Barcelona, de vermelho, empata com o Bahia de Feira em 0 a 0 || Imagem TVE-BA
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O Barcelona de Ilhéus conseguiu um pontinho no jogo contra o Bahia de Feira, na Arena Cajueiro, em Feira de Santana. Encerramento da quarta rodada do Campeonato Baiano de Futebol, a partida terminou sem gols, na noite desta quinta-feira (26).

Com o resultado, a equipe ilheense chegou aos 5 pontos e caiu para a sexta colocação devido às vitórias de Juazeirense e Jacobinense na rodada. As duas equipes somam 6 pontos cada uma e estão em quarto e quinto lugares, respectivamente.

JOGO CONTRA O LANTERNA

O Barça de Ilhéus tem novo compromisso no domingo (29), às 18h, no Estádio Mário Pessoa. Pegará o lanterninha da competição, o Doce Mel, que tem apenas um ponto em quatro jogos. Ontem (26), a equipe de Ipiaú perdeu para o Vitória por 3 a 0, no Barradão, em Salvador.

Itabuna perdeu na quarta rodada, mas se beneficiou de derrota do Bahia || Foto Itabuna EC
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Itabuna e Bahia chegaram à quarta rodada do Campeonato Baiano de Futebol com 100% de aproveitamento. Após  se recuperar e empatar a partida, na terça (24), o Dragão do Sul vacilou nos instantes finais e perdeu por 2 a 1 da Juazeirense, no Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus. Conhecia ali a sua primeira derrota no certame. Poderia ser ultrapassado pelo Tricolor na noite seguinte.

Mas… Na noite desta quarta-feira (25), o Itabuna teve uma ajudinha do Jacobinense para se manter na liderança do Baianão. A equipe do interior derrotou o Bahia por 1 a 0 e subiu para a quinta colocação. O Bahia é o vice-líder do Estadual. Assim como o Itabuna, possui 9 pontos, mas perde para a equipe sul-baiana no saldo de gols: 4 a 3.

O Itabuna volta a campo no próximo sábado (28). Jogará contra a Jacuipense, no Estádio Eliel Martins, às 16h. O Bahia terá o maior clássico do Norte-Nordeste pela frente. Enfrentará o Vitória, na Fonte Nova, em Salvador, às 16h, no próximo domingo (29).

BARCELONA JOGA HOJE

Um dos três representantes do sul da Bahia na Série A do Baianão, o Barcelona de Ilhéus parte em busca de reabilitação no campeonato, nesta quinta-feira (26), às 21h30min, na Arena Cajueiro, em Feira de Santana. Enfrentará o Bahia de Feira. A partida fecha a rodada.

A equipe ilheense soma quatro pontos e conheceu a primeira derrota diante do Itabuna, no último sábado (21). O Dragão do Sul superou a força da torcida ilheense ao vencer o Barcelona por 1 a 0, em pleno Mário Pessoa.

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O Itabuna manteve 100% de aproveitamento no Baianão 2023 ao bater o Barcelona de Ilhéus, por 1 a 0, em jogo válido pela terceira rodada do campeonato. A partida foi disputada no Estádio Mário Pessoa, na tarde deste sábado (21).

O gol da vitória do Dragão do Sul foi marcado pelo agora artilheiro do Campeonato Baiano de Futebol 2023, Cesinha, no finalzinho do primeiro tempo. O atacante chegou a 3 gols no Baianão.

O Itabuna lidera o Estadual. Tem 9 pontos, empatado com o Bahia, mas leva vantagem no saldo de gols. O Dragão tem saldo de 5 contra 4 do Tricolor. O Barcelona de Ilhéus tem 4 pontos e está na quarta posição, provisoriamente.

Na próxima rodada do Baianão, o Itabuna enfrentará a Juazeirense, na terça-feira (24), no Mário Pessoa, em Ilhéus, às 20h30min. Na quinta (26), o Barcelona enfrenta o Bahia de Feira, em Feira de Santana, às 21h30min. Confira o gol do jogo.

