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O Fluminense Football Clube selecionou o itabunense Luiz Figueiredo, de 11 anos, para a sua categoria pré-mirim. O pequeno atleta viaja nesta quarta-feira (1º) para se juntar às Divisões de Base do time, no famoso centro de treinamento de Xerém, em Duque de Caxias (RJ).

Luizinho, como é conhecido, viajará na companhia da mãe, Catiara Figueiredo, e do presidente da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), Rodrigo Dantas, que acompanhou o despontar do atleta para o futebol. Luiz treinou por seis anos na AABB. “Estou muito feliz e realizada, pois é um sonho dele e de nossa família”, diz a mãe coruja.

O atleta foi pré-selecionado pelo clube ainda em outubro de 2021, quando a Secretaria de Esportes e Lazer de Itabuna trouxe ao município do sul da Bahia um avaliador do Fluminense. Depois, Luizinho superou a segunda etapa do processo seletivo, já no Rio de Janeiro, e garantiu sua vaga na base de um dos times mais tradicionais do futebol nacional.

De acordo com o secretário de Esportes e Lazer de Itabuna, Maico Franco, em outubro próximo, a pasta vai trazer ao município avaliadores do Atlético Mineiro e do Palmeiras, com objetivo de dar a outros atletas itabunenses a oportunidade de mostrar seu futebol aos profissionais dos dois clubes da Série A do Campeonato Brasileiro.

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Itabuna terá dois representantes na série B do Campeonato Baiano deste ano, que começa no dia 22 de maio, um domingo. De acordo com a tabela divulgada pela Federação Bahiana de Futebol (FBF), o Grapiúna estreia na competição estadual contra o Flamengo de Guanambi, fora de casa. Enquanto o Itabuna jogará diante da torcida, também no dia 22, quando enfrentará o Botafogo.

Além de Itabuna e Grapiúna, o Campeonato Baiano de 2022 será disputado por Botafogo, Canaã, Feirense, Flamengo, Fluminense, Galícia, Jacobina, Jacobinense, Jequié e Juazeiro. Essas equipes disputarão jogos dentro do mesmo grupo, com partida apenas de ida. Os quatro primeiros colocados se classificam para semifinal da competição.

Na segunda fase, os quatro clubes com melhor pontuação serão divididos em dois grupos, sendo  2 (1º x 4º) e 3 (2º x 3º). Os times se enfrentarão em jogos de ida e volta, dentro de cada grupo. Os melhores colocados de cada grupo conquistam as duas vagas na Série A de 2023 e avançam para disputar o título com jogos de ida e volta.

CLÁSSICO REGIONAL

Logo na segunda rodada do Campeonato Baiano haverá clássico entre Grapiúna e Itabuna. As duas equipes já estão na montagem do elenco para a disputa da competição, que terá o encerramento da primeira fase em 6 de julho. A semifinal começa três dias após o encerramento da primeira fase. As partidas de ida estão previstas para o dia 10 de julho. A grande decisão da competição será no dia 31 de julho.

Gilberto marcou os gols da vitória contra o Fluminense|| Foto Felipe Oliveira/E.C. Bahia
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O Bahia manteve a esperança de seguir na Série A do Campeonato Brasileiro em 2022. Jogando na tarde deste domingo (5) contra o Fluminense (RJ), na Arena Fonte Nova, em Salvador, o Tricolor de Aço venceu, com dois gols de Gilberto, o time carioca por 2 a 0, e precisa torcer contra Cuiabá e Juventude, que jogam pela 37ª rodada nesta segunda-feira (6).

O Juventude enfrenta o São Paulo, no Morumbi, às 19h. Já o Cuiabá recebe o Fortaleza, às 20h, na Arena Pantanal, no Mato Grosso. Assim como o Bahia, Juventude e Cuiabá têm 43 pontos na série A do Brasileirão. Já o Fortaleza soma 55 pontos e disputa uma vaga direta para a Libertadores de 2022.

O time cearense será decisivo para a permanência do Bahia na série A. Na última rodada, o Tricolor de Aço enfrenta o Fortaleza, na quinta-feira (9), na Arena Castelão. A partida está prevista para as 21h.

Da esquerda para a direita, Léo Briglia, Adonias Oliveira e Vivaldo Moncorvo
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Minhas conversas com Léo tinham dois lugares: a Ponta da Tulha (algumas vezes) e o Bar do saudoso Raileu, onde sentava na praça e dava expediente quando em Itabuna. Não tinha lugar melhor para ouvi-lo. Ali recebia os amigos com o mesmo entusiasmo de sempre.

