Edmundo: vice de Geddel.

O PMDB finalmente definiu a chapa majoritária com a qual disputará o governo baiano e as duas vagas ao Senado Federal. Os nomes eram dados como líquidos e certos, mas faltava bater o martelo.

Geddel Vieira Lima disputará o governo, tendo Edmundo Pereira como vice. Para o Senado, os dois nomes serão César Borges (PR) e Edvaldo Brito (PTB).

Edmundo Pereira é o atual vice de Jaques Wagner. Como o PMDB rachou com o petista, ele manteve a ótima relação com o “Galego” mas preferiu aliançar-se com o xerife Geddel Vieira Lima.

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Da Folha de S. Paulo:

O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não conta com o apoio com boa parte dos prefeitos aliados ao ex-governador de Minas Aécio Neves (PSDB). Serra vai a Minas nesta segunda-feira (7), ao lado de Aécio, para tentar reverter essa situação e sedimentar os apoios de prefeitos de PSDB, DEM e PPS no Estado.

Em Minas, que tem 853 cidades, os três partidos controlam 286 prefeituras. A Folha de S. Paulo ouviu 264 prefeitos dessas legendas e 79 deles disseram que não estão fechados com Serra. Juntas, elas administram prefeituras onde estão 27% do eleitorado mineiro.