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Ex-zagueiro do Bahia nos anos 70, Élcio Nogueira da Silva, o Sapatão, de 72 anos, morreu hoje (5), informou o Metro1. Ele fez parte do elenco do tricolor na campanha vitoriosa do campeonato Baiano de 1973 e 1979. De acordo com informações recebidas pelo Metro1, o ex-atleta estava na UTI do Hospital da Bahia e respirava com a ajuda de aparelhos. Sapatão deu entrada no hospital no dia 17 de maio. No último dia 2 de junho, ele foi diagnosticado com coronavírus.

Como jogador, Sapatão teve passagens também pelo Santa Cruz, Flamengo, Fluminense de Feira, Catuense e Capelense-AL. Já como técnico, ganhou destaque por ser campeão da Série B do Baiano dirigindo equipes como Ypiranga em 1990, o São Francisco do Conde em 1996, o Camaçari em 1997 e o Camaçariense em 2003. Ele também foi vice-campeão do Baianão no comando do Juazeiro em 2001.

Através de uma nota oficial, o Bahia lamentou o falecimento do ex-capitão tricolor e disse que o presidente do clube, Guilherme Bellintani, já prestou todas as condolências à filha Renata. A agremiação providenciou uma bandeira para o seu sepultamento. O clube vinha acompanhando o caso desde a semana retrasada através do gerente de marketing Lênin Franco, amigo da família.

Ao todo, Sapatão disputou 450 jogos e ele marcou 12 gols. Em 224 dessas partidas, o tricolor não tomou gols com o zagueiro em campo.

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Os que desconhecem as dificuldades do povo mais sofrido, agravadas com a terrível crise, compram equipamentos e medicamentos superfaturados e não tiveram o cuidado de agir na hora certa. Posaram de líder na campanha eleitoral prometendo resolver todos os problemas e, de quebra beijavam os mais velhos, tomavam nos braços as criancinhas. Tudo era o mais absurdo lero.

 

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Nesses tempos ruins de infecção pelo Covid-19 a sociedade brasileira sem sendo questionada e estudada como nunca antes, principalmente em relação à solidariedade e torcida ideológica do vírus e de medicamentos. No centro da questão, como não poderia deixar de ser, estão os políticos – com e sem mandato – a imprensa e a chamada sociedade em geral.

Não sei se minha comparação é por demais absurda, mas é a que me vem à cabeça no momento, mas vou equiparar a plural sociedade brasileira como sendo a Arca de Noé, com representação de todos os bichos – o homem inclusive. Fosse hoje, passado o dilúvio, a arca aportaria sem algum sobrevivente e uma coleção de cadáveres de fazer brilhar os olhos de um pesquisador da biologia, sociologia, ou qualquer formação terminada em gia.

Não possuo tendências terroristas, apenas e com pesar observo as guerras fratricidas causadas pela divergência ideológica. Pasmem os senhores, na propagação do vírus o pau que bate em Chico é o mesmo que dá em Francisco, pois qualquer um poderá ser contaminado. Infectado, deveríamos torcer pela cura, vinda dos medicamentos existentes e que melhor possam debelar a doença.

Só que não. Isso me faz lembrar do saudoso e competente técnico Telé Santana na direção da Seleção Brasileira de Futebol. Todos reconheciam que foram escalados os melhores jogadores e cada um dos brasileiros queriam que jogassem os 11 do seu time ou sua preferência. Dadas os devidos descontos, pelo naquela época as brigas eram apenas discussões em mesas de bar e nos programas humorísticos: “Bota ponta, Telé!”.

Sim, mas os políticos, que foram eleitos por nós para nos representar dignamente, como entram nessa singela história? Misturaram as bolas e jogam em times diferentes daqueles que estavam quando os escolhemos. Trocaram de time, rasgaram as camisas que diziam se orgulhar. Os 513 deputados e 81 senadores não querem mais parlamentar e sim executar, criando uma nova torre de Babel.

