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O Sindicombustíveis Bahia é a favor e apoia qualquer medida adotada que possibilite a baixa de tributos e, consequentemente, os valores dos preços dos combustíveis.

A redução dos tributos é um pleito antigo da categoria e a entidade enxerga como bastante positivo o corte dos tributos federais: CIDE, PIS, COFINS sobre a gasolina e PIS/COFINS sobre etanol e GNV, através da Lei Complementar nº 194/2022, sancionada pelo Governo Federal no dia 23/06.

O Sindicombustíveis Bahia também reconhece o esforço do Governo do Estado para redução dos preços e vê o congelamento do ICMS, que realizou desde agosto de 2021, como uma medida muito positiva, bem como a redução do PMPF, válida a partir de 01/07.

Por fim, o Sindicombustíveis Bahia e toda a revenda estão na expectativa de redução da alíquota do ICMS por parte do Governo do Estado, conforme já realizaram os Estados de São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande de Norte, Paraná, Rio de Janeiro, Paraíba, Rondônia, Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins, Roraima, Distrito Federal, Pará. Mudanças consideradas de extrema importância, tanto para a população, quanto para os postos de combustíveis que se tornarão mais competitivos e, consequentemente, haverá geração de mais empregos.

Sindicombustíveis Bahia

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O nosso combustível, além de ter má qualidade, é bastante sujo – e disso ninguém tem dúvida, “né”?

Pois, bem, ele tem tanta sujeira que nem mesmo o filtro de combustível dá conta de filtrar tanta impureza (mesmo trocando no período correto de manutenção). E isso faz com que acumule resíduos em todo o sistema por onde circulam o principal “alimento” para o funcionamento dos veículos (álcool, gasolina e diesel).

Acarretando comumente em entupimento parcial dos bicos injetores e – em alguns casos “mais graves” – o fechamento total dos furos. Trazendo dores de cabeça, seja pelo falhamento e mau funcionamento do motor, como também pelo valor gerado para efetuar a troca, e mais o custo do reparo mecânico. Principalmente quando falamos sobre carros que usam o sistema de injeção direta (Fusion, A3, Golf turbo).

Se, por algum motivo, você não tem tempo para parar o carro numa oficina e fazer uma limpeza do sistema de injeção eletrônica, tanto por manutenção corretiva, como por manutenção preventiva, eu vim trazer a solução para o seu problema!

Ela existe faz tempo, mas poucas pessoas sabem e/ou conhecem.

É um produto chamado Perfect Clean – limpeza perfeita.

Para o uso corretivo, quando você percebe que o carro tá com um leve falhamento, e quando dá uma olhadinha no conta-giros, ele tá oscilando, ali na casa dos 700 a 1000 RPM – rotações por minuto. Esse produto pode resolver a sua situação.

Você vai deixar o tanque de combustível chegar à reserva, vai despejar todo o líquido (900ml), deixar o motor funcionando com o carro parado por 20 minutos. Depois de passado esse tempo, você irá até um posto de combustíveis fazer um abastecimento com, pelo menos, 30% da capacidade total do tanque.

Após abastecido, ande pelo menos uns 15 quilômetros em BR, onde possa trafegar numa velocidade de 80km/h. Esse “remédio” é tiro e queda se o seu problema for pela sujeira, pois esse produto “pega” toda a sujeira e transforma em nanopartículas – e elas são expelidas pelo escape, após a combustão.

No caso da manutenção preventiva, você despejará todo o produto do Perfect Clean no tanque de combustível, só que desta vez, o tanque deverá estar cheio! Assim, o produto deixará tudo limpinho. E isso evitará a criação da sujeira no sistema.

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Com a alta nos preços dos combustíveis, principalmente sobre o diesel e a gasolina, muitas pessoas “correram” para abastecer os seus veículos (flex) com álcool. Do outro lado, existe a turma que tem medo de usar o etanol, apenas por falta de conhecimento e por ter medo do carro apresentar falhamentos ou defeitos. É preciso deixar bem claro que o sistema flex é feito para usar gasolina, etanol ou ambos em qualquer proporção.

Importante saber que, quando o combustível usado é o álcool, o carro pode apresentar um pouco mais de dificuldade para ligar, pois este tem temperatura mais fria em relação à gasolina, mas não é nada que, após duas ou três tentativas, não “resolva”. Para que não haja essa dificuldade em ligar o veículo com o motor frio, foi desenvolvido um sistema ultilizado nos carros, que pode ser um reservatório de partida a frio que deve ser abastecido somente com gasolina, ou um sistema de aquecimento do próprio combustível, e é nessa hora que ele entra em ação, fazendo com que o motor ligue sem usar o álcool.

Nos primeiros sistemas flex, quando o software não era tão desenvolvido como nos dias atuais, após o abastecimento era necessário rodar por volta de 10 quilômetros ou 15 minutos para que o sistema reconhecesse o combustível usado. Nesse intervalo poderia o carro ter um delay na aceleração ou um falhamento mínimo. Mas, com o avanço do sistema de injeção, ele leva em torno de 3 minutos, e em alguns casos pode reconhecer à medida que o sensor do nível de combustível sobe. Então, não há porque se preocupar. Você deve abastecer com o combustível que lhe conceda uma economia no bolso.

E quando se torna vantajoso abastecer com um ou outro, e se pode estar misturado?

A regra é: quando se divide o valor do álcool pelo valor da gasolina, e o resultado é 0,7 (70%) ou menor, é o momento ideal para usar o etanol.

Podem estar misturados, mas é na hora da queima que é identificado qual o combustível predomina, e é sabido através da sonda lambda (sensor de oxigênio). O meu conselho é que deixe o tanque chegar à reserva para que use um outro combustível, pois não há vantagem quando usados em iguais ou próximas proporções.

“A nossa gasolina” já vem refinada e acrescida de 27% de etanol. Então, havendo uma mistura em grande proporção, é fácil o sistema identificar como havendo somente etanol, e consumir como tal. Isso faz com que não haja uma economia financeira quando for mais vantajoso usar a gasolina já que o motor consome este menos que o álcool.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.