Justiça extingue mandato de Fernando e manda dar posse ao vice-prefeito
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Após a justiça determinar a perda de direitos políticos por três anos e o afastamento definitivo do prefeito Fernando Gomes do cargo, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Itabuna, Ulisses Maynard Salgado, determinou a extinção do mandato do prefeito do PTC e a posse do vice, Fernando Gomes Vita. A decisão é desta sexta-feira (7) em atendimento a pedido formulado pelo Ministério Público Estadual.

Fernando havia sido condenado em primeira instância por crime de improbidade administrativa e a defesa teria perdido prazo para recurso no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o que resultou em condenação à perda do cargo.

O acórdão da corte foi publicado ainda no primeiro semestre e, após requerimento do MP, o juiz Ulisses Maynard determinou ao presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Ricardo Xavier, que dê posse ao vice-prefeito, Fernando Gomes Vita (MDB), em até 15 dias.

Decisão do juiz da Vara da Fazenda Pública, Ulisses Maynard, nesta sexta

O prefeito Fernando Gomes chegou a se pronunciar sobre a decisão. Dizendo que ainda não foi comunicado da determinação do juiz da primeira instância, o prefeito afirma que a decisão pelo perda dos direitos políticos é equivocada, pois o TJ-BA já havia reconhecido que não houve perda de prazo para recursos em segundo instância e, assim, o processo não havia transitado em julgado – quando não mais cabe recurso  e a decisão tem que ser cumprida. Ainda cabe recurso ao prefeito.

Município registra 33 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas
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A Prefeitura decretou estado de calamidade pública em Itabuna. O decreto é assinado pelo prefeito em exercício, Fernando Gomes Vita, em razão do avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Publicado no Diário Oficial nesta quinta (2), o ato é datado de 1º de abril.

O prefeito em exercício converteu a situação de emergência em calamidade pública por causa de medidas restritivas e de outras adotadas para atender à demanda de investimentos públicos, principalmente na rede de saúde.

O decreto tem validade de 180 dias, mas ainda precisa ser votado e aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Na última quarta (1º), o legislativo baiano aprovou estado de calamidade em 20 municípios.

DISTRIBUIÇÃO DE LEITE

A Prefeitura também anunciou a distribuição de leite em creches e escolas da rede municipal. A entrega será feita semanalmente, segundo a diretora do Departamento de Combate à Pobreza, Carol Suzart.

Haverá rodízio entre 32 escolas e creches da rede e a distribuição beneficiará famílias que tenham crianças com até 6 anos de idade, desde que estejam cadastradas e matriculadas na rede.

Cada família recebe de 3 a 5 litros de leite. A distribuição do produto é garantida pelo Infoleite, programa federal de segurança alimentar e nutricional para o público infantil.

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Fernando Vita lança nova obra nesta quinta, em Salvador || Foto Divulgação

Demóstenes Teixeira

República dos Mentecaptos, uma hilariante história de mandriões, cortesãs, espertalhões e certos valdevinos de modo geral é o mais novo livro do jornalista,  escritor e conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Fernando Vita. A obra será lançada, nesta quinta-feira (12), na Livraria Saraiva do Shopping Salvador.

Assim como em suas duas últimas obras, Cartas Anônimas (2011) e O Avião de Noé (2016), também lançados pela Geração Editorial, a história se passa em Todavia, cidade imaginária situada no recôncavo baiano, e conta as aventuras do prefeito Augusto Magalhães Braga, o AMB, um devotado “carlista” que quer fazer seu ídolo, o então governador Antonio Carlos Magalhães, “Presidente da República da Bahia”, e ele próprio, de quebra, governador de Todavia – seu município – agora transformado em estado

Desta vez, o livro conta com elementos de uma autoficção, já que o autor-personagem conduz a narrativa e conta a história do transloucado prefeito – de quem acabou sendo nomeado assessor, por recomendação de Antonio Carlos Magalhães, que providenciou a sinecura para mantê-lo fora da Cidade da Bahia nos anos mais duros da “gloriosa revolução democrática de 1964”. Isto para evitar que levasse uns tabefes dos milicos depois que o dito cujo foi acusado de ter um viés comunista.

