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Parece que o arremate de Ronaldinho Gaúcho será mesmo nesta segunda (10). O atleta fez do seu retorno ao futebol brasileiro um circo e, para completar, dará entrevista exclusiva ao Jornal Nacional, da rede Globo, nesta noite para dizer que assinou com o Flamengo. Pelo menos foi o que antecipou o repórter Fábio Azevedo, da concorrente TV Bandeirantes. Se verdade ou não, esperemos o jornalístico da Vênus Platinada.

Às 20h01min – A Globo anunciou que dirigentes do Flamengo e o procurador Assis estão reunidos e à espera de Ronaldinho Gaúcho, para assinatura do contrato. O anúncio no Jornal Nacional foi feito pela apresentadora Renata Vasconcelos.

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O Palmeiras divulgou na manhã deste domingo, por um anúncio em seu site oficial, assinado por Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do clube, que também desistiu oficialmente da contratação do meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, assim como o Grêmio.

Deste modo, o caminho fica livre para a negociação do jogador com o Flamengo que, segundo Adriano Galliani, diretor do Milan, está 99,99% certa.

O clube alviverde também não gostou das negociações do atleta com outros clubes e enfatizou que “jamais vai compactuar com esse tipo de comportamento”, se referindo ao leilão que se criou em torno de Ronaldinho. Leia mais no UOL.

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JÂNIO QUADROS: DE PRONOMES E MINISTROS

Ousarme Citoaian

Dizia-se, com boa dose de maldade, que o presidente Jânio Quadros era melhor para colocar pronomes do que ministros. O velho JQ, com as qualidades e defeitos inerentes ao ser humano, era professor de português, gramaticista à moda antiga e, em tal condição, sabia bem de pronomes. A famosa frase “Fi-lo porque o quis” (transformada na folclórica “Fi-lo porque qui-lo”, destituída de sentido lógico) dá bom exemplo do rebuscamento com que aquele político tratava a língua portuguesa. Ele jamais diria, nem sob tortura, “Vou procurar-lhe”, mas “Vou procurá-lo” – conforme preceitua a norma culta.

LEMBRANÇA QUE SAI DE CINZAS REVOLVIDAS

Estaria este hebdomático e fatigado colunista com algum tipo de nostalgia janista? Falemos sério: Jânio não faz meu gênero e sua lembrança apenas saiu das cinzas revolvidas com o anúncio do livro Minha Ilhéus, de José Nazal. Diz o texto que a editora deseja “convidar-lhe” para o lançamento – uma construção positivamente infeliz. Alguns verbos (e, na minha memória de ex-aluno do professor Chalupp, convidar encabeça a lista) são inimigos declarados do pronome “lhe”: abraçar, beijar, adorar, procurar, amar, encontrar, ameaçar e desejar estão entre os que não gostam do “lhe”.

LEITORA: NÃO PERMITA QUE ELE “LHE” AME

Recomendamos a eventuais leitoras incautas que, se acaso um sujeito manifestar intenções de amar-lhe, desejar-lhe, adorar-lhe, abraçar-lhe (ou outras agressões freudianas e gramaticais) corra, pois ele é menos inteligente do que romântico. Livre-se do tipo, antes que ele passe a tratá-la com a mesma grosseria com que trata a gramática. Prefira alguém que lhe diga “Eu a adoro”, “Eu a amo”, “Eu a abraço”, “Eu a beijo”, “Eu a amasso” e por aí vai. E em caso de a moça declarar-se ao maluco, a regra é a mesma. Se ela grafar “Eu lhe desejo” (em vez do civilizado “Eu o desejo”) é provável que o romance dê com os burros n´água, mais cedo do que o habitual.

ANÚNCIO DE LIVRO EXIGE LÍNGUA FORMAL

No coloquial do dia-a-dia ninguém liga para o uso correto de pronomes (as exceções eram o citado Jânio Quadros e o jurista Josaphat Marinho). Mas é diferente com a língua padrão, que precisa seguir as normas gramaticais. E não me venha a CLMH (Comunidade dos Linguistas Mal-Humorados) justificar isto como linguagem do povo: o texto referido tem os nomes de um escritor, uma editora e uma academia de letras, portanto, o informal nada tem a ver com isto. O anúncio há de ser vazado em língua culta: “… alegria de convidá-lo” (ou convidá-la, é óbvio). Jamais “convidar-lhe”. Houve transgressão, sem dúvida.

NÃO É POSSÍVEL COMER O QUE É LÍQUIDO

Já acaba o espaço, mas não resisto a outra anedota sobre o ex-presidente, provavelmente inventada, e que o folclore tornou mais poderosa do que a realidade.  Então, vamos a uma das versões circulantes. Admirador das destilarias da Escócia, Jânio Quadros enfrentou o preconceito da sociedade brasileira e a bisbilhotice de um jornalista, que lhe perguntou, acintosamente: Por que o senhor bebe tanto? E JQ, com ar de compaixão diante de tamanha ignorância, foi didático no exercício do seu senso de humor absolutamente britânico: Bebo porque o uísque é líquido; se fosse sólido, comê-lo-ia, com garfo e faca.

