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Marco Wense
Ninguém conhece mais o candidato José Serra do que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB da sofisticada Avenida Paulista.
FHC anda preocupado com o “pavio curto” do presidenciável. Na IstoÉ que já se encontra nas bancas, o ex-presidente, na conceituada coluna do jornalista Ricardo Boechat, faz a seguinte declaração: “O Serra tem uns demônios dentro dele que, às vezes, nem ele mesmo controla”.
Sangue de Cristo tem poder! Que coisa, hein! Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, Amém.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Declaração de FHC sobre Serra é típica de quem torce contra (Foto Istoé).

Na edição da Istoé desta semana, o jornalista Ricardo Boechat revela que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o “popular” FHC, sentia, até a semana passada, ventos soprando em favor do presidenciável José Serra (PSDB). Mas, conhecedor do amigo que tem, reza para que o tucano, pavio-curto, não caia na tentação. E explica o porquê da preocupação:
– O Serra tem uns demônios dentro dele que, às vezes, nem ele mesmo controla.
Com amigos do calibre de FHC, melhor Serra pregar em outras pastagens para não ser metralhado (eleitoralmente, pois).

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Ailson Oliveira
Não acredito que a queda da candidata Diilma Roussef para Presidente da República deva ser atribuída em maior peso às denúncias de quebra de sigilo da esposa de Serra e às críticas de Lula à imprensa. O apelo dos R$ 600,00 para o mínimo no próximo ano exerce mais peso no processo eleitoral.
Na campanha passada, Lula enfrentou denúncias de todo tipo envolvendo pessoas influentes do PT e base aliada e mesmo assim venceu a eleição com facilidade.
Pode parecer imbecilidade para alguns analistas, mas acho que a última cartada de aumento do mínimo para 600 reais está fazendo efeito. Da relação de tiros dados pela campanha de Serra para chegar ao segundo turno, creio que está é a mais forte e a que mais tem surtido efeito, pois os dados do Datafolha mostram que Dilma perdeu votos entre aqueles que ganham dois salários mínimos.
A campanha de Dilma percebeu isso e já está fazendo críticas a essa proposta no horário eleitoral quando afirma que se trata de apenas mais uma promessa que não será cumprida.
A campanha de Dilma tem munição para combater o apelo de aumento do mínimo. Basta insistir nas comparações entre os governos Lula/Dilma e FHC/Serra. Assim, ficará mais fácil os eleitores não cederem às propostas eleitoreiras.
Nesses últimos dias de campanha eleitoral, creio que o aumento do mínimo para R$ 600,00 será foco de discussão. Aguardemos, pois, os novos desdobramentos desse apelo serrista.
Ailson Oliveira é professor de Filosofia (UNEB).

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Marco Wense
“O PSDB precisa passar por um processo de renovação”. A declaração é de: a) um democrata insatisfeito com o tucanato. b) um petista moderado. c) um analista político. d) uma grande liderança tucana.
Quem marcou o “x”na última alternativa, a letra d, acertou. O desabafo foi do senador cearense Tasso Jeireissati. Tucanos próximos do também senador Sérgio Guerra, presidente nacional da legenda, consideraram a declaração intempestiva e inoportuna.
Depois da eleição, com a vitória da candidata Dilma Rousseff, a briga entre tucanos paulistas e mineiros vai ficar acirrada. O PSDB de São Paulo se queixa, com toda razão, que o PSDB de Minas faz corpo mole com a candidatura de Serra. O de Minas se defende dizendo que o “Dilmasia” é forte.  Ou seja, o voto casado em Dilma e Antonio Anastasia, candidato do tucanato ao governo do Estado.
É briga de cachorro grande. Ou melhor, de tucanos de bicos grandes e afiados. Tudo em nome da sobrevivência política.
FHC

