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Azevedo e Fernando em lados opostos em 2012 (Foto Pimenta/Arquivo).

O prefeito Capitão Azevedo (DEM) chorou, ontem, no estúdio da rádio Jornal, ao confirmar que não terá o apoio do ex-prefeito Fernando Gomes nas eleições de 2012. Azevedo concedia entrevista a Val Cabral e duvidou do que lhe foi dito. “Eu, pessoalmente, perguntei e ele confirmou”, disse o apresentador.
Azevedo, olhos marejados, tentou reagir: – Eu vou conversar com ele. É uma relação de 30 anos que não pode acabar assim. Vou perguntar o que aconteceu.
A cena foi testemunhada por assessores e vários funcionários da emissora. Azevedo pode até ir às lágrimas, mas não é de agora que o ex-prefeito lhe faz pesadas críticas – em privado e publicamente.

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Wenceslau: crise hipertensiva.

O vereador Wenceslau Júnior baixou hospital nesta quarta-feira (29) após sofrer uma crise hipertensiva. Hoje, Wenceslau iria apresentar requerimento à Mesa Diretora da Câmara Municipal para que sejam votadas, logo, as contas de 2009 e 2010 do prefeito Capitão Azevedo, segundo o Políticos do Sul da Bahia. As contas foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
A crise hipertensiva ocorre na semana em que Wenceslau começou a “pegar pesado” nos exercícios físicos e a caminhar na Beira-Rio. Diz que quer chegar “magrinho” para suportar a maratona eleitoral de 2012. É pré-candidato a prefeito.

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Rosemberg defende Gabrielli como nome do PT em 2014 (Foto Marcos de Souza/Pimenta).

Amigo pessoal do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o deputado estadual Rosemberg Pinto classificou como “surpreendente” a recepção que o ex-gestor teve hoje em Salvador.
Rosemberg, que não esconde o desejo de ver Gabrielli como o nome do governo em 2014, destacou as centenas de pessoas no aeroporto de Salvador e a presença expressiva de deputados e prefeitos baianos. “Surpreendeu a todos essa manifestação espontânea das pessoas”.
Apontando como um dos líderes da movimentação para que Gabrielli seja candidato ao governo baiano em 2014, hoje Rosemberg disse que antes é preciso tratar de 2012. “Tá muito longe. Precisamos ampliar nosso número de prefeitos (para mais de 100)”, afirmou.
Para 2014, lembrou, é necessário fazer grande exercício de diálogo com os aliados. “Mas é lógico que Gabrielli é um nome, mas a sucessão estadual deve ser discutida a partir de 2013”, afirma. Segundo ele, Gabrielli ficou impressionado com a recepção que teve hoje em Salvador.
– Gabrielli recebeu também grande demonstração de apoio político com deputados como Marcelino Gallo, Zé Neto, Pellegrino, a prefeita Moema Gramacho, os prefeitos de diversos municípios sulbaianos, de Itororó, Itapetinga, Ibicaraí.
Rosemberg observou que o PT tem vários nomes para 2014, mas enfatiza que Gabrielli leva maior vantagem por ter sido testado em nove anos na Petrobras, um e meio como diretor financeiro e sete anos na presidência. “Mas, repito, o momento não é o ideal para debater sucessão. [O ideal] É depois de 2012”.
Dentre os deputados que estiveram na recepção a Gabrielli, o itabunense Geraldo Simões (PT) afirmou nunca ter visto algo parecido para quem “não tem mandato e acaba de sair da direção de uma empresa”.

