Água tomou conta de ruas na região central da cidade
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A noite desta quinta-feira (1º) foi de chuva forte e alagamentos em Barro Preto, no sul da Bahia. Moradores divulgaram imagens da água invadindo ruas e casas da região central da cidade. Segundo o site Climatempo, a previsão é de mais chuvas no município neste final de semana.

Chuva provocou enxurradas em Barro Preto

“Gente, a água está descendo a ladeira, parecendo um rio. Olha pra isso. A gente nunca viu isso. Meu Pai Amado!”, disse um mulher ao filmar a enchente. Outros moradores mostraram suas casas tomadas pela água. “Eu já vim correndo, porque sabia que ia alagar”, lamentou um jovem. Confira vídeo.

Cidade do extremo-sul da Bahia tem 600 desabrigados || Imagem da TV Santa Cruz
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As chuvas que atingem o extremo-sul da Bahia há duas semanas deixou rastro de destruição em Guaratinga, onde 58 casas desabaram e 600 pessoas estão desabrigadas.

O distrito de São João do Sul, na zona rural de Guaratinga, foi um dos locais mais afetados. Na rua Octávio Mangabeira, conhecida como Rua da Lama, 39 casas desmoronaram após uma enxurrada.

Segundo a Prefeitura de Guaratinga, um abrigo temporário acolhe as famílias que tiveram que deixar suas casas. Essas pessoas podem se cadastrar na Secretaria de Desenvolvimento Social para obter o aluguel social.

A infraestrutura de trânsito do município também está comprometida, com 25 pontes destruídas parcial ou totalmente. Com informações do G1.

Lama invadiu casa durante festa de aniversário de criança de 4 anos || Foto Reprodução/Prefeitura de Itabuna
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As fortes chuvas desta terça-feira (12) deixaram rastro de destruição em várias casas da Mangabinha e Nova Mangabinha, em Itabuna, no sul da Bahia. A situação mais crítica foi em uma localidade popularmente conhecida como “Casinhas da Bananeira”. Lá, uma enxurrada de lama e água desceu de um condomínio em construção e atingiu várias residências.

De acordo com a  Defesa Civil de Itabuna, nove casas da Quadra M foram as mais afetadas, além de oito quitinetes na Rua Ubaldino Brandão, no Mangabinha. Na Rua São José, outro imóvel teve a garagem invadida pela lama, danificando carros e motos.

MAIS PREJUÍZOS

Membro da Defesa Civil conversa com moradora de casa afetada por chuvas

Por volta das 20h, a vendedora Roseneide Figueiredo, moradora da Quadra M, viu a casa ser totalmente invadida pela lama em cerca de 10 minutos. Ela perdeu quase todos os móveis. “Foi tudo muito rápido. A enxurrada quase levou minha geladeira e ainda derrubou o muro do meu quintal”, lembrou.

Simone Santos, moradora da mesma Quadra, viveu momentos de desespero. “Cerca de 30 crianças estavam na minha casa, por conta do aniversário de minha filha de 4 anos. Foi um desespero total quando a enxurrada começou a invadir. Para piorar, meu marido fraturou a clavícula na tentativa de abrir um bueiro, quando se acidentou”, contou.

O casal Sirleide Santana e Dorgival Santos levou um susto não só por conta da enxurrada. “O barulho do muro da vizinha caindo no meu quintal, a lama entrando na minha casa e eu sem conseguir abrir a porta de casa para a lama sair. [Isso] me deixou desesperado. Só Deus sabe o que passei”, disse Dorgival Santos.

A situação não foi diferente na Rua Ubaldino Brandão. A artesã Adriana Silva Oliveira, mãe de uma criança de 10 anos, perdeu todo o material de trabalho que guardava em casa. “Deixei de pagar o aluguel para comprar o material, mas agora perdi tudo. Quando eu estava me reerguendo acontece isso. Além disso, foi muito desesperador ver meu filho chorando e ao mesmo tempo orando com medo de morrer”.

FALTA DE DRENAGEM E OBRA SEM CONTENÇÃO EM CONDOMÍNIO

Enxurrada invadiu casas construídas abaixo do nível da rua

Membros da Defesa Civil e bombeiros militares (4º GBM) estiveram no local. O engenheiro Yuri Bandeira informou que o incidente ocorreu por falta de um sistema de drenagem e de um muro de contenção da obra de construção do condomínio Vog Grapiúna. “A empresa responsável está dando a assistência necessária às famílias prejudicadas e se comprometeu em agilizar a construção do sistema de canalização da água e do muro de contenção para que novos alagamentos e deslizamentos sejam evitados. Continuaremos acompanhando”, afirmou.

A diretora da Defesa Civil, Elciane Reis, informou que, nas últimas 24 horas, três chamados foram atendidos pela unidade da Secretaria de Segurança e Ordem Pública de Itabuna, que registrou 31 milímetros de chuva na última noite. Segundo ela, a previsão é de mais chuvas para os próximos dias em toda a região sul do Estado.

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Aguaceiro atingiu ruas dos bairros Góes Calmon e Jardim Vitória
Aguaceiro atingiu ruas dos bairros Góes Calmon e Jardim Vitória

Em um momento de severa crise de abastecimento, quando boa parte da população está sem uma gota de água nos tanques de suas casas, um enorme vazamento na rede da Emasa causou indignação ontem à noite.

O rompimento de uma adutora no bairro Góes Calmon provocou verdadeira enxurrada, que chegou até ruas do bairro vizinho, o Jardim Vitória. Moradores ficaram estarrecidos, mas, por mais absurda que seja, a situação não é tão incomum em Itabuna.

A maior parte da rede da Emasa é obsoleta e a tubulação já deveria ter sido substituída há muitos anos. Estima-se que mais da metade da água tratada se perca em vazamentos, antes de chegar às residências.

Para se ter uma ideia, em alguns bairros os moradores sabem que a água está chegando quando percebem umidade na rua. Nada mais nada menos que água se perdendo pela velha tubulação e aflorando na superfície.

De vez em quando, como ocorreu ontem, um cano arrebenta e o aguaceiro chama atenção. Mas o desperdício em diversos pontos da cidade é cotidiano, e dói quando se trata de um recurso que se torna cada vez mais escasso.