Alberto Vieira, da Bamin, recebe prêmio de excelência em infraestrutura || Foto Revista O Empreiteiro/Bamin
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A Bahia Mineração (Bamin) recebeu o prêmio Distinção de Engenharia de Infraestrutura, do Fórum Infra 2025, evento que reúne as concessionárias mais importantes do país e operadoras globais. A premiação destaca o papel socioeconômico desempenhado pela empresa, especialmente na concessão do trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol 1), obra privada prevista no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

O diretor de Implantação e Projetos da Bamin, Alberto Vieira, representou a empresa no evento e respondeu a perguntas sobre o progresso das obras da Fiol 1, que conecta a mina de minério de ferro da empresa em Caetité ao Porto Sul, em Ilhéus, na Bahia. Ele também discutiu os impactos positivos desse empreendimento de grande porte no desenvolvimento das comunidades da região.

“É uma honra contribuir para o crescimento do Brasil e da Bahia por meio dos projetos realizados pela Bamin. Estamos construindo uma ferrovia moderna, com capacidade de carga, que está impulsionando o desenvolvimento em todo o estado”, comenta Alberto.

Promovido em São Paulo, o fórum reuniu especialistas e empresários do setor de infraestrutura, responsáveis por investimentos privados em projetos dessa natureza, para discutir avanços e premiar as empresas brasileiras que se destacaram em suas iniciativas.

CONCESSÃO

O contrato para a construção dos 537 quilômetros de extensão da Fiol 1 foi assinado em setembro de 2021 com o Ministério da Infraestrutura, do Governo Federal, e passará por 19 municípios, com previsão de conclusão em 2027. A subconcessão da Bamin tem a duração de 35 anos, dos quais cinco para construção e 30 anos para operação.

A Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) foi planejada, nacionalmente, em três etapas. A Bamin arrematou o Trecho 1, entre Caetité e Ilhéus, durante leilão realizado em abril de 2021. Cerca de 70% da obra da Fiol 1 já está pronta, ficando sob a responsabilidade da Bamin a conclusão dos 30% restantes. Os trechos 2 e 3 da Fiol estão sob administração do Governo Federal.

Projeto indica como seria o novo aeroporto
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Não se consegue fazer e promover turismo com um aeroporto onde as pessoas correm risco de não desembarcar para aproveitar as férias e nem fazer negócios.

 

Efson Lima || efsonlima@gmail.com

A cidade de Ilhéus possui um aeroporto desde o ano de 1938, sendo asfaltado na década de cinquenta e de lá para cá não se registra acidente aéreo no seu perímetro. Entretanto, desde o acidente ocorrido no Aeroporto de Congonhas/SP, em agosto de 2007, diversas ações cuidadosas, porém, restritivas, foram adotadas no Aeroporto Jorge Amado em Ilhéus, conforme orientação da ANAC, entre elas, a redução do tamanho da pista em 110 metros, tornando assim custosa a operacionalização do aeroporto, especialmente, para as companhias aéreas e virando um fator de preocupação para os passageiros e familiares que precisam embarcar e desembarcar na Princesa do Sul.

O aeroporto de Ilhéus passou a ser chamado de Aeroporto Jorge Amado, em 2002, após a morte do escritor e por meio de lei federal, que estabeleceu a nova nomenclatura para homenagear o famoso prosador das terras de Gabriela. Somente em 1981, que a Infraero passou a administrar o aeroporto, permanecendo até 2017, quando o Estado da Bahia assumiu a gestão do aeródromo.

O aeroporto em Ilhéus já atendeu positivamente a demanda regional, entretanto, atualmente, a região carece de um aeroporto moderno e com condições de receber pessoas com maior conforto e que possa operar em condições climáticas adversas. Hoje, a aeronave descer no aeroporto de Ilhéus é uma aventura e significa sorte na loteria para o passageiro e familiares. Inúmeras vezes, as aeronaves retornam para Salvador e tais situações tornam as passagens aéreas caras e impactam na vida do cidadão.