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O PIMENTA atingiu a marca de 462.895 mil visitas e mais de 1,32 milhão de pageviews no período de 11 de janeiro a 11 de fevereiro, conforme o Google Analytics. Trata-se de um novo recorde de visitas em um mês e confirma liderança no sul da Bahia.
O Alexa, também utilizado pelas agências de propaganda, ratifica a liderança regional e o posicionamento entre os cinco mais lidos do estado (54.646 no ranking global e 1.279 na classificação nacional).
O número de novas visitas neste período, segundo o Google Analytics, atingiu 28,54% e o índice de rejeições (leitores que visitam determinado site apenas uma vez) foi baixíssimo: só 3,51%, quando o padrão regional é de 25%, na média. O dado significa aprovação do leitor ao conteúdo do blog e dá maior visibilidade aos anunciantes.
Os dados também dão uma ideia do quanto o leitor buscou notícias sobre a greve da Polícia Militar. Os acessos ao blog no período dos 11 dias de greve representaram crescimento de 13,4%  em um mês, puxados pela cobertura especial com informações de todo o estado e notas exclusivas da paralisação no sul da Bahia.
O PIMENTA trará novidades em breve. O blog passará por reformulação no layout – elaborado pela Webtiva, ampliará a equipe e já define o projeto de cobertura das eleições 2012, com orientações ao cidadão e raio-x completo dos candidatos e suas propostas.

Pimenta atinge mais de 460 mil acessos em um mês, conforme Google Analytics.

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O advogado e ex-provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Renan Moreira, já começa a se articular na tentativa de ser o candidato a vice-prefeito na chapa de Capitão Azevedo (DEM). Renan tem comparecido a eventos do município sempre ao lado do prefeito. A chapa tem a simpatia da presidente do DEM, Maria Alice Pereira, e o apoio do empresário “Carlinhos Bavil”.
Renan Moreira é do PTB, partido que, teoricamente, está nas mãos do presidente da Câmara de Vereadores, Ruy Machado (PRP).

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Marco Wense

Na areia movediça da política, não há espaços para os ingênuos e os desprovidos de espírito público.

Os pré-candidatos a prefeito de Itabuna não podem ficar chateados com os comentários sobre suas pretensões políticas, que são legítimas e merecedoras de respeito.
Quem pretende entrar na vida pública, assumindo o poder pelo voto popular, sem dúvida o maior instrumento da democracia, não pode ficar tiririca com o pessoal da comunicação.
O projeto político interessa a todos. A vida privada, se fulano ou fulana gosta disso ou daquilo, aí incluindo a preferência sexual, é problema de cada um.
Comentários sobre o particular dos prefeituráveis, com picuinhas, insinuações maldosas e coisas outras, são ridículos. Não merecem nem a lata do lixo.
Até as freiras do Convento das Carmelitas, por exemplo, sabem que candidatura até o fim do processo eleitoral só com alguma possibilidade de vitória.
Quem não pontuar bem nas pesquisas, tendo como limite a primeira quinzena do mês de setembro, terá, compulsoriamente, que entrar no jogo da cúpula estadual das agremiações partidárias.
Os interesses lá de cima, que envolvem os chamados “mangangões”, os que se acham donos vitalícios dos partidos, são como grandes elefantes na frente de pequenas formigas.
Essa conversa de autonomia de diretório municipal para decidir sobre candidatura é conversa pra boi dormir. Se os diretórios não têm autonomia, imagine as coitadinhas das comissões provisórias.
Um acordo na sucessão soteropolitana, envolvendo os partidos de oposição ao governo Wagner, principalmente o PMDB, DEM e o PSDB, é mortal para as articulações interioranas.
Seria de uma ingenuidade gigantesca, de uma infantilidade inominável, alguém pensar que o ex-ministro Geddel não iria fazer um acordo com ACM Neto porque o PMDB de Itabuna pretende ter candidatura própria.
Ou, então, ACM Neto apoiando o candidato do PMDB em Salvador sem exigir como contrapartida o apoio do peemedebismo de Itabuna ao segundo mandato do prefeito Azevedo (reeleição).
Na areia movediça da política, não há espaços para os ingênuos e os desprovidos de espírito público. O melhor conselho é desistir, sob pena de ficar no meio do caminho.
PDT SEM CARGO

Acácia e Félix (Foto Política Livre).