TVE-BA transmite Barcelona de Ilhéus e Itabuna neste sábado || Foto Fernando Vivas GOVBA
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TVE-BA transmite, neste sábado (21), rodada dupla no Campeonato Baiano de Futebol. No clássico regional, o Barcelona enfrenta o Itabuna, às 16h, no Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus. No segundo jogo da terceira rodada, o Jacuipense encara o Jacobinense, às 18h30min, no Estádio Eliel Martins, em Riachão do Jacuípe. Além da TV, os torcedores também podem acompanhar pelo Youtube.com/tvebahia e Facebook.com/tvebahia da emissora.

Em quarto lugar na tabela, com 4 pontos, o Barçalona de Ilhéus, após derrotar o Juazeirense fora de casa por 1 a 0, quer vencer a segunda partida seguida para se manter entre os primeiros. Já Itabuna, atual segundo colocado na competição com 100% de aproveitamento e um saldo de quatro gols, quer aproveitar a boa fase e voltar para liderança. O atual líder é o Bahia, que tem 9 pontos, mas já jogou na rodada. O Dragão do Sul tem seis pontos em dois jogos.

O Jacuipense e o Jacobinense se enfrentam em uma partida por posições na tabela. Respectivamente em 6º e 5º lugares, as duas equipes vêm de jogos bem equilibrados, estão empatadas com 3 pontos cada e buscam a vitória para entrarem na zona de classificação.

As coberturas terão narração de Rainan Peralva e Manuela Avena, com comentários de Rodrigo Araújo. Os torcedores poderão participar, também, pelo WhatsApp 71 99626 0307. Os programas TVE Esporte (segunda-feira, às 19h), TVE Revista (diariamente, às 12h) e TVE Notícias (diariamente, às 18h30) fazem a cobertura especial da competição.

Tyrone Perrucho em foto que sugeria ter atravessado o caudaloso rio em Canes
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Como se diz na política, ele não preparou em tempo um substituto à altura para agregar os seus amigos, que hoje vivem desgarrados, errantes de bar em bar.

 

Walmir Rosário

Na tarde de ontem (quarta-feira, 11 de janeiro), pasmem os senhores e senhoras, eu me encontrava no bar Mac Vita, como um simples expectador, assistindo a meus amigos Batista e Walter Júnior beberem um litrão de Coca Cola. Confesso que me sentia incomodado, haja vista considerar uma profanação de um dos botecos de memoráveis histórias festivas de Canavieiras, sede ocasional da Confraria d’O Berimbau e da Clube dos Rolas Cansadas.

Eis que de repente um carro dá uma parada e ouço algumas perguntas: Quem foi o melhor ponta-esquerda de Itabuna? E o melhor zagueiro? Respondo que Fernando Riela e Ronaldo Dantas, Piaba, dentre outros. E aí reconheço o autor das perguntas, o engenheiro agrônomo e advogado João Geraldo, que faz nova pergunta: “E quem mais desfrutou das noites e madrugadas de Canavieiras?”. E ele mesmo responde: “Tyrone Perrucho”.

João Geraldo segue caminho e nós continuamos nossa amena conversa tendo como testemunha um litrão de Coca Cola, embora, de antemão, confesso que não bebi. Na manhã desta quinta-feira recebo, via whatsapp, uma foto de Tyrone Perrucho, enviada por Alberto Fiscal. Já Raimundo Ribeiro, direto do Belém do Pará, responde presente na chamada. Foi aí que caiu a ficha: hoje é o segundo aniversário sem Tyrone Perrucho.

Tyrone era uma pessoa que se destacava por suas diferenças. Na foto acima, aparece ele como se estivesse saindo de uma epopeia de natação, após atravessar um braço de mar, cruzar de uma margem a outra de um rio. Que nada, era simplesmente uma foto para a sua gloriosa coleção. O dito cujo sequer sabia nadar; até que tentou, mas o professor gentilmente solicitou que ele buscasse algo mais parecido com suas habilidades.