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NINGUÉM GOSTA DE PROVOCAR COMPAIXÃO

De repente, me lembro de uma situação recorrente na MPB, abordada por vários autores.  É o tema de “não dar o braço a torcer”, não demonstrar o que o poeta sente de fato, não permitir que seu sofrimento seja partilhado pelos outros. Entre a carência da solidariedade e o desdém (talvez vingança) que essa necessidade provoca, é melhor não arriscar: então, fazemos aquela cara de que está tudo bem, e quem pensava que iria rir do nosso padecer, errou. Ardemos por dentro, é verdade, mas os inimigos não terão o gostinho de saber disso. Eles só nos verão limpos, cheirosos e com um amplo sorriso no rosto. Aqui pra eles!

QUEM É BOM SOFREDOR NÃO DÁ BANDEIRA

Noel Rosa tinha uma “filosofia” que o ajudava com esse problema: “Nesta prontidão sem fim/ Vou fingindo que sou rico/ Pra ninguém zombar de mim” (Filosofia, com André Filho/1933). Pausa para lembrar que “prontidão” é gíria da época: estado de quem está sem dinheiro, pronto, duro, liso. Não quero abusar, apesar do centenário que, como fã (hoje chamam tiete!), continuo nas comemorações, mas isto aqui também é Noel (na caricatura de Luquefar): “Quem é que já sofreu mais do que eu?/ Quem é que já me viu chorar?/ Sofrer foi o prazer que Deus me deu/ Eu sei sofrer sem reclamar” (Eu sei sofrer/1937). A fórmula geral é não dar bandeira.

AS LÁGRIMAS DO POETA NINGUÉM VÊ CAIR

De Zé com Fome e Ataulpho Alves, Orlando Silva cantava: “Pra ninguém zombar,/ Pra ninguém sorrir/ É só no coração que eu sei chorar/ O pranto meu ninguém vê cair” (Meu pranto ninguém vê/1938). A dupla Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga também comparece: “Mas ninguém pode dizer/ Que me viu triste a chorar/ Saudade, o meu remédio é cantar” (Qui nem jiló/1949). Candeia (Pintura sem arte/1978), fala de sua cruel prisão à cadeira de rodas: “Mas se é pra chorar, choro cantando/ Pra ninguém me ver sofrendo/ E dizer que estou pagando” (Alcione, com aquela categoria que o mundo aplaude, regravou este samba em 1981).

AONDE A SAUDADE VAI A DOR VAI ATRÁS

Se alguém pensou que esta conversa desaguaria em Fernando Pessoa (1888-1935), tudo bem.  Aqui vai, com desculpas pela previsibilidade, a primeira quadra de Autopsicografia/1930: “O poeta é um fingidor:/ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente”. Claro. Fingir é fugir (ops!) a certos gêneros de padecimentos morais. E, para finalizar, Noel (é o centenário, gente!), com uma saída muito engenhosa em Tenho um novo amor/1932 (com Cartola): “Se acaso algum dia se apagar/ do teu pensamento o meu amor/ para não chorar e não mais penar/ mando embora a saudade/ prá livrar-me da dor”.

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GILBERTO GIL E O SAMBA DA “DESPEDIDA”

Os mais jovens (eventualmente, é uma grande falta de sorte ser jovem) não viram o que significou Aquele abraço, canção que Gilberto Gil fez em 1969, para se despedir do Brasil. Ele e Caetano, depois de presos e com as cabeças raspadas, foram “autorizados” a deixar o País. A música, que virou mania nacional, é rica em símbolos e sugestões: de saída, Gil louva sua aldeia, ao dedicar Aquele abraço “a Dorival Caymmi, João Gilberto e Caetano Veloso”, para mais tarde mandar um desaforo à ditadura: “Meu caminho pelo mundo/ Eu mesmo traço/ A Bahia já me deu/ Régua e compasso/ Quem sabe de mim sou eu/Aquele abraço”. Perca-se tudo, mas salve-se a dignidade.

NO FLAMENGO GIL ACHOU RIMA E SOLUÇÃO

Há outras mensagens nem sempre explícitas: Realengo não é mencionado por acaso, mas para debochar do arbítrio – foi no quartel do Exército naquele subúrbio que Gil e Caetano ficaram presos. O Flamengo é outra entrada nada casual, marca da ironia do artista com a chamada nação rubro-negra: o Fluminense havia conquistado o título carioca, ao vencer o Flamengo por 3 x 2, Gil era um dos 171 mil torcedores no Maracanã e viu a tristeza da massa. Com seu “abraço” ele está dizendo aos derrotados que “o importante é competir” (ou “consolo” semelhante). Torcedor do Fluminense, Gil encontrou no Flamengo rima (para Realengo) e solução (para tirar sarro do rival).

