Anvisa suspende análise de vacina russa Sputnik V
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu os prazos de análises do pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V, feito na semana que passou pela União Química, empresa responsável pelo imunizante russo, no Brasil. Segundo a Anvisa, a medida foi adotada por ausência de documentos.

“Devido à ausência de documentos considerados importantes para a análise, conforme previsão legal, houve a suspensão da contagem dos prazos, até que a empresa apresente as informações descritas como ‘não apresentado’ no painel divulgado”, diz a Agência.

Segundo a Anvisa, o painel apresenta a porcentagem relativa ao status de submissão de cada um dos relatórios e informações necessárias à análise de autorização de uso temporário e emergencial. Apesar da suspensão do prazo, a Agência informou que continua a análise das demais informações apresentadas pela União Química.

VERSAMUNE

Sobre a Versamune, vacina desenvolvida em parceria entre a Universidade de São Paulo (USP), a empresa Farmacore e a PDS Biotechnology, dos Estados Unidos, a Anvisa disse que emitiu exigências para a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, depois de analisar o pedido de realização de estudos clínicos das fases 1 e 2 de desenvolvimento do imunizante.

Segundo a Agência, a documentação foi protocolada na quinta-feira (25) e que “as exigências não suspendem a análise das demais informações apresentadas pelas desenvolvedoras da vacina”. Da Agência Brasil.

Wagner defende emenda que permita afastar Bolsonaro
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O senador Jaques Wagner (PT-BA) defendeu hoje (23) a adoção de emenda que permita remover presidentes da República do cargo em situações extremas como a da condução errática do governo federal na pandemia da Covid-19. A medida, uma cópia da 25ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos, permite a substituição do presidente pelo seu vice, desde que este peça e tenha apoio interno.

Hoje, a emenda, no Brasil, permitiria ao Congresso afastar ou destituir Jair Bolsonaro, com o general Hamilton Mourão assumindo o cargo. Wagner justificou a proposta e disse que o seu gabinete já começou a recolher assinaturas.

– Precisamos salvar o Brasil do ponto de vista sanitário e deixar ele [Bolsonaro] pra lá. É um desgovernado. Negou a doença [covid-19], negou vacina, negou a máscara. É incompatível com a necessidade do cargo [de presidente] e tem instabilidade emocional – afirmou o senador pela Bahia em entrevista à A Tarde FM na manhã desta terça.

Para o senador baiano, a adoção deste mecanismo é caminho “para o país se ver livre” da instabilidade provocada pelos atos do presidente, principalmente nas medidas contra o avanço da covid-19.

Ainda durante a entrevista, Wagner afirmou que verá qual o nível de adesão à proposta no Parlamento. “Só quero esclarecer que sou presidencialista convicto. Portanto, na minha opinião, você precisa dar estabilidade. Essa ideia veio na minha cabeça pelo que estamos vivendo [na pandemia]“, afirmou, classificando Bolsonaro de “insano”. E justificou: “Tudo que [ele] faz é para estimular conflito na sociedade . É um homem sem projetos, sem ideias”.

Dólar inicia ano em forte alta
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Em meio a uma nova onda de lockdowns em países europeus e a instabilidade política nos Estados Unidos, o dólar começou 2021 com forte alta, aproximando-se dos R$ 5,30 em alguns momentos do dia. A bolsa de valores, que operou em alta durante a manhã, não sustentou os ganhos e fechou em baixa.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (4) vendido a R$ 5,268, com alta de R$ 0,079 (+1,53%). Num dia de fortes oscilações, a cotação chegou a cair para R$ 5,12 por volta das 9h15min, mas disparou durante a tarde. Na máxima do dia, por volta das 16h50, chegou a R$ 5,28.

A volatilidade também foi sentida no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 118.858 pontos, com recuo de 0,13%. Pela manhã, o indicador chegou a bater recorde e superar os 120 mil pontos, mas não conseguiu manter o ritmo, influenciado pelo cenário internacional.