Na realidade, o nosso ausente personagem gostava mesmo era de se dedicar à redação e edição do seu jornal, o Tabu, morto de morte matada assim que completou 50 anos. Foi um chega pra lá que deixou os leitores de boca aberta. Fora disso, nada mais lhe aprazia do que jogar conversa fora, de preferência num dos botequins em que “sentava praça” com frequente habitualidade, com a presença de amigos tantos.

Era pau pra toda a obra. Comemorava de tudo, datas festivas, aniversários, casamentos, batizados. Quando não os tinha, inventava, astuciava. Há décadas passadas escandalizou a sociedade canavieirense e o judiciário ao marcar seu casamento civil à beira da praia, ele, a coligada e convidados vestidos rigorosamente em trajes de banho. As autoridades forenses não permitiram e a praia da Costa continuou, apenas, como sítio de comemorações.

Ao planejar sua sonhada aposentadoria na Ceplac – após 30 longos anos de bons serviços prestados –, jurou que todos os dias beberia duas cervejas para abrir o apetite. Passou a comer pela manhã, ao meio-dia e à noite. Na ilha da Atalaia, onde se refugiou, mantinha contato com os amigos, via telefone, e-mail ou whatsapp, geralmente avisando o boteco que nos receberia, fazendo questão de informar que se tratava apenas um aviso e não convite.

Certa feita, comprou um carro novo em Salvador, apenas e tão somente para aproveitar a viagem de forma etílica e ainda convida o amigo da vida inteira, Antônio Tolentino (Tolé) para irem juntos. Tolé avisou que iria a Itabuna no domingo para assistir a um jogo do Itabuna, pois ainda não conhecia o novo (à época) Estádio Luiz Viana Filho. Tyrone diz que também gostaria de estar presente, mesmo sem gostar de futebol.

Chegaram em Salvador, pegaram o carro e viajaram com destino a Itabuna e Canavieiras, viagem que demorou quase uma semana. Conforme o garantido, chegaram a tempo de assistir à partida futebolística, mas caminhos diversos o tiraram do estádio, para a tristeza de Tolé, que somente foi conhecer o Itabunão um ano e meio depois, numa viagem feita em sigilo absoluto, para evitar a presença e interferência do amigo Tyrone.

Ao ler a crônica sobre a recuperação do famoso jipinho Gurgel, um dos mais antigos colegas da velha Divisão de Comunicação (Dicom) da Ceplac, Raimundo Nogueira, retrucou: “Não sei o porquê dessa implicância do amigo Perrucho com os carros. Também não sei o motivo que alguns colegas passaram a rejeitar as caronas por ele oferecidas, rumo quase sempre a uma boa farra…”.

E continuou. E por falar nessa matéria e o proverbial descaso de Tyrone Perrucho em cuidados com seus carros, certa feita aconteceram dois casos típicos. Primeiro, roubaram a antena da sua Brasília e ele, prontamente, colocou um fio de arame farpado no lugar, e como funcionou nunca mais tirou. Segundo, certa feita, alguém no banco traseiro deixou cair uma caixa de ovos caipira que se espatifou. Os ovos ali quebrados e mau cheiro correlato permaneceram no carro, intocados, por mais de dois meses. Sobrou mau cheiro e faltaram caronas.

Pois é! Dois anos sem o amigo e promoteur Tyrone Perrucho e a alegria que nos contagiava, por certo diminuiu bastante. Como se diz na política, ele não preparou em tempo um substituto à altura para agregar os seus amigos, que hoje vivem desgarrados, errantes de bar em bar. Também nem deu tempo, a tal da Covid-19 lhe pegou de jeito, levando para o outro mundo, se é que existe.

Até que ensaiaram uma campanha do tipo “Volte Tyrone Perrucho”, mas não funcionou. Fica apenas a eterna lembrança.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Itabuna estreia bem no Campeonato Baiano || Fotoreprodução TVE
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O Itabuna estreou bem no Campeonato Baiano de 2023. Jogando na noite desta terça-feira (10), no Estádio Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, o Dragão do Sul venceu o Jacobinense por 1 a 0. O gol foi marcado por Flavinho, que deu um lindo toque na saída do goleiro João Gomes e garantiu os primeiros três pontos para o Azulino.

