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Moacir (de óculos) à direita na foto e atrás do Capitão Azevedo: mudanças (Foto Vinicius Borges).

O técnico agrícola Moacir Smith Lima foi dos mais fiéis aliados do ex-prefeito e deputado federal Geraldo Simões nos últimos dez anos, período em que ocupou secretaria de Governo (2001-2004), coordenou campanhas eleitorais de GS e da esposa do deputado e, ainda, presidiu o Instituto Biofábrica de Cacau. Por último, assumiu o cargo de diretor-administrativo da Câmara de Vereadores de Itabuna, ainda sob as bênçãos de GS.
Neste final de semana, surpreendeu a imagem de Moacir posando para fotos ao lado do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM).
O PTB, presidido por Moacir, definiu apoio ao prefeito e adversário do deputado e, de lambuja, filiou o secretário de Desenvolvimento Urbano, José Alencar, que deixou o PP e encontrou nova casa. O arranjo feito pelo presidente da Câmara, Ruy Machado (PRP), ainda garante tranquilidade e votos a Azevedo para aprovar o que quiser na Câmara.
Azevedo aniquilou o que restava de oposição no legislativo e – ao que deixa transparecer a foto oficial – ainda fisgou um dos mais fiéis geraldistas da última década. Vai “tratorando” rumo a 2012, tendo como aliado nesta hora um vereador que coleciona pequenos partidos para negociá-los caro em 2012.

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Em lugar de Professor Boy, professora Acácia Pinho no comando da comissão provisória do PDT itabunense. Essa foi a decisão vinda de Salvador e tomada pelo deputado federal Félix Mendonça Jr. Ex-secretária de Administração de Itabuna e ex-candidata a vice-prefeita, Acácia é a aposta do PDT para 2012, conforme o Agoranarede.net.
Acácia assumiu a presidência do PDT ontem e compõe a comissão provisória com o professor Boy, Marcelo Cafuringa, Marcos Wense e a advogada Jurandyr de Oliveira Lima.
O partido terá que, antes, regularizar pendências para poder entrar na disputa eleitoral de 2012, segundo o Agora. O foco, além da prefeitura, é a Câmara de Vereadores, onde pretende fazer, pelo menos, dois nomes. Em 2012, serão 21 cadeiras em disputa no legislativo municipal.

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Da Agência Brasil
O PSD conseguiu o registro em nove Estados e cumpriu assim um dos requisitos para ser oficializado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como um partido político. Nesta quinta-feira, os tribunais regionais eleitorais (TREs) de Rio de Janeiro, Mato Grosso e Acre deferiram o registro. Pelo Twitter, o prefeito de São Paulo e criador da sigla, Gilberto Kassab, deu “parabéns a todos que participaram do processo de formação desse novo partido, o Partido Social Democrático”.
Em sessão plenária, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) acolheu o pedido de registro do diretório regional da nova sigla, que reúne cerca de 32 mil assinaturas no Estado. O colegiado rejeitou pedidos de impugnação encaminhados pelo PTB, que acusava a existência de duplicidade da legenda, e pelo DEM, que alegava fraude na formação dos diretórios. Agora, além do Rio, o PSD pode funcionar em Tocantins, Rio Grande do Norte, Piauí, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Acre e Paraná.

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A propósito da polêmica união Geraldo Simões-Fernando Gomes, a pré-candidata Juçara Feitosa avisou ao marido e a colegas de partido que não há possibilidade de aliança com o ex-prefeito de Itabuna e antigo inimigo político.
Geraldo Simões botou panos quentes na história porque não quer melar, agora, seus negócios (políticos!) com o ex-inimigo.