A Constituição da República, a chamada Carta Cidadã, somente é consultada quando favorece a determinado grupo e as invasões de competência se tornaram fatos corriqueiros, iguais a partidas de futebol de várzea sem a presença do árbitro. Não se marca impedimento, não se respeita as quatro linhas, é permitido gol de mão e falta grave só quando o jogador atingido é diagnosticado – no mínimo – com morte cerebral.

Se aqui ainda estivesse, Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo do jornalista Sérgio Porto) promoveria um Festival de Besteiras que Assola o País (Febeapá) por dia, com a devida abertura sonora com a música “samba do crioulo doido”, com o perdão dos politicamente corretos.

Solidariedade. Esta sempre é uma palavra na ponta da língua dos políticos quando têm em frente um microfone e uma câmera de TV, mas de difícil operacionalização, quem sabe causada pelas atribulações do dia a dia que levam ao esquecimento. É a mesma situação do “faça o que mando e não o que faço”, dito pelos poderosos com o ar de sabedoria e a empáfia que lhe é peculiar.

Basta uma simples análise – mesmo perfunctória – nos mapas com a incidência de infecção do Covid-19 para verificarmos se as ações e medidas tomadas pelos governos estão corretas. Mas não faz, se não fizemos o que deveríamos fazer, daqui pra frente poderemos elaborar programas e projetos inteligentes para dar um freio de arrumação no vírus. Quem morreu, morreu, agora é vida que se segue. Basta ficar em casa.

Ficar em casa, eis o grande dilema! Se o vírus é “democrático” e não escolhe quem infeccionar, a condição do infectado em sua residência não tem nada a ver com a tão propagada democracia. É de uma distância abissal a situação financeira do que ordena a imobilidade para oprimido que tenta sair às ruas em busca de trabalho ou de uma ajuda qualquer para remediar a fome de sua família.

Os que mandam prender um qualquer por falta de máscara é o mesmo que destila sua raiva nos microfones sem esse equipamento de segurança, mesmo sem cumprir a distância regulamentar estipulada pelo Ministério da Saúde. Os que proíbem a circulação são os mesmos que promovem festas noturnas em seus condomínios de luxo e que não respeitam as inúmeras queixas registradas nas delegacias de polícia.

Os que desconhecem as dificuldades do povo mais sofrido, agravadas com a terrível crise, compram equipamentos e medicamentos superfaturados e não tiveram o cuidado de agir na hora certa. Posaram de líder na campanha eleitoral prometendo resolver todos os problemas e, de quebra beijavam os mais velhos, tomavam nos braços as criancinhas. Tudo era o mais absurdo lero.

Como dizia o velho sanfoneiro Lua na música Vozes da Seca: “Mas doutô uma esmola a um homem qui é são/Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.

Seca de líderes.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Caso seja bafejado pela sorte, ou quem sabe, a técnica, defendendo sua retaguarda, é aplaudido efusivamente pelos torcedores de sua equipe e xingado pela torcida adversária. Se não foi feliz na sua intervenção, “a casa cai” e imediatamente ganha, no mínimo, a alcunha de frangueiro

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Não sei como surgiu a homenagem aos goleiros, comemorada em todo o mundo no dia 26 de abril. Goleiro é uma das posições que não admitem falha, pois no futebol é o gol quem “manda” e quem marca mais ganha o jogo, o turno, o campeonato. Goleiros bons já tivemos à mancheia, embora os milhões de comentaristas brasileiros sempre disseram que eles não sabiam sair das quatro linhas como os europeus.

Na seleção canarinho sempre foi motivo de amor e ódio. Que o diga o goleiro da Copa de 50, Barbosa, que tomou os dois gols do “Maracanaço”, marcado para sempre e morreu com esse desgosto. Dizem até que o lugar do goleiro – embaixo dos três paus – é tão amaldiçoado que não nasce grama. As diferenças entre o goleiro e os atacantes são abissais e ninguém enfarta caso um atacante perca um gol, mas morre se o goleiro toma.

Marcadas as diferenças, alguns goleiros sabem se impor e conseguem fazer história nos times por que passam – com raríssimas exceções – e na Seleção Brasileira, outros não conseguem essa proeza. Guarda-redes, goalkeeper, arqueiro ou simplesmente goleiro é aquele que consegue fazer voos sensacionais para tirar, com a ponta dos dedos, a bola da direção do gol, se jogar nos pés do atacante, calcular o lado certo da batida da falta ou do pênalti.