O Itabuna retornou à elite do futebol baiano depois de 10 anos, manda suas partidas longe da torcida porque o Estádio Luiz Viana Filho não possuem condições estruturais de receber jogos de equipes profissionais.

Na  segunda rodada, no domingo (15), o Itabuna enfrenta o Vitória, no Estádio Manoel Barradas (Barradão), em Salvador. A partida está marcada para às 16h.  Na quinta-feira (12), o próximo adversário do Dragão do Sul joga contra o Bahia de Feira no Estádio Professor Jodilton Souza (Arena Cajueiro). A partida está prevista para começar às 19h15min.

BARCELONA DE ILHÉUS

Hoje é dia de estreia do Barcelona de Ilhéus. A equipe recebe o Atlético de Alagoinhas, no Estádio Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista. Assim como ocorre com o Itabunão, o Estádio Mário Pessoa não apresenta condições de receber jogos de equipes profissionais. A partida está marcada para às 21h30min.  Nesta primeira rodada do Campeonato Baiano ainda terá o Bahia contra Juazeirense, nesta quarta, no Estádio de Pituaçu, em Salvador. Nesse mesmo estádio, o Doce Mel enfrenta o Jacuipense na quinta-feira (12), às 21h30min. O Campeonato Baiano é transmitido pela TVE-BA.

 

TVE transmitirá jogos do Baianão 2023 || Imagem Redes Sociais
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A TVE será a emissora oficial do Campeonato Baiano de Futebol 2023. A bola começa a rolar nesta terça-feira (10). Na largada, o jogo será Itabuna contra Jacobinense, campeão e vice da Série B de 2022, a partir das 21h30min, direto do estádio Lomanto Júnior (Lomantão), em Vitória da Conquista.

A transmissão ao vivo e exclusiva será na telinha da TVE e no YouTube e Facebook da emissora. Serão 10 times na disputa pelo título: o atual bicampeão Atlético, Bahia, Bahia de Feira, Barcelona, Doce Mel, Itabuna, Jacobinense, Jacuipense, Juazeirense e Vitória.

Na primeira fase as equipes integram um único grupo e disputam partidas entre si. Os 4 primeiros colocados avançam às semifinais e se enfrentam em partidas de ida e volta.

BARCELONA NA TELINHA

Além de Itabuna contra Jacobinense, completando a primeira rodada, na quarta-feira (11), a TVE exibe Bahia e Juazeirense, às 19h15min, no Estádio Roberto Santos, e Barcelona e Atlético, às 21h30min, em Vitória da Conquista. Na quinta-feira (12), da Arena Cajueiro, em Feira de Santana, a emissora vai mostrar a partida entre Bahia de Feira e Vitória, às 19h15min, seguida de Doce Mel e Jacuipense, em Pituaçu, às 21h30min.

A cobertura terá narração de Valter Lima, Rainan Peralva e Manuela Avena, com comentários de Rodrigo Araújo, e inclui ainda conteúdos exclusivos no Instagram.com/tvebahia, tiktok.com/@tvebahia e Twitter.com/tvebahia.

Os torcedores poderão participar também pelo WhatsApp 71 99626 0307. Os programas TVE Esporte (segunda-feira, às 19h), TVE Revista (diariamente às 12h) e TVE Notícias (diariamente às 18h30min) fazem a cobertura especial da competição.

Seleção de Veteranos Augusto Mangabeira é o terceiro, em pé, da esquerda para a direita || Arquivo Walmir Rosário
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Se não for pecado, torço que o Todo-poderoso forme uma seleção imbatível. Competência eles têm, pois aqui foram testados e aprovados.