Engraçado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando diz que “sem uma oposição forte, o Brasil corre o risco de se transformar em uma democracia popular e Lula de adquirir o perfil de um caudilho”.
Ora, foi FHC, hoje marginalizado pela campanha do tucano José Serra, que, legislando em causa própria, quebrou a alternância do poder através de um projeto de emenda constitucional para permitir sua reeleição.
Na época, o noticiário político falava até em R$ 200 mil para cada voto congressista a favor da emenda da reeleição. E mais: no governo FHC, a oposição, tendo a frente o PT, ficou isolada. O Plano Real elegeu quase todos os candidatos ao governo dos Estados.
FHC não pode se queixar da “onda vermelha”.  Se Lula fosse caudilho, com o governo sendo aprovado por quase 90% dos brasileiros e a popularidade lá no céu, teria feito a mesma coisa do ex-presidente: mudaria a Constituição para se candidatar a uma re-reeleição.
PDT ITABUNENSE
O Partido Democrático Trabalhista de Itabuna, o PDT do saudoso Leonel de Moura Brizola, ferrenho defensor da educação como “prioridade das prioridades”, não existe para a Justiça Eleitoral.
O prazo da comissão provisória acabou. O comando estadual, tendo a frente o bom gaúcho Alexandre Brust, não está satisfeito com o rumo que o partido vem tomando na eleição de 2010.
Os ex-dirigentes do partido estão divididos em relação à sucessão estadual: a metade faz campanha para Paulo Souto e a outra para Geddel . A legenda integra a base política do prefeito Azevedo, que é do Partido Democratas (DEM).
O MESMO

Fernando pensa em voltar (Foto Arquivo).

O ex-prefeito Fernando Gomes (PMDB), um dos coordenadores da campanha do candidato Geddel Vieira Lima ao Palácio de Ondina, não muda mesmo. Continua o Fernando Gomes de sempre.
A última do ex-alcaide sobre seus adversários: “Capitão Fábio é laranja, Juçara Feitosa é a bruxa e Geraldo o ficha suja”. Fernando Gomes, de olho na sucessão do Capitão Azevedo, busca a polarização com o já prefeiturável Geraldo Simões (PT).
A eleição de 2012 vai ser marcada pela volta do duelo entre FG e GS. O fernandismo querendo comandar a prefeitura pela quinta vez e o geraldismo atrás do terceiro mandato para Geraldo Simões.
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Marco Wense
O crescimento de Dilma Rousseff nas últimas pesquisas sobre a disputa presidencial, pontuando na frente de José Serra – Datafolha (47×30), Ibope (43×32) e Vox Populi (45×29) –, vem deixando os tucanos, no mínimo, atônitos.
O tucanato, principalmente o da Avenida Paulista, está espantado com a influência do presidente Lula no processo eleitoral. Sem dúvida, o maior “cabo eleitoral” da história da República.
A cúpula do PSDB, já preocupada com uma vitória da candidata do PT no primeiro turno, não sabe o que fazer diante de uma Dilma imune a qualquer tentativa de desqualificá-la.
O tucano José Serra, candidato ao Palácio do Planalto, não joga fora a oportunidade de insinuar que Dilma não é Dilma, ou seja, que a petista não tem luz própria, que anda na “garupa” do presidente Lula.
O deputado Índio da Costa (DEM), candidato a vice-presidente na chapa tuca-demo, com o intuito de atingir a ex-ministra da Casa Civil, diz que o PT tem ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o narcotráfico.
Continuar atacando Dilma Rousseff, mesmo de maneira enviesada, inclusive com insinuações irresponsáveis, seria o melhor caminho para provocar uma queda da petista nas pesquisas de intenções de voto?
Com a palavra o sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), o mais exótico de todo o tucanato e, também, o mais menosprezado, já que ninguém, nem mesmo José Serra, quer saber da sua “garupa”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Do blog Josias de Souza
A ausência de Fernando Henrique Cardoso na campanha tucana de José Serra tem uma explicação técnica. Pesquisas feitas por encomenda do comitê de campanha de Serra conferem a FHC a incômoda condição de aliado-problema.
Repete-se em 2010 um fenômeno que já havia atormentado o tucanato em 2006, quando o presidenciável do PSDB era Geraldo Alckmin. Oito anos depois de ter deixado o poder, FHC é mais associado aos problemas de seu segundo mandato do que às virtudes do primeiro.
A maioria do eleitorado vincula-o às crises econômicas que desaguaram no desprestígio do ocaso, em 2002.
Leia na íntegra