Caso seja bafejado pela sorte, ou quem sabe, a técnica, defendendo sua retaguarda, é aplaudido efusivamente pelos torcedores de sua equipe e xingado pela torcida adversária. Se não foi feliz na sua intervenção, “a casa cai” e imediatamente ganha, no mínimo, a alcunha de frangueiro e perde a admiração da torcida e a confiança do treinador e dos cartolas do clube, mesmo sendo o petardo disparado pelo adversário indefensável.

Neste domingo (26), Dia do Goleiro, fiz questão de homenagear o arqueiro Manga, que sabia se colocar em frente da trave como ninguém. No Botafogo foi Campeão Carioca em 1961, 1962, 1967 e 1968, Taça Brasil de 1968, Rio-São Paulo de 1962, 1964, 1966. Já que falei de estatística, pelo Botafogo jogou 442 partidas e sofreu 394 gols. Também jogou 12 partidas pela Seleção Brasileira.

Manga em ação defendendo o Botafogo (RJ)

Pelo Botafogo passaram grandes goleiros, com os quais me identifiquei bastante, mas Manga sempre foi especial pela sua presença e firmeza na pequena área e impunha respeito ao abrir “as asas” e deixar o atacante perdido, sem saber o que fazer. Melhor, ainda, quando o próximo jogo era contra o Flamengo e ele não perdia a esportiva ao dizer que tinha recebido o “bicho” pela vitória antes mesmo do jogo.

Já Maurício Duarte, ex-jogador profissional de grandes equipes brasileiras (Botafogo, inclusive), radialista, comentarista de futebol, amigo de excelente caráter, homenageou o goleiro Laércio, do Itabuna. E a homenagem foi prestada em tempo certo a uma pessoa que não mais se encontra entre nós e fez história no Itabuna Esporte Clube e em Itabuna, chegando a ser o xodó da torcida pelas grandes atuações dentro e fora do campo.

Itabuna sempre foi pródiga em bons goleiros desde os tempos do futebol amador – Fluminense, Flamengo, Grêmio, Janízaros, Bahia, Itabuna, Corinthians e Botafogo, este com um fato inusitado: o goleiro Danielzão mais tarde trocou de posição e passou a jogar como centroavante. Esses mesmos goleiros dos clubes defenderam com mãos de ferro a Seleção de Itabuna, vencedora do Intermunicipal por oito anos seguidos: Octacampeã.

Desfilaram em baixo dos três paus da seleção itabunense os goleiros Carlito, Asclepíades, Ivanildo, Plínio, Luiz Carlos, Betinho, dentre outros, que escreveram seus nomes da história do futebol itabunense. Goleiros que defendiam bolas impossíveis e se atiravam nelas como um esfomeado em busca de um prato de comida, para não deixar de citar a rica e bela gíria futebolística, além dos altamente técnicos.

É uma justa homenagem a um profissional – antes amador – que destoa dos colegas de equipe desde pequeno, por ser raro os que têm o sonho de ser goleiro e lutam para isso nos babas e escolinhas de futebol. Não raro, os goleiros são descobertos por serem aqueles que não têm talento para jogar na zaga, meio do campo e ataque e são escalados nos babas como goleiro, posição pouco disputada nos campinhos.

Por isso e tudo isso, minhas homenagens aos goleiros do Brasil e do mundo. Vai que é sua, Tafarel!

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Qual será o destino de Edinson Cavani? Em fim de contrato com o Paris Saint-Germain (PSG), não seria exagero dizer que o uruguaio teria vaga em todos os times do Brasil. Diego Lugano, diretor de relações institucionais do São Paulo e amigo de Cavani, afirmou em entrevista à rádio argentina Club Octubre que, antes de uma possível transferência para o Boca Juniors, por exemplo, o atacante atuaria pelo São Paulo. Porém, se depender de proximidade e amizade, Lugano encontrou um concorrente.