 

Walmir Rosário

Quantos aos desígnios de Deus ninguém discute. A morte é o fim da vida. Cada um presta contas lá em cima pelo que fez aqui na terra. Esta é a lei implacável dos dons divinos. Aqui na terra, não chega a ser bem assim, mas as aparências são mais ou menos as mesmas. O que chama a atenção sãos os seus desígnios, escolhendo os que Ele quer ao Seu lado, numa espécie de lista, fila, sei lá…

Aos poucos, Ele vai fazendo a chamada. No mês passado levou Pedrinha (Antônio Oliveira), já nos seus 85 anos de idade, cerca de 40 deles dedicado ao futebol amador. Meio-campista do Botafogo do bairro da Conceição, fez história formando uma das maiores tabelinhas junto com Mundeco. E lembrei que em 2016, também levou para a sua glória três esportistas de uma só vez: Adonias Oliveira, Léo Briglia e Vivaldo Moncorvo.

É um luto daqueles que Itabuna vai vivendo, paulatinamente, com a perda um ou vários dos seus filhos, embora nunca com os que militaram num único setor, o esporte, e sucesso assegurado em vida, deixando perplexo os amigos e parentes. Cada um, é claro, na sua área de atuação. Enquanto Léo era o dono da bola, o goleador, os outros não podem ser considerados menores.

A Adonias Oliveira, que nunca chegou a chutar uma bola (e se o fez foi totalmente errado), formou uma plêiade de jogadores. Sua proposta ultrapassava aos retângulos dos gramados, cujo objetivo era formar cidadãos. Deixou seu legado. De pouca fala – timidez ao extremo – conseguia se comunicar com os jovens que convocara para os quadros do Fluminense juvenil e o América da Vila Zara.

Adonias, ou “Dom Dom”, como muitos os chamavam, nunca chutou uma bola, mas sabia, como nunca, descobrir nos velhos campinhos de bairros valores esportivos. Alguns deles chegaram ao futebol profissional; outros se destacaram no futebol amador “marrom”, que ganhava dinheiro sem se profissionalizar. Mas não importa, eram craques que tinham seus lugares nos mais diversos times de Itabuna.

E todos se exibiam na velha Desportiva Itabunense, onde hoje está implantado o Centro de Cultura de Itabuna. O fim do velho campo da Desportiva não impediu que eles brilhassem nos campinhos de bairro ou até no Estádio Luiz Viana Filho, o gigante do Itabunão, como queriam e querem alguns radialistas. Além de dirigir o América da Vila Zara e o Fluminense, seu time de coração, foi dirigente da Liga de Desportos de Itabuna.

Vivaldo Moncorvo, de 101 anos, também nos deixou na mesma semana. Radiotelegrafista, veio da cidade do Senhor do Bonfim para exercer seu trabalho nos Correios e Telégrafos, em Itabuna, e se apaixonou pela cidade e pelo esporte. Desde os tempos da gloriosa Seleção Amadora de Itabuna tomou pra si a incumbência de animar a equipe com a famosa charanga que o consagrou pelo resto da vida.

Se o Itabuna estava em baixa perante a torcida, quem “pagava o pato” era o Moncorvo e sua charanga, que se colocava na arquibancada ao lado dos torcedores. Não haveria local mais apropriado para receber as vaias que seriam destinadas aos jogadores. Quando o Meu Time de Fé estava em alta, Moncorvo era aclamado com sua charanga. Para ele, o céu e o inferno astral fazia pouca diferença, no esporte ou na política.

Diferente de Adonias e Moncorvo, Léo Briglia atuava dentro de campo, fazendo a alegria da torcida com seus dribles e gols. E Léo sempre gostou dos extremos: poderia ter sido um grande cacauicultor ou doutor. Foi estudar em Salvador, mas optou pelo futebol. Torcedor do Vitória, se consagrou no Bahia; nunca obedeceu às premissas do esporte, preferindo a vida desregrada; como gozava de saúde férrea, chegou a desprezar cuidados essenciais. E sempre viveu nessa dualidade.

Mas nada disso tirou o brilho de suas atuações em campo, seja no início de sua carreira profissional no Bahia, consagrando-se artilheiro da Taça Brasil, ou quando campeão em pleno Maracanã, estádio em que brilhou por anos seguintes. Não foi à Copa do Mundo na Suécia, mesmo sendo o melhor da posição, preterido sob a alegação de cáries e outros pequenos problemas de contusão. Estava no lugar errado e na hora errada, como dizem.

