Consulta quer opinião da sociedade sobre destino de área verde da Soares Lopes || Foto José Nazal
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A Câmara de Vereadores de Ilhéus recebeu mais de 1.300 manifestações, por meio de consulta popular, sobre as formas de uso e ocupação dos espaços públicos da Avenida Soares Lopes. Esta primeira parcial é de manifestações recebidas até a última sexta-feira (27).

O levantamento é uma iniciativa da comissão parlamentar especial que discute o destino da urbanização da Soares Lopes. O trabalho é presidido pelo vereador Vinícius Alcântara (PV). A relatoria coube ao vereador Ivo Evangelista (Republicanos). Instaurada no último dia 3, a comissão tem prazo de 120 para entregar o relatório.

A coleta de opiniões é uma das ferramentas da pesquisa da comissão, que também ouve especialistas de diversas áreas do conhecimento e, na última sexta-feira (27), realizou audiência pública na Câmara. Interessados em colaborar com a consulta podem responder o questionário neste link.

SEM FÓRUM NA AVENIDA

Foi uma decisão da Câmara, ao votar projeto de lei da Prefeitura de Ilhéus, que reacendeu o debate sobre o destino da área verde da Avenida Soares Lopes. No dia 14 de julho, a maioria dos vereadores aprovou a cessão de direito de uso de terreno na Avenida ao Tribunal de Justiça do Estado Bahia (TJ-BA) para a construção de um novo fórum.

O vice-prefeito José Nazal (Rede) disse que a decisão foi um erro histórico. Além disso, no dia 21 de julho, em discurso no plenário da Câmara, questionou a legalidade da cessão da área de 9,7 mil metros quadrados (veja aqui).

Fonte ouvida pelo PIMENTA afirma que, apesar da aprovação do Legislativo, o projeto de lei vai cair no esquecimento. Segundo ela, a repercussão negativa da proposta e as regras do termo de adesão assinado pela Prefeitura junto à SPU (Secretaria do Patrimônio da União) inviabilizam a construção do fórum na Avenida.

Revisão do Plano Diretor de Ilhéus está atrasada há 5 anos || Foto Blog Agravo
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Além de ser uma desculpa inverossímil para a desídia, a ideia de que as discussões suscitadas por entidades civis atrapalha a tomada de decisão, no exercício do poder, é de uma violência antidemocrática típica do bolsonarismo mais radical, pois o espaço cívico também é uma floresta que o presidente quer desmatar.

Thiago Dias

Quando desistiu de erguer o novo presídio regional na Estrada do Chocolate, em outubro de 2019, a classe dirigente anunciou que a obra seria levada para as margens da Ilhéus-Itabuna. O assunto morreu ali. Agora, quase dois anos depois, nós, os governados, descobrimos que o recurso reservado para a obra, orçada em R$ 40 milhões, vai bancar a construção do presídio de Senhor do Bonfim.

A explicação dos governantes sobre a mudança de destino do dinheiro é genial. Segundo eles, Ilhéus perdeu o investimento por não ter definido logo o terreno do novo presídio. E, veja você, a demora é culpa dos questionamentos levantados, pela sociedade civil, contra as alternativas locacionais que os gestores foram capazes de oferecer.

Isso é dito na terra onde o poder público quer construir estações elevatórias de esgoto no meio de praças, além de um fórum no único espaço amplo de convivência e lazer da região central da cidade.

Isso é dito como se a classe dirigente sempre desse ouvidos aos setores organizados da sociedade, como se não batesse seu martelo, peremptoriamente, na hora de nos impor o que um decreto chama de “interesse público” – esse conceito abertíssimo.

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O Tribunal de Justiça da Bahia publicou avisos de editais com o objetivo de contratar empresa de engenharia para execução de projetos de construção de dez novos fóruns no interior do Estado.

Os editais contemplam as comarcas de Serrinha, Irecê, Paulo Afonso e Nazaré, de Entrância Intermediária, e as comarcas de Abaré, Canarana, Central, Gentio do Ouro, Rio Real e Sobradinho, de Entrância Inicial.

A data da sessão de abertura da licitação para o fórum de Nazaré será em 18 de maio, às 9h30, no prédio sede do Tribunal de Justiça. Paulo Afonso será no dia 19; Irecê, 20; e Serrinha, dia 21.

A licitação para os fóruns das comarcas de entrância inicial será realizada em lotes. A sessão de abertura da licitação será em 25 de maio, às 9h30, também no prédio sede do tribunal.

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Primeiro módulo da obra já está pronto e começa a funcionar segunda.
Primeiro módulo da obra já está pronto e começa a funcionar  na segunda (Foto Divulgação).

O novo fórum da Justiça Comum em Itabuna começará a funcionar na próxima segunda (24), conforme adiantou ao PIMENTA o presidente da subseção local da OAB, Andirlei Nascimento. A previsão inicial era dia dez deste mês, mas a operadora de telefonia Oi atrasou a instalação dos sistemas de voz e dados no prédio.
O novo fórum foi construído no loteamento Nossa Senhora das Graças, em frente à Maternidade da Mãe Pobre e próximo ao Hospital de Base de Itabuna. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) investiu cerca de R$ 8,5 milhões na obra.
Andirlei Nascimento disse que obteve do presidente do TJ-BA, Eserval Rocha, a garantia de que os outros dois módulos serão construídos em até dois anos. Toda a obra está orçada em R$ 24 milhões.
No primeiro módulo, funcionarão varas cíveis e da Fazenda Pública, a partir de segunda-feira. As demais varas continuarão atendendo no Fórum Ruy Barbosa, na Praça José Bastos, centro.

