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Com quem será que Azevedo vai casar... (Foto Pimenta).
Com quem será que Azevedo vai casar… (Foto Pimenta).

Outubro está bem ali. E aumenta ainda mais a agonia do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM).

É que o homem prometeu apoio a tanta gente candidata a governador, deputado federal e deputado estadual, e está chegando a hora da onça beber água.

A lista de namorados é longa. Começa com Jaques Wagner, Geddel Vieira Lima, Paulo Souto, Luiz Argôlo, Roberto Brito, Félix Mendonça Jr., Paulo Magalhães, ACM Neto, Fábio Lima, Gilberto Santana, Augusto Castro e termina em Renato Costa…

Não se engane, leitor-eleitor. Se a corrida pelo apoio do ‘hômi’ é grande, imagine o desespero de Azevedo com essa proximidade das eleições de 2010…

Qual será a saída do “Don Juan” político? Afinal, depois de tanto namorar com um e com outro, Azevedo terá que definir com quem vai casar nestas eleições de 2010.

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Marco Wense

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A relação entre a Câmara de Vereadores e o prefeito, aí simbolizando os poderes Legislativo e Executivo, tem que ser assentada no respeito mútuo, na harmonia e imprescindível independência.

Quando os poderes começam a desprezar os elementares ensinamentos de uma boa convivência democrática, enveredando-se para a política do toma-lá-dá-cá, acende-se o sinal vermelho.

No frigir dos ovos, como sempre acontece, termina o eleitor-cidadão-contribuinte pagando um alto preço pela irresponsabilidade e a insensatez dos senhores homens públicos.

O mínimo que se pede ao prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, e ao vereador Clóvis Loiola, presidente do Parlamento municipal, é a compreensão de que o diálogo, o bom senso e a civilidade são ingredientes indispensáveis no relacionamento entre os poderes.

Que o ano de 2010 ilumine a consciência e o juízo dos políticos. Que seja um ano de política e não de politicagem.

PESQUISA

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Uma pesquisa para deputado federal, na vizinha e irmã cidade de Ilhéus, realizada entre os dias 15 e 16 de dezembro de 2009, foi publicada pelo conceituado blog do Gusmão.

A surpresa ficou por conta de ACM Neto, que ficou na primeira colocação com 16,8%. “Para ele que não tem nenhum vínculo com a cidade, nenhum serviço prestado, realmente é uma surpresa”, diz o blog.

A votação de ACM Neto é a prova inconteste de que o carlismo está vivo. É uma forma de homenagear o ex-senador Antonio Carlos Magalhães através do voto. Não tem outra explicação.

Raimundo Veloso (PMDB) vem logo atrás com 14%. O ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões (PT), é o terceiro colocado com 10,9%. Veloso e Simões são fortíssimos candidatos (reeleição).

O ex-presidente estadual do PT, Josias Gomes, aparece com apenas 0,6%. Uma lamentável surpresa, já que algumas lideranças do petismo de Ilhéus esperavam um resultado melhor, perto de cinco pontos percentuais.

ACM Neto na frente de Raimundo Veloso, como diz o ditado popular, é de “lascar o cano”. Raimundo Veloso é o mais legítimo e autêntico representante do povo de Ilhéus.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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O blog Política e Cidadania, do respeitado Paixão Barbosa, repercutiu nota aqui do Pimenta sobre o acordo eleitoral entre o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM).

Azevedo, por este acordo, apoiará o peemedebista na corrida pelo Palácio de Ondina em 2010. Mas Geddel negou que haja noivado com o democrata. “Infelizmente, o prefeito não fechou compromisso conosco”, disse o pré-candidato ao Política e Cidadania, de Paixão Barbosa. Tenta esconder o jogo. Mas deixa o rabo de fora.

Uma fonte até brinca com a situação: “Azevedo só não vai de Geddel se este continuar a ‘minguar’ eleitoralmente”.