Acabou o futebol, voltou para Itabuna, foi ser servidor do Estado. Continuou o mesmo de sempre. Uma boa companhia para um bom papo, principalmente numa mesa de bar. Acostumado aos holofotes da imprensa nacional, ficava nervoso ao se deparar frente a um gravador ou à caneta do repórter. Em vista dessa característica, sempre preferi conversar informalmente, transformando nossos bate-papos em crônicas e reportagens. Das boas.

Minhas conversas com Léo tinham dois lugares: a Ponta da Tulha (algumas vezes) e o Bar do saudoso Raileu, onde sentava na praça e dava expediente quando em Itabuna. Não tinha lugar melhor para ouvi-lo. Ali recebia os amigos com o mesmo entusiasmo de sempre. Arroubo esse que se estendia o ano todo, com mais intensidade próximo ao Carnaval, desfilando garbosamente no bloco As Leoninas, fantasiado a caráter: apenas de biquíni.

Essa era a figura de Léo Briglia, que soube gozar a vida como lhe aprazia, feliz consigo mesmo e irradiando a mesma felicidade para o grande número de amigos que colecionou ao longo do tempo. Além de tudo o que já foi dito, bom pai, extremado avô, que deixa um importante legado para os mais novos. Acredito até que ele cultuava aquele pensamento do nosso poeta português Fernando Pessoa: “Tudo Vale a pena / Se a alma não for pequena. (Mar Português).

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Bahia perde novamente pelo Campeonato Brasileiro || Jorge Rodrigues/AGIF
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A situação do Bahia na Série A do Campeonato Brasileiro está cada vez mais complicada. Jogando na noite desta segunda-feira (30), no Maracanã, no Rio de Janeiro, contra o Fluminense, o Tricolor Baiano perdeu, por 2 a 0, em partida válida pela 18ª rodada da competição. Os gols da partida foram marcados por Lucca e Bobadilla.

Com a derrota para o Fluminense, o Bahia estacionou nos 18 pontos, mesma pontuação que o América Mineiro, que abre a zona de rebaixamento. O Tricolor da Boa Terra volta a campo no próximo sábado (4), quando recebe o Fortaleza, no Estádio de Pituaçu, em Salvador, às 21h, pela 19ª rodada.

Enquanto o Bahia fica cada vez mais perto da zona de rebaixamento, o Fluminense chega aos 21 pontos e subiu para a 13ª colocação. O time do Rio de Janeiro volta a jogar na próxima quinta-feira (2), para enfrentar o Juventude, novamente no Maracanã, em jogo adiado e válido pela 14ª do Campeonato Brasileiro.

Bahia tem namoro perigoso com a zona de rebaixamento || Foto Maxi Franzoi
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O Bahia está cada vez mais perto da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Jogando na noite de sábado (21), em Porto Alegre (RS), o tricolor perdeu por 2 a 0 para o Grêmio e caiu para 14ª colocação, com 18 pontos, a mesma pontuação que o São Paulo, que está no 15º lugar e, logo mais, às 20h30min enfrenta o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife. Os gols do Grêmio foram marcados por Borja e Diego Souza.

O Bahia deve perder também uma posição para o Fluminense, que às 20h recebe o Atlético Mineiro, o líder isolado do Campeonato Brasileiro, com 37 pontos. O Tricolor Carioca tem 17 pontos e demitiu o treinador Roger Machado.

Bahia e Fluminense se enfrentam na próxima rodada, no dia 30, uma segunda-feira, no Maracanã, no Rio de Janeiro. A partida está prevista para as 19h.

Chaveamento das Oitavas de Final da Copa Libertadores 2021
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Deixando de lado os números e históricos, e avaliando inclusive o que vimos nas duas últimas edições de Libertadores, creio ser bem viável o Flamengo estar na final; já o adversário, eu arrisco dizer que ficaria entre São Paulo e River Plate. É um palpite.

Sergio du Bocage

Antes de ter início o sorteio dos cruzamentos das oitavas-de-final da Copa Libertadores havia receio de enfrentar, de imediato, um grande concorrente pela frente. E não era para menos. Flamengo, Internacional, Fluminense, Atlético-MG e Palmeiras, que ficaram em primeiro lugar em seus grupos, viam no outro pote as bolinhas de Boca Juniors e River Plate, da Argentina, e do São Paulo, entre os mais fortes. E ao final do evento, a maioria respirou aliviada: só o time mineiro pegou a conhecida “pedreira”.