Apesar disto, o aeroporto de Ilhéus é o segundo mais movimentado do interior do nordeste, ficando atrás apenas do Aeroporto Internacional de Porto Seguro. Em 2023, o aeroporto de Ilhéus teve 633.154 passageiros alcançando sua maior marca, sendo o limite de 700.000 mil passageiros e o maior número de pousos e decolagens foi realizado em 2011, com 8.556. Para se ter uma ideia, o Aeroporto de Vitória da Conquista, em 2022, teve 346.703 passageiros, sendo até então a melhor marca.

Não obstante,  no sul da Bahia está em curso um processo de atração de investimentos governamentais e também empresarial, provocando a necessidade urgente de um novo aeroporto com capacidade para atender a demanda do modal que está em processo de implantação no sul do Estado, com dois portos: Porto Sul e Porto do Malhado (1971); Ferrovia Leste-Oeste; a construção da rodovia Itabuna-Ilhéus (BA 469); a consolidação da Universidade Federal do Sul da Bahia e a própria Zona de Processamento de Exportação (ZPE), sem deixar de registrar o Polo de Informática de Ilhéus, que com o aeroporto internacional poderá  finalmente ter sua estratégia ressignificada  e alavancar a produção.

 

Parece haver pouco envolvimento dos atores locais em defesa [do novo aeroporto]. A minha felicidade aumenta quando prefeitos de cidades circunvizinhas se mostram interessados e dispostos a defenderem o novo aeroporto internacional

 

Por fim, não se consegue fazer e promover turismo com um aeroporto onde as pessoas correm risco de não desembarcar para aproveitar as férias e nem fazer negócios. A tristeza pode ser aumentada em caso de lua de mel. Portanto, a região espera contar com o olhar atento dos governos federal e estadual para confirmarem a área situada no eixo Ilhéus – Itacaré, com vistas à construção do aeroporto internacional do sul da Bahia, cujo funcionamento impactará, nas diversas cidades circunvizinhas, inclusive, alcançando o baixo-sul. A cidade de Ilhéus que sempre contribuiu para o desenvolvimento do estado, agora, espera receber essa homenagem.

Entretanto,  parece haver pouco envolvimento dos atores locais. Continuo pensando que “parece”  existir uma apatia em defesa dos novos projetos para a cidade. De todo modo, a minha felicidade aumenta quando prefeitos de cidades circunvizinhas se mostram interessados e dispostos a defenderem o novo aeroporto internacional, evidenciando que a cidadania ultrapassa a fronteira municipal e interesses coletivos podem e devem ser articulados por diferentes gestores municipais. Os cidadãos do Litoral Sul agradecem.

Efson Lima é doutor e mestre em Direito pela UFBA e membro das academias de Letras de Ilhéus (ALI) e Grapiúna (Agral).

Unidade do SineBahia no município de Ilhéus atende no SAC (foto acima), na Rua Eustáquio Bastos, Centro || Imagem GMaps
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Com oportunidades em áreas que vão de transporte, indústria a hipermercado, o SineBahia anunciou mais de 180 vagas de emprego, estágio e Jovem Aprendiz nas unidades de municípios do sul e sudoeste do Estado nesta quarta-feira (26). São 93 vagas em Itabuna, 16 em Itajuípe, 24 em Ilhéus e 51 em Jequié.

Os interessados têm até as 15h30min para atendimento no SineBahia. A unidade de Itabuna, que funciona no segundo piso do Shopping Jequitibá, na Beira-Rio, atende também para as vagas de Itajuípe. A unidade de Ilhéus está situada na Rua Eustáquio Bastos, no Centro, e a de Jequié atende na Octávio Mangabeira, no Mandacaru.

Para o cadastramento, o SineBahia exige do candidato apresentação de carteiras de Identidade e de Trabalho, CPF e comprovantes de residência e de escolaridade. Para conferir todas as vagas ofertadas hoje, clique em Leia Mais, abaixo.