Em decorrência de um acordo entre os deputados Félix Mendonça e Geraldo Simões, respectivamente patronos das pré-candidaturas de Acácia Pinho e Juçara Feitosa, o PDT ficou sem cargos no governo Wagner.

A dobradinha Félix e Geraldo, de olho também na sucessão do prefeito José Azevedo (DEM), deixou os pedetistas de Itabuna a ver navios. Muita gente insatisfeita nas hostes do brizolismo tupiniquim.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Os petistas Nilton Cruz, Newton Lima, Alisson e Rosemberg.

Após anunciar apoio à pré-candidatura de Alisson Mendonça, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) defendeu que o partido defina “imediatamente” o nome com o qual disputará o “trono” do Palácio Paranaguá, facilitando o trabalho da militância e a definição e defesa de propostas para o município.
Alisson é pré-candidato a prefeito de Ilhéus, mas enfrenta no partido a concorrência do secretário de Serviços Públicos, Gerson Marques, e do deputado federal Josias Gomes.
Rosemberg foi a Ilhéus para participar de uma reunião com Alisson, Nilton Cruz, o prefeito Newton Lima e dois dos secretários de governo indicados pelo PT. O empresário Nilton Cruz desistiu da disputa para apoiar o secretário de governo.
Alisson disse ter ouvido do governador Jaques Wagner, na última terça, em Salvador, que a candidatura petista ao Palácio Paranaguá “é legítima e deve ser incentivada”.

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Guilherme: reeleição e alianças (Foto Matheus Pereira).

O prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes (PT), pode se tornar o primeiro político local a gerir os destinos do município do sudoeste por quatro mandatos. De férias, Guiherme concedeu entrevista ao jornalista Giorlando Lima, editor do Notas da Bahia.
O gestor petista falou dos 20 anos de projeto político iniciado em 1992, da sua intenção de disputar novo mandato e das alianças eleitorais. Do arco de partidos que sustentam sua administração, Guilherme afirmou ao Notas da Bahia que acredita ser mais fácil – ou menos difícil! – fechar aliança ainda no primeiro turno com o PC do B, que tem feito muito barulho por lá, do que com o PSB da senadora Lídice da Mata.
Para o prefeito, o PCdoB “sinaliza de forma mais clara de que fica na aliança” e o PSB tem sido mais consistente na decisão de sair com candidato próprio. O editor do Notas da Bahia ainda observa que Guilherme pouco falou do PV. E é justamente o PV quem está no comando da cidade por esses dias, com o vice-prefeito Ricardo Marques. O prefeito está de férias e só retorna ao cargo no dia 27.
Confira a íntegra da entrevista no Notas da Bahia.