A partir de agora, o caminho até a final está traçado. Uma das chaves ficou com Flamengo, Internacional e Fluminense; a outra, com Atlético-MG, São Paulo e Palmeiras. Pra começar a análise, vamos pelo número de conquistas de cada lado. Na primeira, temos três campeões, com um total de sete títulos: três do Olímpia (PAR), dois do Internacional e outros dois do Flamengo. Na segunda, sete campeões e 18 títulos: seis do Boca Juniors, quatro do River Plate, três do São Paulo, dois do Palmeiras e um do Racing, do Argentino Juniors e do Atlético-MG.

Só essa situação – dos títulos – já nos antecipa outra: numa das chaves, a posição das equipes no ranking da Conmebol é bem inferior à dos times do outro lado da tabela. O Flamengo, 6º, por exemplo, vai pegar o Defensa y Justicia (ARG), 37º. Dos três, é o que pega o adversário, teoricamente, mais fraco. Mas não custa lembrar que o DYJ é o atual campeão da Copa Sul-Americana e venceu o Palmeiras, nos pênaltis, na Recopa. Se passar, já poderemos ter um clássico que decidiu o título brasileiro de 1987 – Flamengo x Internacional, 18º no ranking, que pega o Olímpia (PAR), 12º, nas oitavas. E desse duelo nacional sairá um brasileiro para, possivelmente, encarar o Fluminense (39º) numa semifinal. O Tricolor carioca pega o Cerro (PAR), 11º do ranking, e depois, se tudo der certo, o vencedor de Vélez (ARG, 33º) x Barcelona (EQU, 31º). Dá pra sonhar, não acham? Não chega a ser uma tarefa hercúlea.

Já do outro lado, a dificuldade é bem maior. O Atlético-MG, 19º no ranking, terá de superar o Boca (2º) e, depois, muito provavelmente o River (1º), que terá uma tarefa bem mais fácil nas oitavas – talvez até a mais tranquila -, contra o Argentinos Juniors, 81º, rival argentino conhecido e o de pior ranking sul-americano entre os classificados desta fase da Libertadores. Ou seja, para ser semifinalista, o Galo terá de passar pelos dois primeiros colocados do ranking e dos maiores campeões da competição – o maior é o Independiente (ARG), com 7, e que disputa a Copa Sul-Americana; aliás, será o adversário do Santos, apontado em sorteio também realizado nesta terça-feira (01).

E quem seria o rival do Galo, se ele chegasse na semifinal? Palmeiras, 4º do ranking, ou São Paulo (13º), que poderão se encontrar nas quartas-de-final, repetindo a final do último Paulistão. O Palmeiras, antes, vai encarar o Universidad Catolica (CHI, 30º), enquanto o Tricolor paulista pega o Racing (ARG, 22º). É possível, sim, termos um brasileiro saindo dessa chave para a final, mas o caminho será árduo. O que, por outro lado, poderá deixar esse classificado embalado e fortalecido pelos desafios que terá superado.

Deixando de lado os números e históricos, e avaliando inclusive o que vimos nas duas últimas edições de Libertadores, creio ser bem viável o Flamengo estar na final; já o adversário, eu arrisco dizer que ficaria entre São Paulo e River Plate. É um palpite. Com a ressalva, importante, de que a bola vai voltar a rolar para a Libertadores apenas em julho, depois da Copa América. E, até lá, todos os times vão passar por mudanças, para melhor e/ou para pior. Mas como sonhar não custa nada, que tal imaginar um tricampeonato brasileiro no mais importante torneio de futebol entre clubes na América do Sul?

Sergio du Bocage é apresentador do programa No Mundo da Bola (TV Brasil).

10 times disputam o Campeonato Baiano neste ano
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Começa na quarta-feira (17), o Campeonato Baiano 2021. A primeira rodada da competição terá jogo único, com a UNIRB recebendo Vitória, no estádio Antônio Carneiro, a partir das 19h30min.

O Campeonato Baiano será disputado por 10 clubes. Além de UNIRB e Vitória, os participantes da competição neste ano são Atlético, Bahia, Bahia de Feira, Doce Mel, Fluminense, Jacuipense, Juazeirense e Vitória da Conquista.

De acordo com o regulamento da competição, as equipes se enfrentarão em turno único na primeira fase. Os quatro primeiros colocado avançarão à semifinal, que será disputada em jogos de ida e volta, assim como a final. Já o último colocado será rebaixado para a Série B de 2022.

A competição terá 13 datas e cada clube fará nove jogos na 1ª fase. A previsão de encerramento é em 23 de maio. Além do título, também estarão em jogo vagas em competições nacionais. O campeão, vice-campeão e 3º colocado do campeonato terão direito à 1ª, 2ª e 3ª vagas da Copa do Brasil 2022, respectivamente.