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Autoridades durante o lançamento das obras do trecho final da Fiol, em Uruçuca || Foto Bamin
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Empresas do sul da Bahia fornecedoras de produtos e serviços ao consórcio responsável pela construção do trecho final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) decidiram suspender atendimento. Alegam que o TCR 10, o consórcio formado pela brasileira Tiisa e a chinesa Crec 10, não tem honrado prazos estipulados em contrato e atrasado pagamentos. 

O Consórcio TCR 10 foi contratado pela Bahia Mineração (Bamin) para a execução do trecho final da Ferrovia Oeste Leste, de Aiquara a Ilhéus. As obras deste trecho foram iniciadas em julho em solenidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Bamin, Eduardo Ledsham, e da ERG, Benedikt Sobotka,

De acordo com dirigentes de empresas ouvidas pelo site, os prazos foram desrespeitados e a alegação a todos é quase sempre de que os atrasos decorrem de lentidão nos procedimentos de uma das empresas, a Crec 10. “Os atrasos no pagamento ocorrem em toda a cadeia e afeta a economia regional”, disse um dos empresários prejudicados que apresentou notas em nome do consórcio e contratos que não teriam sido honrados pela Tiisa e a Crec 10.

Na unidade de Itabuna há vaga para motorista de ônibus urbano || Foto UFPE
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Quarta-feira (14) com mais de uma centena de vagas de emprego nos dois mais populosos municípios do sul do estado, segundo o SineBahia. Destaque para a área de Engenharia e Construção Civil, com ofertas em Itabuna e em Ilhéus, que contrata para obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Há, ainda, vagas para gerente de contratos, cuidadora de idosos e supervisor de área industrial, dentre outras.

De acordo com o SineBahia, são 118 vagas nos dois municípios. São 96 em Itabuna e 22 em Ilhéus. O atendimento nas duas unidades vai até as 18h30min. Os documentos exigidos vão de carteiras de Identidade e de Trabalho a CPF e comprovantes de residência e de escolaridade.

A unidade de Itabuna funciona no piso superior do Shopping Jequitibá, na Avenida Aziz Maron (Beira-Rio). Quem reside ou busca a unidade de Ilhéus, deve se dirigir à Rua Eustáquio Bastos, em frente à Praça Cairu, no Centro. Clique em Leia Mais e confira todas as vagas para Ilhéus e Itabuna.

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Ordem de serviço para construção de ferrovia no sul da Bahia deverá ser assinada nas próximas semanas || Foto Divulgação
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O consórcio TCR-10, formado por uma empresa brasileira e uma chinesa, será o responsável pelas obras em um trecho de 127 quilômetros da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). A ordem de serviço para a execução do trecho deverá ser assinada em até duas semanas, segundo informo o Governo da Bahia.

O trecho da ferrovia passará pelos municípios de Ilhéus, Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara. As obras receberão investimento de R$ 1,1 bilhão e têm previsão de conclusão em até 36 meses. Neste período, a projeção é de que sejam gerados cerca de 1.200 postos de trabalho, com contratações graduais, à medida que as obras avancem nos municípios que compõem o Lote 1F.

Ligando os municípios baianos de Caetité e Ilhéus – onde é construído o Porto Sul -, a FIOL I terá um total de 537 quilômetros de extensão, passando por 20 municípios, com previsão de ser concluída e em operação a partir do ano de 2027.

A ferrovia terá capacidade para movimentar 60 milhões de toneladas de carga por ano. Cerca de 40% desse potencial serão usados pela BAMIN para o transporte do minério de ferro produzido pela Mina Pedra de Ferro, disponibilizando o restante para o escoamento da produção de outras mineradoras, do agronegócio e demais segmentos.

De acordo com o diretor-presidente da BAMIN, Eduardo Ledsham, o projeto é transformador. “É um corredor que se abre, envolvendo mais de 20 municípios, e que cruzará o oeste com o leste. As obras terão um impacto positivo tanto na geração de empregos durante a construção, mas também na formação de mão de obra para futuros projetos, que vão nascer ao longo da ferrovia. Sem a parceria com o Estado da Bahia não conseguiríamos alcançar esse sucesso”, afirmou.

