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Cúpula do PCdoB trabalha para que Aldenes dispute eleição em 2018.
Cúpula do PCdoB trabalha para que Aldenes dispute eleição em 2018.
Reeleito com a segunda maior votação para a Câmara de Itabuna, Aldenes Meira ainda não definiu se será candidato a deputado estadual. Por enquanto, só depende dele. Nas últimas semanas, o vereador foi procurado pela cúpula do partido.

Nomes como o deputado federal Daniel Almeida, ex-presidente do PCdoB baiano, e o deputado estadual Fabrício Falcão – também ligado à Fetag, são defensores da sua candidatura. Ambos querem que ele novamente dispute vaga à Assembleia Legislativa. Em 2014, Aldenes ficou a sete mil votos de assumir mandato.

Ao PIMENTA, o vereador afirma não considerar este o momento mais adequado para discutir candidatura. Disse estar centrado em seu mandato como vereador de Itabuna e no trabalho de fortalecimento de atividades ligadas à agricultura familiar e ao homem do campo. Porém, não esconde que o entusiasmo da cúpula em relação à sua pré-candidatura o deixou sensibilizado.

Para o parlamentar, o mandato de vereador e a atuação à frente da Câmara de Itabuna, além da sua reeleição, justificam o entusiasmo do partido. A favor de Aldenes conta ainda a habilidade no relacionamento com movimentos sociais.

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marco wense1Marco Wense

 

O senador Otto Alencar já conhece o colega Mangabeira. Ficou alegre com sua excelente votação na última sucessão municipal, deixando para trás nomes como os do capitão Azevedo, Geraldo Simões, Davidson Magalhães e Augusto Castro.

 

Depois do carnaval, logo na primeira quinzena de março, o PDT de Itabuna, sob o comando do Dr. Antônio Mangabeira, vai marcar um encontro com o senador Otto Alencar (PSD).

Os dois médicos podem até falar um pouco sobre saúde, principalmente a pública, mas, com certeza, a conversa principal vai ser sobre política e, mais especificamente, sobre a eleição de 2018.

O diretório municipal vê com simpatia a sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina, mesmo achando que ainda é cedo para qualquer tomada de decisão por parte do parlamentar.

Com efeito, o senador Otto Alencar já conhece o colega Mangabeira. Ficou alegre com sua excelente votação na última sucessão municipal, deixando para trás nomes como os do Capitão Azevedo, Geraldo Simões, Davidson Magalhães e Augusto Castro.

É bom lembrar que o então candidato do PDT não fez coligação com nenhum partido e só desfrutou de 23 segundos no horário eleitoral. Nem o vice apareceu na telinha.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

 

Se o alcaide soteropolitano não disputar a sucessão de Rui Costa, a candidatura do senador passa a ser uma exigência da cúpula nacional do PSD. ACM Neto apoiaria Otto em uma coligação envolvendo o DEM, PSDB, PMDB, PPS e alguns partidos de menor expressão.

 

 

O governador Rui Costa vem fazendo de tudo para tirar da cabeça do senador Otto Alencar qualquer pensamento em relação à sucessão de 2018.

Rui sabe que Otto mantém acesa a possibilidade de disputar o governo do Estado, principalmente depois do bom desempenho do PSD nas eleições municipais, conquistando 82 prefeituras. O PT foi quem mais perdeu, saiu de 93 para 39, uma redução de quase 60%.

“A gente vai decidir isso lá em março de 2018”, diz o presidente do PSD da Bahia quando questionado sobre sua possível candidatura. Finaliza dizendo que “a pretensão é continuar na aliança com o governador Rui Costa e com os aliados”.

O PSD passa a ser prioridade na mudança que o chefe do Executivo pretende fazer no alto escalão. O afilhado político de Otto, José Muniz Rebouças, deve assumir a secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). O comando da Conder pode também ir para o Partido Social Democrático.

A nomeação para cargos sempre foi o melhor caminho para evitar a rebeldia dos parceiros do poder. A sabedoria popular costuma dizer que nada melhor do que uma “boquinha” para colocar cada um no seu devido lugar.

Vale ressaltar que a conjuntura política e a situação econômica, em ano eminentemente politico-eleitoral, podem fortalecer ou enfraquecer algumas candidaturas. Outro aspecto, considerado como explosivo, é o desenrolar da Operação Lava Jato. Os petistas, por exemplo, torcem para que ACM Neto apareça na delação da Odebrecht.

Outro detalhe, por enquanto restrito aos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, é que os governistas, pelo menos os mais lúcidos, sonham com ACM Neto candidato em 2018.

Se o alcaide soteropolitano não disputar a sucessão de Rui Costa, a candidatura do senador passa a ser uma exigência da cúpula nacional do PSD. ACM Neto apoiaria Otto em uma coligação envolvendo o DEM, PSDB, PMDB, PPS e alguns partidos de menor expressão.

ACM Neto só sairá candidato se enxergar alguma chance de ser eleito. Não vai arriscar deixar o Centro Administrativo de Salvador para ir atrás de uma aventura que lhe pode causar desgastes.

