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Depois da tempestade, o silêncio. Ou seria depois do estardalhaço, mordaça? Deixemos as dúvidas de lado e vamos direto ao ponto: nada mais se ouviu falar das investigações sobre a emissão-relâmpago de alvarás em Itabuna.

O caso ocupou a mídia por quase uma semana, mas observa-se um incômodo silêncio por parte do Centro Administrativo Firmino Alves.

Será que já encontraram o responsável pela emissão “escusa” de documentos a donos de bares e restaurantes ou foi encontrado um “bode expiatório”?

Relembre o caso clicando aqui.

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Num fim de semana, comerciantes de Itabuna conseguiram não só que a prefeitura fosse aberta, mas também expedisse alvarás, e com urgência urgentíssima (relembre o escândalo). Nunca se viu nada igual na história desse país, como diria o outro. Agulhão F. está que não cabe em si de orgulho com a propalada eficiência do governo municipal, só agora comprovada:

Toda Itabuna, abismada,
assiste e se emociona:
até quando está fechada
a prefeitura funciona!…
Domingo, feriadão,
sábado à tarde… não importa:
se pedir com educação,
tem sempre quem abra a porta!
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A promessa de investigação do esquema de emissão relâmpago de alvarás para bares e restaurantes, entre a noite de sexta e o sábado passados, parece que vai prosperar.

A decisão do prefeito Capitão Azevedo (DEM) foi por acionar a Controladoria-Geral do Município para apurar a denúncia do fiscal da Indústria e Comércio, José Roberto Farias, segundo acaba de informar, ao Pimenta, a Assessoria de Comunicação.

A secretaria de Administração vai ainda solicitar à Câmara de Vereadores uma cópia da ata da audiência pública de ontem, quando a denúncia foi feita. Por lá, o caminho da ‘degola’ está esquematizado:

1 – Se quem abriu a prefeitura de forma escusa para emitir o alvará for um ocupante de cargo comissionado, será exonerado sumariamente.

2 – Um processo administrativo será aberto se o autor da fraude for um servidor do quadro efetivo.

3 – O fiscal pode responder a processo administrativo caso a “denúncia seja leviana”. Ele terá de apresentar as provas da denúncia.

Por enquanto, sabe-se que os alvarás foram emitidos sem a assinatura do responsável pelo setor de tributos ou um chefe imediato.

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Leahy promete rigor na apuração de escândalo (Foto Waldyr Gomes).
Leahy promete rigor na apuração de escândalo (Foto Waldyr Gomes).

Titular da Secretaria de Indústria e Comércio, Carlos Leahy também se mostrou surpreso com a emissão de alvarás, na calada da noite, de funcionamento para bares e restaurantes no bairro Pontalzinho. O secretário informou ao Pimenta que uma reunião seria realizada ainda nesta quarta para discutir a emissão-relâmpago de alvarás.

Leahy estava em viagem e chegou a Itabuna ontem à tarde, para o lançamento da campanha natalina da CDL. Ele afirmou ao repórter Fábio Luciano que a prefeitura havia firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com os donos de bares do Pontalzinho e da rua Duque de Caxias que reduzia o número de mesas nas calçadas e controla a poluição sonora. “Mas essa questão dos alvarás é novidade pra mim”.

Leahy afirmou ter sido informado do esquema suspeito através do também secretário Gilson Nascimento (Administração). “Vamos apurar essa denúncia e punir os responsáveis [pela emissão fraudulenta de alvarás]“. Ainda ontem o secretário de Administração prometeu abrir processo administrativo para apurar o escândalo.