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Seleção reúne os melhores do mundo em 2013 (Foto AFP/Fifa).
Seleção reúne os melhores do mundo em 2013 (Foto AFP/Fifa).

A Fifa apresentou hoje a seleção dos melhores jogadores do mundo em 2013. O português Cristiano Ronaldo quebrou sequência de prêmios de Lionel Messi (quatro!) e faturou como melhor do planeta no ano que passou.
A cerimônia teve homenagem a Pelé e o português Eusébio, morto há uma semana. A festa ainda levou ao palco a seleção dos 11 melhores jogadores em cada posição. Dois brasileiros fazem parte do time de mais de meio bilhão de euros.
A seleção tem o goleiro Neuer, os defensores Lahm, Sérgio Ramos,Thiago Silva e Daniel Alves, os meias Iniesta, Xavi, Ribéry e os atacantes Ibrahimovic, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.

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Wagner confirma fábrica em Itororó (Foto Pimenta).
Foto Pimenta

Coluna Radar (Veja)

Por pouco a Bahia não perdeu o sorteio da Copa do Mundo, marcado para dezembro. A Fifa queria 15 milhões de reais do governo baiano para realizar o evento, m as conseguiu arrancar apenas 6,4 milhões de reais de Jaques Wagner. A Fifa ameaçou com um plano B, mas recuou.

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copaA Fifa anunciou nesta sexta-feira, 19, que a Copa de 2014 terá o ingresso mais barato de toda a história da competição, referindo-se ao valor de R$ 30,00, que será cobrado para o acesso à categoria 4 (geralmente atrás dos gols) na primeira fase do torneio.

Mas esse preço será apenas para pessoas que comprovarem ter mais de 60 anos de idade, além de estudantes e beneficiários do Bolsa Família. Os demais pagarão R$ 60,00 pelo mesmo ingresso, mas os valores podem ser maiores, a depender do setor da arena e da fase da Copa. Na final, que será disputada no dia 13 de julho no Maracanã, o preço do ingresso chegará a R$ 1980,00.

A venda no dia 20 de agosto, pelo site da Fifa. Segundo a entidade, 500 mil ingressos estão reservados para brasileiros. Cinquenta mil serão doados aos operários que trabalharam na construção das arenas e a mesma quantidade vai para o governo federal, que distribuirá os ingressos entre beneficiários de programas sociais.

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Blatter ficou com medo das manifetações
Blatter ficou com medo das manifetações

Em entrevista a uma agência de notícias da Alemanha, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou que a escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 pode ter sido um erro. A avaliação está relacionada aos protestos que ocorreram no país, simultaneamente à realização da Copa das Confederações, em junho.

O posicionamento de Blatter provocou reação imediata do Ministério do Esporte, que divulgou nota defendendo as condições do país para a realização do evento do próximo ano e ressaltando que o sucesso na Copa das Confederações provou a capacidade do Brasil para promover competições grandiosas. Na mesma nota, o órgão federal afirma que as manifestações ocorreram porque o Brasil é um país democrático.

“O sucesso da Copa das Confederações comprova o acerto da escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo. Quanto às manifestações, o Brasil é um país democrático, que garante aos seus cidadãos plena liberdade de expressão”, diz a nota do Ministério do Esporte. Com informações da Agência Brasil

 

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Cacauicultor (centro) faz protesto e acusa governo.
Cacauicultor (centro) faz protesto e acusa governo.

Cerca de cinco mil pessoas participaram dos protestos, ontem (30), no Rio de Janeiro, contra os gastos públicos nos eventos da Fifa. Enquanto o Brasil aplicava um chocolate na Espanha, o produtor de cacau Dorcas Guimarães se juntava a mais pessoas para denunciar o que classifica como resultado do bioterrorismo no sul da Bahia.