COPA NORDESTE

O campeão também terá direito à primeira vaga na Copa do Nordeste de 2022. A 2ª vaga será do clube mais bem posicionado do Estado no Ranking Nacional de Clubes da CBF. A 3ª vaga, para a disputa da Pré-Copa do Nordeste, será do clube que tiver a melhor colocação no estadual, excluindo os detentores da 1ª e 2ª vagas.

Caso o clube da 1ª vaga não esteja disputando as Séries A ou B do Brasileirão, a 3ª vaga será destinada ao clube com a segunda melhor colocação no Ranking Nacional de Clubes da CBF.

Já as duas equipes melhores colocadas do Baianão 2021, desde que não sejam integrantes das outras séries do Campeonato Brasileiro, terão direito às duas primeiras vagas na Série D de 2022. A terceira vaga será destinada à equipe campeã de uma competição a ser realizada pela FBF no segundo semestre de 2021. Caso não aconteça a competição, a terceira vaga também será destinada ao Baianão.

Em jogo ruim, Vasco e Bahia empatam em São Januário|| Fotos de Thiago Ribeiro/Agif
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Em jogo de baixo nível técnico e poucas chances de gol, o Bahia e Vasco empataram sem gols, neste domingo (31), em São Januário, no Rio de Janeiro. O confronto entre os times baiano e carioca foi válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O empate não foi bom para nenhuma das duas equipes. O resultado manteve o Vasco na 14ª posição, com 37 pontos. O Bahia tem 36 pontos, aparece em 15º lugar e não corre risco de entrar na zona de rebaixamento nesta rodada porque o Fortaleza perdeu por 2 a 0 para o Atlético Mineiro. O time cearense segue com 35 pontos, um a menos que o tricolor.

Na próxima rodada, na quarta-feira (3), o Bahia recebe o Fluminense-RJ, na Fonte Nova, em Salvador. A partida está prevista para as 21h30min. O Campeonato Brasileiro tem como líder isolado o Internacional, que hoje venceu o Bragantino por 2 a 1 e chegou aos 65 pontos.

Fernando Riela era craque dentro e fora do campo
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Quatro irmãos, quatro craques! Fernando, Carlos, Leto, Lua. Uma família boa de bola. Boa de bola é pouco, isso era para quem não gostava de futebol. Uma família de craques testada e aprovada por onde passaram. Em campo chegavam a ser adversários: Dois no Fluminense – Fernando e Carlos, no Flamengo – Carlos, e Lua, o mais novo, no Janízaros, cada qual com seu estilo e posição.

 

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Nesta quarta-feira (22) o esporte fica de luto e os desportistas perdem um ídolo: Fernando Riela, o maior ponta-esquerda do futebol de Itabuna, que há muito vinha driblando as complicações cardíacas. De repente, por uma leve distração ou pelos efeitos sobrenaturais do futebol, Fernando Riela não conseguiu chegar ao fim da linha esquerda com a bola nos pés e cruzar para o gol, como fazia no velho campo da Desportiva.

Perdeu a bola para o adversário – seu próprio coração – e tomou um gol de contra-ataque nesta madrugada. Infelizmente, perdeu o jogo, não o do seu Fluminense ou da gloriosa Seleção Amadora de Itabuna e no Itabuna Esporte Clube, mas da vida, para a tristeza de familiares, amigos, admiradores. É sempre assim, nem sempre conseguimos ganhar todas as partidas, às vezes empatamos, outras perdemos.

E Fernando Riela estava acostumado com os altos e baixos do futebol, onde muitas vezes dominava o jogo inteiro, estraçalhava o adversário, aplicava-lhe dribles infernais e não conseguia a chegar ao gol. Na vida também é assim. Passamos boa parte de nossa existência numa boa, ganhando todas, e lá pela frente nos alcança o cansaço, próprio dos anos vividos. Bem ou mal vividos, tanto faz.

O que importa é completar o ciclo por cima, amparado pelo que fizemos de bom, o que deixaremos como exemplo para a sociedade que nos cerca. É o chamado legado, no caso de Fernando Riela, bem positivo. É certo que ninguém está livre de tomar uma bola “pelas costas” num cochilo qualquer, mas logo retomada com maestria e finalizada com um gol magistral.

Mas o tempo não perdoa. A cada minuto o árbitro da partida está de olho no relógio, preocupado com os 45 minutos do segundo tempo, impedindo qualquer avanço para a linha de fundo. Às vezes, até dá pra cruzar a bola, que nem sempre chega à cabeça do centroavante e ir ao fundo da rede e partirmos para comemorar mais um tento na nossa vida, o que equivale ao “por pouco não chegamos lá”.