Refugiado em Todavia, passa a conviver com malucos, malandros, espertalhões e mulheres – da vida ou não -, entre outros personagens da província, e a viver os dramas do cotidiano do poder municipal, das disputas políticas, das traições, dos conchavos. Participa e tenta até mesmo consolar o prefeito atingido por um infausto episódio de traição conjugal – não por parte da mulher, mas da amante, o que é pior.

Para ajudar a polir os cornos, por recomendação de ACM, guia o prefeito AMB por um tour no Primeiro Mundo, por Paris, Roma e Lisboa  em busca de experiências administrativas exitosas a serem implementadas em sua Todavia e até mesmo, falsamente justifica, de recursos  fartos de organismos financeiros internacionais para custeá-las.

O problema é que o prefeito AMB não tira da cabeça o plano maluco de transformar a Bahia numa República, para que seu líder, ACM, possa exibir a faixa de presidente no peito. E ele próprio, o título de governador, já que todos os muitos municípios seriam transformados em estados, distritos em municípios, vilas em distritos, paróquias em dioceses e por aí vai, numa louca revolução sem outra arma que não a caneta do poderoso caudilho baiano e que não deixaria de atingir nem mesmo a justiça, com simples comarcas virando tribunais de justiça e tribunais de todas as bitolas ganhando estágio bem superior, de supremos seriam chamados.

A história é contada por Fernando Vita em seu estilo único na literatura brasileira, já consolidado nas obras anteriores, como Tirem a doidinha da sala que vai começar a novela (Casa de Palavras, Fundação Casa de Jorge Amado, 2006), Cartas Anônimas – Uma hilariante história de intrigas, paixão e morte (Geração Editorial, 2011) e O avião de Noé – Uma hilariante história de inventores, impostores, escritores e outros malucos de modo geral (Geração Editorial, 2016). Isto é, num texto falado, cujo ritmo envolve o leitor na trama e o faz “se embolar de rir” – como se diz na Bahia.Leia Mais

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Rafael Moreira discursa, observado por Milton Cerqueira, Álvaro Dias e Renata Abreu

O presidente do diretório itabunense do Podemos, Rafael Moreira, considera o senador Álvaro Dias competitivo e com presença “garantida no segundo turno” da disputa presidencial de 2018. “É o único nome que tem uma postura de centro corroborando com o pensamento da maioria do eleitorado brasileiro no momento”, disse ele em entrevista ao PIMENTA.
Pré-candidato a presidente da República pelo Podemos, Álvaro Dias participou de eventos em Ilhéus e Itabuna, na sexta e no sábado (5 e 6). Rafael Moreira, que é pré-candidato a deputado estadual, vê no presidenciável “experiência política comprovada pelos seus vários mandatos”, inclusive como governador do Paraná. “E o melhor, [o nome dele] não está envolvido nessa lama da corrupção, tem conduta ilibada”, acrescentou.
Na sexta à noite, Álvaro Dias reuniu cerca de 800 pessoas na Terceira Via Hall, em Itabuna, quando também deu posse a Rafael como presidente do diretório do Podemos. O evento teve a presença dos deputados federais Bacelar e Renata Abreu, presidentes dos diretórios estadual e nacional do Podemos, respectivamente, o deputado estadual Jânio Natal, o prefeito de Almadina, Milton Cerqueira, o vice-prefeito de Itabuna, Fernando Vita, e a secretária de Governo de Itabuna, Maria Alice Pereira.
Rafael Moreira também falou de propostas para o sul da Bahia. Pré-candidato a deputado estadual, ele afirmou que defende fortalecimento do sul e extremo-sul da Bahia. Uma das propostas a ser defendida é um centro de convenções para 6 mil pessoas em Itabuna. “Como sou otimista, sonho Itabuna sendo a capital baiana do turismo de negócio”, afirma. Ele diz que a proposta é papel do Executivo, mas depende de articulação política, o que pode ser feita pelo mandato como parlamentar.