Rui Costa, candidatíssimo a um segundo mandato, está bem avaliado na capital. ACM Neto é prefeito só de Salvador, enquanto o petista é uma espécie de, digamos, “prefeito” de todas as cidades da Bahia.

Tem também o fator Lula. Se não barrarem a elegibilidade do ex-presidente, aí complica, o caldo engrossa. Sua popularidade volta à tona e, com ela, o poder da transferência do voto, principalmente no Nordeste e, mais especificamente, na Bahia.

Portanto, é bom torcer para que ACM Neto saia candidato a governador na eleição de 2018, sob pena de Otto Alencar disputar o comando do cobiçado Palácio de Ondina como o candidato da oposição ao petismo.

Não tenho a menor dúvida de que Otto Alencar é mais adversário para Rui Costa do que o democrata (ou demista) ACM Neto.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Rui nega saída do PT (Foto Mateus Pereira).
Rui é alvo de especulações quanto a 2018 (Foto Mateus Pereira).

As especulações em torno da saída do governador Rui Costa do PT aumentaram no pós-segundo turno das eleições municipais. Depois de conjecturas em torno de sua ida para o PSD, hoje o Estadão informou negociações para o desembarque do petista no PDT.

À revista Exame, Rui negou intenção de filiar-se à legenda comandada pelo deputado federal Félix Jr. na Bahia. Certo é que o desempenho eleitoral da oposição na Bahia, na carona do desgaste nacional do PT, deve apressar definições por parte de Rui.

Há dias recuados, como diria o saudoso Eduardo Anunciação, o sempre fiel Otto Alencar botou a boca no trombone, demonstrando insatisfações em relação à articulação política do governo. O senador é cotado para disputar o comando do Palácio de Ondina.

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marco wense1Marco Wense

 

Os planos A e B, com Lula e Jaques Wagner, podem ser sucumbidos pela Operação Lava Jato. Nos bastidores, já se conversa sobre o plano C. O que faz lembrar o ABC do Cabloco Alencar.

 

O ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner é o segundo nome do PT para disputar à sucessão presidencial de 2018. O primeiro da fila é Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-governador da Bahia tem feito de tudo para agradar a militância do Partido dos Trabalhadores. Anda criticando a gestão do ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e dizendo que o impeachment do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é só uma questão de tempo.

E por falar em Cunha, não tem como não concordar com o deputado federal Jarbas Vasconcelos, um dos fundadores do PMDB: “Cunha é doente, cínico e psicopata”.

Sobre Levy, Wagner morde e assopra. Fala do processo de desgaste na relação com o Congresso e diz que “a dose aplicada na economia no lugar de ser remédio, virou veneno”. Assopra dizendo que Levy “é uma pessoa de boa fé”.

Cheguei a dizer, por mais de uma vez, assim que escolheram o titular da Fazenda, que sua permanência não seria duradoura, que a ala gastadora do PT, acostumada com o derrame de dinheiro público, fritaria Levy.

Pois é. Não deu outra. O esperado aconteceu. Bastou o ano eleitoral de 2016 aproximar, para que o “Fora Levy” viesse à tona. A gastança do PT não seria compatível com um ministro conhecido como “Joaquim da Tesoura”.

Não sou nenhum economista. Mas o óbvio ululante, seja no setor público como no privado, é que não deve gastar mais do que se arrecada. Ou se faz o ajuste fiscal, dando um chega-prá-lá na banda irresponsável do PT, ou, então, a descida para o abismo. O caos. O fim do PT e do petismo.

O problema é que quanto mais se fala na opção Wagner para a sucessão de 2018, fica a impressão de que o comando nacional do PT jogou a toalha em relação ao ex-presidente Lula.

O plano B é a prova inconteste de que os petistas passaram a acreditar que a Operação Lava Jato pode incriminar sua liderança-mor, tornando-a eleitoralmente inviável na busca do terceiro mandato.

Mas nem tudo são flores para o carioca-baiano. A cúpula do petismo e algumas de suas principais lideranças ficaram danados da vida com a declaração de Wagner de que o PT “se lambuzou” no poder.

Tarso Genro, ex-ministro da Justiça, disse que a confissão de Wagner foi “profundamente infeliz e desrespeitosa”, que faz “coro com o antipetismo raivoso que anda em moda na direita e na extrema direita do país”.

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Everaldo diz que insinuações contra Lula focam eleições de 2018.
Everaldo diz que insinuações contra Lula focam eleições de 2018.

O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava jato em primeira Instância, afirmou na decisão que determinou a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, que não há prova alguma de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteja envolvido em atos ilícitos.

Sobre o assunto o presidente do Diretório do PT baiano, Everaldo Anunciação, contesta as insinuações contra o ex-presidente da República. “As pessoas só podem ser punidas com fatos concretos”, assinala.

Para ele, a tentativa de “colocar o ex-presidente no centro da operação é uma armação da grande mídia e de setores da oposição”. O foco, diz Everaldo, é atingir a candidatura de Lula para presidente em 2018.