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Ronaldinho e os tucanos Serra e FHC: travestis?

O ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Federal, Roberto Requião (PMDB), roubou (ops!) a cena no Twitter nesta sexta-feira, 30, ao comentar o jantar do jogador Ronaldinho “Fenômeno” oferecido a José Serra (PSDB) e FHC.
No microblog, Requião tuitou: “Este Ronaldo precisa parar de andar com TRAVESTIS. Toma jeito menino !!!”
E sabe quem eram os travestis? A julgar pelo link da mensagem postada no twitter (confira aqui), eram justamente dois dos homens da alta plumagem (uiiii!) do PSDB: o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e o presidenciável José Serra.
A menção a Ronaldinho em companhia de travestis é alusão ao fato de o atacante do Corinthians ter sido flagrado com travestis em um motel do Rio de Janeiro, em abril de 2008.

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Ninguém lembrou de FHC para vice?

O tucano José Serra escolheu o senador Álvaro Dias, também do PSDB, para lhe fazer companhia como candidato a vice-presidente da República. Desagradou a gregos e troianos. Melhor dizendo, deixou os democratas em faniquitos. Ronaldo Caiado já levantou voz contra. O presidente do DEM, Rodrigo Maia, vai na mesma balada.

Uma solução nem tão original para o carequinha tucano: se tá difícil conseguir um vice que una tucanos e aliados, leva FHC. Será um reconhecimento ao que o PSDB diz que Fernando Henrique fez pelo Brasil. Gratidão, pois!

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FHC lança dúvidas sobre candidatura Serra.

Segundo a Folha de São Paulo de hoje, o tucano Fernando Henrique Cardoso lançou dúvidas sobre a capacidade do seu pupilo José Serra papar a eleição presidencial de 2010.

“Fernando Henrique Cardoso confidenciou a interlocutor de sua mais absoluta confiança recentemente que tem sérias dúvidas sobre a possibilidade de José Serra (PSDB-SP) vencer a eleição presidencial. “E olha que estou tentando ajudar”, disse o ex-presidente, atualmente em tour pelo exterior -com retorno previsto para o dia 2.”

Com uma dessas, Serra deverá a essa altura devolver a FHC: “Assim não pode, assim não dá!”.

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Marco Wense

Aquele céu de brigadeiro, com José Serra pilotando o avião do tucanato sem se preocupar com uma possível mudança no tempo, não existe mais.

Como não bastasse a recente pesquisa do Datafolha, com Dilma Rousseff e José Serra empatadíssimos na disputa pelo Palácio do Planalto, os tucanos vão ter que conviver com o noticiário de que o presidente Lula pode presidir o Banco Mundial ou ser o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

Lula já conta com o apoio explícito de José Luis Zapatero (presidente de governo da Espanha), Nicolas Sarkozy (presidente da França) e José Sócrates (premiê de Portugal).

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que é intelectual, sociólogo e etc e tal, vai ter que, como diria Zagalo, engolir o “cara” e, pelo andar da carruagem, a “coroa” também.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Ailson Oliveira

A tática da oposição de tentar evitar na Justiça a participação do presidente Lula na pré-campanha da ex-ministra Dilma Rousseff, do PT, não vem produzindo o resultado satisfatório.