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Protestos e retenção de ônibus levaram a Prefeitura a recuar

O decreto que suspende o aumento da passagem de ônibus em Itabuna foi publicado, na noite de ontem (8), no Diário Oficial do Município. O ato é assinado pelo prefeito em exercício, Fernando Gomes Vita, e cita “os últimos acontecimentos” no município “acerca do reajuste do valor” da tarifa de transporte.
Ontem (8), o dia começou com protestos e bloqueio de vias na Ponte do Marabá e Avenida Amélia Amado, ambos no centro, o que levou empresas a recolher ônibus. Na Amélia Amado, um dos principais corredores de urbanos de Itabuna, houve interdição de via e manifestantes atearam fogo em pneus.
Decreto suspendeu reajuste da passagem até “ulterior decisão”

Além das manifestações e retenções de ônibus, também houve batalha jurídica. Na segunda, a Câmara de Vereadores derrubou o Decreto  12.760, que aumentava a passagem de R$ 2,85 para R$ 3,30. Com as empresas anunciando que cobrariam R$ 3,30, os vereadores entraram com mandado de segurança e se reuniram com o Ministério Público Estadual.
Com a pressão forte nas ruas e nos gabinetes, Fernando Vita anunciou a suspensão do reajuste por volta das 15h40min, momentos depois da defesa do reajuste e anunciar que ele seria mantido. Mas faltava a oficialização da suspensão do aumento, o que ocorreu com a publicação do Decreto 12.784.
Leia também
http://157.230.186.12/2018/02/08/prefeitura-recua-e-suspende-reajuste-de-passagem-de-onibus-em-itabuna/

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Com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) pelo deferimento da candidatura de Fernando Gomes (DEM), o resultado oficial das eleições em Itabuna foi divulgado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fernando acabou eleito com 32,41% dos votos válidos. O mais próximo, Antônio Mangabeira (PDT), segundo colocado, obteve 17,85%. Confira a votação de cada um deles no quadro abaixo.

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DIPLOMAÇÃO

A diplomação de Fernando Gomes, do vice-prefeito eleito, Fernando Vita (PMDB), e dos 21 vereadores eleitos em outubro ocorrerá na próxima segunda, às 9h, no Salão do Júri do Fórum Ruy Barbosa, na Praça José Bastos, centro.

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Fernando Vita é cotado para vice.
Fernando Vita é cotado para vice.

Fernando Gomes, o Vita, entra em uma loja de celular do Shopping Jequitibá. Eleitores o cumprimentam:

– Boa tarde, vice-prefeito!

Sorridente, ele tangencia:

– Saiu em um blog, mas tem nada disso, não [de ser vice].

Curioso, o eleitor puxa conversa:

– O senhor será vice de Augusto [Castro]?

A resposta:

é doido.

Diante de olhares dos interlocutores, Fernando Vita alonga-se. Diz que o PMDB até se reuniu com Augusto Castro, mas a conversa não evoluiu.

O diretório do PMDB, que chegou a lançar Vita para prefeito, hoje se divide. Pode ser vice na chapa de Fernando Gomes (DEM), o ex-prefeito, ou na de Capitão Azevedo (PTB). Castro (PSDB) seria a terceira opção.

Porém, Fernando Gomes, o Vita, ainda no papo com os curiosos da loja de celular, dá pistas de como a dúvida será extirpada:

– Quem define é [Salvador].

Se assim o for, Castro pode ficar tranquilo…

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marco wense1Marco Wense

 

A disputa, que promete ser acirrada, fica por conta da briga pela vice. O DEM com o forte argumento de que é o partido de ACM Neto e o PMDB com o tempo que dispõe no horário eleitoral.

Tenho dito aqui, toda vez que comento sobre o processo sucessório soteropolitano, que o apoio do PSDB à reeleição de ACM Neto tem como contrapartida o do DEM de Itabuna ao prefeiturável Augusto Castro.

O deputado tucano não faz mais arrodeios em relação a sua candidatura e, muito menos, a uma coligação com o Democratas, que considera como favas contadas.

Antes, quando questionado sobre sua pretensão, respondia com um acanhado “vamos ver”. Agora, sem nenhuma cerimônia e subterfúgios, diz que a candidatura é “irreversível”.

Aliás, o que se comenta nos bastidores é que ACM Neto não teria como negar um pedido da cúpula estadual do tucanato com o aval da executiva nacional.

