Plenário da Câmara durante votação desta quarta-feira || Foto Lula Marques/ Agência Brasil
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (30) projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia até 31 de dezembro de 2027. Os deputados aprovaram o texto da relatora, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS). A proposta volta ao Senado para ser analisada novamente por causa de mudanças aprovadas pelos deputados.

A desoneração da folha substitui a contribuição previdenciária patronal, de 20% sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. A ideia é que com a desoneração, os setores ampliem a contratação de pessoal.

O Plenário rejeitou destaque apresentado pelo PSOL, que previa proibir empresas beneficiadas pela desoneração de demitir sem justa causa ou reduzir o salário dos empregados nos seis meses após o encerramento do novo prazo.

INSS DE MUNICÍPIOS

O texto da relatora estendeu o benefício a todos os municípios, que terão redução da contribuição previdenciária até 2027, com uma variação de 8% a 18% a depender do Produto Interno Bruto (PIB) de cada cidade.

Atualmente, a contribuição patronal em contratos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de 20%. O projeto aprovado pelos senadores estipulava 8% para os 5.300 municípios. Com informações d´Agência Brasil.

Prefeitos filiados à Amurc entregam documento ao ministro Rui Costa
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Prefeitos sul-baianos querem a suspensão temporária do Sistema eSocial, pelo menos, até que o Congresso Nacional vote a redução da alíquota patronal das contribuições previdências dos municípios. Hoje (24), o presidente da Amurc, Jadson Albano, e prefeitos associados da entidade municipalista entregaram documento com esta solicitação ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, e ao governador Jerônimo Rodrigues.

Prefeito de Coaraci, Jadson diz que o documento é “uma reivindicação de apoio em detrimento ao eSocial e tantas outras obrigações que têm feito os municípios exonerar servidores, passar por crises nunca antes enfrentadas”. Segundo o dirigente da Amurc, Rui demonstrou interesse em ajudar os municípios. Uma agenda, afirmou, está sendo provocada para o início de maio para tratar da urgência deste pleito.

Os municípios estão sendo obrigados a promover a rescisão de todos os contratos temporários, contribuindo para o aumento do desemprego e impactando de forma negativa a economia do Estado da Bahia devido ao eSocial. Com as rescisões, também estão sendo comprometidos os serviços prestados à população, relata Jadson.

SIMPLES MUNICIPAL

Outra alternativa, reforça o presidente da Amurc, é a aprovação do Projeto de Lei Complementar 51/2021, de autoria do senador baiano Jaques Wagner (PT), que “dispõe sobre o Regime Especial de Contribuição Patronal Previdenciária dos Municípios – Simples Municipal, “estabelecendo as alíquotas de contribuição de acordo com o PIB per capita do município.

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Manoel Vitório, secretário da Fazenda da Bahia || Foto Carol Garcia/GovBA

Os 417 municípios baianos receberam nesta segunda-feira (30), do Governo do Estado, R$ 307,2 milhões correspondentes à antecipação da receita do ICMS que, de acordo com o calendário das transferências constitucionais, seriam repassados somente em janeiro. O governo também antecipou aos municípios o aporte de R$ 187,2 milhões ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), com recursos provenientes dos três impostos estaduais (ICMS, IPVA e ITD).

A antecipação desta segunda-feira (30) corresponde ao ICMS arrecadado no período de 21 a 29 de dezembro. Ficará para ser repassado no dia 7 de janeiro apenas o valor a ser distribuído por conta da arrecadação relativa aos dias 30 e 31. A antecipação total de R$ 494,4 milhões em repasses de ICMS e Fundeb foi possível após entendimento do Estado com o Banco do Brasil.Leia Mais

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O Governo Federal anunciará mais bloqueio no orçamento proposto para 2019. O Ministério da Economia prepara novo relatório para apresentação na próxima quarta (22). Publicado a cada dois meses, o relatório traz as atualizações das estimativas oficiais para a economia brasileira e o impacto dela nas previsões de receitas e despesas.

Na última semana, o governo recebeu diversos sinais amarelos em relação à economia. O Boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central (BC), indicou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) fechará o ano em 1,45%. A previsão deve baixar no próximo boletim, a ser divulgado na segunda-feira (20).

Outro alerta foi dado pelo Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, que funciona como uma prévia do PIB. Famoso por antecipar tendências da economia, o indicador fechou o primeiro trimestre com queda de 0,68% em dados dessazonalizados (que desconsideram as oscilações típicas de determinadas épocas do ano).Leia Mais

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Moacir: adesão até dia 14 de setembro

Acaba no dia 14 de setembro o prazo de adesão ao Programa Municipal de Recuperação Fiscal (Refis), de Itabuna, na etapa que concede até 100% de descontos sobre juros e multas. O Refis ainda concede desconto de 80% para parcelamentos em 60 vezes, de acordo com o secretário da Fazenda de Itabuna, Moacir Messias.
Segundo o secretário, o percentual de desconto cairá à metade na segunda etapa, após o dia 14, quando o desconto máximo, afirma, será de 50% para pagamento à vista e 40% para parcelado em 60 vezes.
O Refis Municipal é válido para pessoas físicas e jurídicas em débito com em relação ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre Serviços (ISS) e Taxa de Fiscalização e Funcionamento, entre outros tributos. Qualquer dúvida pode ser esclarecida no Departamento de Tributos, no prédio anexo ao Centro Administrativo Firmino Alves, no bairro São Caetano.

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(foto Waldir Gomes)

O prefeito de Itororó, Adroaldo Almeida (PT), não conta em detalhes qual é o “segredo”, mas – conforme dados sobre as finanças do município apresentados pelo próprio em audiência pública – seu governo pode se considerar uma raríssima exceção em meio a prefeituras atoladas em dívidas e problemas para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Segundo Almeida, de janeiro a agosto de 2010, a Prefeitura de Itororó destinou 53,13% da receita corrente líquida à cobertura de despesas com pessoal, um pouco menos que os 54% previstos como limite máximo pela Constituição.
Outros números apresentados pelo prefeito indicam que, no mesmo período, Itororó aplicou 28,07% de seus recursos em educação (a legislação estipula mínimo de 25%) e 19,27% em saúde (contra os 15% preconizados).
O prefeito atesta que o seu município está bem do ponto de vista da responsabilidade fiscal e orçamentária. Uma das diretrizes que ele afirma seguir para não se atolar é a velha regra de toda boa dona de casa: evitar gastos desnecessários.

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A Prefeitura de Itabuna está com as finanças em frangalhos e informações de dentro do governo dão conta de que a tendência é de que o quadro piore cada vez mais. Hoje, a impagável dívida do município já supera em R$ 85 milhões a capacidade orçamentária.
Essa é a maior fonte de dor de cabeça para o prefeito Capitão Azevedo, que também não dorme a cada vez que os repasses para seu governo ficam bloqueados no Banco do Brasil por conta de pendências com o INSS.
Somente esta semana, a “tesourada” foi de quase R$ 1,5 milhão.