Para o produtor, o governo esconde o “crime de terrorismo biológico no cacau da Bahia”, como está expresso no cartaz. Ao lado, uma bruxa porta outro cartaz como os mesmos dizeres, mas em inglês. A vassoura-de-bruxa, segundo cálculos, desempregou cerca de 250 mil pessoas no Sul da Bahia.

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Fred fez dois dos três gols do título no Maraca (Foto Jasper Juinen/Getty Images-Fifa).
Fred fez dois dos três gols do título no Maraca (Foto Jasper Juinen/Getty Images-Fifa).

Com futebol em alto nível, o Brasil sagrou-se campeão da Copa das Confederações, há pouco. Aplicou 3 a 0 na “imbatível” Espanha, no Maracanã, com gols de Fred (2) e Neymar numa grande festa. E ainda tirou a invencibilidade de 29 jogos do adversário.
Não tínhamos nem 2 minutos de jogo e Fred bateu Casillas e colocou o Brasil na frente em um misto de raça e oportunismo. 1 a 0.
O Brasil dominava o jogo e tinha mais posse de bola que a Espanha, que, na metade do segundo tempo, começou a mandar, mas sem objetividade.
Aos 40 minutos, um lance quase faz o jogo desandar para o Brasil. Oscar perde a bola no campo adversário, dando o contra-ataque espanhol. Pedro recebe pela direita e chuta cruzado. Júlio César estava vendido. A bola passa, tinha destino certo. Tinha. David Luiz, veloz, tirou quase em cima da linha. E foi aplaudido e teve o nome gritado pela torcida.
Três minutos depois, Oscar – sim, ele – recebe na lua da grande área e lança Neymar pela esquerda. O craque brasileiro fuzila Casillas. 2 a 0. Aí foi dominar a bola e esperar o intervalo.
E veio o segundo tempo. E em menos de dois minutos, novamente, aparece Fred. O atacante – sinônimo de gol – recebeu pela esquerda, dentro da grande área. Aí, querido leitor… Sacola. Num “tapinha”, Fred mandou cruzado para tirar do goleiro e ampliar. 3 a 0.
Aos 8 minutos, o lateral Marcelo tocou levemente em Jesus Navas. O juiz marcou pênalti. Sérgio Ramos colocou a bola na marca da cal… Na hora H, mandou à direita de Júlio César. Para fora.
Aos 12 minutos, Hulk recebe pela direita e tenta dar um toquinho. A bola resvala em Casillas e a zaga espanhola recupera.
Neymar caminhava para fazer o quarto gol, quando foi derrubado por Piqué. O defensor espanhol foi expulso. “Timinho”, reagiu a torcida.
Daí para frente, era garantir o placar. E o Brasil sagrou-se campeão invicto da Copa das Confederações 2013. Chegará à Copa do Mundo com o desafio de quebrar um tabu, o de nunca um campeão das Confederações levar o principal torneio do futebol no ano subsequente.

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O governador Jaques Wagner foi vaiado na cerimônia de premiação da Itália, no Estádio Fonte Nova, hoje (30). Os apupos ocorreram quando o sistema de som do estádio anunciou Wagner e o Jêrome Valcke (aquele do “chute no traseiro”) para premiar os atletas italianos.
A Itália bateu o Uruguai na disputa de pênaltis e faturaram o terceiro lugar da Copa das Confederações, após empate em 2 a 2 no tempo normal e prorrogação. O atacante Cavani, do Uruguai, marcou dois gols, mas o destaque da partida foi o goleiro italiano Bufon, que defendeu três cobranças de penalidades. Atualizado às 17h22min.