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O presidente local do PMDB, ex-deputado Renato Costa, está fora do páreo em 2012, mas diz que trabalha pela candidatura própria do partido. Até aqui, a legenda possui quatro pré-candidatos: Maruse Xavier, Ruy Côrrea, Edmilton Carneiro e Leninha Duarte.
O partido define até o final deste mês qual deles será o pré-candidato. O escolhido terá até maio para viabilizar-se, segundo Renato, que não descarta aliança com o PT itabunense, embora haja acordo antipetista firmado entre os diretórios estaduais do PMDB, PSDB e DEM. “Nosso plano “A” é viabilizar nossa candidatura própria”, diz o presidente, que completa: ‘Estaremos abertos a aliança com quem quer que seja”.
Confira bate-papo do PIMENTA com o presidente do PMDB itabunense.
Como o partido se posicionará em 2012?
O PMDB trabalha pela candidatura própria. Definiremos até o fim deste mês quem será o pré-candidato. Enquanto isso, vamos manter conversa com os outros partidos, com a Terceira Via, para ver se a gente apoia ou será apoiado. E, por outro lado, caso não consiga viabilizar candidato ou não compor com a Terceira Via, estaremos abertos a aliança com quem quer que seja.
O PMDB seguirá a orientação da estadual para fechar com o DEM e o PSDB?
O PMDB, por tradição, não costuma agir assim, empurrando goela abaixo. Evidentemente que se for por esse caminho, de fazer alianças, passaremos pelo crivo da Estadual. Não há obrigatoriedade [de compor com o DEM e o PSDB]. Caso a candidatura própria não se viabilize, estaremos livres para fazer aliança com quem acharmos melhor.
Na eleição a governador em 2010, havia expectativa de Geddel ter o apoio de Azevedo, o que não aconteceu. Esse fato atrapalharia o diálogo com o DEM em Itabuna?
Isso foi o que eu disse ao prefeito, de que não haveria nenhuma obrigação de apoiá-lo, pois ele não criou essa obrigação. Ele não se definiu na eleição a governador. Além do mais, Geddel trouxe para Itabuna a maior obra, a mais visível [a cobertura do Canal da Amélia Amado]. Agora essa história de verticalizar as decisões, isso é complicado, não existe. Se fosse para alinhar [de cima], nós já temos o PMDB aliado ao PT no plano nacional. Cada município tem sua realidade, suas diferenças. É muito difícil [verticalizar], não há isso de não pode apoiar esse, não pode aquele. Nós não temos nenhum veto. Nosso plano “A” é viabilizar nossa candidatura própria.
Qual será o nome do partido?
Nós temos Ruy Correa, Maruse [Xavier], Leninha [Duarte] e [Edmilton] Carneiro. Dentro de 15 dias, teremos só um nome.

Essa aliança de Salvador [com o DEM e o PSDB] não será obrigatória aqui. Pode até acontecer, mas não é obrigatória.

E a aliança com o PT, está descartada?
Não há proibição nem obrigação de apoiar. A primeira opção é com os partidos menores, com Vane, PCdoB, Acácia Pinho. Caso não seja possível, a gente vê. Mas isso é lá para maio ou junho. Nós vamos trabalhar pela candidatura própria. Essa aliança de Salvador [com o DEM e o PSDB] não será obrigatória aqui. Pode até acontecer, mas não é obrigatória.
O PMDB tem orientado os diretórios a não se aliar ao PT no interior?
Não, eles apenas dizem que aliar-se ou não com o PT é uma decisão nossa, do diretório. Se a candidatura própria não ganhar musculatura, nós buscaremos aliança. Mas agora vamos decidir o nome do PMDB de forma consensual, apoiar quem tem mais visibilidade.
Juvenal Maynart, do diretório estadual, falou que, dos nomes postos, Leninha seria o melhor do PMDB por ter os três Dês: dimensão, densidade, democracia.
E vocês até falaram do outro D, de dinheiro, né? (risos). Mas os outros nomes também têm simpatia.

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Marco Wense

Qualquer alteração só com as convenções partidárias, que acontecem no mês de junho, o início da propaganda eleitoral e os debates entre os candidatos.

Salvo algum acidente de percurso, o cenário eleitoral de Itabuna, até o mês de maio, com a sucessão do prefeito Azevedo (DEM), não vai sofrer nenhuma mudança significativa.
Qualquer pesquisa de intenção de votos vai apontar o atual chefe do Executivo e a petista Juçara Feitosa (ou Geraldo Simões) nas primeiras posições.
Se a consulta for encomendada pelo PT, Juçara Feitosa fica na dianteira. Se o contratante for o DEM, a ex-primeira dama fica atrás do democrata, ocupando a segunda colocação.
O vereador Vane do Renascer, pré-candidato pelo PRB, legenda sob o absoluto controle da Igreja Universal do Reino de Deus, vai continuar como o terceiro da fila.
Qualquer alteração só com as convenções partidárias, que acontecem no mês de junho, o início da propaganda eleitoral e os debates entre os candidatos.
SÓ PARA AS PIABINHAS
O deputado estadual Zé Neto, do PT do governador Jaques Wagner, é pré-candidato a prefeito na sucessão de Feira de Santana. Até aí nada de estranho.
O deputado federal Marcos Medrado, do PDT do saudoso Leonel de Moura Brizola, já declarou publicamente o seu apoio ao petista na eleição de 2012.
O atual prefeito de Feira é Tarzício Pimenta. O chefe do Executivo, ex-demista e carlista, agora neopedetista, vai disputar o segundo mandato (reeleição).
Marcos Medrado, de maneira desafiadora e escancarada, já disse que vai apoiar o petista Zé Neto. Se fosse um peixe miúdo, seria fisgado pelo comando estadual do PDT.
O anzol da fidelidade partidária só é acionado para fisgar as piabinhas. Não suporta o peso dos tubarões.
O VEREADOR E O PAI NOSSO