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Reitor em final de mandato na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o professor Joaquim Bastos está com um pé na política partidária e os olhos voltados para 2012.
Ele promete definir, até o dia 31, a qual partido irá filiar-se caso concorde em disputar a prefeitura de Ilhéus. Convites parecem não faltar. PDT, PMDB e PCdoB cortejam o reitor.
O reitor não esconde o espanto com os valores gastos numa campanha para prefeito em cidades do porte de Ilhéus. “Fico pasmo”, disse ao PIMENTA.
Joaquim está com 62 anos e em processo de aposentadoria como professor e a idade, segundo ele, também pesará na decisão. Confira a entrevista concedida ao blog.
PIMENTA – O senhor recebeu convites de pelo menos três partidos. Já se decidiu pela candidatura e por qual legenda sairá? 
JOAQUIM BASTOS – Eu tenho conversado sobre política há mais de seis anos e alguns partidos me convidaram para a eleição. Com o final do mandato de reitor e o processo de aposentadoria, agora eu posso pensar nisso.
Qual a legenda escolhida?
Tenho conversado com alguns partidos. O tipo de política que faço é política acadêmica, então, tenho discutido bastante. Até o final do mês eu defino a filiação. Ainda não tenho definição clara sobre qual partido. Tenho conversado para me familiarizar [com a política partidária].
O que o senhor analisa para definir pré-candidatura?
Estou vendo as possibilidades concretas, para realmente me envolver com a vida política da cidade e entender também como funciona um partido.
Com quem o senhor tem conversado?
As conversas se dão em Salvador, Brasília e Ilhéus, para ver se realmente tomo essa decisão na minha vida. Aos 62 anos, tenho que pensar se realmente quero quatro anos na prefeitura.

A gente vê cidades como Itabuna e Ilhéus captando menos dinheiro fora do que a Uesc. 

Existe ainda um temor do que pode vir pela frente, caso vença?
Dizem que vai ter muita coisa para consertar, para fazer. Aí tenho que analisar. A gente vê cidades como Itabuna e Ilhéus captando menos dinheiro fora do que a Uesc. Precisamos ver por que isso acontece. Enfim, tem muita coisa que a gente desconhece [da estrutura partidária e da prefeitura].
Mas não dá para adiantar para onde o senhor vai, politicamente falando?
Conversei com quatro partidos. Me chamaram pra conversar. Tô indo numa boa. Tenho mais três, quatro pessoas comigo, pessoas que têm noção mais aprofundada de política partidária e que vão me ajudar [na decisão].
As propostas de filiação partem mesmo de PDT, PCdoB e PMDB? Qual seria o quarto partido?
(risos) Semana passada, conversamos com um grupo de 12 pessoas, e ficamos em 14. Conversa muito interessante, mas por vezes fico pasmo quando falam em valores de uma campanha a prefeito.
Quanto?
A gente tá acostumado a fazer campanha para reitor com 30 mil reais.  O prefeito de Ilhéus mostrou o contracheque dia desses e daria R$ 600 mil, R$ 650 mil de salário em quatro anos. Eu não admitiria gastar metade disso em campanha. A única coisa que tenho para colocar na mesa é o meu currículo. Dinheiro, moeda, eu não tenho um centavo para colocar em política. Gastar aquilo que se ganha em 25 dias de pauleira…
Depois das conversas iniciais, já há sinalização clara sobre para onde ir?
Há partido que eu considero grande, mas temos outros de estrutura menor, porém, com capacidade de aglutinação. Tenho 37 anos de universidade, uma certa rodagem em relação a acomodar pessoas. Gosto de compartilhar trabalho, responsabilidade, mas também decisão. Ninguém consegue administrar Uesc sozinho. Prefeitura, então, nem sonhando. Mas teria que ter condição.

Não dá para nomear pensando em simpatia, mas eficiência produtiva.

E qual seria, além da capacidade de formar uma boa coligação?
Por exemplo, que não seja indicado apenas um nome para determinado cargo, mas vários. Não dá para nomear pensando em simpatia, mas eficiência produtiva.
O senhor conhece a realidade da prefeitura?
A gente sabe, conhece o orçamento, que é público. Dá para identificar alguns componentes de despesa, receita. Quanto a prefeitura arrecada com a taxa de iluminação? Quanto custa o serviço? Saber se a prefeitura está em dia, se permite retirar as três certidões [para firmar convênios, captar recursos]? Até dia 31, eu vou tomar minha decisão.