CHACRINHA, A ANTÍTESE DO POSITIVISMO

Depois de exaltar o dolce far niente (carnaval, futebol, banda de Ipanema) do Rio de Janeiro, que (apesar de tudo) “continua lindo”, o baiano elege para ícone e ápice da ironia o pernambucano Abelardo Barbosa, Chacrinha. O apresentador, que “continua balançando a pança”, é a outra face do positivismo pregado pela ditadura, a anarquia organizada (“Eu vim para confundir, não para explicar”), o anti-Ordem e Progresso, a bagunça, a geléia geral brasileira. Se a ditadura é a tese, Chacrinha é a antítese – e o menino Gilberto Gil (27 anos na época) é o arauto, exegeta, explicador do processo. As mensagens se sucedem, sempre com a expressão “continua”.

AOS 27 ANOS GILBERTO GIL JÁ LEVITAVA

A vida, mesmo com a violência dos que tomaram o poder à força, segue, escrachada, fora do figurino oficial verde-oliva: além de balançar a pança politicamente incorreta, o Velho Guerreiro (na charge) continua “buzinando a moça” (um duplo sentido de indiscutível bom gosto), “comandando a massa” e “dando as ordens no terreiro” – não importa o que digam, que falem, que pensem ou queiram os usurpadores, o povo parece ter outra regra e compasso. No vídeo raro, feito em 1979, Gilberto Gil em estado de graça, zen, sideral, elevado, celeste, quase levitando, puro, de uma forma que os recursos eletrônicos não mais nos permitem ver (e com um ótimo improviso no final). O eterno Gil.

(O.C.)

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Do IG
Dono da maior torcida do Brasil, o Flamengo segue poderoso, mas já não ostenta a liderança do ranking das marcas mais valiosas do futebol nacional. As muitas ações de marketing desde a chegada de Ronaldo e, principalmente, do centenário do clube, além da grande presença de público nos estádios, levaram o Corinthians a se tornar a marca de maior valor em 2010: R$ 749,8 milhões.
No estudo anual realizado pela “Crowe Horwath RCS”, o São Paulo também conseguiu importante avanço e assumiu o segundo lugar, com R$ 659,8 milhões. O Flamengo agora é o terceiro, com a marca avaliada em R$ 625,3 milhões. Enquanto o Palmeiras se manteve na quarta posição (R$ 444,1 milhões), o Vasco ganhou duas em relação a 2009 e agora é sétimo. O campeão brasileiro Fluminense, curiosamente, caiu uma colocação.
A LISTA DOS MAIS VALIOSOS
1. Corinthians – R$ 749,8 milhões
2. São Paulo – 659,8 milhões
3. Flamengo – R$ 625,3 milhões
4. Palmeiras – R$ 444,1 milhões
5. Internacional – R$ 268,7 milhões
6. Grêmio – R$ 222,8 milhões
7. Vasco – R$ 156,5 milhões
8. Santos – R$ 153,3 milhões
9. Cruzeiro – R$ 139,6 milhões
10. Atlético-MG – R$ 110,3 milhões
11. Fluminense – R$ 104,2 milhões
12. Botafogo – R$ 89,9 milhões
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O bom e velho Badu é conhecido como “Luxemburgo do Cacau”. À beira do gramado ou nos vestiários, o ex-jogador e hoje técnico se veste como o treinador do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo: paletó, gravata, sapatos. Tá explicado o apelido, né?
Pois “o cara” pôde se sentir o “Luxa” de verdade neste final de semana, em Jequié, quando comandou um time com dois atletas do Flamengo, o atacante Val Baiano e o lateral Leo Moura. E tinha ainda Toró e Ewerton Silva, além do goleiro fluminense Fernando Henrique e o atacante Neto Berola, do Atlético-MG.
Imagine, leitor, a felicidade do homem. Imagine, não. Veja!

"Luxa do Cacau" dá instruções ao time que contou com Val Baiano e Leo Moura (Foto Zenilton Meira/Blog do Anderson).
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AFINAL, ELA É PRESIDENTE OU PRESIDENTA?

Ousarme Citoaian

Retomemos, conforme promessa, a discussão sobre as opções presidente/presidenta, assunto pertinente, quando o Brasil escolhe sua primeira presidenta. E pronto: já fiz, antecipadamente, minha escolha. Mas, como tudo neste espaço, trata-se de opinião, preferência, havendo argumentos igualmente ponderáveis para Dilma presidente. O professor Pasquale Cipro Neto, em moda nas diversas mídias, prefere presidente – argumentando que as palavras terminadas em “nte” não variam de gênero, sendo marcadas pelo artigo “o” ou “a” (e exemplifica: o gerente, a gerente; o pedinte, a pedinte e, claro, o presidente, a presidente).