Dilma vem assumindo a dianteira no Nordeste e vem crescendo na região Sudeste, base do PSDB/DEM nos últimos anos, e tende a crescer ainda mais quando começar a campanha plebiscitária que visa comparar os governos de Lula/Dilma X FHC/Serra, nos seus respectivos mandatos.

Recorrer sempre à Justiça para evitar o crescimento de Dilma tem sido uma prática comum por parte da oposição. Mas tal estratégia parece ter chegado ao seu limite.

A recente pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi antes do último programa do PT, que foi ao ar no rádio e na TV dia 13/05, apresenta pela primeira vez a ex-minista à frente do pré-candidato José Serra.

Na última eleição a oposição recorreu ao artifício do denuncismo e foi derrotada. Nesta pré-campanha recorre à judicialização e não tem surtido efeito.

Em decorrência disso, surge uma pergunta: o que a oposição deverá fazer pra impedir a eleição de Dilma Rousseff à Presidência da República? O próprio PT tem a resposta: apresentando um programa alternativo para contrapor ao do governo Lula.

Mas, será que a oposição tem algo diferente para apresentar à nação?

O medo do debate plebiscitário e da participação do presidente Lula na campanha de Dilma mostra que a oposição não tem coisa alguma de diferente do que está aí para oferecer ao povo brasileiro. Se a entrada do presidente na campanha assusta os opositores, é indicativo de que o governo está no caminho certo.

Conclusão: o tapetão não é a solução.

Ailson Oliveira é professor de Filosofia (Uneb) e da rede municipal de Itabuna.

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o entrevistado do programa É Notícia, da rede TV. O tucano falou sobre a sua gestão (1995-2002), redemocratização, comparou governos e avaliou o cenário da sucessão presidencial. Perguntado sobre qual nota daria ao Governo Lula, FHC cravou: “sete”. E afirmou não ter inveja do presidente petista.

O programa é exibido sempre ao final das noites de domingo e tem apresentação do jornalista Kennedy Alencar. FHC disse que José Serra, ao contrário da petista Dilma Rousseff, tem capacidade de liderar.

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Marcos Coimbra

O que o ex-presidente fez, ao aceitar o desafio do atual, concretiza o quadro imaginado por Lula. Será que FHC se sairá dele tão bem quanto imagina?

Tucanos e petistas, com suas adjacências, passaram boa parte da semana discutindo sobre quem fez mais nos períodos em que governaram. Foi um debate de “alto nível”, não pelo clima em que transcorreu, mas por ter envolvido os notáveis dos partidos, sem deixar de lado a ministra Dilma.

Tudo começou, como sabemos, com o artigo de Fernando Henrique Cardoso publicado domingo último, intitulado “Sem Medo do Passado”. Nele, o ex-presidente diz que aceita o desafio de comparar seu governo ao de Lula, provavelmente por entender que, na comparação, é ele quem ganha.

Não deixa de ser um gesto de coragem, indispensável a quem exerce um papel de liderança intelectual e política no conjunto das oposições. Com o artigo, FHC mostra que não está disposto a permanecer acuado pela ameaça do plebiscito e que vai enfrentar “o touro a unha”, como se dizia antigamente.

Ou seja, para ele, o embate plebiscitário que Lula propõe começou, sendo seu texto (e as reações que provocou no PT) apenas o primeiro round. É como se dissesse que, se é inevitável que a eleição presidencial deste ano se torne um plebiscito, que seja feito e que comece logo: “Podem vir quentes, que eu estou fervendo!”.

Foi Lula quem inventou essa ideia de eleição plebiscitária. Ainda no final de 2007, ele passou a defendê-la, afirmando que os eleitores deveriam ser convidados a fazer uma escolha na hora de votar: se estivessem de acordo com seu trabalho nos últimos 8 anos, que votassem na candidatura que representa sua continuidade. Quem gostasse dele, que votasse em Dilma.

