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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou ranking das faculdades de Direito que mais aprovaram alunos no V Exame de Ordem. Proporcionalmente, a Bahia foi o estado que mais aprovou alunos: 30,64% dos inscritos no exame foram aprovados.
Outro dado interessante é que o curso da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), de Vitória da Conquista, obteve um dos mais altos percentuais de aprovação dentre os cursos em todo o Brasil. Ao aprovar 73,81% dos alunos, o curso de Direito da Uesb foi o sétimo melhor em todo o Brasil.
No outro extremo, duas faculdades de Direito da Bahia apresentaram aprovação zero no V Exame, a Faculdade Cidade do Salvador (FCS) e a Faculdade de Ilhéus. A sulbaiana Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) aprovou 48% dos alunos inscritos, segundo a OAB. 51 alunos da Uesc se inscreveram no exame, dos quais 24 conseguiram passar no exame.
Confira aqui o desempenho de cada curso

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O subprocurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou, em parecer divulgado nesta quinta-feira (21), que o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) viola o princípio constitucional do direito ao trabalho e à liberdade de exercer uma profissão.
A prova aplicada pela entidade é condição para que o bacharel em direito se torne advogado e atue na profissão.  A reportagem procurou o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcanti, que está em recesso e não foi localizado. A reportagem também não conseguiu contato com o presidente interino.
“Não contém a Constituição mandamento explícito ou implícito de que uma profissão liberal, exercida em caráter privado, por mais relevante que seja, esteja sujeita a regime de ingresso por qualquer espécie de concurso público”, afirmou Janot no parecer.
A análise foi feita pelo subprocurador ao examinar o recurso ajuizado pelo bacharel em Direito João Antonio Volante, no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele contesta a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que julgou legítima a aplicação da prova pela OAB. O caso será analisado pelo relator no STF, ministro Marco Aurélio Mello.
Para o representante do MPF, o exame da Ordem não garante que será feita a “seleção dos melhores advogados” e pode até ser entendido como reserva de mercado. Informações do G1.