PROFESSSORES MOSTRAM OPINIÕES DIFERENTES

Mas não há unanimidade entre os professores. Em Salvador, o Instituto Kumon, que tem mais de 2,5 mil alunos, não concorda com Cipro Neto (foto). “Presidenta é melhor porque deixa claro ser uma mulher e a questão de gênero agora vai tomar novo fôlego no Brasil,” entusiasma-se a professora baiana, filha de pais russos, Nadegda Kochergin. Em favor de presidenta, a história da língua portuguesa mostra que a forma feminina teve dificuldades para se estabelecer em professora, doutora e juíza, que também soaram estranho nos primeiros tempos, mas depois foram assimilados no falar cotidiano dos brasileiros.

EXEMPLOS BONS DO CHILE E DA ARGENTINA

Na Argentina, Cristina Kirchner jamais deixou dúvidas sobre sua preferência: “Presidenta! Comecem a se acostumar: presidentaaaa… e não presidente!”,  gritava nos palanques. Empossada, devolvia os documento que chegavam à Casa Rosada endereçados à “presidente”. No Chile, Michelle Bachelet (foto) adotou o mesmo modelo e se fez chamar presidenta. Mas é verdade que as brasileiras não têm contribuído para o avanço: a jurista Ellen Gracie se disse presidente do Supremo Tribunal Federal, a escritora Nélida Piñon era “a primeira presidente” da Academia Brasileira de Letras e a nadadora Patrícia Amorim se anuncia como presidente do Flamengo.

PRECONCEITO SERÁ SEDIMENTADO PELA MÍDIA

Data vênia, o professor Cipro Neto põe gerente, pedinte e presidente no mesmo saco, misturando, não se sabe com que intuito, alhos e bugalhos: as duas primeiras são invariáveis em gênero, identificando-o apenas pela anteposição do artigo. Já presidente tem como feminino presidenta. Na campanha, Dilma se mostrou inclinada a se fazer chamar de presidenta. Mas a mídia – em geral tão conservadora quanto a própria sociedade – tende para presidente, em nome da “facilidade” e do hábito. Vai ignorar a lógica, opor-se ao novo e sedimentar o preconceito gramatical contra as mulheres – e, por certo, com a inteira colaboração destas. Clique e veja a preferência de Dilma.

A MELHOR HERANÇA É O EXEMPLO DE VIDA

Em recente artigo na Envolverde (Aos nossos filhos, 11.11.2010), Frei Beto (foto) fala do legado a ser deixado para os filhos, e afirma que não há mal em “fazer um pé-de-meia, de olho no futuro dos seus rebentos”, mas faz uma advertência: “Não é dinheiro o que um filho mais espera dos pais, ainda que não saiba expressá-lo. É amor, amizade, apoio e, sobretudo, exemplo de vida”. E cita Thomas Mann (autor de A montanha mágica): “Um bom exemplo é o melhor legado dos pais aos filhos”. O religioso conclui que “nada mais perigoso a um jovem que centrar sua autoestima na conta bancária ou no patrimônio familiar”.

MILTON SANTOS: DA ALDEIA PARA A GLÓRIA

Embora concorde com a tese de Frei Beto, não entro em detalhes sobre ela (quem quiser fazê-lo já sabe onde encontrá-la), por fugir ao espírito da coluna. O que eu queria dizer é que, a certa altura, em favor de seu argumento, o autor anota: “O professor Milton Santos, da USP, enfatizava a importância de se perseguir os bens infinitos, e não apenas os finitos”. Confesso meu orgulho ao ver as freqüentes referências ao velho mestre do Instituto Municipal de Educação (IME), de Ilhéus, um nome que ilumina o pensamento nacional, mas é desconhecido aqui na região onde despontou para a glória do mundo.

EXISTIR É O MAIOR DIREITO DE TODOS NÓS

A escritora Aninha Franco (foto) trouxe aos jornais, com a eleição do dia 31, a divisa “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, da Revolução Francesa de 1789, como foco a ser perseguido pelo  Brasil dos próximos tempos – e me fez lembrar um texto de Robespierre (escrito uns quatro anos mais tarde): “O pensamento diretor é o de existir. A primeira lei social é, portanto, a que assegura a todos os membros da sociedade o direito de existir – todos os demais lhe são subordinados”. Vê-se como os princípios gestados no Iluminismo ainda estão pulsantes, seculares, mas jovens e “perigosos”. E todo esse francesismo me remete, de alguma forma a Gilberto Gil e seu eterno deus Mu Dança.

