Fernando Schmidt faleceu na madrugada desta segunda em Salvador
Tempo de leitura: < 1 minuto

Fernando Schmidt, ex-ministro interino do Trabalho, ex-presidente do Bahia e chefe de Gabinete no Governo Jaques Wagner, faleceu na madrugada desta segunda (4) em um hospital em Salvador, onde estava internado devido a problemas neurológicos.

Schmidt estava com 76 anos. O corpo do primeiro presidente do Bahia eleito democraticamente será enterrado às 15h desta segunda, no Cemitério Campo Santo, em Salvador, município onde também foi vereador, na década de 80 e, nos anos 90, secretário municipal na gestão de Lídice da Mata.

Políticos lamentaram a perda, a exemplo do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Nelson Leal, que falou do ser humano e do político, além de dirigente esportivo. Schmidt presidiu o Bahia no período de 1975 a 1979, quando o clube foi heptacampeão baiano e construiu o Fazendão.

Quase 20 anos depois, em 2013, tornou-se o primeiro presidente do Tricolor eleito democraticamente, com 67% dos votos válidos. “Schmidt foi político em toda a sua vida, mas será inesquecível, principalmente para os torcedores tricolores, pelo futebol”, disse Nelson Leal.

Tempo de leitura: 2 minutos

ferererer
Fernando Schmidt, presidente do Bahia (Foto Evilásio Jr.)

Do Bahia Notícias
O presidente do Esporte Clube Bahia, Fernando Schmidt, eleito ao cargo após intervenção judicial, defendeu, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, nesta sexta-feira (11), que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve passar por um processo de fiscalização e aumento de transparência após a derrota do time canarinho por 7 a 1 para a Alemanha. “Para mim, a gestão na CBF é uma caixa-preta”, criticou.
Ele defende que, assim como aconteceu com o tricolor, na campanha “Devolva meu Bahia”, a Seleção precisa voltar para as mãos da população. “A Seleção precisa ser devolvida para o povo brasileiro, porque é público e não privado”, justificou. O dirigente esportivo recorda que o Esquadrão de Aço sofreu duas grandes derrotas em campo, o que aflorou nos torcedores a vontade de mudança: “Houve apoio popular e as pessoas deixaram de ser vítimas. O que a população quer é que a Seleção volte a ser dela e a ser bem dirigida”.
O resultado da última terça-feira (8) no Mineirão, segundo Schmidt, não é culpa do técnico Luiz Felipe Scolari ou dos jogadores, mas sim da situação atual do futebol brasileiro. “Tem que ter instrumentos de controle para que o clube possa seguir suas funções”, explicou. Ele lembra que, há cerca de um ano, foi apresentada na Câmara Federal a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que estabelece uma espécie redemocratização do futebol no país. “Não se podia mais tratar as entidades como capitanias hereditárias. O exemplo maior é o CBF”, acusou.
Questionado se contrataria Felipão ou o jogador Fred para o clube se tivesse condições financeiras, ele foi taxativo: “Não”. Schmidt apostou ainda que, na próxima partida do Brasil contra Holanda, no sábado (12), a Seleção não passará por um novo susto. “Algo me diz que não haverá nova goleada”, arriscou.
Segundo o dirigente, o afastamento do PT e PSB nas eleições estaduais, do qual é filiado, não afetou a gestão do Bahia, a cinco meses do fim do mandato de transição. “Não há racha. Procuramos separar futebol e política. Não estamos apoiando ninguém”, afirmou.