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marco wense1Marco Wense

A decisão de não disputar à reeleição é o primeiro sinal de que as coisas não caminham bem, que a desilusão é mais intensa a cada dia, e que cada dia é uma agonia.

Confesso que torço pelo prefeito Claudevane Leite. Nunca fui adepto do “quanto pior, melhor”, como fazia Geraldo Simões com Fernando Gomes e vice-versa.

O que me preocupa é um chefe de Executivo sem esperança. Um gestor da coisa pública desanimado, desgostoso com o que faz, que passa a impressão que quer logo o fim do mandato.

A decisão de não disputar à reeleição é o primeiro sinal de que as coisas não caminham bem, que a desilusão é mais intensa a cada dia, e que cada dia é uma agonia.

FERNANDO GOMES
O jornalista Paulo Lima afirma, de maneira até peremptória, que Fernando Gomes é candidato a prefeito de Itabuna na sucessão de 2016. Paulo Índio, como é mais conhecido, almoçou com FG no restaurante do Palace Hotel.

“Fernando vai disputar o quinto mandato, não tenho nenhuma dúvida”, diz o sempre educado e elegante comentarista político da TV. Itabuna. Em relação à biografia do ex-gestor, Paulinho assegurou que está em fase final.

Marco Wense
é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

A tábua de salvação de Geraldo Simões são as pesquisas de intenção de votos para a sucessão municipal de 2016. Em todas elas, GS aparece na frente, empatado tecnicamente com Fernando Gomes.

Discordo do falatório de que o petista Geraldo Simões esteja perto do seu fim político, como apregoa o antigeraldismo, hoje protagonizado por Davidson Magalhães, figura-mor do PCdoB.

Que Geraldo Simões vive o seu pior momento político é inconteste e inegável. Sua derrota para o Parlamento federal, impedindo o terceiro mandato consecutivo, é fato complicador.

A imprudente, descabida e atabalhoada candidatura do filho Tiago Feitosa a deputado estadual fica como a causa principal da não recondução de Geraldo Simões ao Legislativo.

Geraldistas mais lúcidos tentaram dissuadir Tiago Feitosa da ideia de se lançar candidato. Mas logo desistiram: o filho era mais renitente do que o pai.

O inferno astral de GS não se resume só a seu fracasso eleitoral na eleição de 2014. O enfraquecimento político decorre de um somatório de acontecimentos.

O início de tudo, do desmoronamento político, foi o lançamento da candidatura de Juçara Feitosa na segunda tentativa de torná-la prefeita de Itabuna, contrariando o então governador Jaques Wagner.

O morador mais ilustre do Palácio de Ondina temia, com toda razão, em decorrência da cisão oposicionista, uma vitória do candidato do DEM, Capitão Azevedo (reeleição).

A sorte de GS é que Vane do Renascer, hoje Claudevane Leite, saiu vitorioso. Se o democrata ganha, seria um Deus nos acuda para o teimoso ex-alcaide de Itabuna, cujo sonho era ser o primeiro-damo.

Geraldo continua respirando, avalia Wense.
Geraldo continua respirando, avalia Wense.

Sem seguir uma ordem cronológica, de memória e sem consultas, alguns posicionamentos de GS: 1) Defendeu a candidatura de Waldir Pires ao Senado. Deu no que deu: Otto Alencar eleito senador. 2) Não queria Everaldo Anunciação no comando do PT. Deu no que deu: Anunciação é o presidente estadual da legenda. 3) Torceu intensamente pela derrota de Josias Gomes. Deu no que deu: Josias, além de se reeleger, é o secretário de Relações Institucionais do governo Rui Costa. 4) Trabalhou contra Aldenes Meira. Deu no que deu: o comunista é reconduzido à presidência da Câmara de Vereadores. 5) Queria Wáater Pinheiro como candidato do PT a governador. Deu no que deu: Rui Costa eleito no primeiro turno. 6) Ainda tem Davidson Magalhães assumindo o mandato de deputado federal.

A tábua de salvação de Geraldo Simões são as pesquisas de intenção de votos para a sucessão municipal de 2016. Em todas elas, GS aparece na frente, empatado tecnicamente com Fernando Gomes.

Essa viabilidade eleitoral deixa Geraldo Simões vivo. Esse momentâneo favoritismo é seu balão de oxigênio. A sabedoria popular diria que GS não é nenhum “cachorro morto”.

Geraldo Simões continua respirando, mesmo com dificuldades.

Marco Wense é articulista político do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

A grande dúvida da sucessão é se o prefeito Claudevane Leite vai ou não disputar o segundo mandato (reeleição). Esse enigma, cada vez mais empanado, deixa os meninos do PCdoB apreensivos.