Há quem não negue o óbvio. O secretário de Administração, Gilson Nascimento, é um deles. Em entrevista ao Pimenta, Gilson disse que existe “um namoro, de ambas as partes, com Geddel trazendo uma obra de 18 milhões para Itabuna”.

Aí vem o ministro e diz ao blog P&C que não condiciona os seus apoios à liberação de verbas. Bom, o recurso para a avenida é um dos sinais, mas existe outra parte do rabo, assim, de fora: dois partidos-satélites que fecharam eleitoralmente com Geddel hoje são da base de apoio ao prefeito Azevedo.

As legendas são PTB e PSL, que não apenas estão na base de Azevedo como são comandadas com mãos de ferro por dois dos secretários municipais. O PTB é presidido pelo secretário de Assistência Social, José Formigli Rebouças. E o PSL é dirigido (olha o trocadilho) pelo secretário de Transporte e Trânsito, Wesley Melo.

É necessário frisar que o controle dos dois partidos apenas mudou após o encontro do PMDB em Itabuna, realizado em agosto passado. Azevedo não se limitou a participar do encontro de outro partido como, logo depois, teve conversa reservadíssima com o ministro, em Ilhéus.

Se o DEM acredita que tudo bem e vai levar Azevedo na conversa, é bom ficar atento. Do contrário, pode acabar ouvindo Reginaldo Rossi, Waldick Soriano e Lupicínio Rodrigues.

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Mais cedo, o jornalista Ricardo Boechat desceu o sarrafo em ACM Neto (aquele do “Nunca é demais bater em Wagner”). O deputado não gostou do comentário de Boechat, principalmente quando o apresentador diz que deseja a morte do clã Magalhães.

Através de sua assessoria, o deputado baiano entrou em contato com o Pimenta e disse que encaminhou carta ao jornalista e ao diretor-geral da Band News, André Luiz Costa, cobrando “responsabilidade por parte do comunicador”.

Contumaz na prática de ofender (e ameaçar) os adversários, ACM Neto leva a acreditar que o jornalista conseguiu superá-lo nos golpes baixos:

– O senhor Ricardo Boechat ultrapassou os limites do bom senso e da civilidade. Nem os meus mais ferrenhos inimigos nunca desejaram a minha morte ou a de meus familiares.

Pois é, Boechat. Nos dias de hoje, pode-se ameaçar dar surra em presidente da República (reveja o caso), mas deve-se pegar leve nessas coisas de desejar a morte de outrem…

Clique na seta play e ouça o que deixou o deputado baiano revoltado:

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waldenorpereirablogdoanderson

Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Waldenor Pereira voltou a cutucar o ministro peemedebista Geddel Vieira Lima. Segundo ele, o PMDB só cresceu na Bahia por conta (e culpa?) do apoio do governador Jaques Wagner.

Na opinião de Waldenor, a candidatura de Geddel já se mostrou frágil e o ministro não rompe a barreira dos 10%, 12% de intenções de voto. Ao Blog do Anderson, de Conquista, Waldenor disse que o PT está “trabalhando no convencimento de lideranças históricas do PMDB”, aconselhando a não embarcar “na canoa furada que é a candidatura do ministro”.

O líder do governo disse ainda que as pesquisas mostram uma forte tendência de polarização entre as pré-candidaturas do governador Jaques Wagner (PT) e do ex-governador Paulo Souto (DEM). E voltou a provocar o ex-aliado peemedebista: “A campanha de Geddel não decolou, e não vai decolar”. Ouça a entrevista.

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Ainda no dilema se fica ou não com Jaques Wagner em 2010, o PV abre em Vitória da Conquista, dia 14, a série de cinco encontros regionais preparatórios para o congresso estadual da legenda. No sul da Bahia, o encontro acontecerá no dia 28 de novembro, em Itabuna.