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João Carlos aconselhou o médico a ser paciente

Dirigente do PSB de Itabuna, ligadíssimo à cúpula do partido no Estado, o professor João Carlos Oliveira afirmou ter considerado estranho e precipitado o envolvimento do médico Edson Dantas em uma terceira via rumo às eleições de 2012.
Segundo Oliveira, já está definido que o PSB de Itabuna apoiará o candidato apoiado pelo governador Jaques Wagner, que certamente será um nome do Partido dos Trabalhadores (Juçara Feitosa ou Geraldo Simões). Oliveira disse ainda que esse posicionamento tem o respaldo do presidente do diretório municipal, Aurélio Macedo.
Para Dantas, o professor João Carlos Oliveira recomendou paciência. “O médico precisa ser paciente e atuar com espírito coletivo”, aconselhou o correligionário, em tom de puxão de orelha.

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O reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Joaquim Bastos, tem convites de PMDB, PDT e PCdoB para disputar a prefeitura de Ilhéus em 2012.
Com exclusividade, o PIMENTA conversou com o reitor da Uesc há pouco. Joaquim afirma ter recebido convites de quatro partidos e antecipou que conversas se dão não apenas em solo ilheense, mas em Salvador e Brasília.
O reitor confirmou o interesse em ser candidato, mas antecipou que a decisão será tomada no dia 31 de agosto, quando então anunciaria a qual partido vai se filiar. “Terei mais um mês para definir, mas será neste dia”. O prazo de filiações para quem vai disputar eleição em 2012 termina em 30 de setembro, mas os partidos têm até 6 de outubro para entregar a relação de novos membros.
Professor da Uesc e próximo da aposentadoria, Joaquim avalia se disputar a prefeitura é algo que realmente queira aos 62 anos e tendo, caso eleito, mais quatro de vida pública. O PIMENTA publicará a íntegra da entrevista.
O reitor seria a novidade em um processo eleitoral em que velhas caras já se apresentaram, dentre elas o ex-prefeito Jabes Ribeiro.

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Gilmar Bomfim acha que o ilheense está cansado da mesmice

O pastor evangélico Gilmar Bomfim ofereceu almoço no último fim de semana em Ilhéus, oficialmente com a intenção de comemorar seus 30 anos de ministério. Porém, para não perder a viagem, o religioso também apresentou sua pré-candidatura a prefeito pelo PV.
Bomfim criticou a gestão presente e as anteriores, repetiu que o povo está cansado da mesmice e colocou-se como novidade no processo. Estavam presentes aos comes e bebes representantes de vários partidos, à exceção do PP de Jabes Ribeiro.
O clã dos Ribeiro, aliás, já afirmou que, na política ilheense, os que não ostentam este importante sobrenome são um grupo de japoneses numa carroceria de caminhão… Para não fazer desfeita ao possível adversário, o pastor chegou a apertar os olhos e fazer cara de guerreiro samurai.
Vai encarar?

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O deputado federal e ex-prefeito Geraldo Simões está reunido com correligionários no Hotel Tarik, na Beira-Rio, e tá batendo com gosto na gestão do Capitão Azevedo.
Certo é que o deputado tem em mãos um dossiê dos porões do governo democrata e, sem pestanejar, afirma que este é o governo mais corrupto da história de Itabuna. Para ele, perto de Azevedo, Fernando Gomes tende a virar santo neste quesito.

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Oscar Licâncio, clone do Amigo da Onça.

