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E o Vitória, hein? Estreou na Copa do Brasil tomando um sapeca-iaiá em jogo disputado na Paraíba. O time vice-campeão do torneio em 2011 perdeu por 3 a 1 para o Botafogo-PB e terá de suar muito para seguir adiante na competição de 2011. E assim, o time mantém a sina do segundo semestre de 2010 em competições nacionais: derrotas no cardápio.

As duas equipes decidem a vaga à segunda fase na próxima quarta (23), no Barradão, em Salvador. Se fizer dois gols e não deixar passar nada, avança à próxima fase. Do contrário, terá de vencer o Botafogo por, pelo menos, três tentos de diferença ou será desclassificado. Se o rubro-negro baiano vencer por 3 a 1, a vaga será definida em cobrança de penalidades.

Já o Bahia, enfrentou um time mais fraco nesta noite e… O tricolor-de-aço não conseguiu sair de um empate contra o São Domingos-SE. Sem gols. A partida foi disputada no Batistão, na capital sergipana, Aracaju. O time baiano avança à próxima fase se vencer – por qualquer placar. A próxima partida será no estádio de Pituaçu, na quarta (23).

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Manuela Berbert

Não, ele não pode estar falando do mesmo Ronaldo que já me deu tantas alegrias, do mesmo Ronaldo que jogou quatro Copas do Mundo e conquistou duas, tornando-se o maior artilheiro de todos os Mundiais, com 15 gols

Confesso que me emocionei ao ver a coletiva de Ronaldo segunda-feira (14), ao meio-dia. Visivelmente abalado, ele não anunciou ali o fim de uma carreira, mas o fim da atividade que mais lhe dá prazer, o futebol. E por mais que tenha começado ainda na juventude, precisar abrir mão do que se gosta, aos 30 e poucos anos, é triste.

Não, eu não fiquei com pena de Ronaldo. Seria até hipocrisia de minha parte, diante da falta de perspectiva que assola milhares de brasileiros, sentir pena de alguém que já conquistou tanta coisa, especialmente financeira. Tenhamos bom senso: ser obrigado a parar vencido pelo próprio corpo, por seus próprios limites, é doloroso.

E ele falou de dor. De uma dor que sente dentro de sua casa, ao realizar tarefas simplórias, como subir degraus de uma escada. Acho que essa dor reflete na alma e no espírito competitivo de um jovem que se acostumou a realizar, a fazer acontecer, a tocar pro gol.

Foram 18 anos de uma carreira excepcional, fora do comum, com diversas glórias e muitas lesões, mas que não tiraram nem um pouco o brilho do que ele conquistou e do que mostrou nos campos de futebol do mundo afora. Dribles, arrancadas, gols, títulos e agora, no final de sua carreira, Ronaldo estava se acostumando a deixar com extrema genialidade seus companheiros na cara do gol.

Aí abro o Diário Bahia de hoje, terça-feira, e dou de cara com o artigo do jornalista Daniel Thame dizendo que, além de ter parado na hora errada, ele há muito tempo era apenas marketing. Chamou o Fenômeno de jogador descartável.

Não, ele não pode estar falando do mesmo Ronaldo que já me deu tantas alegrias, do mesmo Ronaldo que jogou quatro Copas do Mundo e conquistou duas, tornando-se o maior artilheiro de todos os Mundiais, com 15 gols. Ele não pode estar falando do jogador que venceu duas Copa América e uma Copa das Confederações. Foram 12 anos vestindo a amarelinha, Daniel, e ele é o segundo maior artilheiro da história da Seleção, perdendo apenas para Pelé.

Não, eu não vi Pelé jogar. E ontem, assistindo à coletiva, me orgulhei por fazer parte da GERAÇÃO RONALDO. Ao vê-lo se apresentar ali, acompanhado do filho mais velho e de Alex, fruto de um relacionamento de uma noite, lembrei que uma filha de Pelé faleceu de câncer clamando por um abraço do pai. É que eu sou dessas pessoas que precisam admirar o homem como ser humano, antes mesmo de admirá-lo como profissional. E Ronaldo, aqui pra nós, Daniel, até para se despedir foi um FENÔMENO!

Manuela Berbert é jornalista, estudante de Direito e colunista da Contudo.

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"Eu doei minha vida ao futebol", diz Ronaldo na despedida.

O atacante Ronaldo concede entrevista coletiva neste momento para anunciar o fim da carreira no futebol profissional. O maior artilheiro de todas as copas do mundo e principal nome da conquista do pentacampeonato mundial brasileiro se despede em 2011, após jogar quatro vezes na temporada e não marcar um golzinho e ser contestado (e ameaçado) pela torcida do Corinthians, clube que o contratou em 2009. Ele atribuiu ao hipotireoidismo a sua aposentadoria.