Você deve lembrar com saudade, Fernando, de quando recebia a bola e partia para a linha lateral cercado de zagueiros, controlando a bola coladinha no pé esquerdo e passando – de passagem – por todos eles? Claro, como poderia esquecer essa jogada, que terminava com um lançamento para a pequena área e gol. Como esquecer a galera inteira do campo da Desportiva aclamando mais um gol! Impossível esquecer!

Quatro irmãos, quatro craques! Fernando, Carlos, Leto, Lua. Uma família boa de bola. Boa de bola é pouco, isso era para quem não gostava de futebol. Uma família de craques testada e aprovada por onde passaram. Em campo chegavam a ser adversários: Dois no Fluminense – Fernando e Carlos, no Flamengo – Carlos, e Lua, o mais novo, no Janízaros, cada qual com seu estilo e posição.

Se separados eram bons, imaginem juntos na invencível Seleção Amadora de Itabuna, que chegou ao octacampeonato. Uma emoção e tanto para os torcedores, imaginem para os outros tantos craques que atuavam juntos. Como ouvi algumas vezes de outro craque dessa época, o meu amigo Bel (Abelardo Moreira), era fácil jogar com tanta inteligência e ginga junto, tudo ficava mais fácil.

Mas Fernando Riela não foi somente um jogador de futebol, melhor, o jogador de futebol, ou como o definiu o também jogador Maurício Duarte, com passagens por grandes clubes brasileiros: Fernando Riela foi o Garrincha pela ponta-esquerda. Fora dos gramados, era um amigo leal, um pai de família exemplar, um empresário, um cidadão sempre disposto a participar dos eventos do bem.

Dos quatro, dois estão entre nós, Carlos e Lua. Leto, e agora Fernando já nos deixaram por terem sido escalados por Deus para a seleção do Céu, onde jogam ao lado de tantos colegas. Lembram de Tombinho, Santinho, Léo Briglia, Jonga Preto, Luiz Carlos, Humberto, Danielzão, Valdemir Chicão, Neném, Santinho, Humberto Cézar, Zequinha Carmo, Amilton e tantos outros, animados pela charanga de Moncorvo.

Fernando Riela jogou em Itabuna, mas pelo futebol que jogava poderia ter atuado no time que quisesse e somente não estreou no Vasco da Gama para atender a um pedido do seu pai, seu Astor, que não abria mão de não ver seu filho jogando naquele Fla-Flu grapiúna. Atendendo ao pedido paterno, deixou o Rio de Janeiro, viajou para Itabuna e jogou no clássico. Estraçalhou o Flamengo, embora tenha perdido o jogo no segundo tempo.

O tempo que não para, não perdoa quando é chegada a hora, como não parou agora.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Caso seja bafejado pela sorte, ou quem sabe, a técnica, defendendo sua retaguarda, é aplaudido efusivamente pelos torcedores de sua equipe e xingado pela torcida adversária. Se não foi feliz na sua intervenção, “a casa cai” e imediatamente ganha, no mínimo, a alcunha de frangueiro

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Não sei como surgiu a homenagem aos goleiros, comemorada em todo o mundo no dia 26 de abril. Goleiro é uma das posições que não admitem falha, pois no futebol é o gol quem “manda” e quem marca mais ganha o jogo, o turno, o campeonato. Goleiros bons já tivemos à mancheia, embora os milhões de comentaristas brasileiros sempre disseram que eles não sabiam sair das quatro linhas como os europeus.

Na seleção canarinho sempre foi motivo de amor e ódio. Que o diga o goleiro da Copa de 50, Barbosa, que tomou os dois gols do “Maracanaço”, marcado para sempre e morreu com esse desgosto. Dizem até que o lugar do goleiro – embaixo dos três paus – é tão amaldiçoado que não nasce grama. As diferenças entre o goleiro e os atacantes são abissais e ninguém enfarta caso um atacante perca um gol, mas morre se o goleiro toma.

Marcadas as diferenças, alguns goleiros sabem se impor e conseguem fazer história nos times por que passam – com raríssimas exceções – e na Seleção Brasileira, outros não conseguem essa proeza. Guarda-redes, goalkeeper, arqueiro ou simplesmente goleiro é aquele que consegue fazer voos sensacionais para tirar, com a ponta dos dedos, a bola da direção do gol, se jogar nos pés do atacante, calcular o lado certo da batida da falta ou do pênalti.