RITMO LENTO DE VACINAÇÃO

O aumento global de casos de covid-19 e o ritmo lento de vacinação em alguns países alimentaram o clima de pessimismo. Hoje, o Reino Unido decretou lockdown total no país até meados de fevereiro para conter a disseminação da variante do novo coronavírus mais contagiosa que as anteriores.

O clima político nos Estados Unidos, com a realização do segundo turno para as eleições do Senado na Geórgia, também influenciou os mercados. Os três principais índices que compõem o mercado em Wall Street afastaram-se dos recordes recentes e fecharam em forte queda. O Dow Jones (das empresas industriais) caiu 1,27%, o S&P 500 (das 500 maiores empresas) perdeu 1,49%, e o Nasdaq (das empresas de tecnologia) recuou 1,48%. Da Agência Brasil.

A vacinação contra a Covid-19 já começou no Chile
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Mais de 40 países já começaram a vacinação da população contra a Covid-19. O Reino Unido foi o primeiro país a usar a vacina da Pfizer/BioNTech, seguido de Estados Unidos, Canadá, Arábia Saudita, Israel e os 27 países da União Europeia. Na América do Sul, países como Argentina e Chile já começaram a imunizar seus habitantes contra a doença.

Em todo o mundo, mais de 12 milhões de doses já foram aplicadas: a China já administrou mais de 4,5 milhões de doses, seguida pelos EUA, com 4,2 milhões. Embora lidera a quantidade de pessoas imunizadas, muita gente no Brasil acredita que os chineses não estão usando a sua própria vacina. São as fakes influenciado uma parcela dos brasaleiros.

A Rússia usa a vacina Sputnik V, do Instituto Gamaleya, para imunização em massa. O governo disse que mais de 200 mil pessoas foram vacinadas. A China usa doses das candidatas da Sinovac e Sinopharm (as duas são fabricadas no país). Com informações do G1.

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O pêndulo já se movimentou. Já está fazendo o caminho de volta. O espectro político nas eleições de 2020 mostra a convergência do eleitorado para os partidos tradicionais de centro direita, aqueles partidos oriundos da antiga ARENA – Aliança Renovadora Nacional.

José Cássio Varjão

Esse é um movimento natural na política. Sempre que o pêndulo se desloca até um extremo, o movimento de resposta é para o lado oposto. A dinâmica eleitoral ao redor do mundo faz o pêndulo global se inclinar à direita.

Entre 1945 e 2020, a alternância de poder nos Estados Unidos da América entre os Partidos Democrata e Republicano só não ocorreu em duas oportunidades. Richard Nixon (Republicano) elegeu Gerald Ford em 1974 e Ronald Reagan (Republicano) elegeu George H.W. Bush em 1989. Portanto, nos últimos 75 anos, o pêndulo da política norte-americana se manifesta a cada eleição, com exceção dos casos supracitados. Em 2016, com Donald Trump, a extrema direita chegou ao poder.

Com a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética, alguns países do Leste Europeu, chamados de socialistas, começaram um movimento de distanciamento entre os dois extremos. Hungria, Polônia e República Tcheca foram da extrema esquerda para o extrema direita. Na Europa, a crise econômica e migratória, desgaste do meio político e a desconfiança nas instituições, contribuiu para o reaparecimento da direita radical e populista.

A Primavera Árabe foi uma onda de protestos e revoltas populares contra alguns governos do mundo árabe em 2011 (segundo alguns historiadores, sob influência do imperialismo estadunidense). Com o agravamento da crise econômica, elevadas taxas de desemprego, alta do custo de vida e a falta de democracia, as populações de Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmen e Barein foram às ruas e proporcionaram gigantescos levantes populares. Bashar al-Assad, Presidente da Síria, é o único que se mantem no poder.