Ficar do lado de Fernando Gomes e José Nilton Azevedo em detrimento do PSDB seria de uma ingenuidade imperdoável. E mais: o aborrecido fantasma da inelegibilidade vive atormentando os ex-alcaides. Sem falar que Castro ocupa a primeira posição nas pesquisas de intenção de votos.

O problema é que Augusto pode levar o DEM e não ter o apoio de suas principais lideranças, já que é do conhecimento de todos que Fernando e Azevedo não gostam e não confiam no tucano.

O deputado-prefeiturável, na incontrolável ânsia de ficar na frente de Fernando e Azevedo nas pesquisas, continua dizendo que os ex-gestores estão inelegíveis, que são fichas sujas.

A presidente do diretório municipal do DEM, Maria Alice, chegou até a convocar uma reunião para discutir sobre a posição da legenda diante das maldades do tucano.

No tocante ao PMDB, presidido pelo advogado Pedro Arnaldo, e que tem o médico Renato Costa como uma espécie de conselheiro-mor, Augusto acha que o partido caminha para uma composição com o PSDB.

A inesperada declaração do engenheiro Fernando Vita, pré-candidato do peemedebismo à sucessão de Claudevane Leite, de que Fernando Gomes está “ultrapassado”, que não tem mais condições de governar Itabuna, deixou Augusto entusiasmado.

Para muitos tucanos, a confissão de Vita é a prova inconteste de que o PMDB está de olho na indicação do vice de Augusto Castro, dando um chega-pra-lá no ex-alcaide.

A declaração de Fernando Vita, considerado um aliado fiel e histórico, deixou os fernandistas estupefatos. Alguns lembraram até da famosa frase atribuída a Vita: “Sou macaco de auditório de Fernando”.

Lá por cima, lá na “capitá”, é dada como certa uma composição PSDB-DEM-PMDB, obviamente com o deputado Augusto Castro encabeçando a chapa majoritária.

A disputa, que promete ser acirrada, fica por conta da briga pela vice. O DEM com o forte argumento de que é o partido de ACM Neto e o PMDB com o tempo que dispõe no horário eleitoral.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

 

Mais de 60% do eleitorado não pretende votar em candidatos que já administraram Itabuna, o que não deixa de ser uma preocupação para o trio Fernando Gomes, José Nilton Azevedo e Geraldo Simões.

 

 

Deve ter mais. Mas os que aparecem na mídia são 14 pré-candidatos à sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB), que desistiu da reeleição, portanto da disputa do segundo mandato.

Fernando Gomes (DEM) – Já foi prefeito de Itabuna por quatro vezes. Vai atrás do quinto mandato. Conhece as entranhas do jogo político. Tem um eleitorado cativo. Enfrenta dois problemas: uma possível inelegibilidade em decorrência da Lei da Ficha Limpa e um altíssimo índice de rejeição.

Augusto Castro (PSDB) – Deputado estadual pelo tucanato. Só sai candidato se Fernando Gomes abrir mão de sua pretensão ou se for impedido pela justiça. É tido como político habilidoso, que não mede esforços para alcançar seus objetivos. Sonha mais com o Parlamento Federal do que com a prefeitura de Itabuna.

Capitão Azevedo (DEM) – Derrotado na última sucessão, quando tentou se reeleger, o militar sabe que a preferência do demismo municipal, sob a batuta de Maria Alice Pereira, é por Fernando Gomes. Tem vontade de sair da legenda, mas falta coragem. A política não costuma perdoar os desprovidos de determinação, audácia e ousadia.

Geraldo Simões (PT) – Duas vezes chefe do Executivo. Não tem a simpatia da alta cúpula do petismo. Ou seja, do presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, do secretário de Relações Institucionais Josias Gomes e, obviamente, do governador Rui Costa. Outro obstáculo é ser de um partido que vive o seu pior momento. Recente pesquisa do Datafolha mostra que a associação entre o PT e a corrupção cresceu na percepção do eleitorado.

Antônio Mangabeira (PDT) – Pré-candidato pela primeira vez. É médico, bacharel em direito, administrador de empresas e estudante de engenharia civil e ambiental. É o novo da sucessão de 2016. O fato de ser mais administrador do que político agrada uma considerável fatia do eleitorado já saturada com a política e a politicagem. A existência de um vácuo político, ávido por mudanças e por um candidato sem vícios, pode eleger o pedetista. É a campanha que mais surpreende.