Alzimário "Gurita", o autor da lei.

O prefeito Newton Lima, da vizinha e irmã cidade de Ilhéus, sancionou a lei que obriga a reza do Pai Nosso em todas as escolas.
A iniciativa foi do vereador Alzimário Belmonte, que é do PP de Jabes Ribeiro, secretário estadual da legenda e candidatíssimo ao Palácio do Paranaguá.
O nobre edil deveria aproveitar o andar da carruagem e propor também que cada colega, ao adentrar na sede do Poder Legislativo, fizesse o seu “Pai Nosso”.
Um “Pai Nosso” de viva voz e repetido 100 vezes: “Prometo honrar o meu mandato e respeitar a coisa pública”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.
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Valéria Ettinger | lelaettinger@hotmail.com

O povo de Brogodó do Sul esqueceu sua responsabilidade para com a coisa pública e está assistindo “apaticamente” aos desmandos provenientes da gestão municipal.

Aprendi que o destino é uma fatalidade determinada. Que todos os seres e todas as coisas se sujeitarão a ele e que não se pode modificar. Por outro prisma aprendi, também, que nós somos senhores do nosso destino. Que somos nós que construímos nossa história e somos responsáveis pelos resultados das nossas atitudes e escolhas.
Quando saímos da esfera individual e passamos para uma esfera coletiva essa perspectiva da responsabilidade torna-se mais agravante, porque a ordem coletiva é uma construção humana, então, o homem social é totalmente responsável por suas escolhas e permissibilidades.
Possuímos um instinto natural para o coletivismo, mas, por um ato de vontade escolhemos a coletividade que queremos viver. Portanto, se estamos falando de uma sociedade política os membros dessa organização são todos responsáveis pelas mazelas que ocorrem a sua volta, visto que eles são os senhores do destino coletivo.
No entanto, o povo de Brogodó do Sul esqueceu sua responsabilidade para com a coisa pública e está assistindo “apaticamente” aos desmandos provenientes da gestão municipal.
Nossa cidade sempre esteve na mídia, desde a era dos marajás, passando pelo crime da vassoura-de-bruxa e agora pelos piores índices na saúde e na segurança pública, desvio de dinheiro e de bens públicos, sem falar nos nossos amigos buracos que estão integralizados à paisagem bucólica de Brogodó do Sul.
Ocorre que, o nosso gestor está mais preocupado em fazer uma micareta em comemoração ao dia da cidade, a poucos meses da eleição municipal, na qual é candidato a reeleição. Ah, lembrei! É a política do pão e circo. Todavia, a prefeitura não tem dinheiro para terminar a obra do canal e pavimentar a cidade.  Desculpem! Errei, essa obra depende de verba federal.
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Depois do chá de sumiço no fim de ano e os boatos de desistência da pré-candidatura a prefeito, o vereador Wenceslau Júnior (PCdoB) participou ontem da solenidade de posse da nova provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna.
Wenceslau reafirmou a disposição do seu partido em ter candidato à prefeitura de Itabuna. O nome será o dele ou o do presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães.
Ele afirma que o PCdoB somente não encabeçará chapa majoritária se um dos nomes aliados apresente melhores condições na disputa (dentre os aliados, estão Acácia Pinho-PDT e Claudevane Leite-PRB).
Ainda na solenidade da posse do novo provedor da Santa Casa, Erick Ettinger, Wenceslau afirmou que os serviços prestados pela instituição ganham “maior relevância no município” diante da grave crise da saúde pública local. “Nenhum prefeito conseguirá superar essa crise sem contar com a parceria da Santa Casa”.