No Brasil, vivemos alguns momentos históricos, com forte entusiasmo democrático e o avanço das liberdades individuais do cidadão. A Constituinte de 1946, foi bastante moderna para a época, consagrando as liberdades expressas na Constituinte de 1934. Foi a Carta Magna mais democrática antes da Constituinte de 1988. Interessante notificar que o nosso Jorge Amado, deputado constituinte, foi o autor da Emenda 3.218 que instituía a liberdade do culto religioso. Em 1984, o movimento das Diretas Já, levou milhões de pessoas às ruas, elites e massas se juntaram numa só voz pedindo eleições diretas no Brasil.

O tempo passa, o pêndulo se move. Uma das Leis Herméticas é a do ritmo: “tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; o ritmo é compensação; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação”. Podemos usá-la na política também.

Em 1989, com a eleição de Fernando Collor de Mello, o neoliberalismo começa a tomar corpo entre alguns setores do capital, dos políticos conservadores e da grande imprensa brasileira, ganhando espaço após anos de inflação alta e grave crise econômica. Iniciou-se o processo de privatização das estatais, abrimos a economia para o capital estrangeiro e o mercado passou a desempenhar papel preponderante na economia da nação. Fernando Henrique Cardoso segue a linha com atitudes e medidas de cunho neoliberal, como a continuidade do programa de privatização, taxa de juros excessivamente alta e a falta de medidas protecionistas à economia nacional.
O pêndulo se moveu.

Em pesquisa do Datafolha de outubro de 2002, a avaliação positiva – ótimo/bom do governo FHC era de 23%. Antes, em junho de 2002, pesquisa Ibope/CNI revelava que 52% dos entrevistados não votaria em nenhum candidato que representasse a continuidade da política econômica, apesar de algumas conquistas do governo, como a estabilidade econômica.

Veio o governo Lula, em 2002, com a manutenção da estabilidade econômica, retomada do crescimento do país, a redução da pobreza e da desigualdade social e terminou seu mandato de 8 anos com avaliação positiva de 80% da população, como 7ª economia mundial. Elegeu Dilma Rousseff como sua sucessora em 2010, sendo reeleita em 2014. Sofreu impeachment em 2016 e foi substituída por Michel Temer.

O pêndulo continuou se movimentando.

Em 2018, pela primeira vez na história, elegemos um presidente da República de extrema direita, que fez o minúsculo PSL, partido que elegeu um deputado em 2014, se tornar a segunda maior bancara da Câmara Federal, com 52 deputados. Dos 27 governadores eleitos, 15 estavam com Jair Bolsonaro no primeiro ou segundo turno.

Chegamos a 2020. A participação do Presidente da República no processo eleitoral foi pífia. Elegeu Gustavo Nunes em Ipatinga (MG) e Mão Santa em Parnaíba (PI) no primeiro turno. Capitão Wagner, em Fortaleza, e Marcelo Crivela, no Rio de Janeiro, disputaram o segundo turno e foram derrotados. Finalizando, dos 13 candidatos a prefeito que o presidente manifestou apoio em lives na internet, onze não se elegeram.

Em termos percentuais, os partidos vitoriosos nessa eleição foram o DEM, seguido por PP, PSD e Republicanos, que fazem parte do chamado Centrão. O MBD ainda mantém a maior quantidade de prefeituras no Brasil e no segundo turno o partido garantiu a vitória em onze das treze cidades em que estava na disputa, um aproveitamento de excelentes 83,33%. Se incluirmos o PSDB, que foi o maior vencedor no estado de São Paulo, com 172 prefeituras e os outros partidos menores que compõem o Centrão, juntos governarão 85% da população brasileira.

O pêndulo já se movimentou. Já está fazendo o caminho de volta. O espectro político nas eleições de 2020 mostra a convergência do eleitorado para os partidos tradicionais de centro direita, aqueles partidos oriundos da antiga ARENA – Aliança Renovadora Nacional. Magalhães Pinto, ex-governador de Minas Gerais, dizia que “a política é como uma nuvem, você olha e ela está de um jeito, olha novamente e tudo mudou”.