Caso seja bafejado pela sorte, ou quem sabe, a técnica, defendendo sua retaguarda, é aplaudido efusivamente pelos torcedores de sua equipe e xingado pela torcida adversária. Se não foi feliz na sua intervenção, “a casa cai” e imediatamente ganha, no mínimo, a alcunha de frangueiro e perde a admiração da torcida e a confiança do treinador e dos cartolas do clube, mesmo sendo o petardo disparado pelo adversário indefensável.

Neste domingo (26), Dia do Goleiro, fiz questão de homenagear o arqueiro Manga, que sabia se colocar em frente da trave como ninguém. No Botafogo foi Campeão Carioca em 1961, 1962, 1967 e 1968, Taça Brasil de 1968, Rio-São Paulo de 1962, 1964, 1966. Já que falei de estatística, pelo Botafogo jogou 442 partidas e sofreu 394 gols. Também jogou 12 partidas pela Seleção Brasileira.

Manga em ação defendendo o Botafogo (RJ)

Pelo Botafogo passaram grandes goleiros, com os quais me identifiquei bastante, mas Manga sempre foi especial pela sua presença e firmeza na pequena área e impunha respeito ao abrir “as asas” e deixar o atacante perdido, sem saber o que fazer. Melhor, ainda, quando o próximo jogo era contra o Flamengo e ele não perdia a esportiva ao dizer que tinha recebido o “bicho” pela vitória antes mesmo do jogo.

Já Maurício Duarte, ex-jogador profissional de grandes equipes brasileiras (Botafogo, inclusive), radialista, comentarista de futebol, amigo de excelente caráter, homenageou o goleiro Laércio, do Itabuna. E a homenagem foi prestada em tempo certo a uma pessoa que não mais se encontra entre nós e fez história no Itabuna Esporte Clube e em Itabuna, chegando a ser o xodó da torcida pelas grandes atuações dentro e fora do campo.

Itabuna sempre foi pródiga em bons goleiros desde os tempos do futebol amador – Fluminense, Flamengo, Grêmio, Janízaros, Bahia, Itabuna, Corinthians e Botafogo, este com um fato inusitado: o goleiro Danielzão mais tarde trocou de posição e passou a jogar como centroavante. Esses mesmos goleiros dos clubes defenderam com mãos de ferro a Seleção de Itabuna, vencedora do Intermunicipal por oito anos seguidos: Octacampeã.

Desfilaram em baixo dos três paus da seleção itabunense os goleiros Carlito, Asclepíades, Ivanildo, Plínio, Luiz Carlos, Betinho, dentre outros, que escreveram seus nomes da história do futebol itabunense. Goleiros que defendiam bolas impossíveis e se atiravam nelas como um esfomeado em busca de um prato de comida, para não deixar de citar a rica e bela gíria futebolística, além dos altamente técnicos.

É uma justa homenagem a um profissional – antes amador – que destoa dos colegas de equipe desde pequeno, por ser raro os que têm o sonho de ser goleiro e lutam para isso nos babas e escolinhas de futebol. Não raro, os goleiros são descobertos por serem aqueles que não têm talento para jogar na zaga, meio do campo e ataque e são escalados nos babas como goleiro, posição pouco disputada nos campinhos.

Por isso e tudo isso, minhas homenagens aos goleiros do Brasil e do mundo. Vai que é sua, Tafarel!

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Flu precisa de uma vitória simples em casa para avançar para as oitava|| Foto Divulgação

Juazeirense e Central-PE largaram na frente na briga por uma vaga nas oitavas de final da Série D. Em Juazeiro, o time baiano abriu o confronto diante do Atlético Patrocinense-MG com uma vitória por 1 a 0. Em Caruaru (PE), a equipe pernambucana venceu o Jacuipense por 2 a 0.

No Adauto Moraes, a Juazeirense marcou o gol da vitória ainda no primeiro tempo. Aos 36 minutos, Clebson balançou as redes e garantiu a vantagem do empate para o confronto da volta. O duelo decisivo está marcado para o próximo domingo (23) em Patrocínio (MG).

Assim como nos últimos dois confrontos entre as equipes na Série D, Salgueiro e Fluminense de Feira ficaram empatados. No Cornélio de Barros, o Tricolor baiano abriu o placar com Edson aos 10 minutos do primeiro tempo. O Carcará respondeu na segunda etapa e deixou tudo igual com Muller Fernandes, de pênalti.  As equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo (23), em Feira.

