Tempo de leitura: < 1 minuto

A coordenadora do curso de Direito da Unime-Itabuna (ex-Facsul), Fernanda Lima, discorda da conceituação emitida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no exame realizado em dezembro do ano passado. Ontem, a OAB divulgou a lista de 90 faculdades reprovadas no exame aplicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O curso de Direito da Unime situou-se entre os dez com zero de aprovação na Bahia.
Apenas um aluno do curso da Unime participou do Exame e, segundo a coordenadora, não possuía aptidão para fazer o exame. “Nosso curso ainda está no oitavo semestre. O aluno não poderia fazer a prova porque ainda estava no sétimo semestre”, diz a coordenadora. Apenas estudantes do nono semestre de Direito são autorizados a fazer a prova, de acordo com a professora.
O aluno não foi identificado pela faculdade. Ele passou na primeira fase do exame, mas foi reprovado na segunda etapa. “Se o aluno é treineiro e do sétimo semestre, não poderia constar na avaliação, pois nem mesmo quando concluísse o curso teria direito à carteira de advogado”, afirma a coordenadora do curso. A Unime cobrará da OAB Nacional uma explicação sobre os critérios para avaliar o curso mesmo com o aluno considerado não-apto.
O PIMENTA entrevistou o presidente da subseção itabunense da OAB, Andirlei Nascimento. Ele confirmou o resultado atribuído à Facsul.  O presidente da entidade disse uma explicação quanto ao conceito da faculdade deverá ser obtido com a nacional da OAB ou a Fundação Getúlio Vargas (FGV),  que aplicou as provas.