Certa vez perguntaram a Albert Einstein porque a mente humana conseguiu desvendar o segredo a estrutura do átomo, mas somos incapazes de desvendar os meandros da política?. E ele respondeu: É simples meu amigo. Isso ocorre porque a política é mais difícil que a física.

José Cássio Varjão é graduando em Ciência Política.

Joe Biden fala sobre os resultados das eleições, ao lado da candidata à vice-presidência Kamala Harris em Wilmington, Delaware, EUA
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O candidato democrata Joe Biden será o novo presidente dos Estados Unidos, segundo cálculos de meios de comunicação norte-americanos, depois de ter conseguido os 20 votos do  estado da Pensilvânia. Dados da agência Reuters apontam que o democrata tem, até agora, 273 delegados, enquanto o republicano Donald Trump conquistou 214.

Joe Biden foi vice-presidente dos Estados Unidos no governo de Barak Obama e será o presidente mais velho a assumir a Casa Branca, aos 78 anos. Com a vitória de Biden, Kamala Harris será a primeira mulher negra a tornar-se vice-presidente dos EUA. A população votou até última a terça-feira (3). A contagem de votos ainda não foi finalizada e pode ser contestada por ações judiciais, mas não deverá ocorrer reviravolta.

Dólar fechou perto de R$ 5,60 nesta terça-feira (19).
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Num dia de agravamento das tensões entre Estados Unidos e China, o dólar voltou a subir e fechou no maior valor em 45 dias. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (10) vendido a R$ 5,465, com alta de R$ 0,052 (+0,97%).

Essa foi a quarta sessão seguida de alta da moeda. A cotação operou em baixa durante quase toda a manhã, mas reverteu a tendência e passou a subir durante a tarde, até encerrar próximo da máxima do dia. A divisa acumula alta de 36,18% em 2020.

Maior parceiro comercial do Brasil, a China impôs hoje sanções a 11 cidadãos dos EUA, incluindo parlamentares do Partido Republicano, ao qual pertence o presidente Donald Trump. O país asiático retaliou sanções decretadas pelo governo norte-americano contra Hong Kong e autoridades chinesas acusadas de restringir liberdades políticas na ex-colônia britânica.

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Toda essa mobilização política e econômica é a prova de que as redes sociais podem ser decisivas para os rumos políticos de um país.

Andreyver Lima || andreyver@gmail.com

O banimento do Tik Tok nos Estados Unidos representa interesses comerciais e eleitoreiros para o país. A rede social que conquistou o mundo durante a pandemia é chinesa e sua operação é alvo de intensos ataques da Casa Branca por suposta prática de espionagem aos americanos.

Essa ameaça de banimento aumenta a pressão para que a ByteDance, que é a dona do Tik Tok, vendas suas ações para a Microsoft, onde poderia operar livremente dentro dos Estados Unidos. Se a hipótese se confirmar, a Microsoft assumiria todas as operações e, claro, teria o controle sobre os dados dos usuários, problema alegado pelo Governo dos Estados Unidos.

Em junho, Trump tinha um compromisso na cidade de Tulsa e na internet pessoas reservaram lugares para participar, no que seria o maior ato da campanha do presidente. Quando chegou a hora do evento, as arquibancadas estavam vazias graças a uma ‘trolagem’ de usuários do Tik Tok.

No contra-ataque, o Tik Tok acusa o Facebook de copiar funções de seu aplicativo e defende não ter agenda política, mantendo a plataforma dinâmica para que todos possam desfrutar da comunicação com usuários na plataforma.

Em 2018 Mark Zuckerberg, do Facebook, teve de se explicar ao Senado dos Estados Unidos, onde admitiu que sabia, que os dados estavam sendo coletados para direcionar conteúdos de maneira estratégica, durante a campanha eleitoral. Zuckerberg argumentou que sua empresa é “orgulhosamente americana que, diferentemente da rival chinesa, preza pelos valores ocidentais de liberdade e democracia”.