O PCdoB, especialista em reivindicar o candidato a vice-prefeito na chapa majoritária, sabe que o espaço de oposição ao governo Vane já é ocupado pelo PT e PSDB.
A única experiência com candidatura própria foi na sucessão de 1996 com Davidson Magalhães, que terminou sendo acusado pelos adversários de ser o “laranja” do também postulante Fernando Gomes.
Sobre essa maldade que fizeram com Davidson, o então ACM dizia, se referindo ao comunista, que “em Itabuna tem um rapaz que vai nos ajudar”. Não deu outra: FG conquista a cobiçada prefeitura de Itabuna.
Vieram outras sucessões: Luis Sena como vice de Renato Costa (PDT), a saudosa Conceição Benigno com Geraldo Simões (PT), novamente Sena com Juçara Feitosa (PT) e, agora, Wenceslau Júnior com Claudevane Leite (PRB).
O ano de 2015, mais especificamente o segundo semestre, será marcado por um duelo entre petistas e tucanos. Ou seja, uma disputa em torno de quem vai encarnar o oposicionismo tupiniquim na sucessão de 2016.

Davidson Magalhães.
Davidson Magalhães.

Quem melhor personificar, simbolizar o, digamos, antivanismo, terá mais possibilidade de suceder o atual alcaide. É bom lembrar que o chefe do Executivo tem um bom tempo para melhorar das pesquisas de opinião.
Já disse aqui que Geraldo Simões e Augusto Castro – os dois nomes mais fortes para 2016 – são 100% prefeituráveis, favas contadas nos seus partidos.
E o DEM? Só terá candidato se a opção da legenda mostrar viabilidade e força eleitoral para enfrentar o governismo e o petismo. Do contrário, é parceiro compulsório do PSDB indicando o vice de Castro.
Nos bastidores do tucanato, longe dos holofotes e do povão de Deus, o comentário é de que o preferido do pré-candidato Augusto Castro é o vereador demista Ronaldão, o Ronaldão da UBI.
A grande dúvida da sucessão é se o prefeito Claudevane Leite vai ou não disputar o segundo mandato (reeleição). Esse enigma, cada vez mais empanado, deixa os meninos do PCdoB apreensivos.
Uma coisa é certa: não há como o PCdoB se desvincular do governo Vane e, muito menos, virar oposição. O caminho é torcer por uma reviravolta no campo político e administrativo.
Religiosamente, orar muito para que o barco de Vane, que é o mesmo dos comunistas e dos evangélicos, encontre pela frente um mar calmo, um mar de almirante.

CUIDADO, VANE!

Coluna Wense, 28 de outubro de 2012: “O prefeito Claudevane Leite, do PRB, legenda sob a batuta da Igreja Universal do Reino de Deus, precisa tomar cuidado com alguns conselheiros de plantão. Conselheiro bom é aquele que não é bajulador, que diz a verdade, independente de agradar ou não o chefe”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense
Se não for para fazer um discurso diferente, até mesmo rebelde, dando um chega pra lá nas velhas e ultrapassadas lideranças, é melhor o reeleito deputado Augusto Castro (PSDB) ficar no Parlamento, onde faz um bom trabalho.
O indispensável conselho é que mantenha distância dos ex-prefeitos de Itabuna, sob pena de sua pré-candidatura não empolgar o eleitorado ávido por mudanças.
Se ficar de tititi com Fernando Gomes, com convescote de bastidores, vai terminar na vala comum da mesmice, farinha do mesmo saco, como diz a sabedoria popular.
PREVISÃO FUTURISTA
Que coisa, hein! Como se não bastassem os denunciados de hoje, tem também os do futuro. Parece brincadeira. Mas é a pura verdade.
Deu na coluna Painel da Folha: “O Palácio dos Bandeirantes estuda criar uma espécie de seguro para que os técnicos do governo que sejam citados em casos de suspeita de corrupção possam custear advogados”.
OPOSIÇÃO RAIVOSA

Os 53 milhões de eleitores que votaram em Dilma Rousseff são cúmplices da corrupção na Petrobras.
Do jornalista global Alexandre Garcia.

CLÁUDIO HUMBERTO
A prova inconteste de que o quesito imparcialidade não é fundamental no jornalismo político é o prêmio Engenho de Comunicação recebido por Cláudio Humberto.
Humberto é antipetista radical, assim como Paulo Henrique Amorim é antitucano ferrenho. É melhor ser parcial convicto do que imparcial camuflado.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Digerível?
Digerível?