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Um dos cartazes mais frequentes nas manifestações de protesto que varrem o país é o que, em inglês, convida a Fifa a arrumar as malas e voltar para casa. É o “Fifa go home”.
De fato, chegou-se a cogitar que a entidade que controla o futebol mundial e organiza as Copas das Confederações e do Mundo atenderia ao comando da revolta popular, que tem como um de seus principais motivos de indignação os elevados gastos com a construção de estádios suntuosos.
De acordo com a Lei Geral da Copa, a Fifa pode cancelar o evento que esteja realizando, caso o país-sede não garanta condições de segurança. Como nesta quinta-feira, 20, o hotel que funciona como “quartel-general” da entidade em Salvador foi apedrejado por manifestantes, especulou-se imediatamente que a Copa das Confederações seria interrompida. E até que o Brasil deixaria de sediar a Copa do Mundo.
Hoje pela manhã, a Fifa desmentiu as duas possibilidades.

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walmir rosárioWalmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

O brasileiro está cansado de ser tratado com desdém quando precisa dos serviços de saúde, educação, moradia digna e com toda a infraestrutura necessária, e ainda ouvir que não existem recursos suficientes para tanto.

Na década de 1960 – ainda no século passado – a loja Grauçá Modas promovia uma interessante campanha publicitária em Ilhéus e Itabuna. Dizia a peça mais ou menos assim: “Baixamos as calças para você”. Essa campanha foi veiculada no rádio, serviços de som e peças impressas em cartazes e jornais. Foi uma das grandes sacadas de Antônio Badaró naquela época e que serve muito bem para ilustrar o Brasil de hoje.
Pois bem. Cerca de 50 anos após, os brasileiros estão indo em direção contrária à promoção por demais criativa de Badaró para a loja Grauçá Modas vender mais. De forma soberana, vão às ruas para exigir: “Levanta as calças, Brasil”. É a maior manifestação pública cidadã realizada no Brasil depois da “Campanha das Diretas Já” e do “Fora Collor”, todas com a vontade de recolocar o Brasil nos trilhos. E sem vender a dignidade e a alma.
A maior lição que deveremos tirar dessas manifestações é que não queremos continuar com o atual modelo corrupto de governar, concedendo nossa autonomia à Fifa. Rasgamos a Constituição Cidadã, jogamos nossas leis na lata do lixo para que possamos participar de uma Copa do Mundo, restabelecendo o modelo ufanista para colocar o futebol, esporte maior de nossa mania em detrimento das nossas necessidades mais prementes.
O que o brasileiro mostra nas ruas é que o aumento no preço das passagens dos transportes público foi apenas o fio da meada de um sistema que opera nas trevas. Toda a transparência se limita apenas tão somente às altas esferas do poder públicos e aos donos das empresas. No meio, para referendar as ações, um conselho municipal de transporte (geralmente), que dá o aval necessário à política de aumento de preços.
Acredito que os protestos contra o aumento nos preços das passagens dos transportes urbanos das cidades e regiões metropolitanos tenha sido apenas um pano de fundo para o povo “botar o bloco nas ruas”. Numa estratégia de marketing, o povo foi instigado, compareceu e, aos poucos, o movimento foi ganhando proporções gigantescas. Sem os partidos políticos, é claro, pois estão metidos até o pescoço neste mar de corrupção.
O brasileiro quer o futebol como mania nacional, mas que a Copa das Confederações e a Copa do Mundo sejam realizadas dentro das possibilidades do nosso bolso. Ora, se antigamente gritávamos palavras de ordem contra entregar nossa autonomia ao famigerado Fundo Monetário Nacional (FMI), cujos protestos eram alimentados com as frases de efeito ditas pelos ainda então partidos de esquerda: “Fora FMI”.
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Aldo fala em desafios superados (Foto ABr).
Aldo fala em desafios superados (Foto ABr).