Na entrevista, ele agradece a amigos, atletas com os quais jogou, clubes, treinadores… e chora ao falar de sacrifícios na carreira, das dores sofrida numa sequência de contusões e aos resultados na carreira. Sobre a despedida no futebol, cravou: “foi a minha primeira morte”. Ronaldinho foi campeão de copa do mundo por duas vezes e escolhido o melhor do mundo por outras três.

Acompanhe no vídeo abaixo os 15 gols de Ronaldo em copas do mundo

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Para reverter a situação do Colo Colo, só com muita oração

Depois de uma derrota fora de casa para o Feirense e um empate em casa com o Serrano, o Colo Colo de Ilhéus volta a campo neste domingo, 13, para uma difícil tentativa de reabilitação na primeira rodada do returno. O adversário será novamente o Serrano, mas dessa vez em Vitória da Conquista. Jogo duro!

O Colo Colo caiu para a quarta colocação entre as seis equipes do grupo 1 do Campeonato Baiano e tem o Bahia lhe bafejando a nuca. A descida na tabela ainda pode ser revertida, mas o time não está se esforçando.

Em Ilhéus, fala-se que a culpa é da própria diretoria do “Tigre”, que alugou uma casa em local impróprio para abrigar os jogadores. O imóvel fica na estância hidromineral de Olivença, bem pertinho de uma conhecida casa de eventos. Segundo informações, alguns atletas têm aproveitado as folgas para dedicar-se a farras homéricas.

A situação é preocupante e irrita o zagueiro Rodrigo, capitão da equipe ilheense. Em uma entrevista coletiva, o jogador não mediu palavras para demonstrar seu descontentamento. “Isso aqui é um time de pu*>&@x!”, desabafou o líder do Colo Colo após o jogo com o Serrano. O técnico Zanata tentou contornar o incontornável: “ele está de cabeça quente, mas depois de uma chuveirada isso passa”.

É esperar para ver o comportamento da equipe hoje, mas a torcida, que se animou com a estreia grandiosa (1×0 sobre o Vitória em pleno Barradão), já está perdendo as esperanças.

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O Vitória quebrou o jejum diante do Bahia em jogos disputados no Barradão (o rubro-negro não vencia em casa seu principal adversário desde janeiro de 2006).

No Bavi deste domingo, a equipe comandada pelo técnico Antônio Lopes sapecou 3 x 0 sobre o tricolor, que ocupa uma vergonhosa quinta colocação no grupo 1 do Campeonato Baiano, com quatro pontos em cinco rodadas. O tricolor está atrás de Atlético, Bahia de Feira, Colo Colo e do Vitória da Conquista.

Todos os gols do Vitória neste domingo foram marcados no segundo tempo. Quem primeiro balançou a rede do Bahia foi Neto Baiano, aos 11 minutos. Um minutinho depois, Elkeson já mudava o placar para 2×0. A última pancada foi de Rildo, já aos 46 minutos da segunda etapa da partida.

O Vitória soma dez pontos e está em primeiro no grupo 2.

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O Feirense precisou de 18 minutos para enfiar três gols no Colo Colo e quebrar a invencibilidade do time ilheense no Baianão 2011. A partida disputada neste sábado terminou 3 a 0 para o Feirense, no estádio Joia da Princesa.

Os gols foram marcados no segundo tempo por André Cabeça (12min), Crio (13min) e Paulo Roberto (30min). O time de Feira de Santana assumiu, provisoriamente, a segunda posição do Grupo 2. Tem sete pontos. Já o Colo Colo permanece em terceiro lugar do Grupo 1, com oito pontos.

Na próxima rodada, na quarta, dia 9, o Colo Colo enfrenta o Serrano, às 20h30min, no estádio Mário Pessoa, em Ilhéus. O Feirense enfrentará o Vitória da Conquista, em mesmo dia e horário. A partida deste sábado teve público de 1.116 pagantes e renda de R$ 6.712,00.

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O Colo Colo perdeu muitos gols, mas conseguiu sair do estádio Mário Pessoa com três pontos ao aplicar 1 a 0 no Ipitanga, há pouco. Peu aproveitou rebote para fazer o gol da vitória aos 10 minutos de jogo. O Tigre encerra a quarta rodada invicto. A equipe soma duas vitórias e dois empates no Baianão 2011 e chega a oito pontos. Na rodada preliminar, válida pelo Sub-20 do Baianão, o Tigrinho enfiou 4 a 0 no Ipitanga.