Roberto José (PSD) – Deve ter consciência de que dificilmente será o candidato do prefeito Vane. Vai terminar sendo o vice mais cortejado, seja por Davidson Magalhães ou por Geraldo Simões. O comandante-mor do seu partido, senador Otto Alencar, é defensor da estratégia de que o governismo só deve ter um candidato em Itabuna.

Davidson Magalhães (PCdoB) – Disputa com Geraldo Simões a condição de candidato do governador Rui Costa. O problema maior, o grande entrave da sua pré-candidatura é a ligação e a co-responsabilidade com um governo que tem 85% de desaprovação. Não pontuou bem na última pesquisa de intenção de votos realizada pelo instituto Babesp.

Confira a íntegra do artigo clicando no link Leia Mais

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Dinho Gás: farra com dinheiro público.
Dinho Gás: farra com dinheiro público.

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) multou o ex-presidente da Câmara de Illhéus Edvaldo Nascimento de Souza, o Dinho Gás, em R$ 10 mil, devido a gastos excessivos e sem licitação no apagar das luzes do seu mandato, em 2012.
Segundo parecer do conselheiro Fernando Vita, Dinho Gás gastou R$ 17.332,00 para recarga de cartucho e tonner de impressoras, R$ 74.721.20 na aquisição de materiais de expediente e R$ 39.220,00 com a locação de veículos em novembro e dezembro daquele ano.
Vita também anotou gastos de R$ 38.177,60 com a aquisição de materiais gráficos e R$ 33.562,23 na compra de alimentos por parte do ex-presidente. Os gastos estavam bem acima dos feitos no período de janeiro a outubro de 2012, segundo Vita.

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João Xavier já foi vice-prefeito e vereador em Itabuna. Bancário aposentado e ex-secretário de Esporte, ele topou o desafio de lançar pré-candidatura a prefeito do município pelo PMDB. “Meu nome foi indicado e eu aceito o desafio”, diz.

Xavier defende que o PMDB tenha candidato a prefeito em 2012, aproveitando a fase do partido no plano nacional. Ele acredita que o partido tem nomes fortes para comandar o centro administrativo Firmino Alves. E cita Fernando Vita, Renato Costa, Ubaldo Dantas e… Fernando Gomes.

Confira bate-papo com Xavier:

A pré-candidatura é pra valer?
Meu nome foi indicado na reunião da Executiva, ontem, e eu aceito o desafio. Sou partidário e digo que sempre usei o bom senso – principalmente na política, para que as decisões não sejam precipitadas.

O partido estava em um chove-não-molha em relação à candidatura.
O PMDB passa por uma nova fase na Bahia e no Brasil. O partido está em evidência, tem o vice-presidente do País, o Michel Temer. Acho que essa nova posição dá uma “sacudidela” [na legenda] em Itabuna.

Cenário de indecisão. Mas qual é a do PMDB, composição ou lançamento de um novo nome para 2012?
O PMDB tem nomes para Itabuna. No decorrer, as coisas podem tomar outros caminhos. O partido é forte e deve apresentar candidato.

Dentro do partido, há quem defenda nomes que já foram prefeitos. O senhor repetiria 1992, quando foi vice de Geraldo?
(risos) Sempre fiz política sem ódio ou mágoas. Nunca fiquei inimigo de ninguém, embora defenda meus princípios.

Além do senhor, quais seriam os outros nomes do PMDB?
Temos Renato Costa, Fernando Vita e Ubaldo Dantas.

O senhor citou três nomes e esqueceu de um outro Fernando…
Fernando Gomes… Temos vários nomes.

Em relação a 2012, o senhor defende o novo, a continuidade ou recomposição com o passado?
(risos) Acho que não devemos menosprezar as qualidades e capacidades políticas[de cada um]. Estamos a mais de um ano das eleições e não vejo nenhum nome que se diga “esse não pode, não vai”.

Quais seriam as propostas do candidato João Xavier?
Isso passa por uma avaliação com a comunidade. Onde devemos investir? Saúde, educação, urbanismo, saneamento. Teremos que primeiro ouvir a população.