De Arrascaeta também quer Cavani no Brasil, só que no Flamengo. O camisa 14 do time rubro-negro entrou na jogada e brincou sobre articular a vinda do artilheiro.

“A gente brinca com os caras (Cavani e Suárez), mas eles ainda estão no auge, jogando em grande nível na Europa. Se houvesse possibilidade de qualquer um dos dois jogar no ‘Mengão’, a gente ficaria muito feliz se isso se concretizasse. Sabemos que o Cavani agora está finalizando o contrato, então vou mandar uma mensagem pra ele. Vou convidar pra sabe se ele quer ser feliz com a gente”.

Cavani possui vínculo até o fim da temporada com o PSG e, aos 33 anos, tem mercado para jogar no futebol europeu ou até em países de fora do Velho Continente, como nos Estados Unidos.

Na Europa, Cavani continuaria disputando competições de alto nível e seguiria condicionado para a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Nos Estados Unidos, encontraria uma liga mais fraca, porém atuaria em um país de moeda forte. O clube brasileiro que tentar contratar o uruguaio terá que desembolsar uma grande quantia.

O próprio presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, acredita que uma negociação neste momento da economia é inviável. Em entrevista ao jornalista Paulo Vinícius Coelho, ele afirmou que ninguém dentro do clube conversou sobre a contratação e que não há nenhuma ação neste sentido. Lugano falou sobre o uruguaio jogar no Tricolor por ser amigo de Cavani. Entretanto, Leco disse que “se um grande jogador quiser jogar no São Paulo a um preço acessível, sempre se vai pensar”.

Leco também lembrou que o momento é de manter as contas em dia durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). A dificuldade financeira não atinge apenas os clubes brasileiros. Na própria Europa, o mercado de transferências deve aquecer apenas após o restabelecimento dos clubes. Enquanto a pandemia de covid-19 impactar nos caixas das equipes, dificilmente surgirão notícias de grandes contratações. Da Agência Brasil.

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Poucos treinadores conquistaram tantos títulos no futebol do interior da Bahia como Beto Oliveira. São seis troféus do Campeonato Intermunicipal, três deles consecutivos (2017-2018-2019), e uma conquista com equipe profissional, no comando do Itabuna Esporte Clube, em 2002, na Segunda Divisão do Baiano.  A equipe conseguiu o acesso invicta depois de 10 anos sem disputar nenhuma competição.

Em entrevista exclusiva ao PIMENTA, o treinador fala do sonho de conquistar um Campeonato Baiano e mais três títulos do Intermunicipal. Ele também comenta sobre o sufoco que passou por conta da desconfiança dos torcedores de Itamaraju durante a temporada passada, quando teve de montar uma equipe completamente diferente da que se sagrou campeã em 2018.

Beto Oliveira afirma ainda que é louco para treinar a Seleção de Itabuna e observa que o Campeonato Interbairros deveria ser no primeiro semestre, não no segundo, como é realizado hoje. O técnico também fala de Pep Guardiola, Abel Braga, Jorge Jesus e do time rubro-negro carioca: “O Flamengo de hoje é encantador”.

Veja a íntegra da entrevista.

Blog Pimenta – Sua carreira começa na década de 80 como jogador. Exatamente quando?

Beto Oliveira- Comecei na base do Itabuna Esporte Clube em 1982 e me profissionalizei três anos depois. Atuei pelo Itabuna até 87. Rodei por algumas equipes profissionais no país. Em 91 voltei para o Itabuna e um ano depois fui para o Grêmio Maringá. Em 93 encerrei a carreira como jogador de futebol e comecei a treinar a divisão de base do Itabuna, em 94, sendo técnico do time que disputou a Copa Rio daquele ano. Fiquei como treinador da equipe por três anos seguidos.

Pimenta- E no futebol profissional?  

Beto – Comecei em 2000, quando treinei o Grapiúna nos últimos quatro jogos da Segunda Divisão do Campeonato Baiano. Vencemos o Astro, Bahia de Feira, Barreiras e Jequié, salvo engano. Uma das equipes utilizou um jogador irregular, houve alteração na classificação e perdemos a chance de disputar o título naquele ano.

