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Avançam as investigações sobre a máfia que atuava no sul da Bahia comercializando históricos escolares falsos do ensino médio. Está marcada para a próxima quinta-feira, 18, a primeira audiência do caso, no Fórum Epaminondas Berbert de Castro. A estudante A.B.S., aluna do curso de direito da Faculdade de Ilhéus, é acusada de usar os serviços da máfia para ingressar no ensino superior.

Ela se serviu de histórico falso dando conta da conclusão do ensino médio no Colégio Estadual de Ilhéus. O problema é que, além das ótimas notas, o curso técnico de administração apresentado no histórico não existia mais à época, em 2004. O curso, veja só!, havia sido extinto em 1998.

De acordo com informações, A.B.S. conseguiu o histórico escolar falso com a ajuda do namorado, R.A.C. Os dois teriam pago R$ 500,00 pelo certificado. Segundo a polícia, o histórico escolar teria sido fabricado por um indivíduo conhecido como Passarinho. Faculdades particulares sul-baianas detectaram, pelo menos, 16 casos de históricos falsos.