Os demais estão previstos para Feira de Santana (21), Souto Soares (22) e Juazeiro (dia 5 de dezembro). Os eventos regionais visam debater o projeto da presidenciável Marina Silva e, também, a situação estadual.

E depois do PMDB de Geddel Vieira Lima, Wagner pode sofrer a perda de mais um partido do arco de alianças que garantiu a sua eleição em 2006.

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Geddel ou Paulo Souto, do DEM? Acabaram as dúvidas.

Nesta semana, o prefeito Capitão Azevedo selou acordo com o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e lhe garantiu apoio eleitoral na disputa pelo Palácio de Ondina em 2010.

O acordo foi, digamos, necessário para apressar a liberação de R$ 12 milhões para a obra de urbanização e requalificação da Avenida Amélia Amado, um dos principais corredores urbanos de Itabuna.

Uma fonte peemedebista de pés fincados no sul da Bahia está mais do que feliz. Irradiante. Acredita que a obra, de grande vulto para os dois primeiros anos de Azevedo, fortalecerá o prefeito de Itabuna e, claro, fará dele o grande cabo eleitoral do município nas eleições de 2010.

De lambuja, Geddel ainda sai por cima por assegurar “a obra” pra Itabuna.

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Marco Wense

Os argumentos do governador Jaques Wagner são mais consistentes do que os de Paulo Souto. O petista, via reeleição, quer permanecer no cargo. O democrata quer retornar ao Palácio de Ondina.

São 16 anos de governo carlista contra 4 de Wagner. Muita gente começa a perceber que o segundo mandato do petista é importante para a Bahia. Esse seria um dos motivos da acentuada melhora do governador nas pesquisas de intenção de votos.

Mais quatro anos com Wagner significa a metade do tempo que os adversários governaram o Estado. Seria mais justo assim, mesmo sendo 50%. Ou seja, 8 anos versus 16.

O inadmissível é exigir que o governador Jaques Wagner faça em quatro anos o que não fizeram em 16. O pré-candidato do DEM, Paulo Souto, já teve a sua oportunidade. Governou a Bahia por duas vezes.

E o ministro Geddel, pré-candidato do PMDB? Pode esperar um pouco. A eleição de 2014 não está tão longe assim. É vapt-vupt.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Uma pesquisa nacional do Vox Populi concluída na segunda-feira passada confirmou a folgada liderança de José Serra na corrida presidencial. Ele tem 40% das intenções de voto. É mais do que o dobro dos 15% obtidos por Dilma Rousseff e mais do que o triplo dos 12% registrados por Ciro Gomes. Marina Silva ficou com 5%. Nesse quadro, Serra levaria no primeiro turno. Informações do Radar Online.

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Nome cotado para disputar uma vaga à Assembleia Legislativa, o apresentador Tom Ribeiro, da TV Cabrália, não figura mais nos planos do PRB para as eleições de 2010. Pelo menos, por enquanto.

O diretório estadual do partido quer prepará-lo para 2012. Nos bastidores, o partido planeja até fazê-lo cabeça de chapa majoritária nas eleições municipais – ou vice ou mesmo candidato a prefeito, dependendo da conjuntura política.

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Marco Wense

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Se Garrincha fosse vivo, mesmo na melhor fase de sua carreira, estaria com inveja dos dribles do prefeito de Itabuna, o capitão José Nilton Azevedo, eleito pelo Partido do Democratas (DEM).

O prefeito faz que vai e não vai. A torcida pensa que o drible é para a direita, mas termina sendo pela esquerda. Todos esperam um passe do prefeito, mas o chefe do Executivo não solta a bola.

Fulanos, cicranos e beltranos, pré-candidatos a deputado federal e estadual, se deslocam e pedem a bola. O prefeito continua com ela no pé. Todos dizem que é o candidato da preferência do democrata.

“O prefeito só vai passar a bola

no segundo tempo da prorrogação”.

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O ministro Geddel Vieira Lima, por exemplo, é peremptório quando afirma que o prefeito Azevedo vai apoiar sua candidatura ao governo do Estado da Bahia. Ledo engano.