CONSTRUÇÃO DO PORTO SUL

A BAMIN também é responsável pela construção do Porto Sul, em Ilhéus, um terminal de águas profundas que poderá receber, na costa da cidade, navios com capacidade de até 250 mil toneladas, e é projetado para movimentar até 42 milhões de toneladas anuais. A conclusão da ferrovia e do porto irá representar um novo vetor de desenvolvimento econômico para diversos setores produtivos.

O contrato da BAMIN Ferrovia para a construção dos 537 quilômetros de extensão da FIOL I foi assinado em setembro de 2021 com o Ministério da Infraestrutura, do Governo Federal. A subconcessão da BAMIN Ferrovia tem a duração de 35 anos, sendo cinco para construção e 30 anos para operação.

A ferrovia Oeste-Leste foi planejada, nacionalmente, em três etapas. A BAMIN Ferrovia arrematou o Trecho 1, entre Caetité e Ilhéus, durante leilão realizado no mês de abril de 2021. Os trechos 2 e 3 estão sob administração do Governo Federal.

Bolsonaro e comitiva visitaram as obras de construção da Ferrovia Oeste-Leste, na Bahia || Foto Marcos Corrêa/PR
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O presidente Jair Bolsonaro participou hoje (3) da cerimônia de assinatura da concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no município de Tanhaçu, na Bahia. O contrato foi assinado com a empresa Bahia Mineração (Bamin) e terá duração de 35 anos.

Antes do evento, Bolsonaro visitou as obras da ferrovia, acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e de outras autoridades. O presidente parabenizou Freitas e seus demais ministros pelo trabalho na atração de investimentos para o país. “Essas pessoas, para poderem trabalhar, eu dei pra eles a total liberdade, porque acredito na responsabilidade de cada um deles. E formando dessa maneira [a equipe ministerial], a iniciativa privada, que é aquela que realmente leva o país pra frente, vem atrás de nós porque tem a confiança naquilo que nós fazemos”, disse.

O contrato assinado nesta sexta-feira é referente ao trecho entre Ilhéus e Caetité, na Bahia, chamado de Fiol 1, com 537 quilômetros de extensão. A expectativa é que a Fiol 1 comece a operar em 2025, transportando mais de 18 milhões de toneladas de carga.

Em um primeiro momento, 16 locomotivas e 1,4 mil vagões estarão em operação, dos quais, pelo menos, 1,1 mil serão destinados ao escoamento de minério de ferro. Em 10 anos, em 2035, a expectativa é que volume de carga supere os 50 milhões de toneladas transportadas em 34 locomotivas e 2,6 mil vagões.

Leiloada em abril, a Fiol 1 receberá investimentos privados de R$ 3,3 bilhões, sendo que cerca de R$ 1,6 bilhão será usado para o término do segmento, hoje com 75% das obras concluídas.

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Bebeto Galvão fala de experiências políticas e sucessão de 2022
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O sul da Bahia vive a perspectiva de ter um senador da República pela primeira vez em 2023, caso Jaques Wagner vença a disputa ao governo do Estado em 2022 e, assim, abra espaço para o seu primeiro suplente na câmara alta.

Bebeto Galvão, ex-deputado federal e hoje vice-prefeito de Ilhéus, tem essa perspectiva de poder, mas evita falar dela. Afirma que torce pela manutenção de um projeto vitorioso no estado desde 2006, quando o PT engatou sequência de quatro vitórias em primeiro turno na corrida ao Palácio de Ondina, com Wagner, depois reeleito, e Rui Costa, já no segundo mandato. 

