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Artilheiro da Copa das Confederações, Fred decepciona em outra copa, a do Mundo (Getty Images/Fifa).
Após artilharia na Copa das Confederações, Fred decepciona (Getty Images/Fifa).

Fred é o pior jogador do Brasil na Copa do Mundo. Esta não é uma avaliação deste blog, mas de 21% dos 2.857 torcedores brasileiros consultados pelo Instituto Datafolha nos dias 1º e 2 de julho em todo o país.
Outros também foram citados, espontaneamente: Hulk (9%), Daniel Alves (6%), Paulinho (4%) e Marcelo (3%). De acordo com o instituto, 33% não souberam responder e 15% disseram nenhum. Hulk pode ter sido ainda mais prejudicado porque a pesquisa foi feita poucos dias após o jogador errar passe que originou o gol do Chile.
Na outra ponta da tabela, Neymar é apontado como o melhor do selecionado canarinho por 56%. Júlio César é o segundo, com 10%, seguido de David Luiz (8%) e Hulk (5%).

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Neymar faz o segundo da goleada frente a Camarões (Foto Getty Images/Fifa).
Neymar faz o segundo da goleada frente a Camarões (Foto Getty Images/Fifa).

A Seleção Brasileira goleou Camarões por 4 a 1, no Estádio Mané Garrincha, e garantiu vaga nas oitavas-de-final em primeiro lugar na Copa 204. O quarto jogo no caminho ao hexa terá como adversário o Chile, segundo colocado do Grupo B.
A segunda-feira foi dia de Neymar, que marcou dois gols. A estrela do atacante brilhou. Ele abriu o placar marcando o centésimo gol desta copa no centésimo jogo do Brasil em campeonatos mundiais. O craque brasileiro passou à condição de artilheiro da copa.
O jogo também foi marcante para o centroavante Fred, que desencantou, deixando o dele. Fernandinho fechou o placar.
O resultado garantiu o Brasil em primeiro e o México em segundo, ambos com 7 pontos, mas a seleção canarinho com melhor saldo de gols. Os mexicanos bateram a seleção croata por 3 a 1, em Recife (PE), e vão enfrentar a poderosa Holanda, que hoje aplicou 2 a 0 no Chile, em jogo das 13h.
O confronto do Brasil nas oitavas será no sábado (28), às 13h, no Mineirão, em Belo Horizonte, às 13h.

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Jogadores comemoram gol marcado pelo atacante Fred (Foto Rafael Ribeiro-CBF).
Jogadores comemoram gol marcado pelo atacante Fred (Foto Rafael Ribeiro-CBF).

O Brasil venceu a Sérvia por 1 a 0, no Estádio do Morumbi, hoje (6). O gol foi marcado no segundo tempo pelo centroavante Fred, no último amistoso da seleção antes da estreia na Copa do Mundo, na próxima quinta (12), quando enfrentará a Croácia. Para o treinador Luiz Felipe Scolari, o jogo foi muito disputado e difícil para o Brasil superar a marcação sérvia.
– É difícil sair dessa marcação. Mas o jogo foi muito bom. Foi um bom teste – acrescentou.
O técnico da seleção disse que os jogadores estão prontos e ansiosos para o início da Copa do Mundo, na Arena Corinthians (Itaquerão), em São Paulo.
– Estamos ansiosos para começar. Tudo o que tinha de ser feito de planejamento foi feito, ou está sendo feito. Agora, no vestiário, disse para eles [jogadores] ‘aproveitem bem’. De agora em diante, o sacrifício será muito grande.
SACRIFÍCIO E GLÓRIA
Segundo Felipão, que citou uma palestra proferida ontem à noite (5) pelo ex-treinador Rubens Minelli, o recado que foi dado aos jogadores é que o sacrifício pode durar 30 dias [tempo que dura a competição], mas a comemoração “pode durar 1.430 dias [quatro anos, até a próxima Copa do Mundo]”.
O técnico também considerou normal as vaias de torcedores que apareceram durante o jogo de hoje; principalmente na saída para o intervalo. “É normal [as vaias]. Apareceu em Goiânia também. Não foi problema para nenhum dos nossos jogadores. Eles estão bem preparados e sabem que se não jogam bem, pode acontecer. Dos 67 mil torcedores, 65 mil saíram satisfeitos. Foi um cartão de visita bem legal”, disse Felipão.
De acordo com o técnico, fisicamente a seleção está pronta para começar a Copa do Mundo, mas taticamente ainda pode melhorar. “Podemos fazer alguma coisa, principalmente com bola parada”, disse ele. Com informações da Agência Brasil.

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Fred fez dois dos três gols do título no Maraca (Foto Jasper Juinen/Getty Images-Fifa).
Fred fez dois dos três gols do título no Maraca (Foto Jasper Juinen/Getty Images-Fifa).

