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Barbosa articula para 2016.

O sindicalista Jorge Barbosa (PCdoB) disse que disputará novamente uma cadeira na Câmara de Vereadores de Itabuna em 2016. O líder dos bancários obteve 673 votos na primeira experiência em eleição para o legislativo.

– Somos portadores de um conjunto de ideias que permanecem atuais e serão desafios para os próximos anos – afirmou, citando conceitos como transparência, plenos direitos do cidadão, respeito ao meio ambiente e alternativas de desenvolvimento econômico”.

Barbosa disse que é preciso melhorar os mecanismos de fiscalização contra a compra de votos. O sindicalista condenou as práticas políticas do clientelismo, assistencialismo, tráfico de influências e a compra de votos”.

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O deputado federal Geraldo Simões (PT) é acusado de aplicar calote de até R$ 900 mil em auxiliares de campanha, informa o Blog do Ricky. O parlamentar teria emitido cheques sem fundos de sua conta pessoal para pagamento de compromissos de campanha da esposa, Juçara Feitosa (PT).

Um canal de TV a cabo e agência de propaganda estariam no rol dos atingidos pelos cheques voadores, além de 28 colaboradores envolvidos na produção dos programas de rádio e televisão da candidata.

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Duas pesquisas eleitorais sobre a disputa em Salvador foram registradas hoje para divulgação no sábado, 27, véspera da definição de quem será o novo prefeito da capital baiana. Nelson Pelegrino (PT) e ACM Neto (DEM) são os nomes postos no segundo turno. As pesquisas serão feitas pelo instituto Babesp, o DataNilo, e Ibope – esta última encomendada pela Rede Bahia.

Já em Vitória da Conquista, a pesquisa a ser divulgada no sábado, 27, será da Hoje Comunicações, do jornalista Paulo Nunes. Vai ouvir 1.412 eleitores conquistenses e os custos serão assumidos pelo próprio instituto.

O duelo no município do sudoeste baiano ocorre entre Guilherme Menezes (PT) e Herzem Gusmão (PMDB). O candidato petista disputa a reeleição e vive expectativa de governar Conquista pela quarta vez. No primeiro turno, Guilherme obteve 49,92% dos votos válidos ante 40,24% de Herzem.

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Antônio Carlos Moraes comenta processo eleitoral (A Região).

Candidatos que fizeram saques de altos valores às vésperas da eleição em municípios como Itabuna, Itapé e Jussari entraram na mira da Justiça. O juiz titular da 27ª Zona Eleitoral, Antônio Carlos Moraes, disse que foram constatados “saques elevadíssimos”. Os valores, conforme entrevista do magistrado ao jornal A Região, chegaram até R$ 1 milhão.

Antônio Carlos Moraes cita registro de casos em que candidatos foram pessoalmente a agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica para realizá-los, a dois dias do pleito. O juiz também comenta na entrevista os abusos cometidos no período eleitoral em Itabuna e sugestões para reduzir a poluição sonora (veja aqui).

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Marco Wense

Vane do Renascer foi eleito prefeito de Itabuna devido a vários fatores. O principal deles, o imprescindível, o “condicio sine qua non”, foi o rompimento político com o deputado Geraldo Simões.

Discordo da opinião de que Claudevane Leite, o Vane do Renascer (PRB), ganharia a eleição se saísse candidato a prefeito pelo PT de Geraldo Simões com Juçara Feitosa na vice.

A intransigência petista, não abrindo mão de uma chapa puro sangue, com PT e PT, provocaria uma cisão, ainda maior, nas intituladas forças de oposição ao governo Azevedo (DEM).

PCdoB, PDT, PPS e o PV formariam uma nova coligação, com Davidson Magalhães (ou Luís Sena) encabeçando a majoritária. A pedetista Acácia Pinho seria a candidata a vice-prefeita.

Não sei se essa formação encarnaria o novo, a tão desejada “mudança”. Mas representaria um chega-pra-lá no governismo e, principalmente, no geraldismo.

Essa divisão oposicionista, com comunistas de um lado e petistas do outro, aí incluindo Vane do Renascer, beneficiaria o projeto de reeleição do capitão Azevedo.

A disputa entre a oposição 1 e a oposição 2 seria mais acirrada. Em decorrência desse equilíbrio, o voto útil, responsável pela vitória de Vane, ficaria inibido.

A certeza, de ambos os lados, de que o seu candidato estaria na frente, afastaria o eleitor do voto útil. O candidato do DEM seria reeleito com a mesma quantidade de votos que obteve nessa sucessão.