Até aí, nada demais. É natural que um partido que está no governo tenha um candidato identificado com a continuação (ainda mais quando conta com mais de 80% de aprovação). Já vimos isso mil vezes no plano estadual e municipal, e ninguém acha estranho. Pode ser que o indicado seja uma pessoa conhecida, que já disputou eleições e tem notoriedade. Mas não necessariamente, pois o candidato do governo pode ser até um completo desconhecido. Vem daí a ideia de “poste”, que reaparece com frequência nas situações em que administrações bem-sucedidas são representadas por candidatos sem grande biografia.

Assim, depois de ter ficado oito anos no poder, nada mais compreensível que o PT tenha uma candidata cuja proposta básica é manter as coisas como estão. O fato de Dilma ser pouco conhecida pelo eleitorado é quase irrelevante, como foi no caso de vários outros candidatos com perfil semelhante (a maioria dos quais vitoriosa, é bom lembrar).

O interessante no plebiscito que Lula quer fazer acontece fora do PT. Para começar, ele pressupõe que o vasto condomínio partidário que se representa em seu governo se coligue formalmente em torno da ministra, o que tem como primeira consequência que o tempo de propaganda eleitoral de todos os partidos será somado e oferecido a ela. Hoje, pelo andar da carruagem, falta pouco para isso seja confirmado.

Mas o mais interessante é que o plebiscito não é, propriamente, algo que saiu de sua cabeça. Antes, é sua resposta a algo que ele considerava inevitável, a candidatura de Serra. Foi procurando se adaptar a ela que a estratégia do plebiscito foi elaborada.

Se as oposições estavam prontas a marchar unidas em torno do governador, ex-ministro e candidato sempre apoiado por FHC, o cenário de um plebiscito entre os dois presidentes estava montado. Bastava fazer o mesmo de seu lado, com sua colaboradora como candidata, que o eixo da eleição poderia ser deslocado para uma escolha entre quem foi melhor como presidente, Lula ou Fernando Henrique?

Ao longo da semana, o sistema político se posicionou nos termos do plebiscito desejado por Lula. Todas as oposições tiveram que se pronunciar, defendendo FHC e assumindo a defesa de seu governo. Do lado do presidente, foi com gosto que seus correligionários mostraram sua preferência por Lula.

O plebiscito, de fato, começou. O que o ex-presidente fez, ao aceitar o desafio do atual, concretiza o quadro imaginado por Lula. Será que FHC se sairá dele tão bem quanto imagina? Será que consegue recuperar sua imagem nos próximos 8 meses, fazendo o que não conseguiu nos últimos 8 anos?

Marcos Coimbra é diretor do Vox Populi (artigo publicado no Correio Braziliense).

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O presidente Lula e a ministra e pré-candidata Dilma Roussef são as estrelas do comercial de 30 anos do PT que está desde o início desta noite no ar em emissoras de televisão. Trata-se de inserções gratuitas asseguradas a todos os partidos. Hoje, houve uma overdose de um filme de 1 minuto, contando as mudanças brasileiras em três décadas de história.

O comercial vai ao ar no momento em que a ministra da Casa Civil mais se aproxima do líder nas pesquisas à presidência da República, José Serra (PSDB), e quando Dilma se torna alvo de uma estratégia do ex-presidente FHC: fuzilar a petista pré-candidata.

FHC saiu do governo em 2002 com baixo índice de aprovação popular e agora sai em defesa do seu capital e, timidamente, de José Serra. Do outro lado, o presidente de maior popularidade da história brasileira aparece ao lado da sua candidata, Dilma Roussef.

“Eu Sou PT, a Dilma é PT, todos nós somos PT. E você?” é a frase-chamamento de Lula. Na verdade, uma apresentação da ministra feita pelo seu maior defensor. E Dilma, na mesma toada: “Venha com a gente, vamos continuar mudando o Brasil”. Quais os reflexos deste comercial comemorativo dos 30 anos do PT? Só as novas pesquisas dirão.

Confira o vídeo, abaixo.