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Edésio se entrega à polícia.

Após ter pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o ex-secretário de Governo e Comunicação de Porto Seguro, Edésio Lima, entregou-se à Polinter por volta das 16h desta quarta-feira, 10, em Salvador.

Edésio é acusado de mandar matar os professores Elisney Pereira e Álvaro Henrique e dar ordem de execução de dois envolvidos nos crimes.

Elisney e Álvaro comandavam o Sindicato dos Professores de Porto e lideravam movimento grevista quando foram assassinados, em setembro do ano passado.

Edésio era considerado braço direito do prefeito Gilberto Abade. Ele ainda é secretário-geral do PSB baiano. Quatro mortes são atribuídas ao ex-secretário de Governo de Porto.

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Edésio: cerco se fecha (Foto: Imprensa Livre).

Nova denúncia do Ministério Público estadual aponta o secretário exonerado de Governo e Comunicação de Porto Seguro, Edésio Lima, como mandante de mais duas mortes relacionadas ao caso dos professores Elisney Pereira e Álvaro Henrique, sindicalistas assassinados em setembro do ano passado.

De acordo com os promotores públicos Dioneles Santana Rocha e Darriele Fernandes Aleixo, tanto Edésio como três policiais e dois pistoleiros são responsáveis pelas execuções (“queima de arquivo”) de Antônio Marcos Carvalho, vulgo ‘Pequeno’, e do “pistoleiro” Rodrigo Santos Ramos, o “Terceiro”.

“Pequeno” era motorista de Edésio e acabou morto em 6 dezembro do ano passado. No dia 12 daquele mês, “Terceiro” foi assassinado por dois pistoleiros contratados por Edésio e os policiais militares Sandoval dos Santos, Geraldo de Almeida e Joilson Barbosa. Dos envolvidos ou testemunhas ligadas ao caso, o traficante Itamar Pereira dos Santos sobreviveu a um atentado. Levou 12 tiros, mas sobreviveu.

Confira tudo no site do Ministério Público

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Do Xilindró Web

Os três policiais militares acusados de participação no assassinato de dois professores sindicalistas, na cidade de Porto Seguro, foram transferidos para Salvador. Sandoval Barbosa dos Santos, Geraldo Silva de Almeida e Joilson Rodrigues Barbosa se entregaram em Porto e agora estão detidos no Batalhão de Choque da Polícia Militar em Lauro de Freitas.

O secretário de Comunicação e Governo de Porto Seguro, Edézio Lima Dantas, e mais dois suspeitos continuam foragidos da Justiça. A prisão preventiva dos acusados foi decretada desde o dia nove deste mês.

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Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

A decretação da prisão preventiva do secretário de Governo da Prefeitura de Porto Seguro, Edésio Lima, sinaliza de forma claríssima que os crimes de mando na Bahia começam a fazer parte de um passado que só não é desejável esquecer porque ainda existem casos emblemáticos a serem esclarecidos.

Edésio Lima, que teve a prisão solicitada pelo delegado Evy Paternostro e acatada pelo juiz da Vara Crime Roberto Freitas Júnior, é acusado de ser o mandante do assassinato dos professores Álvaro Henrique Santos e Elisney Pereira, diretores da API/Sindicato Seguro. Também tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça os policiais militares Sandoval Barbosa dos Santos, Geraldo Silva de Almeida e Joilson Rodrigues Barbosa, apontados como responsáveis pela execução do crime.

Álvaro e Elisney foram assassinados em setembro de 2009, quando lideravam uma intensa campanha salarial no município. Eles foram emboscados numa área rural do município. Na sequência, foi assassinado o motorista do secretário, Antônio Carlos Santos, crime que a polícia suspeitou ter sido “queima de arquivo”. As suspeitas contra Edésio Lima se ampliaram durante as investigações e se fortaleceram com a tentativa de homicídio contra uma testemunha-chave do caso, que levou 12 tiros, mas sobreviveu e está sob proteção policial.

A morte dos professores teve repercussão estadual e mobilizou Porto Seguro, que se uniu cobrando a punição dos responsáveis pelos crimes. Como as investigações correram em segredo de justiça, muitos chegaram a temer que o caso fosse descambar para a vala da impunidade.

Felizmente, não foi o que ocorreu. As secretarias estaduais de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos se empenharam na apuração, deixando claro que se houve crime, haverá o castigo, sempre respaldado na lei.

Edésio e os policias militares, acusados formalmente pelas mortes dos professores Álvaro e Elisney, do motorista Antonio Carlos e da tentativa de assassinato da testemunha, terão todo o direito de se defender.