Concluindo, diria que Vane do Renascer foi eleito prefeito de Itabuna devido a vários fatores. O principal deles, o imprescindível, o “condicio sine qua non”, foi o rompimento político com o deputado Geraldo Simões.

AUGUSTO CASTRO

Quando o assunto é a sucessão municipal de Itabuna, com o viés direcionado para 2016, o deputado estadual e prefeiturável Augusto Castro (PSDB) é o grande perdedor.

A não-reeleição do capitão Azevedo colocou um monte de areia branca na pré-candidatura do tucano, que tinha o apoio do chefe do Executivo como favas contadas.

O insucesso da vereadora Rose Castro, que é irmã do parlamentar, não conseguindo o segundo mandato, é café pequeno diante da derrota do candidato do DEM.

E mais: o capitão Azevedo, se não for alcançado pela Lei da Ficha Limpa, mantendo seus direitos políticos, será candidato a deputado estadual.

VEREADORES IRRESPONSÁVEIS

Não votam as contas do Executivo, não fazem nada e nada acontece. Apostando na impunidade, debocham da justiça e desdenham a lei orgânica do município.

Conversei com o bom advogado Carlos Sodré sobre a falta de uma exemplar punição para a omissão dos vereadores diante da votação das contas do prefeito.

Ficamos de ter uma segunda conversa. Mas adiantei que defendo a dissolução da Câmara com os suplentes tomando posse.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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ACM Neto (DEM) apareceu à frente de Nelson Pelegrino (PT) na primeira pesquisa de intenções de voto no segundo turno em Salvador: 47% a 39%. Encomendado pela Rede Bahia, o levantamento do Ibope apresentou 9% de eleitores que votariam em branco ou nulo e percentual de 4% de indecisos.

Em votos válido, ACM Neto tem 54% e Pelegrino, 46%. A pesquisa Ibope ouviu 805 eleitores do dia 17 a 19 e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o protocolo BA-00544/2012, e tem margem de erro de 3 pontos percentuais.

Se o resultado do Ibope se confirmar nas urnas, ACM Neto derrotará Pelegrino, que na campanha tem abusado em exibir os apoios da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, além do governador Jaques Wagner. Pelegrino também recebeu apoio dos prefeituráveis derrotados em primeiro turno (Mário Kertész, Da Luz e Márcio Marinho). Apenas Hamilton Assis, do PSOL, manteve-se neutro.

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Dois dos institutos de pesquisa que prestaram serviços a candidatos ou empresas em Itabuna no período eleitoral ainda não se posicionaram sobre as diferenças entre os resultados aferidos no campo e os registrados nas urnas.

O Instituto Seculus, de Jequié, cravou reeleição de Capitão Azevedo com vantagem superior a 13 pontos percentuais – a diferença seria ainda maior se fossem considerados apenas os votos válidos. Como se sabe, a vitória foi do candidato Vane do Renascer (PRB) pela diferença de um ponto percentual.

A maior barbeiragem, no entanto, foi do Instituto Compet, que se envolveu em grande polêmica em 2008 ao ser acusado de manipular resultados para favorecer o então peemedebista Capitão Fábio. Neste ano, o instituto cravou empate técnico entre Capitão Azevedo e a petista Juçara Feitosa (35,82% a 33,44%, com o vencedor Vane aparecendo com apenas 23,08%).

Nas urnas, Vane teve 41,62% dos votos válidos, Azevedo somou 40,61% e Juçara ficou com 15,36%. Dentro da margem de erro, apenas o Instituto Gasparetto acertou o resultado.

Por enquanto, apenas silêncio da Compet e do Instituto Seculus.

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Do Cena Bahiana

O deputado estadual tucano Augusto Castro faz as contas do período pós-eleições municipais, e calcula ter ampliado suas bases com a vitória de 13 prefeitos entre os candidatos que apoiou.

Na Assembleia, considerados os integrantes da oposição, Castro e o deputado Pedro Tavares (PMDB) são apontados como os que saíram mais fortalecidos das eleições.

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João Pedro Pitombo | A Tarde

As eleições municipais de 2012 consolidaram o PT como o partido com maior patrimônio de votos na Bahia. Após disputar  219 prefeituras, os petistas conquistaram um espólio de 1,8 milhão de votos nas majoritárias – o que representa  25% dos votos válidos registrados no Estado. Ou seja, um em cada quatro baianos votou num candidato do PT para prefeito.