Os resultados da rodada

Colo Colo 1×0 Ipitanga
Bahia 1×2 Fluminense de Feira
Bahia de Feira 1×1 Vitória
V. da Conquista 2×0 Camaçari
Juazeiro 1×1 Serrano
Atlético 1×0 Feirense

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O Colo Colo desafinou bem no finalzinho do jogo e permitiu o empate do Camaçari, aos 48min do segundo tempo. O zagueiro Clésio jogou água no chopp do Tigre ilheense numa pressão total do time do polo petroquímico, que jogou em casa. O gol do Colo Colo foi marcado por Jucimar, aos 21min do segundo tempo. O jogo teve um público “mirrado”: 149 torcedores.

OUTROS JOGOS

Fluminense 1×2 Atlético

Vitória 2×0 Vitória da Conquista

Serrano 0x2 Bahia de Feira

Ipitanga 3×3 Bahia

Atualizado às 22h55min

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O clima no jogo entre Colo Colo e Fluminense na tarde deste domingo só esquentou mesmo na arquibancada do estádio Mário Pessoa (leia post abaixo). Em campo, as duas equipes fizeram um jogo de poucos lances emocionantes, que terminou com um diplomático empate.

Vantagem para o Flu, que jogou fora de casa, embora a equipe feirense tenha saído de Ilhéus com um gostinho de derrota. Isto porque foi o time de Feira que abriu o placar e sustentou os três pontos até o finalzinho da partida, quando acabou facilitando e permitindo que o Colo Colo empatasse.

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O desmonte da comissão técnica do Colo Colo em pleno início do Campeonato Baiano não chega a ser um fato isolado na trajetória do Tigre, desde que a equipe retornou ao profissionalismo. Há muitos anos presidido por Fidel Castro (ou melhor, José Maria de Santana), o time sofre de instabilidade crônica.

Fonte bem próxima do Colo Colo conta ao PIMENTA que Zé Maria não consegue repetir uma equipe de trabalho. Uma das razões é que ele tem o hábito de apossar-se dos créditos pelos bons resultados e sempre atribuir as falhas aos outros. Ou seja, o que é bom é fruto da genialidade do presidente, enquanto o ruim é resultado da estupidez alheia.

Essa mania fez com que muita gente boa se afastasse do clube e Barbosinha é mais um a entrar nessa fila. A mesma fonte com quem conversamos diz que o presidente acabou ficando sem opções de novos nomes para trazer ao Colo Colo e agora terá que repetir os velhos. Mas aí terá que gastar muito argumento para provar que “daqui pra frente tudo vai ser diferente”.

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Duas coisas surpreendentes aconteceram na tarde deste domingo, na primeira rodada do Campeonato Baiano de Futebol. A primeira foi o triunfo do Colo Colo de Ilhéus diante do Vitória, em pleno estádio Manoel Barradas Carneiro, o Barradão.

Sempre muito forte em sua toca, o Leão miou diante do Tigre ilheense. Aos 24 minutos do segundo tempo, Alex balançou a rede do anfitrião, com um golaço que calou a torcida rubro-negra.

Mas essa não foi a única surpresa da rodada. Logo após a partida, o técnico do Colo Colo, Quintino Barbosa – o Barbosinha – anunciou que está deixando o clube. “Pra mim, já deu…”, resumiu o treinador, que vinha enfrentando desentendimentos com o presidente José Maria de Santana.

Barbosinha disse mais: “Estou saindo. Neste clube não estou feliz”, desabafou o técnico. Ele reclamou que, por mais que se esforçasse, não conseguia agradar à diretoria do Tigre.

É até normal um treinador abandonar um time após uma sucessão de infortúnios. O inusitado é a decisão tomada no início da campanha, ainda mais quando a equipe estreia vencendo um favorito… E na casa do adversário!

Além de Barbosinha, o preparador físico do clube também deve pedir o boné. Oito jogadores do elenco podem seguir o mesmo rumo.

Com informações do site Jornal Bahia Online.

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O Colo Colo conseguiu fugir da degola do Baianão no ano passado e estreia em 2011 com um elenco modesto e a diretoria em guerra com a imprensa esportiva ilheense. Do outro lado, o Vitória vai tentar o pentacampeonato estadual para aliviar a dor do rebaixamento para a Série B do Brasileiro.

Os dois times fazem o clássico dos felinos “desdentados” no Barradão, em Salvador, daqui a pouco (16 horas). O Tigre ilheense, campeão baiano de 2006, quer aprontar pra cima do Leão.