Pimenta – Um início de carreira de treinador empolgante, por sinal.

Beto Foi sim. Em 2001, treinei o Grapiúna que disputou a Taça São Paulo de Futebol Júnior. No retorno, voltei à equipe profissional do Grapiúna para, mais uma vez, disputar a Segunda Divisão do Baianão. Ficamos com o vice-campeonato. Perdemos o título para o Palmeiras do Nordeste, então filial do Palmeiras de São Paulo. Eles tinham uma equipe muito forte e subiram.

Pimenta – E o primeiro título na carreira?

Beto Em 2001, fui contratado para treinar a Seleção de Coaraci no Intermunicipal. Ali, ganhei o meu primeiro título. No outro ano, voltei ao futebol profissional para comandar o Itabuna Esporte Clube na Segunda Divisão. A equipe estava há 10 anos sem participar de competições. Conquistamos o título da Série B de forma invicta e garantimos vaga na elite do futebol baiano.

Pimenta – Em 2002 a sua primeira competição nacional. Foi isso?

Beto Sim. Como treinador do Colo Colo no Campeonato Brasileiro da série C. Em 2003 voltei ao profissional do Itabuna e ficamos na terceira colocação no Baianão. Perdemos a semifinal para o Vitória, que estava na série A do Campeonato Brasileiro.

Pimenta – E o seu segundo título no Intermunicipal?

Beto – Foi em 2004, com a Seleção de Itamaraju.

 

 

Já fiz uma análise e cheguei à conclusão de que ainda é cedo para parar. Quero retornar ao futebol profissional e ganhar mais títulos.

 

Pimenta – Rodou muito como treinador…

Beto – Minha carreira foi entre equipes amadoras e profissionais. E o terceiro título no Intermunicipal também foi no extremo-sul do estado. Em 2009 fechei um contrato com a Seleção de Porto Seguro por dois anos. Ficamos em terceiro lugar, mas conquistamos o título, invicto, em 2010.

Pimenta – Sete anos depois mais um título…

Beto Em 2017, com a Seleção de Eunápolis. No ano seguinte retornei à Itamaraju, onde conquistamos dois títulos consecutivos do Campeonato Intermunicipal.

Pimenta – Beto Oliveira foi um bom jogador?

Beto Tenho uma família de atletas. Danielzinho começou a carreira no Itabuna e passou por equipes como Palmeiras (na base) e Bragantino, na década de 80. Guiovaldo também tem passagem pelo Itabuna, futebol de Portugal e várias equipes no Brasil. Acho que fui um bom jogador sim. Comecei como volante e depois fui atuar como zagueiro. Nas décadas de 80 e 90, tínhamos muitos craques. Era muito difícil para o profissional do interior ser contratado por um time grande do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais ou Sul do País.

Pimenta – Já pensou em parar?

Beto Já fiz uma análise e cheguei à conclusão de que ainda é cedo. Quero retornar ao futebol profissional e ganhar mais títulos.

Pimenta – Já recebeu propostas para trabalhar neste ano?

Beto Recebi uma proposta de um dos times da Primeira Divisão do Campeonato Baiano, mas não possível o acerto por questões financeiras. Ofereceram um valor menor do que eu ganhava no Intermunicipal. Entendi ser uma desvalorização muito grande. Para trabalhar no profissional, na elite do Baiano, o técnico merece ter uma remuneração melhor.

 

 

Tenho algumas propostas. Provavelmente em março, estarei treinando uma equipe da Segunda Divisão do Baiano.

 

 

Pimenta – Você não estaria em uma vitrine melhor?

Beto No futebol profissional a cobrança é muito maior. Todos da cidade exigem uma campanha excelente. A expectativa gira em torno de vencer Bahia e Vitória e conquistar o título de campeão. Tenho algumas propostas. Provavelmente em março, estarei treinando uma equipe da Segunda Divisão do Baiano.

Pimenta – Qual foi a conquista de Campeonato Intermunicipal mais fácil e a mais difícil?