O espólio representa um crescimento de 100% na votação do partido comparado às eleições de 2004, quando o PT ainda não havia sido eleito para o governo baiano, mas obteve 923 mil votos.  “Esta votação é resultado de candidaturas competitivas e alianças consistentes”, avalia o presidente  do PT, Jonas Paulo.

O desempenho do PT, contudo, ainda é inferior que o do PFL há oito anos, quando o partido ainda comandava o governo baiano. Na época, o hoje Democratas teve 2,0 milhões de votos, quando disputou 275 prefeituras.

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Cláudio Rodrigues | aclaudiors@gmail.com

A ação do MP coloca todos os membros da Câmara de Itabuna no mesmo nível. Tudo tem que ser apurado, porém separando alho de bugalho.

A ação desenvolvida pelo Ministério Público Estadual de Itabuna (MP) que culminou com o afastamento dos 13 vereadores da cidade, dentre esses o prefeito eleito Vane do Renascer e o seu vice, Wenceslau Júnior, é merecedora de muita reflexão. Como não poderia deixar de ser, o caso ganhou dimensão nacional, sendo um dos destaques do Jornal Nacional, da Rede Globo, na edição da quarta-feira, dia 10.

A ação penal do Ministério Público, denominada “Farra das Diárias”, além dos vereadores, atinge também alguns funcionário da casa legislativa. O prefeito e o vice-prefeito eleitos afirmam que, no período de 2009 a 2010, utilizaram diárias no valor de R$ 12.396,45 e R$ 11.167,09, respectivamente, o que totaliza R$ 23.563,54.

Por sua vez, o Tribunal de Contas dos Municípios ao analisar e rejeitar as contas do prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, relativas aos exercícios de 2009 e 2010, constatou que há irregularidades insanáveis no valor de R$ 23 milhões, envolvendo dentre outras a empresa Marquise, que faz a coleta de lixo da cidade. Esse caso nos chama a atenção, e é o merecedor da reflexão pedida no início desse texto.

Com exceção do Ministério Público Eleitoral, que tem suas ações limitadas apenas ao processo da eleição, nenhum membro do MP de Itabuna se manifestou em relação a esse fato. A suposta “Farra das Diárias” de Vane e Wenceslau – que consumiu do dinheiro público R$ 23.563,54, deve ser apurada, assim como o caso dos R$ 23 milhões em irregularidades insanáveis na gestão Azevedo.

Não quero com isso dizer que os mais de R$ 23 mil de Vane e Wenceslau são um pecado menor que os R$ 23 milhões de Azevedo, pois como ensinou minha sábia avó, “quem rouba uma caixa de fósforo, também é capaz de roubar um banco”. Nesse fato há dois pesos e uma medida. Por que os R$ 23 mil dos dois vereadores motivaram afastamento e bloqueio de bens e os R$ 23 milhões do prefeito – pelo que se divulga – passaram batidos?

O prefeito e seu vice afirmam que as despesas de suas diárias foram utilizadas a bem do serviço público, em viagens para a capital baiana para batalhar pela construção do novo fórum, em visitas ao TCM para fiscalizar as contas da prefeitura, a participação em cursos no Rio de Janeiro ministrados pela IBAM e em Brasília na busca da implantação da Universidade Federal na região.

A ação do MP coloca todos os membros da Câmara de Itabuna no mesmo nível. Tudo tem que ser apurado, porém separando alho de bugalho. Como também devem ser apurados os prejuízos insanáveis apontados pelo TCM causados ao município pela gestão atual no período de 2009/2010.

Nesse processo que envolve o futuro prefeito e o seu vice, o princípio da inocência passou a ser o princípio da culpa. Todos são inocentes até que se prove o contrário, inclusive o prefeito Azevedo. Por isso, vamos refletir.

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Da Agência Brasil

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já julgou 3.252 recursos sobre indeferimento de candidaturas referentes às eleições municipais deste ano. O número ainda é menos da metade dos 7.023 recursos que chegaram ao tribunal.

Dos 2.936 recursos de candidatos que tiveram o registro negado em função da Lei da Ficha Limpa, o tribunal já julgou 907. A lei, criada em 2010, determina, entre outras coisas, que ficam inelegíveis os candidatos condenados por órgão colegiado por crimes como o de improbidade administrativa.

Um levantamento parcial feito pela assessoria do TSE mostra que, entre os processos já recebidos ligados à Lei da Ficha Limpa, a maioria está relacionada a condenações por problemas nas prestações de contas dos candidatos.

São pelo menos 1.224 recursos. Em seguida vem as condenações criminais. Levantamento preliminar, feito em parte dos processos, apontou 252 recursos.