Toda essa mobilização política e econômica é a prova de que as redes sociais podem ser decisivas para os rumos políticos de um país.

Andreyver Lima é comentarista político no Jornal Interativa News 93,7 FM e editor do site sejailimitado.com.br.

Amada Nunes vence e unifica cinturões
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A baiana Amanda Nunes consolidou seu legado como uma das maiores atletas da história do MMA na noite de sábado (6), quando defendeu pela primeira vez o cinturão peso-pena ao vencer a canadense Felicia Spencer por decisão unânime na luta principal do UFC 250, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Com o triunfo, Amanda se tornou a primeira atleta na história do UFC – homem ou mulher – a defender os títulos de duas categorias de peso simultaneamente. A baiana já tem cinco defesas da coroa do peso-galo no currículo.

E a vitória foi, mais uma vez, absolutamente dominante: ao longo dos 25 minutos de combate, Amanda conectou 124 golpes significativos contra apenas 42 da adversária; além disso, aplicou seis quedas, não foi derrubada em nenhuma ocasião, e estava a segundos de definir o duelo com um mata-leão quando o gongo soou salvando a canadense ao final do 4º round.

Nascida no pequeno município baiano de Pojuca, a atleta Amanda aumenta assim seu cartel para 20-4, conquistando a 11ª vitória consecutiva dentro do Octógono – 2ª maior sequência ativa na organização.

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Muita gente “não vê”. Não basta compartilhar posts de apoio a campanhas nas redes sociais, amigos. É preciso enxergar os Fabrícios, Paulos, Pedros etc que existem pelo mundo afora.

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Na timeline de todas as redes sociais a pauta do mundo é racismo e fascismo. Questão levantada principalmente nos EUA, após um vídeo viralizar mostrando a prisão de George Floyd. Nele, um policial branco aparece com o joelho sobre o pescoço do homem, que já estava algemado e de bruços no chão. “Não consigo respirar”, dizia, morrendo pouco tempo depois. No Brasil, a vítima-símbolo da vez é João Pedro, 14 anos, inocente, morto dentro de casa durante operação policial no Rio de Janeiro. No último domingo, 31 de maio, manifestações gigantes. “Nós viemos pras ruas porque eles foram nos matar em casa!”, gritava jovem em ato no Rio de Janeiro.

Enquanto isso, em Itabuna, mas ao vivo no youtube, acontecia a Live do Pancada. Não sabe o que isso tem a ver com o tema? Então vou te contar! Fabrício Pancadinha, 31 anos, negro, morador de um dos bairros conhecidos como dos mais violentos da cidade, é cantor e hoje empresário da própria carreira. Para tocar na cidade, quase sempre ele precisa ser também o produtor dos eventos. Mas faz. E toca. E com o dinheiro da própria banda, na medida do possível, ajuda sua gente.

Em maio de 2019, alugou um espaço na praça do próprio bairro e montou um projeto social chamado Alô Comunidade. Nele, jovens e adultos são assistidos com aulas de boxe, dança, capoeira, percussão etc. Quando os apoios somem, o dinheiro dos shows banca o aluguel do espaço, enquanto as demais despesas ficam por conta da união de todos. União essa que também concretou (con-cre-to!!!) ladeiras inacessíveis do bairro. Táxi, Samu e outros serviços básicos agora conseguem passar por ruas que o poder público simplesmente ignorava.

A conta é simples: quem pode um pouco mais, ajuda quem pode menos ou simplesmente não está podendo nada. A Live do Pancada, produzida, idealizada e montada por ele mesmo, em parceria com amigos (muitos do próprio bairro), arrecadou quase 10 toneladas de alimentos para a própria comunidade. Além, claro, de estar visualmente bonita, dando voz e autoestima a milhares de pessoas que se sentem representadas por ele. Mas muita gente “não vê”. Não basta compartilhar posts de apoio a campanhas nas redes sociais, amigos. É preciso enxergar os Fabrícios, Paulos, Pedros etc que existem pelo mundo afora.