Beto Não existe conquista fácil, ainda mais em se tratando do Intermunicipal, que é disputado por 64 equipes. É uma competição que dura seis meses. Enfrentamos muitas dificuldades. Às vezes, perda de jogadores importantes no decorrer da competição.

Pimenta – O título mais marcante, então?

Beto O mais prazeroso foi primeiro, conquistado com a Seleção de Coaraci. Embora tivesse sido vice-campeão da segunda divisão com Grapiúna, chegamos sem muito conhecimento sobre o Intermunicipal, que é uma competição totalmente diferente. Peguei uma seleção formada basicamente por ex-jogadores profissionais e vividos na competição e eu sem experiência.  Achei um pouco mais difícil para impor a minha metodologia de trabalho, mas tudo deu certo.

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Ataque do Bahia funcionou na estreia na Sul-Americana || Foto Felipe Oliveira/Bahia

O Bahia começou a campanha na Copa Sul-Americana e venceu o Nacional-PAR por 3 a 0 no jogo de ida da primeira fase da competição intercontinental realizado hoje (12), na Arena Fonte Nova. Pressionado após a eliminação na Copa do Brasil e a derrota no clássico Ba-Vi, o tricolor começou mal, mas conseguiu iniciar a arrancada pelo resultado positivo ainda no primeiro tempo com Gilberto e Gregore.

No início do segundo tempo, Élber marcou o terceiro e ajudou o time a garantir a vitória. Com o placar elástico, o tricolor garantiu um bom resultado para administrar a vantagem no jogo de volta, marcado para a próxima quarta-feira (26), no estádio Arsenio Erico, em Assunção, no Paraguai. Do Metro1.

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O Bahia anunciou, nesta terça-feira (14), a contratação do atacante Rossi, que estava no futebol do Rio de Janeiro. Líder de assistências do Vasco em 2019, o atleta de 26 anos assinou contrato até 31 de dezembro de 2021.

Rosicley Pereira da Silva, paraense de Prainha, foi titular em 26 dos 29 jogos que atuou no Brasileirão do ano passado. Além de garçom do time, liderou as estatísticas de dribles certos (28), roubadas de bola (50) e finalizações a gol (22) no elenco do time carioca durante o campeonato

Em 2017, Rossi disputou a Libertadores, a Sul-Americana e a Recopa continental pela Chapecoense, sendo novamente um dos destaques da equipe. Em 2018, o jogador defendeu o Internacional e foi comprado pelo chinês Shenzhen, com o qual tinha vínculo até fechar com o Bahia.Leia Mais

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Atacante Rossi é o novo reforço do Bahia

O  Bahia anunciou, nesta terça-feira (14), a contratação do atacante Rossi, que estava no futebol do Rio de Janeiro.Líder de assistências do Vasco em 2019, o atleta de 26 anos assinou contrato até 31 de dezembro de 2021.

Rosicley Pereira da Silva, paraense de Prainha, foi titular em 26 dos 29 jogos que atuou no Brasileirão do ano passado.Além de garçom do time, liderou as estatísticas de dribles certos (28), roubadas de bola (50) e finalizações a gol (22) no elenco do time carioca durante o campeonato.

Em 2017, Rossi disputou a Libertadores, a Sul-Americana e a Recopa continental pela Chapecoense, sendo novamente um dos destaques da equipe. Em 2018, o jogador defendeu  o Internacional e foi comprado pelo chinês Shenzhen, com o qual tinha vínculo até fechar com o Bahia.

Rossi começou a chamar a atenção de clubes pelo país quando defendeu o Goiás na Série B 2016, tornando-se vice-artilheiro do elenco.Também jogou no Paraná, em 2015, e na Ponte Preta, em 2014.

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Torcida compareceu ao Itabunão para os jogos das semifinais do Interbairros
Com 100% de aproveitamento na competição, a Mangabinha goleou a Seleção do São Pedro, por 5 a 0, e garantiu vaga na finalíssima do Campeonato Interbairros de Futebol 2019. Mangabinha enfrentará Parque Santa Clara, que derrotou Bananeira em cobrança de penalidades, por 4 a 3, após empate em 1 a 1 no tempo normal.