No Lacerdão, a Jacupiense saiu em desvantagem contra o Central. Joelson abriu o placar para os donos da casa aos 27 minutos da etapa inicial. Já no segundo tempo, aos 24 minutos, Diego Palhinha fechou o marcador em 2 a 0. A volta está marcada para a próxima quinta-feira (20) em Riachão do Jacuípe.

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Sandry Roberto embarcando para a disputar a Copa São Paulo Júnior

Ele só tem 16 anos, mas já faz parte da equipe do Santos que disputará a edição deste ano da Copa São Paulo de Futebol Junior, competição que reúne 128 clubes e mais de três mil jogadores de todas as regiões do país.O menino em questão é Sandry Roberto, que começou aos oito anos no futebol de salão da escolinha do Colégio Ciso, chegou aos 11 na equipe de futebol de campo da AABB e, aos 13 anos, foi aprovado na “peneira” do Santos.

Nesta sexta-feira (4), às 19h, no Estádio Municipal Francisco Ribeiro Nogueira,  o “Nogueirão”, o Santos do itabunense estreia na Copa São Paulo de Futebol, contra o Sergipe (SE). Sandry Roberto é um dos 25 Meninos da Vila que desembarcaram, na tarde de quarta-feira (2), na cidade de Mogi das Cruzes, para a disputa da primeira fase da 50ª edição da competição.

Sob comando do treinador Emerson Ballio, o Santos vai em busca do tetracampeonato da competição de base mais importante do Brasil. Em Itabuna, no sul da Bahia, quem não “vai se desligar da TV ” na hora do jogo é o professor Vladistone Menezes, treinador de Sandry Roberto no Ciso e AABB. “Desde muito cedo que o garoto mostrava uma habilidade diferenciada. Sempre se destacou”, conta ao PIMENTA o orgulhoso treinador.

UM DOS GRANDES NOMES

O Vladistone Menezes afirma não ter dúvidas de que Sandry Roberto será um grandes nomes do futebol brasileiro. “O Sandry é um volante diferenciado, que sabe marcar e sair jogando como poucos atletas na posição dele. Aqui em Itabuna, ele atuava como meia direita, mas no Santos foi escalado como volante e seu futebol cresceu ainda mais”, comemora.

Além da equipe do Sergipe, na primeira fase, o Santos enfrentará o São Caetano (SP), no dia 7, às 20h; e União (SP), no dia 10, às 19h45min. O treinador do Santos ainda não divulgou os relacionados para o jogo de estreia. A Copinha começou na quarta-feira (2) e a grande decisão será  em 25 deste mês, no dia de aniversário de São Paulo.

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Foto Felipe Oliveira/EC Bahia
Foto Felipe Oliveira/EC Bahia

O Bahia enfiou 3 a 0 no Vasco, neste domingo (20), na Fonte Nova, em Salvador, apoiado na velocidade do artilheiro Mendoza, que fez dois gols. A agilidade do jogador tricolor fez a torcida apelidá-lo, rapidamente, de “Bolt”, numa referência à lenda do atletismo mundial, o jamaicano Usain Bolt, o maior velocista de todos os tempos.  

Com a vitória de hoje, o Bahia chega aos 26 pontos, passando à 12ª colocação no Brasileirão 2017, enquanto o cruzmaltino cai uma posição, para 16º, com 25. Na próxima rodada, o Vasco pega o Flu, no Rio, sábado (26), às 16h. Já o Bahia, encara o Botafogo, na Fonte Nova, às 16h do domingo (27). 

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Leo-Briglia-304x354Hoje é um dia triste para o futebol. Morreu, aos 87 anos, o itabunense Léo Briglia, certamente um dos maiores craques que a Bahia produziu para o esporte das multidões.

Artilheiro da primeira edição do campeonato brasileiro, em 1959, Léo foi o principal responsável pela conquista do título nacional pelo Bahia naquele ano. Chegou a ser cogitado para a Seleção Brasileira, mas acabou perdendo a chance devido a problemas físicos. Substituíram-no por um sujeito  chamado Edson, apelido Pelé. Além do Bahia, Léo também brilhou no Fluminense.

Na década de 50, quando jogava pela Seleção de Itabuna, Léo simplesmente acabava com os adversários. Era um time dos sonhos, que se fazia respeitar no futebol baiano. “Nós papávamos todos eles”, disse certa vez o mestre, sem falsa modéstia.

A causa da morte de Léo Briglia ainda não foi confirmada. Seu corpo será velado a partir desta manhã, no Velório Santo Antônio, e o sepultamento irá ocorrer nesta sexta-feira (26), em horário a ser confirmado pela família.

Atualizado às 9h34