Com futebol em alto nível, o Brasil sagrou-se campeão da Copa das Confederações, há pouco. Aplicou 3 a 0 na “imbatível” Espanha, no Maracanã, com gols de Fred (2) e Neymar numa grande festa. E ainda tirou a invencibilidade de 29 jogos do adversário.
Não tínhamos nem 2 minutos de jogo e Fred bateu Casillas e colocou o Brasil na frente em um misto de raça e oportunismo. 1 a 0.
O Brasil dominava o jogo e tinha mais posse de bola que a Espanha, que, na metade do segundo tempo, começou a mandar, mas sem objetividade.
Aos 40 minutos, um lance quase faz o jogo desandar para o Brasil. Oscar perde a bola no campo adversário, dando o contra-ataque espanhol. Pedro recebe pela direita e chuta cruzado. Júlio César estava vendido. A bola passa, tinha destino certo. Tinha. David Luiz, veloz, tirou quase em cima da linha. E foi aplaudido e teve o nome gritado pela torcida.
Três minutos depois, Oscar – sim, ele – recebe na lua da grande área e lança Neymar pela esquerda. O craque brasileiro fuzila Casillas. 2 a 0. Aí foi dominar a bola e esperar o intervalo.
E veio o segundo tempo. E em menos de dois minutos, novamente, aparece Fred. O atacante – sinônimo de gol – recebeu pela esquerda, dentro da grande área. Aí, querido leitor… Sacola. Num “tapinha”, Fred mandou cruzado para tirar do goleiro e ampliar. 3 a 0.
Aos 8 minutos, o lateral Marcelo tocou levemente em Jesus Navas. O juiz marcou pênalti. Sérgio Ramos colocou a bola na marca da cal… Na hora H, mandou à direita de Júlio César. Para fora.
Aos 12 minutos, Hulk recebe pela direita e tenta dar um toquinho. A bola resvala em Casillas e a zaga espanhola recupera.
Neymar caminhava para fazer o quarto gol, quando foi derrubado por Piqué. O defensor espanhol foi expulso. “Timinho”, reagiu a torcida.
Daí para frente, era garantir o placar. E o Brasil sagrou-se campeão invicto da Copa das Confederações 2013. Chegará à Copa do Mundo com o desafio de quebrar um tabu, o de nunca um campeão das Confederações levar o principal torneio do futebol no ano subsequente.

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ESSES CRIATIVOS CONSULTORES DE EMPRESAS

Ousarme Citoaian
O professor gaúcho Ricardo Mallet (foto, em ação) exerce uma atividade que está em moda há alguns anos no Brasil – consultor de empresas. Graduado em gestão empresarial, ele ganha a vida honestamente em andanças pela vastidão medida entre o Chuí e o Caburaí, fazendo palestras de incentivo às iniciativas de negócios. Não sei se participou de algum dos seminários de marketing que ocorrem há séculos em Itabuna, o que, aliás, não vem ao caso. Vem ao caso sua “descoberta” de que os grandes e principais vícios dos brasileiros (não digo “da humanidade” devido às diferentes línguas do planeta) começam com c.

COCAÍNA, CRACK E MACONHA COMEÇAM COM C

Diz o palestrante em seu blog que, durante uma viagem de ônibus, começou a pensar no assunto e chegou a conclusões que agora passo a quem aprecie inutilidades. “De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente começava com c”. E aí vai a lista: cigarro (“que causa mais dependência que muita droga pesada”) começa com c”, cocaína, crack e maconha, também. Maconha? Sim, pois “maconha é apenas o apelido da cannabis sativa”. Entre as bebidas, cachaça, cerveja e café. Este, “muitos gaúchos trocaram pelo chimarrão e não adiantou: também tem inicial c”.

“SEM TER NADA INTERESSANTE PARA FAZER”

O consultor diz que se envolveu em tais lucubrações num momento em que estava “sem nada interessante para fazer”, o que parece óbvio. Talvez por semelhante motivação, vou adiante nessa curiosidade. Citemos o chocolate e as comidinhas carregadas no sal ou no açúcar. E daí? Daí que sal é cloreto de sódio (olha o c aí!) e o açúcar vem da cana do mesmo nome. Para arrematar, o professor nos impõe uma conclusão um pouquinho forçada: “Coca-Cola vicia e Pepsi, não”. Por que? Fácil: a primeira tem dois cês; a segunda, nenhum! Faltou lembrar que consultor (em que algumas pessoas se viciam) também começa com c.

QUATRO PALAVRAS E LUGAR NA HISTÓRIA

Uma frase não deve ter, em benefício de sua clareza, muitas palavras. Esta tem 12. Getúlio Vargas, num palanque em Ilhéus, usou 15: “Façam-me a ponte para o Catete e eu vos farei a ponte para o Pontal”; com os dez termos de “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever” o almirante Barroso entrou para a história; Gagarin (quase um século depois) foi fazer companhia ao velho comandante, com apenas quatro: “A terra é azul”… Quantas palavras devemos usar numa frase? Não há regra. Mas Dad Squarisi (foto), musa desta coluna, dá uma dica valiosa: “Use sentenças de, no máximo, uma linha e meia”. Logo, modestamente concluo: ao contar vinte termos, cuidado (nenhuma das citações feitas acima chegou a tanto).

