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Ícaro Mota é consultor automotivo

Vocês, meus amigos reparadores (mecânicos) e proprietários de Ford Ka, Fiesta e Ecosport equipados com motor Zetec Rocam 1.0 e 1.6 fabricados entre os anos 2000 e 2014, com certeza, sabem que o “Calcanhar de Aquiles” desses carros é a válvula termostática. Pois, bem. Dentre esses anos existem dois tipos dessas peças. A primeira é a usada em carros somente à gasolina, e a outra em carros flex.

O defeito em questão para conhecimento de todos os nossos leitores, é que a válvula trabalha associada a um sensor de temperatura, e quando o motor do carro atinge em torno de 92°C, essa peça deverá se comprimir, abrindo um espaço dentro da carcaça por onde circulará o líquido refrigerante ainda frio, e fará com que a temperatura diminua, evitando o superaquecimento.

Para você saber se realmente é esse item que está com defeito, basta, com o carro ligado em torno de 10 minutos, verificar as mangueiras inferior e superior do radiador. Elas devem estar com temperaturas semelhantes, você pode colher essa informação através de um aparelho de medição de temperatura a laser. Ou, para quem tem mais perícia, consegue identificar somente tocando-as.

É sabido que a válvula que equipa o motor flex é blindada, e quando ela dá defeito, é necessário que seja substituída em sua totalidade. Por outro lado, a equipada no motor somente a gasolina, a válvula é apenas um refil, e pode ser trocada apenas ela – caso os outros componentes estejam íntegros.

Volto-me nesse momento aos reparadores. Você já pegou alguma situação em relação ao motor somente à gasolina, onde, foi trocado a válvula (refil), e o carro voltou a apresentar o mesmo defeito, e você levou a peça para fazer o procedimento de garantia ou até mesmo trocar de marca, e mesmo assim, não resolveu?

Se você já passou por isso, e a dor de cabeça veio junto, receba essa dica de ouro…

Literalmente, digo no imperativo!

1 – Retire a válvula (refil)

2 – Pegue uma broca de ferro que tenha a mesma espessura de um palito de dente, e faça 5 furos espalhados na base da peça.

3 – Instale novamente a peça

4 – Abasteça novamente o líquido refrigerante

5 – Tire o ar do sistema

6 – Funcione o motor do carro

7 – E assim, como num truque de mágica, o problema desaparecerá!

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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O Ford Ka fabricado a partir de 2014, equipado com o propulsor 1.0 de 3 cilindros, possui duplo comando de válvulas variável Ti-VCT, que conta com 4 válvulas por cilindro (total de 12). A sua correia de distribuição, também conhecida popularmente por correia dentada, tem um regime de trabalho “especial”. Diferentemente dos demais carros, essa correia “trabalha” em lubrificação permanente. Ou seja, ela fica submersa no óleo lubrificante durante toda a sua vida útil.

Segundo recomendações do fabricante, a sua troca deverá ser efetuada a cada 240 mil km ou 10 anos. Porém, encontra-se aí o “x” da questão! Pelo fato da correia ficar submersa no óleo, já temos que “ligar a chave” e saber que o material que a compõe é diferente das demais, pois as outras correias não podem nem sonhar em tocar qualquer tipo de óleo, pois este seria o seu fim. É o que ocorre quando um retentor de comando de válvulas perde a eficácia, e deixa que o lubrificante transpasse, e derrame sobre a correia dentada de um Uno, Palio ou Gol e etc.

Faz-se necessário saber que o óleo lubrificante que deverá ser usado nesse motor também é especial, assim como a correia. E por falta de atenção – e perícia – muitos mecânicos têm ceifado não só a vida útil da correia, mas também a do motor do Ka 1.0 3 cilindros.

Por que?

Porque essa correia que vive submersa deve estar lubrificada pelo óleo 5w20 com especificações iguais ou excedentes ao ILSAC GF-6A, Ford WSS-M2C960-A1, API SP/RC, 100% sintético

O não uso do lubrificante com essas especificações faz com que a correia de distribuição solte fiapos – e esses fiapos desçam para o carter. Por sua vez, o pescador (tubo de sucção) puxa esses fiapos, e entopem parcialmente ou totalmente a passagem de óleo para os comandos de válvulas, ocasionando falta de lubrificação – e acarretando em desgaste prematuro nos eixos, bronzinas e anéis de segmento, essas são as peças principais que trabalham em atrito dentro do propulsor. E, por esse motivo, ele pode “trancar” (bater o motor), sendo necessário a retífica ou até mesmo a substituição do propulsor parcial (bastante comercializado).

A minha dica é: Se for comprar um Ford Ka 3 cilindros, certifique-se de que todas as revisões tenham sido realizadas na rede autorizada (comprovada pelo manual do proprietário ou em contato direto com a concessionária), caso não tenha sido feito e/ou haja dúvidas, procure por uma oficina mecânica para que faça a vistoria dos componentes internos do motor, troque o óleo e o kit de correias e rolamentos tensores imediatamente.

Estenda a revisão para a limpeza total do carter e também do pescador. Assim, você terá a certeza de que a manutenção estará correta, e evitará um gasto que poderá chegar facilmente aos R$ 7.000,00. E tudo isso por imperícia ou até mesmo para tentar economizar alguns trocados na hora de substituir o óleo lubrificante do motor.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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Ford Ka tornou-se o segundo carro mais vendido do país em junho

O Ford Ka foi o segundo carro zero mais vendido no país em junho deste ano, superando o Hyundai HB20: 8.267 unidades ante 8.147 da montadora sul-coreana. O GM Onix mantém-se na liderança. Registrou 19.500 carros vendidos no mês passado.

Na quarta colocação, aparece o Renault Kwid, com 7.882, e em quinto lugar vem o Fiat Argo, com 7.539 unidades comercializadas. Os números foram divulgados pelo AutoInforme.

O VW Gol agora figura em 6º (6.657 unidades), seguido de Fiat Strada, com 6.416; GM Prisma, com 6.069; e Jeep Renegade, com 5.911, além do Volkswagen Polo, 5.396.

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Uno é o modelo zero mais vendido na Bahia (Foto Google).

Os números da Fenabrave divulgados nesta segunda (1º) consolidam o Fiat Uno como o carro zero mais vendido em solo baiano. Nos sete primeiros meses de 2011, foram 7.790 unidades emplacadas na Bahia (Mille mais Novo Uno). Em segunda posição, vem o Volkswagen Gol, com 6.518, o líder quando consideradas as vendas em todo o país.
Outra surpresa na Bahia é o terceiro lugar ocupado pelo Fiat Strada, com 4.937. A GM emplaca o Corsa Sedan (3.566) e o Celta (3.508) em quarto e quinto lugares, respectivamente. Em sexto, novamente um modelo Fiat, o Siena (3.109 unidades). O Ford Fiesta vem em sétimo, com 2.790 veículos vendidos. Abaixo , a sequência traz surpresas como o francês Renault Sandero.
8º) Fiat Pálio – 2.368
9º) VW Fox – 2.347
10º) GM Agile – 1.914
11º) VW Voyage – 1.819
12º) Renault Sandero – 1.527
13º) Ford KA – 1.408
14º) VW Saveiro – 1.397
15º) GM Corsa  – 1.367