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Libanilson Braga, da coordenação nacional do MLT, é um dos signatários da carta
Libanilson Braga, da coordenação nacional do MLT, é um dos signatários da carta

Uma carta assinada por lideranças ligadas ao Fórum Baiano da Agricultura Familiar alerta o governador Jaques e Wagner e o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, para possíveis riscos diante da investida do PP sobre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).
Segundo os signatários do documento, a CAR – além da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) e Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf) – tem sido estratégica para a execução de políticas necessárias à inclusão socioprodutiva de agricultores, assentados e outras populações tradicionais do campo.
Os autores afirmam que, no passado, a CAR se prestava apenas a atender pedidos políticos, “dissociados de qualquer lógica” ou das reais demandas “para erradicação da pobreza no campo”. No entanto, observam que a companhia passou por um processo de requalificação e hoje é reconhecida como uma empresa eficiente.
Para esse grupo, uma eventual barganha política em torno da CAR “coloca em risco a imagem do governo Wagner e compromete seriamente o conjunto das ações em curso, além de comprometer o desempenho de um futuro mandato”.
Assinam a carta encaminhada a Wagner e Rui Costa: Vasco Aguzzoli, coordenador do Movimento Social do Povo Brasileiro (MSPB); Ubiramar Bispo, titular da Coordenação Estadual dos Territórios de Identidade da Bahia (CET); Rosival Leite, da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf); Libanilson Braga, coordenador estadual e nacional do Movimento de Luta pela Terra (MLT) e José Paulo Ferreira, coordenador da Associação das Cooperativas de Crédito Agrícola Familiar (Ascoob). Todos integram o Fórum Baiano da Agricultura Familiar.

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O Centro Público de Política Solidária do Litoral Sul (Cesol) está representado no 2º Fórum Social e na 2ª Feira Mundial da Economia Solidária, eventos que começam nesta quinta, 11, e prosseguem até domingo, dia 14, na cidade gaúcha de Santa Maria. As atividades terão participantes de todo o Brasil e outros países do Mercosul e América Latina, com o objetivo de promover a troca de experiências entre associações e cooperativas.

Representam o Cesol nos fóruns a coordenadora administrativa Héllade Guimarães e o presidente da Associação Beneficente Josué de Castro, mantenedora do projeto, Diego Felisardo.

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A expectativa de que as obras da nova sede do Poder Judiciário em Itabuna sejam iniciadas em fevereiro do ano que vem animaram o presidente da subseção local da OAB, Andirlei Nascimento. Ele afirma que a instituição representativa dos advogados envolveu-se ativamente na mobilização para que o novo fórum fosse viabilizado.

O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mário Alberto Hirs, lançou a pedra fundamental do projeto no final de agosto último e a previsão é de que, iniciadas as obras em fevereiro, o primeiro módulo seja inaugurado em dezembro de 2013.

Andirlei destaca, entre os benefícios do projeto, a possibilidade de ser ampliado o número de juízes, dos atuais 14 para no mínimo 22. “Com isso, os advogados terão melhores condições para exercer a atividade”, aposta o presidente da Ordem.

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Será aberto nesta quarta-feira, 16, às 18h30min, no auditório do Centro de Arte e Cultura da Uesc, o I Fórum de Empreendedorismo e Inovação – Gestão para Sustentabilidade. O evento, cuja programação se estende até a próxima sexta-feira, 18, terá a participação de professores das áreas de administração e tecnologia, provenientes de diversas instituições do País.

Hoje, o fórum terá palestras com os temas “Inovação e Empreendedorismo: empresas brasileiras e o desafio da competitividade”, com o professor Paulo Alcântara Gomes, presidente do Conselho Diretor da Redetec (Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro) e “Inovação e Empreendedorismo: Gestão para a Sustentabilidade na Bahia”, com o Doutor Elias Ramos de Souza, diretor da Fapesb (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia).

Nesta quinta-feira, a partir das 8h30min, haverá abordagens sobre “Inovação nos Sistemas Agroalimentares: tendências e reflexões”, e Biotecnologia, respectivamente apresentados pelos professores-doutores John Wilkinson, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Cristina Pungartnik, da Uesc. Segue na parte da tarde com a formação de grupos de trabalho, mesa-redonda e mais palestras à noite.

Na sexta, também programação durante todo o dia, a partir das 8h30min, encerrando com palestras a partir das 19 horas, sobre “O Brasil na Competitividade Internacional: Gestão da Inovação” e “Desenvolvimento e Disseminação de Conhecimento sobre Design Sustentável”, respectivamente com o professor-doutor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, e o professor Agnaldo Santos, da Universidade Federal do Paraná.

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Caso deem certo as articulações para que o DNIT ceda uma área ao Tribunal de Justiça da Bahia, visando à construção do novo Fórum de Itabuna, haverá outra movimentação, esta com o objetivo de mudar a denominação da sede do judiciário local.

Em vez de Ruy Barbosa, a “Águia de Haia”, a placa de inauguração traria no alto o nome do juiz Paulo Pontes de Souza, falecido no início da década de 80.

O magistrado teve atuação destacada em Itabuna e, além disso, a homenagem seria também uma forma de agradecer ao superintendente regional do DNIT, Saulo Pontes de Souza, filho do homem.

A ideia é do presidente da OAB, Andirlei Nascimento.