– Eles não aceitam a continuidade de um projeto voltado para quem mais precisa. Por isto, ficam espalhando mentiras, mas estamos tranquilos.

Apesar do rebuliço das prisões de Bumlai ontem e da prisão do senador Delcídio do Amaral hoje (25), Everaldo afirma que o partido está tranquilo. “Queremos que a polícia continue investigando como nunca investigou e que a Justiça possa punir dentro da lei. Temos tranquilidade sobre a idoneidade da presidenta Dilma e do ex-presidente Lula”.

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Pinheiro pode se filiar ao PV, segundo Álvaro Dias.
Pinheiro pode se filiar ao PV, segundo Álvaro Dias.

Álvaro Dias concedeu entrevista à Gazeta do Povo e acabou por revelar para qual partido ele e um grupo de senadores devem ir. De acordo com o senador tucano, a tendência é que ele e colegas como Walter Pinheiro filiem-se ao PV.

Pinheiro foi eleito senador pelo PT baiano, mas mostra descontentamento com a legenda desde o final do primeiro Governo Lula – com o estouro do Mensalão – e quase deixa o partido para ingressar no Psol. Manteve-se no partido, por onde chegou ao Senado com o apoio do então governador Jaques Wagner e do presidente Lula.

Ainda na entrevista à publicação paranaense, Álvaro Dias revelou que o grupo de seis senadores pensa em construir uma alternativa à polarização PT-PSDB e ter um nome para disputar a presidência da República em 2018.

Até aqui, o senador Pinheiro evita falar em saída do PT. O Pimenta já tentou entrevistas para tratar deste tema com o senador, mas, por meio de sua assessoria, diz que esta não é uma preocupação do momento. Caso mantenha-se essa tendência de Pinheiro ingressar no PV, ele passará a fazer parte da base de apoio ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), com quem estaria conversando. Como se sabe, Neto já se lançou na disputa para 2018.

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Nilo está de olho no Senado.
Nilo está de olho no Senado.

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, admitiu a possibilidade de migrar para o PSL. O parlamentar pediu desfiliação do PDT na semana passada, após uma peleja de vários meses com o deputado federal Félix Jr.

Numa visita à sede d´A Tarde, Nilo informou que terá conversa com o presidente nacional do PSL, Antônio Olívio Vasconcelos, em Recife (PE), na próxima quinta (22). O presidente da Assembleia Legislativa pretende disputar uma vaga ao Senado Federal em 2018.

– Não tem nada acertado (com o PSL), não tenho pressa, mas quero ser candidato a senador. Quero um partido que tenha inserção, tempo de televisão e me dê condições consolidadas de ser candidato em 2018 – disse em entrevista ao diário soteropolitano.

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Lula pensa em candidatura em 2018.
Lula pensa em candidatura em 2018.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na manhã desta sexta-feira (28), em entrevista à Rádio Itatiaia em Montes Claros, região norte de Minas, que, se for preciso, poderá disputar a Presidência da República em 2018.

“Não posso dizer que sou nem que não sou candidato. Sinceramente, espero que outras pessoas sejam candidatas. Agora, uma coisa é certa: se a oposição acha que vai ganhar, que não vai ter disputa, e que o PT está acabado, ela pode ficar certa do seguinte: se for necessário eu vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as eleições”. Com informações do Estadão.

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Lula é estrela de congresso nacional do PT. Evento começa hoje, em Salvador.
Lula é estrela de congresso nacional do PT. Evento começa hoje, em Salvador.

Do Brasil 247

O PT começa a articular a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2018 já no 5° Congresso Nacional do PT, que ocorre de quinta-feira (11) a sábado (13) na capital baiana. A carta intitulada “Declaração de Salvador” foi divulgada na terça-feira (9) pelo partido e será apresentada no Congresso do partido.

No documento, o partido propõe uma nova política de alianças, ancorada por uma frente de partidos e movimentos sociais. “A estratégia de frente é nosso caminho para firmar uma nova aliança social, que incorpore setores novos e tradicionais da classe trabalhadora, das camadas médias, da intelectualidade e do empresariado simpático ao nosso projeto nacional”, diz o texto.

O documento será usado pelo partido para dissociar a imagem de Lula das crises enfrentadas pelo partido recentemente, ao mesmo tempo que o PT buscará mostrá-lo como o candidato das esquerdas, com apoio dos movimentos populares e dos partidos que hoje compõe a base de sustentação do governo Dilma.

“A América Latina tem se constituído em uma das principais frentes de resistência a essa estratégia, pela via autônoma que a região busca construir desde a eleição dos presidentes Hugo Chávez e Luiz Inácio Lula da Silva, na virada do século, seguida de triunfos eleitorais progressistas em outros países importantes”, diz o texto.

Em outra parte, aparece: “O Brasil, desde 2003, quando toma posse Lula, é um dos pilares da nova realidade latino-americana, em suas conquistas e desafios”.