A finalíssima será disputada no próximo domingo (22), às 9h, no Estádio Luiz Viana Filho, o Itabunão. A Seleção da Mangabinha vai tentar o bicampeonato da competição. Parque Santa Clara chega pela primeira vez a uma final da competição.

O Interbairros deste ano está sendo promovido pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) e pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes da Bahia (Setre-BA). Em 2019, a competição reuniu 50 equipes e cerca de 1,3 mil atletas, conforme a FICC.

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Itamaraju conquista o quarto título do Intermunicipal

Dirigida pelo treinador itabunense Beto Oliveira, a seleção de Itamaraju conquistou, neste domingo (8), em Itapetinga, no sudoeste da Bahia, contra a equipe da casa, mais um título do Campeonato Intermunicipal de Futebol. A competição foi decidida nos pênaltis, depois do empate de 1×1 no tempo normal, o mesmo placar da primeira partida em Itamaraju.

Itamaraju derrotou a seleção de Itapetinga pelo placar de 4×1, nos pênaltis . É o segundo ano consecutivo que as duas equipes se encontram na decisão. Em 2018, a seleção do município do extremo-sul da Bahia também venceu o adversário nas penalidades. No ano passado, Beto Oliveira já comandava o time.

Com o título conquistado neste domingo, o representante de Itamaraju tornou-se tetracampeão do Intermunicipal. Além de 201 e 2019, já tinha vencido em 2002 e 2004. Itapetinga buscava o tricampeonato. Foi campeão de 95 e 96. A edição deste ano foi 62ª e contou com a participação de mais de 60 seleções de todas as regiões da Bahia.

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Representante da FBF recebe a camisa do Colo Colo das mãos dos dirigentes do time

Ilhéus, que nos últimos anos não conseguiu sequer manter uma equipe no grupo de elite do futebol baiano, vai disputar a segunda divisão de 2020 com dois times. Além do festejado clube-empresa Barcelona, o tradicional Colo Colo de Futebol e Regatas oficializou junto a Federação Bahiana de Futebol (FBF) sua inscrição para a disputa do acesso.

São dois clubes com as mesmas cores (amarelo e azul) e o mesmo símbolo (o tigre). A mais nova, de propriedade da mesma empresa que, ano passado, tentou levar o Colo Colo de volta à primeira divisão e fracassou na tentativa.

O Barcelona chega, pelo menos no papel, com pompa de time grande. O seu principal investidor é um empresário do ramo de compra e venda de jogadores profissionais que promete investir uma respeitosa cifra de R$ 2,5 milhões nos próximos cinco anos e levar o clube à Série C do Campeonato Brasileiro.

No próximo dia 29, um coquetel apresentará o projeto ao público torcedor e autoridades de Ilhéus. Um dos nomes de peso contratado para tocar o projeto é o o ex-presidente do próprio Colo Colo, José Maria Almeida de Sant´Anna, campeão estadual de 2006. Leia mais no Jornal Bahia Online.

 

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Flamengo é bicampeão da Libertadores da América em 2019 || Reprodução

Numa virada histórica, o Flamengo acaba de faturar a Libertadores da América de 2019 diante do argentino River Plate, por 2 a 1. O bicampeão chegou ao título depois de sofrer um gol antes dos 15 minutos de jogo e virar a partida no finalzinho, com Gabigol marcando duas vezes, aos 43 e aos 46 minutos do segundo tempo.

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Flamengo e River Plate fazem final inédita e histórica da Libertadores || Fotos Reuters/Agência Brasil

Neste sábado (23), a partir das 17h (horário de Brasília), Flamengo e River Plate, da Argentina, escreverão mais uma página da longa história de conquistas e glórias do futebol sul-americano, protagonizando uma final inédita de Copa Libertadores da América, no Estádio Monumental de Lima (Peru).

O ineditismo do jogo está no fato de as duas equipes se enfrentarem pela primeira vez na decisão da competição. E a importância histórica se dá porque esta é a final de número 60 da Libertadores, torneio que, pela primeira vez, terá uma final em partida única.