Entre os fulanos, cicranos e beltranos que disputam o cobiçado apoio do prefeito Azevedo, estão o coronel Santana (PTN), Fábio Lima (PT do B), Luiz Argôlo (PP), Roberto Brito (PP), ACM Neto (DEM) e vários outros sem nenhuma chance.

O prefeito só vai passar a bola no segundo tempo da prorrogação. Um inesperado apoio ao governador Jaques Wagner (reeleição) não está descartado.

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O ex-governador Paulo Souto ‘escanteou’ o PMDB da disputa nas eleições de 2010. Literalmente. Falando ao Pimenta, após a palestra que proferiu na noite de ontem, no auditório da Faculdade de Ilhéus, o pré-candidato a governador pelo DEM deixou claro que a disputa se dará entre o seu partido e o PT. “Não quero deixar ninguém molestado. Mas a polarização, se existe, é entre as coligações DEM/PSDB e o PT”.

Outro petardo contra o PMDB: Souto reivindicou para o DEM o papel de oposição legítima ao governo, porque, segundo ele, desde o primeiro momento após as eleições de 2006, o povo escolheu seu partido para essa missão.

Quando gira a metralhadora para o Palácio de Ondina, Paulo Souto apenas confirma as expectativas e elege a segurança pública como o alvo preferido. “O governo não investe. Este ano estão previstos R$ 140 milhões para a segurança, e até agora ele gastou R$ 13 milhões”.

O senhor acaba de fazer uma palestra em que discorreu sobre o comportamento do PIB na Bahia entre 1975 e 2005. Mas o que podemos esperar para a Bahia nos próximos anos?

A Bahia está passando um momento difícil, porque não conseguimos, nesses últimos três anos, atrair novos investimentos. Mas o efeito disso não é imediato, vamos sentir daqui a dois, três anos. Então, os próximos anos vão exigir, de quem vier a governar a Bahia, um esforço muito maior para recuperar esse tempo perdido.

O que falta, então?

Ninguém é capaz de apontar, nesses três anos, um grande investimento estruturante, do ponto de vista industrial, que tenha vindo para a Bahia. Claro, também vamos precisar muito do governo federal, para qualificar melhor a infraestrutura, embora eu não acredite que a falta de infraestrutura tenha colaborado para que não viessem os investimentos necessários.

O senhor falou também da preparação que o estado teve, no período delimitado de sua palestra, para o crescimento econômico apontado. Mas o governador Jaques Wagner fala justamente o contrário, que encontrou um estado sucateado, o que prejudicou, em muito, seu governo até aqui. É a chamada herança maldita.

Eu acho que a única herança maldita de que ele se queixa é a sua própria herança. Já tem três anos no governo, é responsável pela maior crise na segurança pública que o estado já sofreu. O estado está sendo atacado pelo crime organizado, e isso é um novo patamar na violência. Ele assistiu a isso passivamente nos últimos três anos, não entendeu o problema, não reagiu. Os únicos investimentos importantes em segurança pública que estão sendo feitos agora foram contratados pelo meu governo. De modo que nem ele, Wagner, acredita em herança maldita.

A segurança é o maior problema que o senhor vê nesse governo?

Imagine que Salvador passou de uma taxa de homicídios de cerca de 30 por cada 100 mil habitantes para mais de 60 homicídios por cada 100 mil habitantes. A violência teve um crescimento acumulado de 80% em 2008. E o governo não investe. Este ano estão previstos R$ 140 milhões para a segurança, e até agora ele gastou R$ 13 milhões.

Sobre os investimentos, quais as áreas que o senhor identifica como problemáticas?