Na entrevista a seguir, Bebeto prefere falar de projetos e também como tem sido a experiência como vice-prefeito de Ilhéus. “Eu e [o prefeito] Mário [Alexandre, Marão] fizemos acordo de duas lideranças da cidade superando o velho maniqueísmo de ou ele ou eu e nos juntamos para Ilhéus dar um passo à frente”, afirma. Também fala de conversas iniciais que podem levar o PT – ou parte dele – para a base do Governo Marão. Confira os principais trechos.

BLOG PIMENTA – Como o sr. avalia esses quatro primeiros meses de governo como vice-prefeito?

Bebeto Galvão – É um desafio enorme. Tenho experiência de parlamentar, como vereador e deputado federal, e a capacidade de ajudar nossos municípios, a partir de Brasília, apresentando emendas, trabalhando pelo fortalecimento de nossas instituições regionais. Agora, na Prefeitura, estamos no front direto com a população, vivenciando o seu cotidiano, as suas demandas de infraestrutura, de saúde e tendo essa capacidade de ajudar a minha cidade articulando com o que construí em Brasília, ajudando com bons investimentos na minha cidade.

Com a reforma administrativa, o senhor deverá ocupar secretaria?

Eu e [o prefeito] Mário [Alexandre, Marão] fizemos acordo de duas lideranças da cidade superando o velho maniqueísmo de ou ele ou eu e nos juntamos para Ilhéus dar um passo à frente. E isso está ocorrendo. Basta verificar os investimentos na área privada, em Ilhéus, na região Sul, o Porto Sul, Ferrovia Oeste-Leste, que acaba de ser leiloada, os investimentos públicos e privados. E esses investimentos privados geram em nossa cidade um aquecimento da nossa economia e temos investimentos diretos do município em obras.

O que há em números que sinalizam essa retomada?

Fechamos 2020 com números positivos e, agora, Ilhéus vive momento extraordinário que ajudará nos investimentos em nossa região. Agora, a construção da BA vai ajudar na integração de Ilhéus e Itabuna. Na minha opinião, devemos pensar. Sentar, discutir essa região como aglomeração urbana para que, na escala de demandas, tenhamos melhores e bons serviços.

Ainda sobre a reforma, será momento para atrair novos partidos para a base governista?

Nós queremos fazer, da cidade, uma gestão com todos. E os partidos são a expressão organizativa dos polos de poder.

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Nós temos diálogo, ainda muito inicial, e vamos seguir nesse processo de conversa, porque conversa e caldo de galinha fazem bem a todos nós.

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Uma das discussões é sobre a ida ou não do PT. O partido terá espaço no governo?

Nós temos diálogo, ainda muito inicial, e vamos seguir nesse processo de conversa, porque conversa e caldo de galinha fazem bem a todos nós.

Qual papel o senhor vai jogar em 2022, nas eleições?

Quem faz política está sempre aberto a discussão. O meu partido vai discutir nossa nominata [relação de nomes] para deputado federal e deputado estadual e as condições para 2022. É aguardar essa decisão.

Qual o cenário para 2022 na eleição ao governo estadual?

Esse ciclo de mudanças, conquistas e desenvolvimento continuará com [a eleição] do nosso [Jaques] Wagner e de todos da aliança que podem levá-lo à Governadoria novamente. Mantido o nosso grupo – e será mantido, porque temos responsabilidade com a Bahia, nós vamos disputar uma eleição bem situados.

O senhor está em posição confortável como primeiro suplente do senador Jaques Wagner. Isso faz aumentar a torcida, no plano estadual, com essa perspectiva de o senhor assumir o mandato no Senado?

[Risos] Faz aumentar a torcida para que a Bahia continue na trilha do desenvolvimento. Não é uma questão pessoal, mas de projeto. Nós temos um líder importante, que oxigenou a política da Bahia, abriu tudo isso. Parte das obras que estão sendo realizadas em nossa região vem do planejamento dos governos dele [2007 a 2014]. Portanto, vamos trabalhar para manter o nosso grupo unido, com Wagner governador. A consequência, em função da lei, é que, se ele ganhar a eleição, eu assumo [o mandato de senador da República].

