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O PIMENTA encerrou a enquete sobre a estadualização (ou não!) do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem). Dos votantes, 63% aprovam a proposta de entregar a gestão do hospital público itabunense ao Governo do Estado. Outros 22% acreditam que a saída está mesmo é na “desratização” da unidade de saúde envolvida nos últimos anos em denúncias de corrupção. Já 15% defendem uma reestruturação do Hospital de Base, mantendo-o sob o comando do município.

Agora o caríssimo leitor é convidado a palpitar em outra seara, a política. Até aqui, o PCdoB vive o dilema de ter nomes “demais” para a sucessão municipal de 2012: Davidson Magalhães, Luís Sena e Wenceslau Júnior? O leitor tem liberdade de escolha, sem centralismos democráticos. E pode, assim, dar uma mãozinha aos comunas. Basta um clique na enquete, à esquerda, para votar no que tem mais chances na refrega do próximo ano.

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A tensão, ontem, na Câmara de Vereadores foi aliviada com alguns “animadores” de plantão. Governos estadual e municipal e vereadores discutiam a proposta de estadualização do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), que vive na UTI faz tempo.
A certa altura, o secretário da Saúde de Itabuna, Antônio questionou porque o estado não colocava mais dinheiro na unidade.
Foi o suficiente para ouvir, sussurrado pela plateia:
[O Estado] Não vai dar dinheiro pra ladrão.
Vieira ficou vermelho. Exigiu respeito e afirmou que não era ladrão e queria o bem da cidade. Terminou, e teve de ouvir mais:
– Larga o osso, Vieira – gritou uma voz não identificada.
O secretário municipal era dos poucos defensores da ideia de manter a gestão do Hblem nas mãos da prefeitura.
Por fim, houve uma discussão entre o médico Cristiano Conrado e o vereador Claudevane Leite. Conrado afirmou que Claudevane havia lhe garantido pelo menos dois minutos para que pudesse expor as razões de ser contra a estadualização do hospital.
A sessão caminhava para acabar e nada de lhe ser concedida a palavra. Resolveu cobrar de Claudevane e ouviu um “então eu não cumpri minha palavra”. O médico disse ter cobrado novamente: – “vá procurar o que fazer”, teria respondido Vane, num estilo que não é o seu.

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Esqueça o passado. Esqueça o Capitão Azevedo (DEM) que esbravejava contra a estadualização do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).
O prefeito de Itabuna recebeu visita discretíssima de emissário do governo baiano e já admite, sim, transferir a gestão do Hospital de Base para o estado.
Maior unidade médico-hospitalar pública do sul da Bahia, o Hblem vive a sua mais séria crise e acumula dívida superior a R$ 30 milhões. Fornecedores têm se negado a supri-lo, tamanho o calote sofrido.
O sucateamento de sua estrutura – aliado ao cofre cada vez mais vazio – é apontado como causador de dezenas de mortes a cada mês. A estadualização é vista pelo governo baiano como única saída para dotá-lo de equipamentos e reverter o quadro num espaço de 60 a 90 dias.
O hospital só produz algo como R$ 600 mil em procedimentos pelo SUS, mas o estado tem feito repasse 150% superior ao faturado (R$ 1,5 milhão).