Manuela Berbert é publicitária.

Rosivaldo Pinheiro diz que conjunto da Câmara de Vereadores se perdeu no processo
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Nas outras partes do mundo, os líderes se renderam à realidade imposta pelo vírus e assumiram os seus papéis e responsabilidades, ajudando na redução da curva da covid-19, enquanto aqui o presidente brasileiro passou a ser o principal obstáculo para a recuperação do nosso país ante a pandemia.

Rosivaldo Pinheiro || rpmvida@yahoo.com.br

O Brasil vive uma tragédia humanitária. O número de mortos pela covid-19 aumenta exponencialmente no país. O isolamento social tem sido o caminho apontado pelos especialistas da saúde e pesquisadores como o único capaz de ajudar no enfrentamento à doença até que seja encontrada a vacina. Não nos torna imunes, mas causa uma desaceleração da contaminação e, consequentemente, possibilita um ordenamento dos serviços de saúde para que, à medida que adoecermos, exista disponibilidade de vagas nas unidades hospitalares.

O vírus acaba provocando a desaceleração da economia e criando uma falsa ideia de que o isolamento seja o responsável pela crise. A confusão acontece no Brasil e em outros países. É preciso compreender que esse problema aconteceria tanto aplicando ou não o isolamento. Retornar à normalidade na fase atual traria um descontrole no número de casos, caos na saúde e ainda mais mortes – e, consequentemente, mais prejuízo econômico.

No mundo ainda percebemos grupos de negacionistas. Eles desprezam a ciência e argumentam que é “necessário tirar a economia do coma”. Por essa analogia, é preciso compreender que a fase atual exige colocar o paciente (economia) em “coma induzido” e ligar os aparelhos (ações dos governos) como parte do tratamento para recuperá-lo. O governo federal, alinhado com estados e municípios, precisa formular políticas públicas para o enfrentamento da pandemia, cuidando das pessoas, para poder, somente assim, salvar a economia.

Sabemos que até o início de março o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, faziam parte dessa corrente negacionista. Mas, após verem o efeito destruidor do novo coronavírus na Itália e na Espanha, mudaram de posição, principalmente após o primeiro-ministro inglês ser atingido pelo vírus.

Por essa demora na aceitação científica, os líderes computam hoje milhares de mortos em seus países – EUA com mais de 83 mil óbitos e Reino Unido com mais de 33 mil. Após a catástrofe chegar às suas nações, ambos os governos foram obrigados a se juntarem ao bloco de países que foram buscar na teoria keynesiana o centro principal da adoção de medidas. O estado voltou a ser o responsável pela indução da economia e, portanto por manter o nível mínimo da atividade econômica, renda para os seus cidadãos e as demais providências socioeconômicas.

Infelizmente, aqui no Brasil o presidente Jair Bolsonaro participava do mesmo movimento negacionista e, mesmo sabendo dos números da doença nos países liderados pelos seus ex-aliados da corrente, permanece até hoje se opondo à ciência e ajudando a impor dificuldade na adoção das medidas necessárias para enfrentarmos esse trágico momento na vida da sociedade brasileira.

Nas outras partes do mundo, os líderes se renderam à realidade imposta pelo vírus e assumiram os seus papéis e responsabilidades, ajudando na redução da curva da covid-19, enquanto aqui o presidente brasileiro passou a ser o principal obstáculo para a recuperação do nosso país ante a pandemia. Temos hoje, sozinhos, mais casos do que os outros 11 países da América do Sul e o território da Guiana Francesa juntos.

