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Foi assim que, em tempo recorde, conseguimos produzir vacinas e estancar a crise.

 

Rosivaldo Pinheiro

Mais um ano se encerra e, neste período, as frases e falas sempre trazem fraternidade, alegria e energia positiva. O ideal seria se esse clima permanecesse durante todos os dias do ano. É a máxima: se queremos um mundo melhor, primeiro, precisaremos ser melhores indivíduos.

Esse 2023 foi o ano da volta à vida normal, após as incertezas provocadas pela Covid a partir de 2020. Naquele período, vivemos dias terríveis, um enredo extremamente difícil, de muitas despedidas. Importante fazermos essa lembrança para observarmos que, passado o ponto fulcral do vírus, muita gente parece não ter lembrança do quão sofríveis foram aqueles dias, de incertezas em relação ao futuro da nossa vida em sociedade.

Umas das grandes lições que podemos tirar dessa crise de saúde é o fato de que soluções para um grande problema exigem compartilhamento de conhecimento e concentração de esforços. Foi assim que, em tempo recorde, conseguimos produzir vacinas e estancar a crise.

Essa reflexão nos desafia a melhorar a nossa relação com o meio ambiente, com o combate à fome e outras chagas humanas. Que possamos manter viva a chama da esperança na busca pela superação das mazelas humanas, bem como que a energia do pedido de Natal e Ano Novo possa se estender por todo o ano de 2024. Saúde, amor e paz!

Rosivaldo Pinheiro é comunicador, economista, especialista em Planejamento de Cidades e secretário municipal de Governo.

O Papa Francisco e o Grão Imame de Al-Azhar, Ahmad Al-Tayyeb || Foto Vatican Media
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No Dia Internacional da Fraternidade Humana, comemorado hoje (4), o papa Francisco diz que a fraternidade é o único caminho possível para a humanidade ferida por guerras. “Ou somos irmãos ou tudo desaba”.

Ele fez a afirmação em mensagem enviada a participantes de mesa-redonda realizada na Expo Dubai 2020, com a participação de representantes da Santa Sé e de religiosos da Universidade Al-Azhar, do Cairo.

Na mensagem, o pontífice saúda o Grão-Imame Ahmed Al-Tayyeb, com o qual assinou Documento sobre a Fraternidade Humana três anos atrás, o xeque Mohammed bin Zayed e duas instituições: o Alto Comitê para a Fraternidade Humana e a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Dia Internacional da Fraternidade Humana foi instituído pela ONU em dezembro de 2020, no início da crise global de saúde, gerada pela pandemia de covid-19.

Na mensagem, o papa diz ainda que a pandemia demonstrou que ninguém se salva sozinho. “Somos todos diferentes, mas iguais em dignidade e independentemente de onde e de como vivemos, da cor da pele, da religião, da classe social, do sexo, da idade, das condições de saúde e econômicas”. O tema da segunda edição dessa data é “Debaixo do mesmo céu”.

Francisco propôs à humanidade caminhar junta. “Ou somos irmãos ou tudo desaba. E esta não é uma expressão meramente literária de tragédia, não, é a verdade! Vemos nas pequenas guerras, nesta terceira guerra mundial em pedaços, os povos se destroem, as crianças não têm o que comer, diminui a educação. É uma destruição”. Com informações do Vatican News.

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Papa recorda elo entre amor a Deus e aos irmãos || Alessandro Bianchi/Reuters-AB

O papa Francisco dedicou a alocução que antecede a oração do Angelus à parábola do Bom Samaritano, proposta pela liturgia de ontem (14) do 15º Domingo do Tempo Comum. Para Francisco, esta parábola se tornou paradigmática da vida cristã: “Tornou-se o modelo de como um cristão deve agir”, convidando os fiéis a lerem o “tesouro” contido no Evangelho de Lucas.

O papa disse que, neste episódio, Jesus é interrogado por um doutor da lei sobre o que é necessário para herdar a vida eterna.

O papa Francisco recordou que Jesus o convida a encontrar a resposta nas Escrituras: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, e ao teu próximo como a ti mesmo!”. Havia, porém, diferentes interpretações sobre quem seria o “próximo”. Então Jesus responde com esta parábola.

O protagonista é um samaritano, grupo na época desprezado pelos judeus. Segundo o papa Francisco, não é casual a escolha de um deles como personagem positivo da parábola. Ao longo de uma estrada, o samaritano encontra um homem roubado e agredido por assaltantes. Antes dele, por aquela estrada, haviam passado um sacerdote e um levita, isto é, pessoas que se dedicavam ao culto de Deus. Mas não pararam. O único que lhe presta socorro é o samaritano, “justamente quem não tinha fé!”. Da Agência Brasil.