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Fernando Vita, jornalista e conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), lançará no próximo dia 29 o livro Cartas anônimas – uma história hilária de intrigas, paixão e morte. O evento será na Saraiva MegaStore, no Salvador Shopping, às 19h.

Segunda experiência de Vita no ramo literário, o romance foi concluído em 2007, na Sicília, mas só agora chegará ao mercado, com o selo Geração Editorial. A história é ambientada na fictícia Todavia, “uma pequena e inexpressiva cidade encravada no recôncavo baiano, invadida por um verdadeiro tsunami de cartas anônimas”.

A história é cheia de exemplos de maledicência e futricas que tornam a leitura leve e hilariante, tendo como protagonista O Sedutor, personagem que vive em busca da viúva Boneca.

Talvez a experiência de jornalista com passagens pela Veja, Istoé, Jornal da Bahia e A Tarde, bem como conselheiro da corte de contas, desperte no leitor comparações da Todavia fictícia com a realidade vivida por esses dias. O autor aumenta o mistério ao afirmar que a obra é uma ficção, mas…

– A minha Todavia é um burgo ficcional construído a partir de umas tantas vivências que pude viver, na criancice, na juventude e até mesmo agora – diz o autor, que nasceu em Santo Antônio de Jesus, recôncavo baiano.

O leitor tem a promessa de uma história envolvente, hilária e uma pena reconhecida com o prêmio Braskem de Literatura 2006, ano em que Vita lançou Tirem a doidinha da sala que vai começar a novela.

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O privilégio de indicar o substituto de Fernando Vita na Secretaria do Desenvolvimento Urbano de Itabuna é do deputado federal Luiz Argôlo (PP). Mas o parlamentar guarda segredo sobre o nome escolhido, pelo menos até amanhã (dia 8). Um assessor afirma que “ainda estão sendo feitos ajustes” antes da nomeação e observa que a prudência deve ser regra nesses casos.

Sobre o futuro de Fernando Vita, não está descartado o seu aproveitamento em outra área do governo. Na corte de Azevedo é assim: tem secretário que cai e secretário que apenas “se muda”.

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O diretor de Obras da prefeitura de Itabuna, José Pascoal Alves de Brito, é tido como homem de confiança do prefeito Capitão Azevedo (DEM). No sábado 13, caiu em desgraça quando a polícia apreendeu um caminhão na rodovia Ilhéus-Itabuna, carregado de material. A carga era transportada para a casa de praia do diretor de Obras.

Pascoal concedeu uma entrevista ao PIMENTA. Ao se defender, disse que existe um grupo que está “armando” contra ele. Diz que o material de construção apreendido lhe pertence. Ou foi comprado por ele ou é fruto de doação, feita há mais de 60 dias. As notas de doação e fiscal o desmentem, pois foram emitidas há menos de 30 dias. Acompanhe a entrevista em que sobrou até para o secretário de Administração, Gilson Nascimento.
O sr. é acusado de desvio de material. Como o sr. explica essa situação?
O material é meu e provo isso com as notas. Não tinha bloco em cima de caminhão. Havia pedaço de bloco que foi doado a mim. Há mais de 60 dias que esse material estava guardado.
Como o sr. explica um caminhão guardado na prefeitura, mesmo pertencendo a particulares?
Esse caminhão não é da prefeitura. Ele presta serviços [ao município]. No fim de semana, ele estava disponível. Eu carreguei o caminhão [na ADEI] porque o motorista não tinha como guardar na casa dele. De manhã, carregamos o veículo e o motorista viajou.
E aí acontece a prisão.
É. Meia hora depois eu tô sabendo que o caminhão foi apreendido. Mas eu estava com as notas. O pessoal foi preso injustamente. As pessoas não tinham nada a ver, estavam apenas ajudando. Eram três pessoas, exclusive (sic) um de menor.

Eu considero isso uma ação criminosa e irresponsável. Tenho certeza que o relatório não terá nada que me comprometa.