É incrível, mas se você chegar nessa região [Sul da Bahia], não vai encontrar uma escola que tenha sido iniciada e concluída nesse governo. Hoje mesmo, acabei de mostrar, o governo usou dados que não são verdadeiros, em um artigo que escreveu, sobre a queda do analfabetismo na Bahia. Então, o que vemos é que ele ficou esse tempo tentando desculpar o fracasso de sua administração com essa história da herança maldita. O povo espera que ele comece a trabalhar.

Recentemente o deputado federal Félix Mendonça (DEM), declarou voto em Wagner, e ainda acusou vários seguidores do carlismo de não serem carlistas, o senhor incluído. Como o senhor vê essa disputa pelo espólio político do ex-senador ACM?

Quem nos faz oposição adota uma tática interessante. Diz o tempo todo que o carlismo acabou e fala a toda hora em anticarlismo, como uma tentativa de iludir o povo. A verdade é que o momento é diferente, são três forças políticas que vão disputar as eleições no próximo ano. O que está parecendo até agora? Um sentimento de desaprovação do povo da Bahia ao governo.

E isso favorece a oposição.

Favorece a oposição. E, no campo da oposição, acho que nós temos mais legitimidade, porque desde o primeiro momento, com coerência, com identidade, nos mantivemos na oposição. Não uma oposição sistemática, mas responsável, que em nenhum momento tenta prejudicar o estado.

Essa semana apareceu uma pesquisa, divulgada pelo deputado ACM Neto, em que o senhor aparece muito bem posicionado. O senhor tem conhecimento dela?

Eu não tive acesso a essa pesquisa. Mas o dado importante é que todas as pesquisas mostram um baixo índice de aprovação do governo e um baixo índice de intenção de voto no governo. Essa será uma eleição com tendência para a oposição.

O senhor acha que seria então uma disputa, ao final, entre PMDB e DEM?

Não, não. Eu não quero deixar ninguém molestado com o que vou dizer, mas se existe uma polarização, ela se dá entre a coligação DEM/PSDB e o PT.

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Souto: pesquisa não é do DEM.
Souto: pesquisa não é do DEM.

O ex-governador Paulo Souto disse ontem à noite ao Pimenta que não tem conhecimento da pesquisa que o deputado federal ACM Neto divulgou esta semana. Segundo ele, nem mesmo a informação do instituto ao qual foi atribuída a autoria da consulta está correta (leia aqui).

“Aquilo foi um levantamento feito por um grupo independente, de São Paulo, que sai pelos estados fazendo esse tipo de consulta. [ACM] Neto teve acesso aos números, em São Paulo, e divulgou em seu twitter. Como o PMDB sabe que o Instituto Dataquali trabalha com o DEM, logo o presidente Lúcio Vieira fez a associação. Mas não é nossa”.

Perguntado, Souto também disse não ter conhecimento dos detalhes da tal pesquisa, e nem mostrou muita confiança nos números divulgados. Mas nem por isso deixou de dar uma pancadinha no governador e pré-candidato à reeleição, Jaques Wagner. “O dado é que todas as pesquisas mostram uma baixa intenção de votos no governo”.

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O deputado federal ACM Neto divulgou uma pesquisa (capenga) de intenção de votos para o governo da Bahia em seu twitter. Os números teriam sido apurados pelo instituto Dataquali, e mostram Paulo Souto com 35% das intenções de voto, contra 31% do governador Jaques Wagner (PT) e 12% do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.

Não foi informado nenhum outro detalhe sobre a tal consulta, como número de entrevistados, período em que os questionários foram aplicados ou mesmo as localidades em que foram feitas as entrevistas. Como era de se prever, a reação do PMDB foi imediata.

Segundo o site Política Livre, o presidente do partido na Bahia, Lúcio Vieira Lima, foi direto ao ponto: “esse foi o mesmo instituto que garantiu a vitória de ACM Neto na eleição para prefeito de Salvador, em 2008”. Neto, como se sabe, sequer foi para o segundo turno. A provocação não ficou só nisso. “Tenho certeza que o DEM vai nos apoiar no segundo turno, como aconteceu em 2008”.