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Nesta terça (4), audiência pública na Câmara de Vereadores discutirá a mobilidade urbana em Ilhéus. Proposta pelo vereador Augustão (PT), a audiência analisa as perspectivas de grandes investimentos no municípío nos próximos anos, principalmente com a chegada da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e terminal marítimo do Porto Sul e os seus impactos na mobilidade ilheense. A audiência começará às 16h e será transmitida pela TV Câmara nas redes sociais.

O evento terá a participação da professora Peolla Paula Stein, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Priscila Costa, da Ecolev Soluções Sustentáveis, dos professores Elvis Barbosa e Zina Cáceres Benavides, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e da professora Adriane Batata, da Faculdade Madre Thais.

Obras do Porto Sul foram iniciadas em novembro
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O Governo do Estado assinou, na quarta-feira (16), escrituras públicas de três áreas para  abertura de acessos viários ao Porto Sul, em Ilhéus. Desapropriados em acordos consensuais, os terrenos foram legalizados junto ao tabelionato por meio de assinatura eletrônica com dispositivo Token.

As três escrituras foram assinadas digitalmente pelo secretário da Administração, Edelvino Góes, durante uma videoconferência com o tabelionato de imóveis de Ilhéus.  De acordo com o governo, as áreas legalizadas neste ato terão efetivados os pagamentos das indenizações ajustadas, dentro do prazo de 30 dias.

Situados no município de Ilhéus, os terrenos serão usados para obras viárias de acesso ao Porto Sul. Esta fase faz parte da etapa inicial de construção de infraestrutura para o Porto Sul, com previsão de 22 meses e custo de R$ 188 milhões. Nesta etapa, a obra vai gerar 278 postos de trabalho e, em fases mais avançadas, alcançará um total de 400 empregos diretos, acrescentou Valle.

MARCO INICIAL

O marco inicial da obra foi lançado pelo governador Rui Costa no dia 25 de novembro. O Porto Sul é um investimento realizado pelo Governo do Estado e pela Bahia Mineração (Bamin), com recursos da ordem de R$ 2,5 bilhões.

As obras iniciais do terminal devem ser concluídas em abril de 2022, que representa o sistema viário interno com ligação a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). O Porto permitirá a ampliação do corredor logístico na Bahia viabilizando também a atração de novos negócios para a região.

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O governo federal formalizou hoje (11) a parceria com o Exército Brasileiro para a construção de um trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia. A concessão do empreendimento está sendo viabilizada pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa pública ligada ao Ministério da Infraestrutura. O projeto da Fiol tem mais de 1,5 mil quilômetros e vai ligar Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO).

A cerimônia de assinatura do termo de execução entre a Valec e o Exército aconteceu em São Desidério (BA), com a presença do presidente Jair Bolsonaro. “Se lá atrás, com Juscelino [Kubitschek] houve investimento massivo nas rodovias porque o petróleo era barato, e isso era bom para aquela época, depois da crise do petróleo isso mudou, depois dos anos 70. Mas pouco gente pensou em investir em ferrovias. E nós optamos, antes de investir massivamente em ferrovias, em terminar as obras já começadas”, disse Bolsonaro.

Sobre os recursos para finalizar a obra, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, explicou que parte da outorga de prorrogação da Estrada de Ferro Vitória a Minas, da empresa Vale, cerca de R$ 500 milhões, será investido na aquisição de trilhos, “para garantir que não vai haver descontinuidade”. Além disso, os recursos da prorrogação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) serão utilizados para construir o trecho de Barreiras (BA) a Figueirópolis (TO).

“Então, vamos interligar Ilhéus à Ferrovia Norte-Sul. E como vamos fazer a ferrovia do Centro -Oeste, no Mato Grosso, em breve teremos uma concessão que vai pegar desde a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), em Água Boa (MT), no Vale do Araguaia, até o porto de Ilhéus. Vamos transformar o agronegócio brasileiro com essas ferrovias. Já temos uma ligação norte-sul, passaremos a ter a ligação leste-oeste. E isso é transformador para uma região que é onde o agronegócio mais cresce no Brasil”, disse Freitas.