Wenceslau (à dir.) participa de posse de Erick Ettinger na Santa Casa e volta a circular.

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Santana torce para Azevedo escorregar na "casca de banana" do TCM

O deputado estadual Coronel Gilberto Santana (PTN) estuda com carinho a possibilidade de se candidatar a prefeito de Itabuna, mas isso não significa que ele irá para uma disputa com o Capitão Azevedo (DEM), atual chefe do executivo, dividindo os votos da direita.
Santana, contudo, aguarda os próximos capítulos da novela envolvendo as contas do prefeito, que foram reprovadas pelo TCM. Caso a Câmara confirme o parecer do tribunal, “é caixão e vela”, como diz um aliado do coronel.
No grupo de Santana, há quem apoie o enfrentamento, considerando que a irmã do deputado vem sendo maltratada no Hospital de Base de Itabuna. Gilnai Santana exerce a função de presidente da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi), entidade mantenedora do hospital.
“A paixão é um componente da política, mas o caso terá que ser decidido com base na razão”, diz o aliado de Santana, que pede o anonimato.
O PIMENTA apurou que o deputado não está debruçado na janela, assistindo ao desenrolar dos acontecimentos. Uma de suas estratégias mais recentes vem sendo buscar aproximar-se do presidente da Câmara de Itabuna, Ruy Machado (PRP), de quem é inimigo e a quem costuma tratar com adjetivos medonhos. Emissários do coronel já ensaiam os primeiros contatos com Machado, para apaziguar os ânimos e fazê-lo esquecer-se dos impropérios.
Uma eventual aproximação com Machado daria a Santana a chance de ter mais influência sobre a tramitação das contas. “Passado esse prazo, há o entendimento de que a omissão do legislativo confirma a decisão do tribunal, mas nesse caso existem maiores chances do prefeito entrar com recursos e obter uma liminar que lhe garanta a candidatura”, diz um advogado consultado pelo blog.
Santana não quer correr riscos e faz de tudo para que a Câmara vote as contas de Azevedo dentro de 60 dias após a entrega do parecer. Este ainda não chegou à Secretaria Parlamentar, mas quando aportar em Itabuna será um Deus nos acuda.
Como tem uma base pouco confiável (não por acaso chamam a bancada do executivo de “batucada”), tudo pode acontecer quando as contas forem à votação. Tem vereador governista que já iniciou os queixumes e muxoxos, dando a entender que poderá votar contra ou que cobrará um preço alto para votar a favor.
É dessa batucada que Azevedo depende.
Santana também!
 

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Valéria Ettinger | lelaettinger@hotmail.com

Sinceramente, o que espero de 2012, o ano das grandes mudanças, é que um raio caia na cidade de Itabuna e possamos encontrar um remédio para combater essa bipolaridade política.

