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O Sebrae Bahia promove, de junho a julho, o Encontros Empresariais, ciclo de eventos que contará com a participação de representantes de instituições parceiras e entidades do ecossistema empresarial. A intenção é elaborar propostas de ações voltadas para a retomada do crescimento empresarial na Bahia. O evento é online e as inscrições podem ser feitas gratuitamente pela internet.

Dentre os assuntos que serão abordados nos Encontros estão os impactos dos investimentos públicos e privados na Bahia, MPEs e enfrentamento da Covid-19, desafios e oportunidades para o setor de comércio pós-pandemia, impactos dos segmentos de saúde e educação nas cidades de pequeno e médio porte, Desafios e oportunidades para o agronegócio baiano, perspectivas para o turismo e economia criativa, as contribuições das startups para o futuro da economia baiana, entre outros.

Os eventos estão agendados para os dias 15, 17, 29 e 30 de junho e 6, 8, 13 e 15 de julho, sempre às 15h. Os inscritos receberão o link de acesso pelo e-mail.

Mais informações sobre o evento, que tem como instituições parceiras a Fecomércio-BA, FAEB, FIEB, FCDL e Faceb, podem ser obtidas por meio da Central de Relacionamento Sebrae, no telefone 0800 570 0800.

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Helinton Rocha (esquerda) isolou os representantes da região. Joelson Ferreira chiou
Helinton Rocha (esquerda) isolou os representantes da região. Joelson Ferreira chiou

A velha UDR (União Democrática Ruralista), que representou o setor mais reacionário da direita brasileira, praticamente renasceu na manhã desta quinta-feira, 24, na Ceplac. O autor da proeza foi ninguém menos que o diretor do órgão federal, Helinton Rocha, que se deslocou de Brasília para a região e, com pose de Midas, declarou que tinha o plano mágico para resolver os problemas da cacauicultura.
A mesa montada na Ceplac para o milagroso anúncio tinha quase somente representantes do agronegócio. Da Bahia, apenas o titular da Seagri, Eduardo Sales, e Guilherme Moura, da Federação da Agricultura (Faeb), também representando a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Da região, ningas, possivelmente porque as cabeças coroadas veem a turma local como um balaio de incompetentes. Dos movimentos sociais, zero.
Talvez por não acreditar em milagres, o presidente da Câmara Setorial do Cacau, Durval Libânio, pediu a palavra, e afirmou que a cacauicultura não precisa de uma agenda nova, mas tão somente de cumprir a que está posta.
Joelson Ferreira, do Movimento dos Sem-Terra e coordenador do Território de Identidade do Litoral Sul da Bahia, teve que gritar do meio da plateia, pois não lhe concederam formalmente o direito de se manifestar. Ele criticou duramente os que se imaginam donos da verdade e supremos detentores de todo o saber, a ponto de apostar em planos miraculosos concebidos a portas fechadas em gabinetes de Brasília. Sem a necessária humildade de ouvir quem está no campo e tem conhecimento acumulado na matéria.
Arrogância tem limite. Mas hoje o grito da senzala constrangeu a casa grande.