Esta é a primeira vez, desde 1995, que um batalhão de engenharia do Exército assume uma obra ferroviária no país. Os militares atuarão na construção de 18,3 km do Lote 6 da Fiol, próximo a Correntina (BA). O prazo é de dois anos, ao custo de R$ 115 milhões.

O Comando Militar do Nordeste será o responsável pela obra e designou o 1º Grupamento de Engenharia para coordenar as operações. A construção ficará a cargo do 4º Batalhão de Engenharia de Construção, localizado em Barreiras (BA), com o apoio de outras organizações militares.

Bamin embarca primeira carga de mineração em operação de pequena escala
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A Bahia Mineração (Bamin) inicia nesta terça (18) o embarque da primeira carga de minério de ferro do seu projeto para produção e comercialização em pequena escala. O processo de escoamento do minério será feito pela ferrovia da VLI Logística, após o carregamento dos vagões no terminal da Bamin em Licínio de Almeida. De lá, o minério segue para Minas Gerais. Ao todo, são 15 embarques para completar o transporte de 35 mil toneladas para o mercado interno.

Com a operação inicial em pequena escala, a companhia prevê produzir e comercializar 800 mil toneladas/ano de minério de seu projeto Pedra de Ferro, com um investimento aproximado de R$ 40 milhões. “Estas 35 mil toneladas são oriundas de nosso estoque de fino de hematita, um minério com 65% de ferro e baixo teor de fósforo”, explica o gerente geral de Operações, Fernando Carneiro.

FIOL E PORTO SUL

Para a Bamin, a produção em pequena escala é estratégica para a viabilização do projeto completo da Mina Pedra de Ferro, que terá produção de 18 milhões de toneladas de minério por ano, com movimentação de sua carga pela Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e Porto Sul. “Com esta operação colocaremos no mercado um produto de alta qualidade, demonstrando nossa capacidade operacional e gerando receita para a empresa”, acrescenta o gerente geral da empresa ao Correio24h.

O início das atividades da Bamin deve movimentar economicamente não só o sudoeste da Bahia, mas também o estado como um todo. Isto porque no período de um ano, a empresa prevê a geração de mais de R$ 47 milhões de reais em recolhimento de impostos federais, estaduais e municipais, apenas com a produção do minério.

Obras do Porto Sul devem começar neste segundo semestre || Imagem Divulgação
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A Bahia Mineração (Bamin) assinou, na última semana, a ordem de serviço para início da primeira fase das obras de implantação do Porto Sul, em Ilhéus. A empreiteira contratada já poderá iniciar a mobilização de pessoal e equipamentos para começar as obras. Estes primeiros trabalhos correspondem à construção de vias, instalação de sinalização, pontes, implantação de rede elétrica e de água, entre outros. São obras que vão viabilizar a etapa seguinte, que é a construção e desenvolvimento da estrutura do empreendimento.

O investimento da empresa será de R$ 188 milhões, segundo o diretor financeiro e de Relações Institucionais da Bamin, Alexandre Aigner. “O início desta primeira fase do projeto demonstra nossa confiança no Porto Sul, bem como na retomada econômica das regiões nas quais atuamos. É um esforço que evidencia o nosso compromisso em participar e contribuir ativamente com esta retomada”, afirma Alexandre Aigner.

A obra deve gerar 400 empregos diretos e 1.200 indiretos no pico da implantação do Porto Sul, segundo Aigner. Além de empregos, disse ele, a retomada vai dinamizar a economia local, movimentando outros setores e gerando renda, em um momento em que toda a sociedade sofre os impactos econômicos da pandemia.