Passadas as eleições estaduais, hora de conjecturar sobre a disputa municipal em 2016. Por aqui, a reeleição do deputado estadual Augusto Castro o colocou em condições para a disputa à prefeitura itabunense.
Na internet, um grupo lançou o tucano como pré-candidato em uma chapa pronta, tendo Fernando Gomes como vice.
Porém, há controvérsias. A quase maioria opina que a cabeça de chapa deverá ser ocupada pelo prefeito de Itabuna por quatro vezes. A união depende – também – do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pois Fernando compõe a lista dos fichas-sujas.

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Fernando aposta fichas em Aécio.
Fernando aposta fichas em Aécio.

O ex-prefeito Fernando Gomes anda animado com as possibilidades eleitorais do tucano Aécio Neves. Prometeu investir em 20 carros de som para fazer a campanha do candidato a presidente da República pelo PSDB em Itabuna. A ação ousada foi prometida para o início desta semana.
O grupo de Fernando é responsável pela ofensiva por Aécio em Itabuna. Pelo menos no visual, a campanha tucana ganha – disparadamente – dos petistas com Dilma Rousseff.
Não custa lembrar que, no primeiro turno, Aécio foi o segundo mais votado no maior município sul-baiano. Por aqui, Dilma obteve 45.863 votos (44,09%) contra 36.145 (34,75%). Marina (PSB) obteve 19.640 (18,88%).
 

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marco wense1Marco Wense

O fernandismo quer fazer barba, cabelo e bigode: a eleição de Paulo Souto, a não reeleição da presidente Dilma Rousseff e o fracasso eleitoral do Capitão Azevedo.

A cada passo, atrás de cada gesto, um obsessivo pensamento: ser prefeito de Itabuna pela quinta vez. É o incansável Fernando Gomes de olho na sucessão de 2016.
FG sai do PMDB do médico e político Renato Costa e retorna ao DEM da fiel escudeira Maria Alice, dirigente-mor do diretório municipal e coordenadora da campanha de Paulo Souto ao Palácio de Ondina.
Gostem ou não, Maria Alice é pessoa indispensável para o processo eleitoral dos democratas. É quem faz tudo: organiza, articula e busca o apoio de outras legendas.
Como não bastasse o retorno ao partido que pode eleger o próximo governador da Bahia, Fernando Gomes vai apoiar José Carlos Aleluia para deputado federal, que é o presidente estadual do DEM.
Não satisfeito, achando pouco, FG espera uma decisão de Paulo Souto em relação a Fábio Souto. Ou seja, vai apoiar o filho do ex-governador se ele sair candidato a deputado estadual, desistindo da reeleição para o parlamento federal.
No DEM, FG passa a ser adversário do também ex-prefeito Azevedo, que precisa de uma eleição – deputado estadual ou federal – para ganhar corpo diante de um FG revigorado.
O fernandismo quer fazer barba, cabelo e bigode: a eleição de Paulo Souto, a não reeleição da presidente Dilma Rousseff e o fracasso eleitoral do Capitão Azevedo.
Geraldo Simões, o PT e os petistas ficam para depois. O PCdoB fica por conta do governo Vane e do PRB do bispo-deputado Márcio Marinho.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Fernando de volta?
Fernando de volta?

Fernandistas estão animados. Após dar como certa a candidatura de Fernando Gomes a prefeito de Itabuna em 2016, o grupo começa a articular uma rede de possíveis financiadores para a campanha a deputado federal do ex-gestor (?) do município sul-baiano.
A articulação incluirá como alvos grandes empresários com atuação na região, principalmente em Itabuna.
As aparições de Fernando em rádios e jornais não são à toa – nem a presença constante dele no município.
Quem faz “muito gosto” pela candidatura do ex-prefeito é o ex-vice José Orleans, que foi companheiro de chapa – e governo – de “Zé de Cuma” no período 1997-2000.
Até lá, Fernando continuará dizendo que não é candidato a nada. E, claro, que “Itabuna está sem prefeito”…

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Azevedo busca mais quatro votos para ter contas de 2011 aprovadas.
Azevedo tenta seduzir mais 4 vereadores para ter contas de 2011 aprovadas.

O ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM) corre contra o tempo. Com as contas de 2011 prontas para serem julgadas amanhã, às 9h, pela Câmara de Vereadores, ele precisa de 14 votos para não figurar no time dos “fichas sujas” e ficar impedido de disputar eleição a deputado no próximo ano.

Até ontem, Azevedo dizia a amigos ter apenas dez dos 14 votos necessários. Saiu desesperado à procura de vereadores necessitados de carinho, afago, amor e compreensão. Ainda tinha esperança de chegar aos 14.