A rodada inaugural do Baianão registrou ontem empate em 1 a 1 entre Bahia de Feira e Feirense, no estádio Joia da Princesa.

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Gilson se dirigiu ao comandante da PM e pediu maior proteção para o auxiliar. Ele respondeu: “tudo bem, mas Ubaitaba tem que ganhar”. A proposta foi recusada.

Marival Guedes | marivalguedes@yahoo.com.br

A maioria das grandes disputas no futebol é decidida pelos pés dos jogadores ou pelas cabeças dos cartolas? O negócio envolve bilhões de dólares, por isso acredito na segunda opção. São várias as denúncias sobre as trapaças, algumas ficam apenas na especulação. Outras, comprovadas.

É o caso da Coreia do Sul, beneficiada escancaradamente pelas arbitragens em 2002; a água com tranquilizante que os argentinos deram ao lateral Branco em 90; e o gol com a mão do deus Maradona contra a Inglaterra, jogada que levou os argentinos para a final contra a Alemanha quando conquistou a Copa de 86.

Um dos maiores escândalos aconteceu em 1978, quando o Peru “abriu a guarda” e os argentinos enfiaram 6×0 desclassificando a invicta seleção brasileira pelo saldo de gols. A Argentina seguiu e conquistou sua primeira copa.

Mas o Brasil também já se beneficiou. Na copa de 62 no Chile, na semifinal contra os “donos da casa”, Garrincha se envolveu numa confusão e foi expulso. O Brasil venceu o jogo e um julgamento no dia seguinte decidiria se o craque jogaria na final. O Brasil já estava sem Pelé, que havia se machucado.

Na hora do julgamento o bandeira uruguaio Esteban Marino, responsável pela expulsão do jogador, desapareceu. Sem a testemunha, Garrincha foi absolvido e participou da final contra a Tchecoslováquia quando o Brasil venceu por 3×1.

A transação foi intermediada pelo árbitro brasileiro João Etzel que prometeu 15 mil dólares para o auxiliar não comparecer. Esteban confirma a história, mas diz que chegaram às suas mãos apenas cinco mil dólares.

Aqui no sul da Bahia, no Intermunicipal de 90, o árbitro da Federação Baiana de Futebol (FBF) e radialista Gilson Alves apitava Ubaitaba x Ipiaú. No momento em que o bandeira marcou um impedimento da seleção anfitriã, um grupo de torcedores começou a atirar paus, pedras e, quando acabaram estas armas, jogaram até os sapatos.

Gilson se dirigiu ao comandante da PM e pediu maior proteção para o auxiliar. Ele respondeu: “tudo bem, mas Ubaitaba tem que ganhar”. A proposta foi recusada. No entanto não houve maiores problemas porque  Ubaitaba venceu por 1×0. Honestamente, enfatiza o árbitro.

Outro fato mais escandaloso beirou o surrealismo. Gilson apitava Itaberaba x Irecê. A seleção de Itaberaba, que perdia por 1×0, chutou, o goleiro defendeu a dois palmos da linha das traves e o árbitro, que estava junto do lance, ordenou o tiro de meta.

O jogo prosseguiu normalmente, porém os torcedores começam a gritar:  “seu juiz, olha o bandeira”. Parece piada, nunca antes na história do futebol deste país ouvi falar de tal absurdo. Quando Gilson Alves se aproximou, o auxiliar com a bandeira levantada, na maior cara de pau falou: “bote a bola no centro que foi gol”. O árbitro não acreditou no que ouvia. O bandeira reafirmou com muita convicção: foi gol que eu vi.

Junto do alambrado, atrás do bandeira ladrão, vários torcedores ameaçavam o juiz com paus e pedras. Transtornado, Gilson marcou e colocou a bola no centro do gramado. Porém, chamou o capitão do Irecê e explicou que na súmula anularia o gol. Irecê venceu por 3×1.

Encerro com uma frase de Maradona em 2002 sobre o, então, presidente da FIFA: “O site de Joao Havelange se chamará ladrão.com”.

Marival Guedes é jornalista e escreve às sextas no PIMENTA.

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Num jogo de desclassificados, Itabuna e Ji-Paraná se esforçaram ao máximo para fazer bonito nesta quarta-feira, 12, na terceira rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior. A equipe do Itabuna, com base formada por garotos do Marília do Maranhão, venceu por 6×3 e terminou em terceiro lugar no grupo M do torneio.

Nas rodadas anteriores, o Itabuna havia sofrido derrotas para a Inter de Limeira e o São Paulo, ficando sem qualquer chance de se classificar.