A MUDANÇA É FEITA COM PAZ OU COM ARMAS

“Sente-se a moçada descontente onde quer que se vá/ Sente-se que a coisa já não pode ficar como está/ Sente-se a decisão dessa gente em se manifestar/  Sente-se o que a massa sente, a massa quer gritar: ´A gente quer mudança´./ O dia da mudança, a hora da mudança, o gesto da mudança/. Sente-se tranqüilamente e ponha-se a raciocinar/ Sente-se na arquibancada ou sente-se à mesa de um bar/ Sente-se onde haja gente, logo você vai notar/ Sente-se algo diferente: a massa quer se levantar pra ver mudança, o time da mudança, o jogo da mudança, o lance da mudança”. É o novo chegando, anuncia o poeta: “Talvez em paz Mu dança/ Talvez com sua lança!”

TODOS OS HOMENS NASCEM LIVRES E IGUAIS

Estamos vivendo uma transformação de hábitos à brasileira: lenta, silenciosa, sem sangue, mas persistente. Nossa revolução, sem a guilhotina dos homens insensatos ou a lança do irado deus Mu dança, aproxima-nos, aos poucos, da liberdade, da paz, da igualdade, da fraternidade, da igualdade entre os brasileiros, com base em mais este legado da Revolução Francesa: “Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos; as distinções sociais não podem ser fundadas senão sobre a utilidade comum”. No  Brasil já se extinguiu o voto de qualidade, deixando todos com o mesmo valor e sepultando a odiosa frase “brasileiro não sabe votar”. É um (bom) começo.

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E MILES DAVIS RECRIOU ZÉ COM FOME…

Zé com Fome, Zé da Zilda ou José Gonçalves (1908-1954) teve seu samba Aos pés da cruz (com Marino Pinto) lançado por Orlando Silva, com êxito retumbante. A canção ganhou registros surpreendentes do violonista Baden Powell (cantando!) e de Miles Davis, o divino trompetista do jazz, do rock e da fusion. Aos pés da cruz carrega um verso nada cartesiano que deu muito o que falar: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”  – uma transcrição direta de Pascal (1623-1662): Le coeur a des raisons que la raison ne connaît pas, suficiente para que um crítico indignado apontasse seu dedo acusador, aos gritos de “Plágio! Plágio!” .

PASCAL: “NOME DE CACHORRINHO DE MADAME”

Já não me lembra o nome do crítico apoplético, mas sei que em defesa de Zé da Zilda veio o jornalista Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), e veio com tudo: disse (a rigor, escreveu) que o compositor jamais ouvira falar do filósofo francês e que para o homem simples que era o letrista de Aos pés da cruz, Pascal deveria ser “nome de cachorrinho de madame”. Excessos à parte, também acho improvável que o autor da marcha Saca-rolha, nascido e vivido na cultura das ruas, houvesse alguma vez lido um erudito francês do século XVII. Imagino que Zé com Fome ouviu a frase por aí e se apossou dela, como quem pega passarinho em visgueira.

JOÃO TIRA O CHAPÉU PARA A VELHA-GUARDA

Em 1959, no LP Chega de saudade (aquele que é tido como o abre alas da bossa-nova), João Gilberto faz novas gravações, em homenagem à turma da velha-guarda do samba. Ao lado de temas que consagrariam o novo movimento musical (como Chega de saudade e Desafinado), ele recuperou temas eternas do cancioneiro nacional, alguns então esquecidos: lá estão Rosa morena, de Caymmi, É luxo só (Ari e Luiz Peixoto) e Morena boca de ouro, de Ari Barroso (foto). Nessa leva, mostrando que a bossa-nova queria manter um pé em nossos clássicos populares, Aos pés da cruz ganhou leitura especial. Clique e veja um trecho.

(O.C.)

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Thais, Fernanda e Pamella foram ao estádio "torcer" pelo Fenômeno.

Veja como são as coisas. O atacante Ronaldo Fenômeno nunca havia feito gol em cima do Flamengo (em jogos no Rio de Janeiro). Pois a torcida rubro-negra decidiu colocar um ingrediente a mais na rivalidade com o “ex-amante” do Fla: três travestis ganharam ingressos para assistir ao jogo Flamengo e Corinthians, no Engenhão, no Rio de Janeiro.
Resultado: embora o jogo tenha terminado no 1 a 1, o “Fenômeno” quebrou tabu e abriu o placar do jogo desta noite de quarta (27) contra o Fla no Rio.
Se o caríssimo torcedor não lembra, há mais de dois anos Ronaldo foi flagrado em companhia de travestis, uma delas já falecida. Hoje, o atacante por três vezes escolhido o melhor jogador do mundo teve na “torcida” as meninas Thais, Fernanda e Pamella.

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MÁRTIR CRUCIFICADO NOS POSTES DA META

Ousarme Citoaian

“O único número um que não é o primeiro da turma é o goleiro. Para gente do jogo melhor seria se fosse o número zero. Tem quem ache o goleiro um zero à esquerda, que fica no meio do gol só porque não sabe chutar a bola com a direita. É um mártir crucificado nos postes da meta por um só lance. Como Barbosa, que pagou pela vida por uma culpa que não teve no gol da vitória do Uruguai, no Maracanazo de 1950. Tantas defesas não o salvaram dos ataques injustos. Ficou o gol. Não sobrou o goleiro”. Esta parte da orelha, assinada por Mauro Beting (foto), antecipa a qualidade da linguagem de Goleiros: heróis e anti-heróis da camisa 1, livro de Paulo Guilherme.