Luana Lourenço | Agência Brasil
A cinco dias do início da Copa das Confederações, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje (10) que o governo conseguiu superar “todos os desafios” para realização do evento. Na lista, segundo o ministro, estão itens como entrega e teste de estádios, planos de mobilidade, serviços de telecomunicações, centros de comando e controle para segurança e monitoramento de preços de hospedagem.
A Copa das Confederações começa no próximo sábado (15), com o jogo entre as seleções do Brasil e do Japão, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza também vão receber jogos do torneio.
“Superamos todos as dificuldades, todos os desafios relacionados com a preparação da Copa”, disse Rebelo, após reunião com os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Saúde, Alexandre Padilha, das Comunicações, Paulo Bernardo, de Minas e Energia, Edison Lobão, das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco.
Rebelo reiterou que o governo, junto com órgãos estaduais e municipais de defesa do consumidor, vai monitorar os preços da rede hoteleira nas seis cidades-sede do evento para coibir abusos nos valores cobrados pelo serviço.
Quanto às obras de infraestrutura relacionadas aos grandes eventos esportivos, o ministro disse que o que ainda não está pronto deverá ser concluído a tempo da Copa do Mundo de 2014, como ampliação de aeroportos e obras de mobilidade urbana.
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Viaturas como esta são desviadas para a capital para evento da Fifa.
Viaturas como esta são desviadas para a capital para evento da Fifa.

O governo baiano adotou estratégia curiosa para reforçar a segurança na capital do Estado no período da Copa das Confederações. Desde o último final de semana, não apenas homens das polícias rodoviária e Militar e do Corpo de Bombeiros estão sendo desviados para Salvador. Viaturas, também.
Grupamentos do Corpo de Bombeiros em várias cidades (a exemplo de Itabuna) receberam comunicado para enviar veículos de grande porte para a capital. Dentre estas viaturas, a que eles chamam de Auto Bomba Tanque (ABT).
Como geralmente estas cidades possuem apenas uma viatura dessas cada, se ocorrer incêndio de grandes proporções, recorra-se à Fifa. Ou, no caso de Itabuna, aos caminhões-pipas alugados da Emasa…
É fogo…
(Em tempo: estes municípios ficarão – somente – com viaturas para resgates de pequeno porte.)

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Baianas fizeram protesto e se articularam por liberação do acarajé na Fonte.
Baianas fizeram protesto e se articularam por liberação do acarajé na Fonte.

A coluna Painel FC, do caderno de Esportes da Folha, trouxe hoje um pouco dos bastidores da pressão que as baianas de acarajé fizeram para que a velha Fifa, a entidade máxima do futebol, liberasse a venda do quitute nos arredores da Fonte Nova, em Salvador, na Copa das Confederações.
Quem conta a história é Rita Santos, presidente da Associação das Baianas de Acarajé (Abam) e mãe do goleiro Felipe, do Flamengo.
A pressão de oito meses em cima da velha e poderosa Fifa  envolveu abaixo-assinado com 17 mil nomes e “pressão pessoal feita por ela junto a políticos” como o governador Jaques Wagner.
A Fifa acabou liberando seis baianas para trabalhar no estádio. Para Rita, o número baixo “é melhor do que se não tivesse ninguém”.
Quanto ao preço do quitute na Fonte, cravado em 8 paus, ela entra na filosofia Fifa de arrochar o torcedor: “Lá dentro [do estádio] tudo é cara mesmo…”.
A baiana contou a história ao repórter da sucursal da Folha em Salvador, Nelson Barros Neto.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | desculpemostranstornos.blogspot.com
Imitando o Professor Raimundo, eu pergunto: você já colocou a mão em uma caxirola???? Pois é, no domingo, 26, fui apresentado pessoalmente ao exótico chocalho inventado por Carlinhos Brown e que seria vendido a R$ 29,90 a unidade (50 milhões seriam colocadas no mercado!). É feito com um plástico duro, tipo aqueles brinquedinhos da Fisher Price, e tem o peso ideal para ser arremessado a longa distância.
Criada por um baiano e adotada pelo governo para embalar as arquibancadas da Copa, a caxirola foi adaptada por outros conterrâneos como arma de guerra. Simplesmente porque é adequada para as duas funções. Por esse motivo, tem sido proibida em todos os jogos após a chuva de gols seguida de tempestade de chocalho no histórico BaVi do dia 7 de abril de 2013, quando da inauguração da Fonte Nova.
Na primeira rodada do Brasileirão, pensaram em usar a caxirola na inauguração do Mané Garrincha, em Brasília, num Santos x Flamengo, despedida de Neymar. Mas o adeus ao craque, que parte para a terra das castanholas, foi sem direito a chocalho, vetado pela PM. A caxirola também está proibida na Copa das Confederações, segundo se noticia.
Lamentavelmente, a invenção baiana está fadada a ser um dosgrandes micos Fifa, mas não está só. Acompanham-na os estádios caríssimos, de orçamentos aditivados, mas já apresentando defeitos – como assentos que se soltam, vazamentos e coberturas que despencam -, o transporte público capenga, o trânsito caótico e por aí vai. A lista deverá ser grande.
Na verdade, diante do que vem por aí, a caxirola é fichinha.
Leia mais no blog Página em Construção