Houve armação?
Se eles dizem que estavam me investigando, eu considero isso uma ação criminosa e irresponsável de quem provocou. Tenho certeza que o relatório não terá nada que me comprometa, pois sempre honrei o meu nome. Não tem nota fiscal nenhuma que prova que a prefeitura mandou pra lá.
O senhor fala em armação, mas quem teria o interesse de prejudicá-lo?
Eu não posso citar nomes, porque eu não tenho provas.
Existe disputa entre o senhor e o secretário de Obras, Fernando Vita?
Não. Eu sempre me dei bem com o secretário. A imprensa está aí dizendo que isso tem a participação do secretário Gilson. Eu quase fico sem acreditar porque a minha relação com ele é muito boa.
Como assim?
Todos os pedidos que o secretário fez a mim, eu atendi. Eu tenho bilhetes lá, assinados por ele, com pedidos de materiais fabricados nessa marcenaria comunitária. Eu quero que essas pessoas prova (sic) que a prefeitura comprou material e colocou lá.

Meu salário é de R$ 3 mil. Eles ganham muito mais do que eu e ficam colocando essa imagem triste em cima do cidadão.

Então, o sr. seria inocente?
Eu tenho consciência de que eu não fiz nada de errado. Meu salário é de R$ 3 mil. Eles ganham muito mais do que eu e ficam colocando essa imagem triste em cima do cidadão. Sábado, se eu vou na delegacia, eu seria até preso. Eu sou inocente. Falo isso com muita consciência.

O material apreendido era todo para a casa de praia?

Não era ainda para concluir, mas para fazer três paredes para cobrir [a casa na zona norte de Ilhéus]. Num canteiro, eu tenho telha e material usado para fazer cobertura para ver se eu posso rebocar e passar o  final de ano lá.
O sr. citou o nome do secretário Gilson. O sr. acha que ele tem participação nesse caso?
Não posso confirmar, até pela relação que nós sempre teve (sic). Eu acho um absurdo que Gilson tenha planejado isso. A Justiça vai apurar. Se foi ele, ele vai ter que pagar o preço. Eu confirmo que a ação foi irresponsável, criminosa. A imprensa tá dizendo que foi ele quem fez a açaão. Eu não quero acreditar nisso.
O senhor teve algum contato com o secretário após o episódio?
Não. Eu não quis me manifestar. A gente nesse momento fica muito abatido, abalado.
O senhor se reuniu a portas fechadas com o prefeito. Qual foi o teor dessa conversa?
Eu falei com ele por telefone. Ele falou que eu estava afastado do canteiro (ADEI) e disse que depois da apuração a gente conversaria. Ele é o gestor e tem que apurar mesmo. Eu tenho certeza que a verdade vai prevalecer.

O secretário [Vita] deu entrevista dizendo que a [obra da] Cinquentenário não tinha nada a ver com ele.  O secretário abandonou a obra.

O senhor era tido por Azevedo como um homem de confiança. Com essa denúncia, como é que o prefeito está lhe vendo nesse momento?
A colocação não é bem essa. O prefeito entendeu no cidadão Pascoal o profissional cuidadoso e dedicado. Ele me deu condição de trabalho. Para você ter ideia, o secretário [Fernando Vita, da Sedur] deu entrevista dizendo que a [obra de revitalização da avenida do] Cinquentenário não tinha nada a ver com ele.  O secretário abandonou a obra. Eu e minha equipe assumimos a obra. Pascoal é o homem de ação do prefeito. Enquanto alguns secretários iam descansar, Pascoal estava na rua.
O senhor acha que retorna ao cargo?
Quem põe a mão no arado não pode olhar para trás, tem que olhar pra frente. Voltar ou não vai depender do prefeito.

Mesmo sendo investigado há quatro meses, o senhor sustenta que é inocente?

Essa coisa de que eu estava sendo investigado… Como é que vai investigar um homem que está no campo acompanhando “pião”? Isso é mais uma versão para criar uma nova armação. Isso não procede.

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Obra será executada por etapas (Foto Jorge Bitencourt).

Houve quem dissesse que o secretário de Desenvolvimento Urbano, Fernando Vita, teria se equivocado ao afirmar que só um trecho do canal Lava-Pés seria coberto (relembre).
Ele estava correto.
Apenas 521 dos 1.356 metros do canal terá cobertura. É o trecho que vai da avenida Ilhéus ao Príncipe Hotel. Apesar disso, o valor da obra continua o mesmo: R$ 12,8 milhões, recursos enviados pelo Governo Federal.