SUBIDA METEÓRICA E QUEDA RETUMBANTE

Goleiros… não é só boa linguagem (expressa com simplicidade, clareza e correção – mantida à distância de esnobismos vocabulares), mas muito divertido e informativo, como resultado de uma pesquisa que cobre todos os ângulos possíveis dessa tantas vezes desdenhada posição no jogo de futebol: estrelas de alta grandeza, fracassados retumbantes, jornadas gloriosas, subidas meteóricas, quedas penosas – está tudo lá, retratado em 280 páginas recheadas de surpresas a cada capítulo. Mas o livro omite uma informação evidente, que está à vista de qualquer torcedor mais informado, e que é uma espécie de conquista extra da torcida do Flamengo.

FENÔMENO QUE COMEÇOU EM MOSSORÓ

Era a tarde de 17 de fevereiro de 1963, quando jogavam Potiguá e Baraúnas, em Mossoró/RN. O goleiro Xavier Oliveira, do Baraúnas, deu um chutão pra frente, a bola atravessou o campo (por certo não era muito grande) e chegou à grande área do adversário. Indeciso entre segurar logo a bola ou deixar que ela batesse no chão, o goleiro Dedeca, do Potiguá, escolheu a segunda alternativa: a pelota quicou e o encobriu. Foi, segundo Paulo Guilherme, o primeiro gol de goleiro registrado pela história. O grande Manga (ex-Botafogo e Internacional/RS, na capa do livro) fez um belo gol contra o Racing, quando jogava no Nacional de Montevidéu. E o rubro-negro com isso? Veja a seguir.

UM ERRO QUE JAMAIS SERÁ ESQUECIDO

O Flamengo de 1970 tinha Onça, Zanata, Ney e o lendário Fio Maravilha. Sem o brilhantismo da década seguinte, com Zico, Júnior, Leandro e Andrade – mas um time esforçado. Em 19 de setembro, no estádio Luso-Brasileiro/RJ, veio o inusitado. O goleiro Ubirajara cobrou um tiro de meta, lançando a bola em procura do atacante Ney, o vento estava a favor, a bola foi indo, foi indo, foi indo… e só parou no fundo das redes do Madureira. Ubirajara (da Silva Alcântara) entrou para a história como o primeiro goleiro a marcar um gol para o clube. Esta é a passagem que o livro omite. O ótimo Paulo Guilherme, mesmo que viva cem vidas, jamais será perdoado pela isenta torcida rubro-negra. Tomou um frango.

CORTAR GASTOS, POR CONTA DO DUODÉCIMO

Em nota enviada à mídia (em 28 de setembro) a Câmara de Vereadores de Itabuna informa que “passou por muitas adequações a partir da redução do duodécimo” e, “por conta disso”, teve de tomar algumas decisões etc.etc. Bem que eu, sonhador incorrigível, me sentiria feliz com atitudes que reduzissem as despesas públicas em todos os níveis, inclusa a Câmara. Mas não é este, infelizmente, o motivo de nossa atenção ao texto. A preocupação é o “por conta de” – praga das mais recentes que grassam no (pseudo) jornalismo. A expressão pertence ao grupo das novidades inúteis e incomodativas.

INVESTIGAÇÃO POR CONTA DAS SUSPEITAS

Empregam “por conta de”, onde se deveria usar “por causa de”, uma impropriedade, já se vê. “Por conta de” se refere a dinheiro; “por causa de” trata do motivo para se tomar (ou não) alguma atitude: o vereador pode até viajar por conta da Câmara (gramaticalmente certo, e, muitas vezes, moralmente errado); mas “adequações” precisam ser por causa de alguma coisa (no caso, a redução do duodécimo). Dia desses, num noticiário de tevê, ouviu-se que “a investigação foi iniciada por conta das suspeitas”. Besteira. Foi por causa das suspeitas e, certamente, por conta do contribuinte.

É PRECISO HAVER RELAÇÃO DE CAUSALIDADE

A expressão, dizem os (bons) linguistas, nasceu nos anos noventa, pequenininha (como todo mundo nasceu), encorpou-se e invadiu as redações, a fala e a escrita. “A testemunha está com medo do bandido e, por conta disso, se recusa a depor” é construção comum nas mídias, mesmo que não se perceba relação de causalidade entre o medo e  a recusa. “Está tão certo de ganhar o aumento de salário que já está gastando por conta”, ao contrário, é bom português, falado ou grafado. Quem fala ou escreve “por conta de”, como nos exemplos referidos (se alfabetizado), não tem direito a defesa.