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GUSTAVO HAUNGustavo Haun | g_a_haun@hotmail.com

Antes de reinaugurar os estádios das Copas que virão logo mais, tinha-se que fazer um amplo projeto de educar o povo, de conscientizar a população, de ensinar a nação a usar um bem que custou caro – quase todos ultrapassaram seus orçamentos iniciais – e que é de todos! Aliás, um bem que não é essa “coca-cola” toda!

Com a reinauguração da (Itaipava?) Arena Fonte Nova, um amigo confidenciou-me: não dou dois meses para estar tudo destruído. Fui mais otimista: no primeiro rebaixamento de ambos – Bahia ou Vitória – os torcedores destruirão os assentos, farão das barras de ferro armas e invadirão o campo arrasando com tudo!
Em primeiro lugar, é uma infelicidade tremenda chamar um estádio de futebol de “arena”. Parece um retorno à barbárie, quando nas arenas da antiguidade se esfolava, matava, queimava etc., por mera distração dos imperadores entediados, além de diversão e alienação das massas.
Mas a verdade é que nós, brasileiros, não temos a educação anglo-saxônica que a Fifa impõe em competições internacionais. Se na Europa os torcedores podem beber cerveja, assistir a jogos sem alambrados e fosso, sentadinhos e quietos em cadeiras acolchoadas, é porque tem uma Polícia eficiente, uma Justiça que funciona, uma fiscalização competente. E educação!
No Brasil, o que manda são os cambistas, a impunidade, o suborno e a falta de trato com o patrimônio público… Salvo raríssimas exceções.
Antes de reinaugurar os estádios das Copas que virão logo mais, tinha-se que fazer um amplo projeto de educar o povo, de conscientizar a população, de ensinar a nação a usar um bem que custou caro – quase todos ultrapassaram seus orçamentos iniciais – e que é de todos! Aliás, um bem que não é essa “coca-cola” toda!

Nova Fonte Nova foto Manu Dias-GovBA

Reportagens do UOL de domingo e segunda, dias 07 e 08 de abril, traziam os inúmeros defeitos da recente Fonte Nova: fiações soltas, tapumes impedindo acesso, problema de estacionamento, materiais de construção largados na obra, poltronas sem parafusar, as vias inacabadas no entorno, poças de água embaixo dos assentos e, o pior, mais de 6 mil lugares com ponto cego no estádio, ou seja, o sujeito vai para assistir e não assiste!

Porque no Brasil, querido leitor, é assim, tudo feito nas coxas, afinal, aqui é terra de ninguém! Faz-se o que quer: ninguém reclama, ninguém quer se comprometer, ninguém prende os que (des) mandam!
Um espaço que custou quase 700 milhões de reais, acusado de a maioria da verba ter sido desviada do FUNDEB, e ainda mal feito. É brincadeira!
Ai, ai, ai… E ainda têm os que sonham com isso aqui civilizado! Polido! Urbanizado! Com certeza não será para esta, nem para as próximas gerações. É esperar para ver.
Gustavo Haun é professor e edita o oblogderedacao.blogspot.com