Comprovada a culpa, irão pagar pelos bárbaros crimes que cometeram.

A Bahia que desejamos não comporta mais que pessoas que lutam pelos seus direitos e pelos direitos de seus companheiros de profissão sejam silenciadas pela truculência de quem não aceita contestações ou opiniões divergentes.

Os tempos são de diálogo e não de chicote.

De respeito às manifestações democráticas e não de tiros e de pancadarias.

Quem não entendeu e/ou não se adaptou a esses novos tempos, que pague pelos erros que cometeu, seja ele de que partido for e qual a condição financeira de que disponha.

A impunidade, essa mancha vergonhosa que nos acompanhou durante décadas, definitivamente não combina com a Bahia de hoje e a Bahia que se constrói para o futuro.

Daniel Thame é jornalista e blogueiro

retação da prisão preventiva do secretário de Governo da Prefeitura de Porto Seguro, Edésio Lima, sinaliza de forma claríssima que os crimes de mando na Bahia começam a fazer parte de um passado que só  não é desejável esquecer porque ainda existem casos emblemáticos a serem esclarecidos.Edésio Lima, que teve a prisão solicitada pelo delegado Evy Paternostro e acatada pelo juiz da Vara Crime Roberto Freitas Júnior, é acusado de ser o mandante do assassinato dos professores Álvaro Henrique Santos e Elisney Pereira, diretores da API/Sindicato Seguro. Também tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça os policiais militares Sandoval Barbosa dos Santos, Geraldo Silva de Almeida e Joilson Rodrigues Barbosa, apontados como responsáveis pela execução do crime.

Álvaro e Elisney foram assassinados em setembro de 2009, quando lideravam uma intensa campanha salarial no município. Eles foram emboscados numa área rural do município. Na sequência, foi assassinado o motorista do secretário, Antônio Carlos Santos, crime que a polícia suspeitou ter sido “queima de arquivo”. As suspeitas contra Edésio Lima se ampliaram durante as investigações e se fortaleceram com a tentativa de homicídio contra uma testemunha-chave do caso, que levou 12 tiros, mas sobreviveu e está sob proteção policial.

A morte dos professores teve repercussão estadual e mobilizou Porto Seguro, que se uniu cobrando a punição dos responsáveis pelos crimes. Como as investigações correram em segredo de justiça, muitos chegaram a temer que o caso fosse descambar para a vala da impunidade.

Felizmente, não foi o que ocorreu. As secretarias estaduais de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos se empenharam na apuração, deixando claro que se houve crime, haverá o castigo, sempre respaldado na lei.

Edésio e os policias militares, acusados formalmente pelas mortes dos professores Álvaro e Elisney, do motorista Antonio Carlos e da tentativa de assassinato da testemunha, terão todo o direito de se defender.

Comprovada a culpa, irão pagar pelos bárbaros crimes que cometeram.

A Bahia que desejamos não comporta mais que pessoas que lutam pelos seus direitos e pelos direitos de seus companheiros de profissão sejam silenciadas pela truculência de quem não aceita contestações ou opiniões divergentes.

Os tempos são de diálogo e não de chicote.

De respeito às manifestações democráticas e não de tiros e de pancadarias.

Quem não entendeu e/ou não se adaptou a esses novos tempos, que pague pelos erros que cometeu, seja ele de que partido for e qual a condição financeira de que disponha.

A impunidade, essa mancha vergonhosa que nos acompanhou durante décadas, definitivamente não combina com a Bahia de hoje e a Bahia que se constrói para o futuro.

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Abade: entre a cruz e a espada.

O clima esquentou de vez em Porto Seguro. Acossado por denúncias de irregularidades em seu governo, o prefeito Gilberto Abade (PSB) foi surpreendido com o pedido de prisão preventiva do seu braço-direito, o secretário de Governo e Comunicação, Edésio Lima, este já exonerado ontem.

Não bastasse esta carga, lá vem mais uma: o vereador Gilvan Florêncio, do PT, entrou com pedido de impeachment do prefeito. O requerimento será analisado pelo legislativo local. Gozado é que, há menos de uma semana, o partido negociava a sua entrada no governo do pessebista.

A cúpula petista, aliás, está da vida com o vereador, pois acredita que houve precipitação e suspeita que tenha alguém querendo aparecer no processo. Seria o próprio Gilvan, que deseja disputar uma vaga à Assembleia Legislativa em 2010.

Quem está rindo à toa com esses acontecimentos é o ex-prefeito Ubaldino Júnior (PMDB), destronado do governo em 2002, após ser acusado de desviar mais de R$ 50 milhões dos cofres públicos municipais.