Mas…

Se a conta não fechar, a última cartada será o voto secreto. Apesar do Regimento Interno da Câmara determinar voto aberto (quando cada um declara o voto publicamente), três vereadores foram seduzidos para levantar questão de ordem e pedir votação secreta.

Ontem, como informamos aqui, o ex-prefeito acabou condenado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) no julgamento das contas de 2012. Ele terá de ressarcir os cofres municipais em R$ 6.085.122,12, além de ter de pagar multa de R$ 104.939,03.

Ainda nesta quarta (11), Azevedo passou à história como o segundo prefeito de Itabuna a ter todas as contas rejeitadas pelo tribunal. O primeiro foi o seu “criador” político, Fernando Gomes, no período 2005-2008.

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marco wense1Marco Wense

O resultado da eleição para o Palácio de Ondina pode mudar o cenário eleitoral de 2016. Se ganha Geddel Vieira Lima, o ex-prefeito Fernando Gomes vira um potencial candidato pelo PMDB.

A pré-candidatura do deputado estadual Augusto Castro à sucessão do prefeito Claudevane Leite vai depender do desempenho do tucano (PSDB) na eleição de 2014.

O primeiro passo é se reeleger. A reeleição é imprescindível para que o parlamentar consiga se viabilizar como postulante ao comando do cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves.

Mas não é só o segundo mandato que é importante. Castro pode até ter o dobro de votos do pleito anterior (31.062) e ficar sem força para disputar o processo sucessório.

Uma boa votação em Itabuna é indispensável. Em 2010, Castro obteve quase oito mil votos. Uma projeção feita por ele mesmo sem levar muito em conta as pesquisas de intenção de voto.

E qual seria a votação para credenciar Augusto Castro como pré-candidato à sucessão municipal de 2016? A resposta é não menos de 15 mil votos.

E quem seriam os adversários do tucano? A priori, salvo algum acidente de percurso, seja ele da vida ou da lei, o ex-prefeito Geraldo Simões e o atual Claudevane Leite (PRB).

Geraldo como única opção viável do PT. Claudevane buscando sua candidatura natural a um segundo mandato se não ficar impossibilitado pelo fim do instituto da reeleição.

Bom mesmo para Castro é o ex-alcaide José Azevedo ficar inelegível. Confirmada a inelegibilidade, o tucano teria o apoio de dois ex-gestores: o próprio Azevedo e Ubaldo Dantas.

O resultado da eleição para o Palácio de Ondina pode mudar o cenário eleitoral de 2016. Se ganha Geddel Vieira Lima, o ex-prefeito Fernando Gomes vira um potencial candidato pelo PMDB.

Uma coisa é certa: Augusto Castro dorme, acorda e, de tanto sonhar com a prefeitura de Itabuna, termina se esquecendo de escovar os dentes.

O REI DO CARLISMO

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Moncorvo, de blusa branca, em homenagem a Luís Eduardo Magalhães.

Onde anda Vivaldo Moncorvo? Como anda sua saúde? Vivaldo é natural de Senhor do Bonfim. Por iniciativa do então vereador Ely Barbosa, recebeu o título de cidadão itabunense (1995).

Moncorvo era o pefelista dos pefelistas. O mais fiel carlista da história política de Itabuna. Conheceu o então deputado federal Antonio Carlos Magalhães por intermédio de Ângelo Magalhães (irmão de ACM).

Do Poder Legislativo, Vivaldo Moncorvo recebeu o título de cidadão itabunense. Da modesta Coluna Wense, o “Rei do Carlismo”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Fernando: "Itabuna não tem prefeito".
Fernando: “Itabuna não tem prefeito”.

Em  conversa informal durante almoço hoje (5) no Palace Hotel, o ex-prefeito Fernando Gomes  explicou sua presença cada vez mais constante em Itabuna com a justificativa de que precisa ficar mais perto dos negócios, mas que continuará morando em Vitória da Conquista.

Sobre o fato de ser visto quase todos os finais de tarde no Shopping Jequitibá, ele disse que Itabuna não tem outro lugar para ir.

Questionado sobre uma eventual candidatura a prefeito em 2016, Fernando Gomes foi curto e, literalmente, grosso:

-Itabuna não tem prefeito, mas eu já fiz a minha parte. Não sou mais candidato.

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Andirlei, a atriz Eva Lima e o ex-prefeito em reunião ocorrida ontem (Foto Divulgação).
Andirlei, a atriz Eva Lima e o ex-prefeito em reunião ocorrida ontem (Foto Divulgação).

O ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, rebateu informação de que tenham sido aplicados cerca de R$ 17 milhões na fase de terraplenagem e fundação do Centro de Convenções e do Teatro Municipal de Itabuna.

– Nunca foram investidos esse montante ali (sic). O dinheiro gasto foram R$ 800 mil da prefeitura [de Itabuna] e R$ 2 milhões e 900 mil do Estado. Digo isso por que a obra toda foi orçada, na época, em R$12 milhões e 900 mil. Se já gastaram R$ 17 milhões e não concluíram, então alguém pegou esse dinheiro – disse ele.

Ontem, o ex-prefeito participou de reunião com o presidente da OAB local, Andirlei Nascimento, e comissão de artistas no Palace Hotel. O ex-prefeito considera serem necessários, para a conclusão da obra, R$ 15 milhões.

Fernando, o ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM), a ex-procuradora Juliana Burgos e o ex-secretário de Governo Carlos Burgos são réus em um processo contra a reversão de propriedade do terreno no Loteamento Nossa Senhora das Graças (entenda melhor clicando aqui). A ação civil pública é movida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Ontem, Fernando se comprometeu a devolver a área ao município, segundo os participantes da reunião. Ele teria, no entanto, exigido que Estado ou município dê garantia de conclusão da obra. A OAB e a Associação Cultural dos Amigos do Teatro (Acate) deflagraram mobilização para que a obra seja concluída.

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Geddel, com camisa "vermelho PT", obtém apoios de Fernando e Azevedo.
Geddel, com camisa “vermelho PT”, obtém apoios de Fernando e Azevedo.

O projeto do ex-ministro Geddel Vieira Lima de se tornar o nome de consenso da oposição ao futuro indicado de Jaques Wagner para o governo do estado parece já ter se definido no sul da Bahia.
Durante o evento de posse do presidente local do PMDB, no sábado (13), Geddel recebeu o apoio dos dois últimos prefeitos de Itabuna, Fernando Gomes e Capitão Azevedo (DEM).
O evento, que teve a posse de Renato como pano de fundo para a formação de futuras alianças, alcançou o êxito desejado pela cúpula do PMDB: numa cidade que sempre vota dividida, a turma da centro-direita já está armada e posicionada.
O duro – e isso Geddel bem conhece – será manter a fidelidade de Azevedo ao que prometera no encontro. Como até as pedras pretas do rio Cachoeira sabem, o ex-prefeito é dado a umas já famosas puladas de cercas eleitorais.

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marcowenseMarco Wense
Já temos um bom número de pré-candidatos a deputado estadual. Todos querendo marcar posição e de olho na sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB).
Aposta bem quem diz que o pretenso candidato é um, digamos, aspirante de prefeiturável. Sonha diariamente com a cobiçada prefeitura de Itabuna.
É evidente que entre os “prefeituráveis” tem os que entram na disputa só para negociar a pré-candidatura. São conhecidos como prostitutas do processo eleitoral.
Não é o caso, por exemplo, citando apenas quatro nomes, da professora Acácia Pinho e dos médicos Renato Costa, Antonio Vieira e Edson Dantas, respectivamente pelo PDT, PMDB, DEM e PSB.
Cabe ao eleitor, além de votar em candidatos da região, principalmente com domicílio eleitoral em Itabuna, separar o joio do trigo, sob pena de enterrar de vez a tão lamentada falta de representatividade política.
A eleição de 2014 passa a ser uma espécie de teste para a sucessão municipal de 2016. Quem tiver uma votação bem abaixo do esperado fica automaticamente descartado.
O governo Vane será também um importante indicador. Um prefeito forte, disputando o segundo mandato, inibe os pretendentes. Os mais vistosos são os ex-alcaides Fernando Gomes e Geraldo Simões.
PS – Para alguns leitores, a discussão sobre a sucessão de Claudevane Leite é prematura e intempestiva. Para outros, não. O processo sucessório já começou.
VANE E O PODER

(Foto Pimenta)
(Foto Pimenta)

Confesso que torço – e muito – para que o prefeito Claudevane Leite faça um bom governo. E o motivo é um só: Itabuna não suporta mais uma administração desastrosa e irresponsável. Seria o caos.
O problema é que fica parecendo que o chefe do Executivo não está gostando do que faz. Fazer gostando, seja na vida pública ou privada, é imprescindível.
A prova maior da falta de apetite político do prefeito é a dúvida em relação a sua presença nos eventos. Se Vane vai comparecer ou vai mandar o vice Wenceslau representá-lo.
Força, Vane. Acreditamos em você. Que Deus te ilumine.