A construção do Porto Sul, além de dotar o estado com mais um terminal portuário também vai ampliar o corredor logístico da Bahia. “Este empreendimento entre o Governo do Estado e a Bahia Mineração vai possibilitar a saída dos nossos produtos (minério de ferro, grãos do oeste) e também será uma garantia para que a licitação da concessão da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) possa ser realizada pelo Governo Federal”, ressalta o secretário estadual de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti.

PROJETO PEDRA DE FERRO

A Bamin é uma empresa brasileira de mineração que iniciou suas atividades em 2005 com um projeto pioneiro para o estado da Bahia. O empreendimento denominado Projeto Pedra de Ferro pretende produzir 18 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, apoiado em uma gestão de excelência e sustentabilidade.Leia Mais

Governo diz que FIOL é prioridade, mas só prevê 400 milhões de reais
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A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) participou domingo (5) de reunião virtual com o ministro de Minas e Energia do Governo Federal, Bento Albuquerque, e mais 30 entidades da área de mineração. Em pauta, a união de esforços para atuar frente aos desafios do Covid-19.

O presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, mencionou as ações adotadas pelas empresas de mineração da Bahia para evitar a contaminação dos funcionários e falou também sobre a importância da infraestrutura para o setor no estado.

“A Bahia está tomando todas as providências para evitar a contaminação. Mas precisamos pensar também no pós-momento. Não existe mineração sem logística. Estamos há muito tempo esperando uma posição de governo para liberar a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). Esse projeto representará para a Bahia uma grande exportação de minério de ferro. Vai representar emprego, renda e sustentabilidade”, disse Tramm.

Nesta segunda-feira (6), o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério das Minas e Energia, Alexandre Vidigal, solicitou a Tramm que encaminhasse informações complementares sobre o andamento das obras da Fiol.

PROJETO DE 6,4 BILHÕES DE REAIS

O corredor logístico vai ligar o Porto Sul, em Ilhéus, a Figueirópolis, no Tocantins. A estimativa de investimento na sua construção é de R$ 6,4 bilhões. Quando estiver concluída, a ferrovia vai permitir o escoamento de minério de ferro e também de grãos.

O ministro Bento Albuquerque disse que o encontro, apesar de ter um tema excepcional, faz parte do contínuo diálogo e da transparência com o setor produtivo, pontos basilares de sua gestão. “A mineração é um setor vital para o Brasil, que é um País privilegiado pela quantidade de minerais que fazem parte do nosso patrimônio. Não sabemos quando esse período vai acabar, mas tenho certeza que a mineração é essencial”.

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Com obras paralisadas, Ferrovia Oeste-Leste deve ser passada à iniciativa privada || Foto Elói Correa/GovBA

O Ministério de Infraestrutura prevê investimentos de R$ 30 bilhões para ampliar a malha ferroviária do país. Os recursos seriam obtidos por meio de concessões. Informações foram detalhadas pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas, que participou hoje do 1º Fórum de Desenvolvimento Sustentável da Costa Verde, realizado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), na cidade de Seropédica (RJ).

“Vamos investir R$ 30 bilhões em ferrovias nos próximos 5 ou 6 anos”, disse. O primeiro contrato de concessão foi assinado no ano passado e envolve a Ferrovia Norte-Sul, no trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela D’Oeste (SP). Para este ano, estão previstas as concessões da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que ligará Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO), e a Ferrogrão, projeto com origem em Cuiabá (MT) e término em Santarém (PA).

O governo planeja ainda trabalhar por uma mudança legislativa que permita o regime de autorização. Trata-se de um modelo em que o investidor tem mais liberdade do que no regime de concessão. “Hoje não é possível nós operarmos com autorização nas ferrovias. No setor portuário, nós já fazemos isso. As autorizações abrem uma nova porta. Vale para aquele investidor que quer tomar o risco de engenharia, para que possa empreender e ter a propriedade da ferrovia, ter o benefício da perpetuidade, a liberdade para definir sua tarifa. Isso é importante para quem assume risco de longo prazo e proporciona novos investimentos ferroviários no Brasil”, disse Tarcísio.Leia Mais