Quando eu era criança ouvia os adultos dizerem: Itabuna é o ouro da Bahia. Itabuna é a cidade que sustenta o Estado da Bahia. No campo da moda Itabuna, estava sempre à frente da capital Salvador e, por ser assim tão promissora, até os filhos dos grandes políticos da Bahia tinham costume de dar uns “bordejos” para o lado de cá.
Mas, no quesito política, Itabuna nunca foi tão inovadora assim.
Vejo que nos últimos 30 anos a cidade não evoluiu, significativamente. Alguns até dizem: foi a crise do cacau que gerou tudo isso. Mas não me refiro a crescimento econômico, visto que fatores econômicos são cíclicos e novos arranjos se fazem para movimentar a economia de um centro, como ocorreu por aqui com a chegada das faculdades particulares, das indústrias e dos investimentos privados no comércio local. Refiro-me a uma estagnação política, sem inovação, sem resolutividade e sem perspectivas de mudança.
Uma política baseada em uma dicotomia de grupos políticos. Fico a pensar: será que o ranço dos tempos dos coronéis, ainda, está impregnado no inconsciente do povo itabunense e, por isso, os itabunenses não conseguem enxergar ou até fazer surgir novas lideranças capazes de quebrar com essa bipolaridade ou mudar o modo de fazer política local?
Vejo muito dinheiro e tempo jogados fora, pois como é comum na política brasileira o “se o meu antecessor é oposição ou inimigo político não darei continuidade ao seu trabalho para não valorizá-lo”. Começarei uma nova ideia e um novo serviço. Muda-se inclusive o layout da prefeitura! Ora, mas a prefeitura não é a mesma? Para que mudar? O povo não sabe que o prefeito mudou? E, assim, o dinheiro público escoa pelo esgoto sem retorno direto à população.
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João Matheus Feitosa | ssemmeiaspalavras@gmail.com

A cidade precisa de um gestor que possa projetá-la para o futuro, alguém que tenha condição de pensar Itabuna  com projeto de desenvolvimento.

Neste momento pré-eleitoral em Itabuna vários possíveis candidatos colocaram seus nomes à disposição de partidos políticos. O objetivo é tentar consolidar uma candidatura a prefeito na sucessão de 2012.
Mas o que chama atenção é que nenhum desses pré-candidatos teve a preocupação de realizar um estudo para diagnosticar os principais problemas da cidade. O que se percebe é discurso superficial e altamente demagogo. Itabuna é uma cidade que necessita de um choque de gestão, mas a maioria dos  pré-candidatos não está preparada para isso.
Um pré-candidato a prefeito de Itabuna tem que ter como prioridade neste momento o desenvolvimento de um projeto para a cidade. Para isso, é essencial  estruturar uma equipe técnica composta essencialmente de, no mínimo, 12 integrantes. Todas as áreas da agenda municipal têm de ser contempladas.
Essa equipe tem que fazer um diagnóstico completo de todos os problemas da cidade, bem como identificar quais são as principais carências da população e o que causa mais desconforto a Itabuna. Concluindo esse diagnóstico, tem que passar à segunda etapa, que é a discussão das alternativas e soluções para os problemas de Itabuna.
Também é importante os pré-candidatos procurarem dialogar com autoridades técnicas fora de Itabuna.  Esse diálogo é importante para  buscar experiência em outras cidades do mesmo porte ou até mesmo maior. É importante se conscientizar de que para administrar Itabuna a pessoa tem que ser realmente preparada.
A situação de Itabuna é bastante delicada, por isso, será necessária uma solução bastante criativa na sua administração, e também de novas práticas de gestão. Itabuna precisa de projetos revolucionários e inovadores. A cidade não pode ficar no trivial, tem que sair da mesmice e para isso é necessário esse trabalho de elaboração técnica pensando no plano de desenvolvimento, de tal forma que a cidade seja projetada para o futuro.
O plano de governo do candidato não tem que ser feito pelo “marqueteiro” da campanha. Esse não tem capacidade técnica para tal. Se assim o for, o plano de governo será altamente demagógico. Depois de eleito, esquecido, e as promessas de campanha não serão cumpridas, mas na campanha poderão causar impactos positivos nos eleitores.
Os pré-candidatos têm que saber que jamais podem delegar a parte intelectual, sobretudo o seu plano de governo, para “marqueteiro”. Isso já aconteceu em algumas cidades e o resultado foi  a população decepcionada com a opção feita na eleição.
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