O INTENDENTE E O CALÇADÃO DE ILHÉUS

“Prefeitura atende antiga reivindicação e implanta calçadão na rua Sá de Oliveira”, diz a notícia do governo de Ilhéus, reproduzida em vários veículos regionais, na segunda quinzena de setembro. Logo na abertura do texto, afirma-se que técnicos do município “visitaram na manhã desta segunda-feira (20) a rua Sá Oliveira, centro”, o que nos leva inevitavelmente à pergunta: o nome é Sá de Oliveira (conforme o título) ou Sá Oliveira (como no texto)? Nenhuma das duas formas, isto é, mesmo com um palpite duplo, os redatores da notícia não acertaram o nome da rua. Mas é verdade que a placa ali afixada não os ajudou.

CULTO, DIGNO, INTELIGÊNCIA BRILHANTE

Fiquei tão indignado com a informação que decidi não ligar para a regência (a meu juízo) equivocada do verbo atender, economizando implicância para coisa mais grave: o nome do logradouro. Supõe-se que a placa ali fixada se refira a João Batista de Sá e Oliveira, primeiro intendente de Ilhéus, médico, jornalista, professor, etnólogo e pesquisador em antropologia. Fernando Sales o vê como “figura das mais fascinantes de sua geração, quer pelo brilho da inteligência e da cultura, quer pela clareza das palavras na cátedra [de medicina] que tanto honrou, ou nas concentrações políticas que tão bem soube dignificar”.

DESCASO DO LEGISLATIVO E DO EXECUTIVO

A forma Sá e Oliveira é referida, além de Fernando Sales, por Silva Campos, Sá Barreto e outros pesquisadores. “Sá de Oliveira” e “Sá Oliveira” são descuidos de alguns historiadores e que a mídia, em sua preguiça crônica, repete sem analisar. O maior desleixo, no entanto, nem há de ser debitado aos veículos de comunicação: é de pasmar que um projeto aprovado pela Câmara e sancionado pelo prefeito de Ilhéus (por certo, há muito tempo) não tenha esse erro palmar corrigido até hoje e não gere protestos de historiadores, familiares do homenageado ou da Academia de Letras de Ilhéus, que o tem como patrono de uma cadeira.

OPORTUNIDADE PARA CORRIGIR A OFENSA

A matéria divulgada pela Prefeitura de Ilhéus nos adianta que “na rua Sá Oliveira será colocado piso de alta resistência, além de rampas com a finalidade de permitir a acessibilidade de pessoas com deficiência” e que “a obra visa melhorar o fluxo de consumidores naquela rua”. A ideia de uma área livre da poluição dos automóveis e de seus condutores (alguns potencialmente assassinos) me encanta. Mas bem que o secretário Marconi Queiroz, dado como responsável pela obra, poderia corrigir na nova placa a ofensa que Ilhéus tem feito a um de seus filhos mais ilustres, nosso coleguinha jornalista Sá e Oliveira. E, assim, “melhorar o fluxo da verdade histórica”.
</span><strong><span style=”color: #ffffff;”> </span></strong></div> <h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3> <div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as

BOB MARLEY A SERVIÇO DA ANISTIA

Dia desses afirmei que considero Gilberto Gil (desde a morte de Luiz Gonzaga) o maior artista do pop brasileiro. Além dos recursos vocais, ele é letrista de primeira linha (forma ao lado de Caetano, Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, Noel e outros notáveis de hoje e de ontem), grande músico e extraordinário “versionista” (o termo, parece-me, já entrou para o grupo dos arcaísmos). Foi ele quem ambientou “Não chore mais” (No woman no cry, de Bob Marley) na ditadura, aquela dos slogans excludentes (foto): “Bem que eu me lembro/ Da gente sentado ali/ Na grama do aterro, sob o sol/ Ob-observando hipócritas/ Disfarçados, rondando ao redor/ Amigos presos/ Amigos sumindo assim/ Prá nunca mais”.

TALENTO “VISTO” POR STEVE WONDER

Versão de Gil não é tradução literal, mas novo produto, conservada a melodia. Foi assim com No woman no cry e (mais ainda) com I just called to say I love you (Steve Wonder), esta uma letra de força romântica incomum, que me emociona até hoje, tendo sido lançada há um quarto de século (valha-me Deus!). Minha empolgação, descobri tempos depois, não era exagero de tiete: Wonder (foto) disse que a letra de Eu só chamei porque te amo era melhor do que a dele. Elogio bem merecido, por aquele tocante “Nada de mais, nada de mau/ Ninguém comigo, além da solidão/ Nem mesmo um verso original/ Pra te dizer e começar uma canção”. Grande, imenso Gilberto Passos Gil Moreira.