O presidente parece viver num mundo próprio, onde não enxerga muita coisa à sua frente, nem o desespero das 12.484 famílias (até o fechamento desse artigo, nesta quarta, 13) que perderam seus familiares no seu próprio país, nem a obviedade da necessidade de segurar as rédeas agora para, o mais breve possível, voltarmos a movimentar a economia sem a preocupação de morrermos por essa doença.

Rosivaldo Pinheiro é especialista em Planejamento de Cidades (Uesc) e economista.

Ex-deputado Augusto Castro vai concluir tratamento em casa
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Internado no Hospital Calixto Midlej Filho desde a última terça (24) após sentir desconforto abdominal, o ex-deputado estadual Augusto Castro testou positivo para o novo coronavírus (Covid-19). O resultado foi divulgado nesta quinta (26).

O quadro de saúde do ex-parlamentar se agravou no final da manhã de ontem (25), sendo entubado e internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Calixto Midlej. Até o final da manhã de quarta, suspeitava-se que o ex-deputado estivesse com Síndrome do Pânico.

CASO IMPORTADO

O ex-deputado fez viagens internacionais recentemente, uma delas aos Estados Unidos, e estava em Salvador, onde já foram registrados 47 casos da doença até as 17h de ontem (25).

Há pouco, a Vigilância Epidemiológica emitiu nota oficial em que trata o caso como importado. Ou seja, o ex-parlamentar não foi infectado em Itabuna. Confira o teor no “Leia Mais”, abaixo.

NOTA OFICIAL

A Prefeitura Municipal de Itabuna, por meio da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde confirma o segundo caso de coronavírus (COVID 19) na cidade.

· Trata-se do ex-deputado estadual Augusto Castro, que havia chegado de Salvador há poucos dias sentindo desconforto respiratório;

· Ele buscou atendimento na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna logo após chegar à cidade, onde permanece internado e mantido em isolamento;

· Coube a Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde coletar o material e enviar para o Laboratório Central da Bahia (LACEN), tendo o resultado sido divulgado nesta quinta-feira (26), com positivo para a COVID-19;

· Vale salientar que este caso não foi uma transmissão na cidade de Itabuna, o ex-deputado chegou de Salvador já apresentando os sintomas da doença;

· E reforça a necessidade da população se manter em isolamento social em suas casas, para que o avanço do coronavírus seja controlado.

Jaques Wagner tem conta de Whatsapp clonada || Foto Pimenta/Arquivo
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O senador Jaques Wagner, ex-governador da Bahia, considera o presidente Jair Bolsonaro o maior importador do novo coronavírus para o Brasil ao ter viajado aos Estados Unidos para encontro com Donald Trump. A viagem ocorreu em período não recomendado. A comitiva do presidente Bolsonaro retornou ao país com mais de 20 infectados.

– O exemplo deveria vir de cima, mas o maior importador do vírus foi o presidente. Na delegação dele tem mais de 20 que voltaram de lá com coronavírus. A ideia de ir lá naquele momento era infeliz, tanto que o volume de contaminados foi grande – disse Wagner em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.

Wagner criticou o presidente, mas fez ressalva quanto ao comportamento do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM). Para o senador, o ministro age de forma equilibrada e seria o responsável por fazer o presidente “parar de ficar de brincadeirinha” em relação ao coronavírus.

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Deputados Marcelino Galo e Nelson Leal com o embaixador Rolando González

A presidência da Assembleia Legislativa da Bahia diz que está fazendo a sua parte na busca de mitigar “os efeitos deletérios do retrógrado bloqueio econômico promovido pelos Estados Unidos a Cuba”. As iniciativas do Legislativo estadual foram reconhecidas na manhã desta terça-feira (26), com a visita do embaixador e da consulesa para o Nordeste do Governo de Havana ao presidente da Casa. Deputado Nelson Leal (PP) esteve acompanhado dos deputados Marcelino Galo (PT) e Júnior Muniz (PP).