Uma decisão de Libertadores entre um time do Brasil e outro da Argentina não é uma novidade na história da competição. Elas já aconteceram em 14 oportunidades, com cinco vitórias brasileiras e nove argentinas. O Flamengo nunca esteve nesta situação, enquanto o River já encontrou um time brasileiro em confrontos decisivos, há mais de 40 anos. Foi em 1976. E deu Brasil. O Cruzeiro acabou campeão.

O rubro-negro carioca e os millonarios já se enfrentaram em quatro oportunidades na história da Libertadores. No ano de 1982, em uma semifinal em formato triangular que também contava com o Peñarol, o Flamengo derrotou o River Plate em duas oportunidades, por 3 a 0 jogando em Buenos Aires, e por 4 a 2 atuando no Rio de Janeiro.

As duas outras partidas aconteceram em 2018 pela fase de grupos da competição. Elas terminaram empatadas, 2 a 2 no Rio de Janeiro e 0 a 0 em Buenos Aires. Com informações d´Agência Brasil.

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Sete seleções se classificam para a próxima fase do Interbairros

As seleções do Parque Santa Clara, Vila Anália, Jaçanã, Mangabinha, Rua de Palha, Pontalzinho e Pedro Jerônimo se classificaram para as oitavas de finais do Campeonato Interbairros Futebol de Itabuna. As vagas foram conquistadas nas partidas de volta no domingo (17).

A seleção do Parque Santa Clara se classificou ao derrotar o Novo São Caetano por 2 a 1. O Vila Anália não saiu do zero a zero contra o Sarinha, mas ficou com a vaga por causa da campanha na primeira fase. O Jaçanã aplicou 2 a 0 no Banco Raso e carimbou o passaporte para as oitavas de final do Interbairros.

A lista de classificados inclui ainda as seleções da Mangabinha que na partida de ida goleou o Núcleo Habitacional da Ceplac por 6 a 0, e venceu o jogo de volta por 1 a 0; Rua de Palha, que bateu Itamaracá por 1 x 0 no confronto de domingo; e Pontalzinho, que mesmo perdendo por 3 a 1 para a Nova Califórnia, passou para as oitavas de final, pois tinha vencido a equipe rival pelo mesmo placar na ida e jogava com a vantagem do seu desempenho na primeira fase da competição.

Quem também perdeu, mas acabou se classificando em função do regulamento, foi a Seleção do Pedro Jerônimo, derrotada por 1 a 0 pela Vila Zara. As demais classificadas para próxima fase serão conhecidas no próximo domingo (24).

Os confrontos serão entre Santo Antônio x Bananeira, Parque Boa Vista x João Soares, São Roque x Santa Inês, Manoel Leão x Santa Catarina. Também se enfrentam Sinval Palmeira x Gabriela, São Pedro x Vale do Sol e Alto Mirante x Parque Verde.

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Rodada foi bastante movimentada com média de quase 3 gols por partida

A Seleção da Mangabinha foi o maior destaque da rodada deste final de semana do Campeonato Interbairros de Futebol. A equipe goleou Núcleo Habitacional da Ceplac, por 6 a 0, no jogo de ida da segunda fase da competição, e poderá até perder por cinco gols de diferença e mesmo assim estará garantida na terceira fase do Interbairros. A rodada registrou 23 gols em 8 jogos, média de quase 3 gols por partida.

Na mesma rodada, a Seleção do Pontalzinho bateu a Nova Califórnia, por 3 a 1, e chega ao jogo de volta com vantagem de dois gols. Já o Parque Santa Clara derrotou Novo São Caetano por 2 a 1. A Seleção da Rua de Palha (Maria Matos) venceu Itamaracá por 2 a 1.

Pedro Jerônimo aplicou 2 a 1 na Vila Zara e vai com uma vantagem para o jogo de volta, em casa. Sarinha e Vila Anália empataram sem gols, enquanto Ferradas venceu o Nova Ferradas por 1 a 0 e Banco Raso derrotou a Seleção do Jaçanã por 2 a 1.