MESTRE EM PAPEL DE “COADJUVANTE”

No vídeo, uma interpretação magnífica, que marca também um lado pouco valorizado do ex-ministro, a humildade: na gravação, o mestre desce à simples condição de coadjuvante da cantora Carla Visi – que, com sua voz cristalina, se mostra à altura do momento. Clique, mesmo que isto faça aflorar antigos ferimentos do coração. Chorar faz bem aos olhos e à alma.

(O.C.)

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– Bahia tem 3,1 milhões de torcedores

– Vitória aparece com 2,3 milhões

Torcida do Fla é a maior do país.

Pesquisa do Ibope para o diário esportivo Lance revela que o Flamengo é o clube de futebol mais querido do Brasil. De acordo com o levantamento, 17,2% dos brasileiros torcem pelo clube carioca. Mas Corinthians e São Paulo vêm em ascensão, com 13,4% e 8,7% dos torcedores. A pesquisa tem margem de erro de 1,2 ponto percentual e ouviu 7.109 torcedores em todo o país.
A partir dos percentuais na pesquisa, o Ibope calculou o número de torcedores. O Fla teria 33,2 milhões de torcedores, o Corinthians 25,8 milhões e o São Paulo, 16,8 milhões.
Na lista dos dez maiores, constam ainda Palmeiras (11,6 milhões de torcedores), Vasco (7,9 milhões), Grêmio (7,7 milhões), Cruzeiro (6,8 milhões) Santos (5,2 milhões), Atlético-MG (5,0 milhões) e Internacional (4,8 milhões).
A pesquisa registra empate em número de torcedores entre os clubes Botafogo e Fluminense e Bahia. Cada um, segundo o Ibope, teria 3,1 milhões de torcedores. O Vasco foi o time que mais perdeu torcida, conforme a pesquisa.
O Vitória, vice-campeão da Copa do Brasil 2010, aparece com 2,3 milhões de torcedores (2,3%) do universo pesquisado. É a 15ª maior torcida do Brasil. O Sport Recife (PE) é o clube nordestino com maior número de torcedores (3,3 milhões).

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foto Reuters

Com receio de sofrer uma ação na Justiça, a cúpula do Flamengo desistiu na noite desta segunda-feira de demitir Bruno pelo envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio. Quem confirmou a informação foi o vice geral do clube, Hélio Ferraz, responsável pelo clube enquanto a presidente Patricia Amorim passa férias na Disney. As informações são do jornal “Extra”.
– Sim, decidimos recuar para evitar maiores problemas. Até segunda ordem, não vamos demitir o Bruno por justa causa – disse Helio Ferraz no início da madrugada desta terça-feira.
No último sábado, o LANCENET! antecipou que o Flamengo decidira demitir Bruno por justa causa. Para isso, enviaria uma carta por correio para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG), onde ele está detido.
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PROCURA-SE!!!

Depois que a Justiça expediu mandado de prisão temporária, o goleiro Bruno, do Flamengo, sumiu no mundo. Desde as primeiras horas desta quarta, 7, é considerado foragido da Justiça. A defesa disse ter orientado o atleta a se entregar à polícia. A esposa do goleiro encontra-se presa.
Bruno é suspeito da provável morte da ex-amante Eliza Samudio e ocultação de cadáver. Por enquanto, ele responde apenas por sequestro. Ontem, um jovem de 17 anos, parente do goleiro do Flamengo, depôs na polícia e afirma que a ex-modelo está morta e o seu corpo teria sido desossado e sepultado em vala coberta por massa de concreto.

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Esta segunda-feira será um dia triste para a torcida do Flamengo. O maior ídolo do clube (apesar dos altos e baixos da relação) se despede hoje com a intenção de fechar contrato com o Roma.

O contrato de Adriano vence no próximo dia 30, mas é provável que ele nem atue nas próximas duas partidas do rubronegro pelo Brasileirão: respectivamente contra o Fluminense, na quarta-feira, e o Grêmio, no sábado. Alguns ainda tentam persuadi-lo a particpar desses jogos.

Nesta sua segunda passagem pelo Flamengo, que durou pouco mais de um ano, Adriano disputou 47 jogos e marcou 35 gols, 19 deles no Campeonato Brasileiro de 2009, do qual foi artilheiro (o sexto da história do time).

Com informações do G1

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O Internacional (RS) perdeu por 2×1 do Estudiantes, mas conseguiu classificar-se às semifinais da Libertadores. E o Flamengo espera avançar também, mas depende de um milagre: vencer por dois gols de diferença o Universidade do Chile, na casa do adversário. Já no finalzinho do primeiro tempo, Adriano meteu na cabeça de Vagner Love, que fez 0x1 para o rubro-negro, aos 45min. Partida está no intervalo.

00h18min: Não deu para o Flamengo. O time precisava fazer dois gols. Fez. Mas levou um: 1×2, placar final. Como o Universidade fez mais gols fora de casa (2×3 no Maracanã, quarta passada), a equipe chilena passou às semifinais – para alegria da nação corintiana…