Rolando Gómez González e Milena Caridad Zaldivar Piedra foram ao parlamento baiano agradecer as ações da Alba nesse sentido. No último dia 31 de outubro a Assembleia Legislativa da Bahia promoveu “Ato em Defesa dos Direitos do Povo Cubano e em Comemoração aos 500 anos de Havana”, proposta por Marcelino Galo.

“Foi a iniciativa mais relevante em favor de Cuba entre os Legislativos do Brasil. O bloqueio viola os direitos humanos do nosso povo e ataca a nossa economia. É terrível”, comentou, o embaixador.

O chefe do Legislativo baiano também expressou sua indignação com o embargo econômico adotado pelo Governo de Washington, que já dura 57 anos. Em 1996, o Congresso estadunidense reiterou a medida, através da Lei Helms-Burton.

“O embargo não entra em nossas mentes, assim como na de quase todo o mundo. É uma posição retrógrada e contraditória dos EUA, que tanto falam em direitos humanos e democracia. O bloqueio agride a todas as pessoas que defendem os direitos humanos”, destacou, Nelson Leal.

O presidente da Alba firmou novo compromisso com a diplomacia cubana, que revela a posição majoritariamente contrária da Casa ao bloqueio e que fortalece a relação bilateral entre o Estado e o País caribenho.

DEPUTADOS EM CUBA

“Vamos formar uma delegação de parlamentares da Casa, no primeiro semestre do próximo ano, para visitarmos Cuba e mostrarmos ao mundo a nossa solidariedade. Vocês são heróis por enfrentar de forma tão altiva um país que detêm 18% da economia global”, confessou o presidente da Alba, Nelson Leal, ao embaixador e à consulesa.

Nelson Leal destacou sua admiração pela saúde e educação cubanas, bem como a importância de a Bahia fortalecer acordos bilaterais nas áreas médica, comercial, turismo e conservação de patrimônio público. “Nessa delegação de deputados que visitará Cuba, vamos convidar também empresários, visto que o embaixador sairá daqui para visitar a Fieb. Espero que possamos cada vez mais fortalecer e frutificar essa relação bilateral”, explicou, o pepista.Leia Mais

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Bahia reforça projeto para atrair turistas dos Estados Unidos

Lenilde Pacheco

Com o fim da obrigatoriedade de visto para turistas americanos entrarem no Brasil, a Secretaria do Turismo da Bahia intensificou as ações promocionais nos Estados Unidos. Para ampliar o fluxo de visitantes nas zonas turísticas baianas, a Setur iniciou por Nova Iorque, nesta terça-feira (25), programação em parceria com a Copa Airlines.

Na Embaixada brasileira, profissionais das principais operadoras e agências de viagens norte-americanas assistiram a uma apresentação sobre a diversidade de destinos, valorizada pela história e a cultura do povo baiano. O acervo composto por obras religiosas e arquitetônicas ganhou destaque durante a explanação, assim como as manifestações populares combinadas com música e gastronomia.

Ao final, foram entregues vídeos e releases eletrônicos sobre o estado e zonas turísticas. Também foi realizada capacitação, junto aos operadores e agentes, sobre a melhor forma de comercializar o destino Bahia, trabalho acompanhado pelo secretário estadual do Turismo, Fausto Franco.

“A Bahia possui alguns dos destinos mais procurados pelos norte-americanos. Por isso, investimos em uma ação estratégica promocional – a primeira a partir da dispensa do visto – para atrair mais visitantes, o ano inteiro, reduzindo os efeitos da sazonalidade”, explicou o secretário.

REUNIÕES

Antes do evento, Fausto Franco teve importantes reuniões com o embaixador do Brasil, Ênio Cordeiro, e também com o presidente da Associação de Operadores Turísticos dos Estados Unidos, Terry Dale. O embaixador enfatizou o momento propício para ações bilaterais. O executivo Terry Dale aposta no crescimento do turismo e salientou o interesse dos norte-americanos pela cultura baiana. As ações promocionais nos EUA prosseguem no dia 25 de julho, em Miami.