Os ilícitos eleitorais, como compra de votos ou transporte ilegal de eleitores, por exemplo, são responsáveis por 133 entre os 1.628 processos que fizeram parte do levantamento.

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Ganha corpo nas redes sociais campanha de internautas-eleitores pela revogação do aumento de salário de vereadores.

A proposta foi aprovada pela Câmara duas semanas antes da eleição e passa a valer em 1º de janeiro de 2013. Os internautas consideram absurdo o aumento. Os novos vereadores vão ganhar R$ 10.021,17, equivalente a 16,11 salários mínimos. O de prefeito vai a mais de R$ 20 mil.

O mote para a campanha é notícia veiculada pelo portal Terra em que a vereadora eleita de Natal (RN) pelo PSDC, Eleika Bezerra, 69 anos, anuncia que renunciará ao salário.

Eleika é professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e diz que tem o suficiente para viver com dignidade. Por isso, doará o salário para ações na área de infância e educação.

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Josefina, Ângela e Dra. Sandra foram reeleitas (Montagem Pimenta).

O número de mulheres eleitas prefeitas em municípios da região sul, incluindo o baixo-sul, saltou de cinco para 14 no comparativo de 2008 e 2012.

Cinco prefeitas da Região Cacaueira sul-baiana disputaram reeleição e três acabaram reconduzidas: Dra. Sandra (DEM), de Floresta Azul, Ângela Castro (PP), de Camacan, e Josefina Castro (PT), de Coaraci.

As prefeitas Neone Cordeiro (PP), de Jussari, e Ioná Queiroz (PT), de Camamu, não obtiveram êxito. Ioná comandou o município por quase todo o mandato, mas foi “ejetada” pela Justiça Eleitoral no início deste ano. Outra mulher foi eleita prefeita, Emiliana de Zequinha da Mata (PP). Em Jussari, foi eleito Valnio Muniz (PT).

A participação das mulheres nas prefeituras regionais teve aumento de 180%, mas em vários casos a eleita substituiu, de última hora, o candidato – geralmente o esposo ou pai da eleita, a exemplo de Almadina, onde Valtencir ficou impedido de disputar e colocou a esposa, Gleide de Val. Confira a relação:

Almadina – Gleide de Val (PSD)
Aurelino Leal – Liu Andrade (PP)
Barra do Rocha – Vera (PSC)
Barro Preto – Jaqueline Mota (PT)
Camacan – Ângela Castro (PP)
Camamu – Emiliana de Zequinha da Mata (PP)
Coaraci – Josefina Castro (PT)
Uruçuca – Fernanda Silva (PT)
Itajuípe – Gilka Badaró (PSB)
Floresta Azul – Dra. Sandra (DEM)
Maraú – Gracinha (PP)
Valença – Jucélia Nascimento (PTN)
Ubatã – Simeia de Expedito (PSB)
Una – Diane (PSD)

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Na história recente, Azevedo é primeiro prefeito a não se pronunciar após derrota.

Capitão Azevedo (DEM) esperava entrar para a história como o primeiro prefeito reeleito de Itabuna. As urnas disseram não a este desejo particular. O prefeito, então, se vê saboreando o gosto amargo da derrota.

Na política e na vida, é assim. Na vitória ou na derrota, a política exige posicionamento – e pronunciamento – público. Por enquanto, Azevedo entra para a história como prefeito que se manteve calado diante da derrota.

Nem mesmo seus antecessores agiram assim. Nem os tempos de BA-VI ou Fla-Flu político entre os grupos geraldistas e fernandistas. Diante da proclamação do resultado das urnas, os mandatários se pronunciavam publicamente – e se recolhiam para as avaliações internas. Porém, o que se vê agora é um prefeito em silêncio.

Até mesmo a terceira colocada na disputa, Juçara Feitosa (PT), para quem a derrota foi ainda mais amarga, se pronunciou. De principal força política a papel de figurante, a petista reconheceu a vontade popular e desejou boa sorte ao prefeito eleito e vice. É protocolar, é. Vai além disso. É salutar, educado, cortês. Estamos em estado de democracia.

O silêncio do mandatário é postura inaceitável para quem comanda a maior economia sul-baiana e, logicamente, mais de 200 mil habitantes até 31 de dezembro. Mais: o prefeito está à frente de uma administração com mais de 5 mil funcionários (não cabe aqui entrar em questões como inchaço da folha) e boa parte destes  espera um “oi” do chefe sobre “modos de agir” daqui para frente e até o apagar das luzes de 2012.