FRASE LONGA E UNIÃO DE FRASES CURTAS

Tal qual Freud, a musa explica: “a pessoa só consegue dominar determinado número de palavras, antes que os olhos peçam uma pausa. A frase muito longa dá trabalho, confunde”. Finalizando, diz a mestra que “uma frase longa nada mais é do que duas curtas”. E aí entro eu, de novo, com minha colher de pau: tenho visto sentenças tão longas que precisariam ser divididas não em duas, mas em três ou quatro. “Não quis Deus que os meus cinquenta anos de consagração ao direito viessem receber, no templo do seu ensino, em São Paulo, o selo de uma grande benção, associando-se hoje com a vossa admissão ao nosso sacerdócio, na solenidade imponente dos votos que o ides esposar” – é frase de Rui Barbosa (foto), com 46 palavras.

NOSSA MÍDIA GANHA ATÉ DE RUI BARBOSA

A sentença ruibarbosiana (Oração aos moços/1920) não é recorde de gigantismo – e, afinal, Rui é Rui. Vejam esta, de lavratura regional: “Assim, foi que, em 5 de junho de 1972, na primeira conferencia das Nações Unidas sobre o meio ambiente, nasceu a nível internacional as primeiras ações chamando atenção do mundo para temas como poluição e degradação ambiental, trazendo no item 6 da declaração, a necessidade de ´defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações´, mas que sozinhas não seriam suficientes e por isso mesmo, foi objetivado ser alcançado com a paz, o desenvolvimento econômico e social”. Ufa! Um tijolaço de 80 palavras (transcrito da exata forma como saiu no blog).

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SOBRE RACISMO E DISCRIMINAÇÃO SOCIAL

O filme se passa em 1959. Um viúvo, compositor de jingles, branco, tem problemas com a filha de sete anos, por isso precisa urgentemente de uma babá. Entrevista várias candidatas, até encontrar uma recém-formada, que não consegue arrumar trabalho, por ser negra. A esta altura, a menina (Molly/Lina Majorino), de birra, parara até de falar. E ele (Manny/Ray Liotta) não parara de fumar, o que, segundo Molly “descobriu”, vai levá-lo à morte. Pior: a babá (Corina/Whoopi Goldberg) também é fumante. Falamos de Corina, uma babá perfeita/1994. Por trás da fórmula água com açúcar, Uma babá… trata de racismo e discriminação social, embora de forma sutil, por isso discordo de que se trata apenas uma história romântica xaroposa.

UM PAINEL DO JAZZ POUCAS VEZES VISTO

Corina é babá por necessidade, pois tem sólida formação em literatura e música, o que a leva a aportar comentários pertinentes sobre jazz e e publicidade. Aliás, Uma babá…  oferece um dos melhores painéis do jazz já visto no cinema (com Billie Holiday, Duke Ellington, Dinah Washington, Sarah Vaughan, Armstrong & Oscar Peterson, além de valiosas citações. Por exemplo, num bar noturno, Jevetta Steele canta os primeiros versos de Over the rainbow (aquela de O mágico de Oz), com o sax tenor de Rickey Woodard ao fundo (que eu não conhecia), me deixando com ganas de sair correndo e comprar o  CD, ou Dinah Washington, com What a diffrerence a day makes, standard que sempre ouço com satisfação. Mas o melhor só vem no final.

NO FIM, UM CLÁSSICO DA CANÇÃO GOSPEL

Para encerrar, a menina Molly tenta fazer a avó (Eva/Erika Yohn), dilacerada pela morte do marido, solfejar This little light of mine (um clássico da canção gospel), conseguindo arrancar-lhe um canto rouco e triste, em seguida coberto pelas vozes poderosas do grupo vocal The Steeles (Billy, Fred, JD, Jearlyn e Jevetta). Infelizmente, já não tenho o DVD (e também não o encontro em nenhuma loja da internet), o que dificultou a edição deste vídeo. Mas, modéstia à parte, o material aqui mostrado (com um pouco da última cena de Uma babá… e 48 segundos de Jevetta  Steele a cappella) é suficiente para ouriçar todos os pelos do corpo e ainda umedecer os olhos – desde que não haja nada errado com sua sensibilidade. Se duvida, clique.

O.C.

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O Brasil decepcionou mais uma vez na Copa América 2011. Desta vez, a Seleção Brasileira passou sufoco diante do Paraguai. A equipe verde-amarela abriu o placar aos 38 minutos do primeiro tempo, com  Jadson, que chutou de fora da área para marcar.
Os paraguaios empataram aos nove minutos em chute rasteiro de Roque Santa Cruz.  O selecionado da torcedora-musa Larissa Riquelme virou aos 21 minutos, com Valdez. Ele chutou para o gol, a bola rebateu e foi morrer no fundo da rede: 2 a 1.
Aos 44min, Fred recebeu enfiada de bola de Ganso e, da entrada da grande área, mandou para o fundo da rede do Paraguai. E empatou o jogo em 2 a 2. O time volta a jogar na próxima quarta (13) contra o Equador. A Seleção Brasileira ainda não venceu em solo argentino nesta Copa América 2011.