A confirmação de que os antigos inimigos políticos Fernando Gomes (sem partido) e Geraldo Simões (PT) esqueceram as trocas de acusações do passado e agora travam papos intensos por telefone causou rebuliço na política local. Eleitores fiéis de Fernando e Geraldo reprovam a ideia de união visando 2012. Mas há quem se divirta com o que seria um futuro secretariado do petista Geraldo Simões, apoiado pelo fernandismo.
Veja o caso do leitor Oscar Licâncio. Provocador, ele escala quase todo o time que ocuparia, na visão dele, o governo do petista. Licâncio deixou em aberto algumas áreas, a exemplo das secretaria de Planejamento e da Educação. Seria para contemplar amigos que, antecipadamente, lhe revelaram desgosto por terem ficado fora da lista.
Licâncio traduz em palavras o humor cortante do Amigo da Onça. “Espero que todos entendam que esta lista é sinal de prestígio dos escolhidos dentro dos seus respectivos grupos”. Alguns foram cotados pelo conhecimento e/ou afinidade com a área. Outros, por pura maldade.
Secretária de Governo: Maria Alice Pereira
Secretária Particular: Maria Fernanda Galvão
Chefe de Gabinete: Paulo “Índio” Lima
Secretario de Finanças: Jesuíno Oliveira
Secretária de Ação Social: Juçara Feitosa
Secretário de Infraestrutura: Paulo Sérgio (Paulo Seboso)
Secretário de Saúde: José Henrique
Presidente da FICC: Vera Rabelo
Secretário de Agricultura: Marcelino Oliveira
Secretário de Esporte: Paulo Roberto Rezende (Paulão)
Secretário de Indústria e Comércio: Raimundo Vieira (Raimundo do Caixão)
Secretário de Comunicação: Eduardo Anunciação ou Maria Antonieta
Procurador-Geral: Carlos Burgos
Presidente da Fundação Marimbeta: Sandra Nilma (esposa de Cuma)
Presidente da FASI: João Marcos de Lima (Marcão)
Chefe da Guarda Municipal: Marcone Sarmento

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O projeto de “terceira via” maquinado pelo ex-prefeito Fernando Gomes para o secretário de Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, deu chabu. Ao contrário da impressão passada a assessores próximos momentos depois do almoço com Zé de Cuma, o secretário não quer nem saber de disputar a prefeitura… de Itabuna. No máximo, almejaria a prefeitura de sua terra natal e de familiares, Itajuípe.
E se o chefe político de ontem mantiver a pressão, ele larga tudo e pica a mula para fazer doutorado na “Zoropa”.
Ainda ao ex-prefeito – a quem atende sempre com respeito, deixou claro que pensar em disputar 2012 seria agir com deslealdade a quem hoje está na cadeira principal do centro administrativo Firmino Alves. Fernando entendeu. A versão é confirmada com quem esteve à mesa, no Palace Bistrô.
Na verdade, na verdade, Gustavo sabe que disputar a prefeitura exigiria participar de complexa operação da qual não estaria interessado em participar. E, segundo, conhece bem a realidade financeira dos cofres municipais e o que pode estourar ainda entre 2011 e as eleições vindouras.

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O chamego entre os ex-prefeitos Fernando Gomes (sem partido) e Geraldo Simões (PT) está longe de ser a maior das preocupações do atual chefe do executivo itabunense, Capitão Azevedo (DEM).
Revela o site Cia da Notícia que o prefeito contratou um poderoso escritório de advocacia, com especialidade na área eleitoral, e a intenção é obter um parecer acerca da possibilidade de uma candidatura à reeleição.
O prefeito estaria com suas pretensões políticas sob ameaça por ter ocupado várias vezes a cadeira do titular quando foi vice de Fernando Gomes (2005-2008). De acordo com a Resolução 23 048, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as substituições configurariam exercício de mandato e permitiriam apenas uma eleição para período subsequente.
Para o Cia, “caso surja um impedimento jurídico (para Azevedo), dentro do DEM tá assim de gavião para dar uma rapinada no direito de lançar candidato a prefeito de Itabuna”.