 

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Longe de mim querer me imiscuir nas coisas divinas, especialmente do céu, mas não posso deixar de me manifestar acerca de alguns acontecimentos passados de um certo tempo pra cá. Pelo que tenho notado, Deus tem feito escolhas bastante significativas nas pessoas levadas para junto dele, nos deixando chorosos. Esse fato me dá a impressão de que ele pretende formar uma seleção de futebol aí por cima.

E num ato de contrição, vou logo pedindo desculpas, se for o caso: “Eu pecador, me confesso a Deus Todo-poderoso, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha máxima culpa…”. Não quero, aqui, dar pitacos sobre as decisões divinas, e vou ressaltando que estou arrependido de todos os pecados que por acaso aqui cometerei. Mas não é só por minha culpa.

Desde cedo – ainda na infância – me acostumei com as imagens produzidas pelos artistas plásticos – especialmente os pintores – sobre o céu, com aquelas paisagens tranquilas, sempre nas cores azul e branco, e os personagens em profunda contemplação. Peço perdão caso meu raciocínio venha profanar a morada celestial, mas acredito que não combina a enlevação dos pensamentos com a prática do futebol nesta santa morada.

Os amigos que me perdoem se insisto em falar desse tema, misturando fatos mundanos e divinos. Mas minha mente não consegue alcançar o porquê dessas escolhas – o que é mais um pecado. Nos últimos tempos perdemos por aqui Léo Briglia, Fernando Riela, Lua Riela, Luiz Carlos, Daniel Souza Neto (Danielzão), e agora, sem mais nem menos, Nelito Pedreira, João Augusto Mangabeira França e Pelé. De uma só vez!

Nelito e Augusto foram dois baques feios. Parece até aquelas cenas de filmes hollywoodianos. Amigos tão chegados no futebol e na vida, foram embora, sem mais nem menos, em cerca de 44 horas. Nelito, por anos professor de química, empresário do ramo do comércio agropecuário, esportista, aos sábados, não dispensava o encontro com os amigos para o “baba” semanal. E lutou para ter um campo próprio.

Assim que soube da morte dos dois amigos, liguei para outro em comum, Napoleão Guimarães, que lamentou o desaparecimento de Nelito e Mangabeira, com os quais conviveu e trabalhou ao lado deles por vários anos. Contou-me a situação debilitada em que os dois se encontravam e enalteceu a passagem deles no planeta terra. “Parece até que combinaram”, arriscou dizer Napoleão.

João Augusto Mangabeira França era um itabunense nascido em Senhor do Bonfim, com passagem pela capital baiana, onde exerceu a profissão de jogador profissional no Galícia, o Demolidor de Campeões, primeiro Tricampeão Baiano de futebol. Em campo, desempenhava o ofício de zagueiro, não daqueles acostumados a tirar a bola do adversário com chutes e pontapés, mas com classe, se antecipando às jogadas.

Em Itabuna foi professor de Educação Física, professor de Inglês, vendedor de produtos agropecuários e empresário do ramo de representações de empresas, mais conhecido como caixeiro viajante. Viajou pelo sul e extremo sul da Bahia vendendo produtos alimentícios aos supermercados. Não dispensava passar o fim de semana em Itabuna para o “baba” dos veteranos, no estádio Luiz Viana Filho, e depois no bairro Jorge Amado.

Juntos, cursamos direito, ainda na Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), depois Uesc. Ainda acadêmico, era conhecido pelo carinhoso nome de Corregedor, título dado por nós, pela sua idade superior à nossa e pelo seu jeito de dar seu parecer para finalizar as discussões. No período de provas estudávamos em sua casa, grupo de estudos que se transformava num encontro etílico após umas boas doses da famosa Cuba Livre.

Por muitos anos me abastecia com as histórias e estórias do seu tempo como jogador profissional no Galícia. Ele se divertia com a diversidade de cultura e temperamento dos jogadores e contava passagens memoráveis acontecida em campo e extracampo. Dentre os seus personagens prediletos o colega Apaná Venâncio e o treinador Sotero Montero, este pela surrada frase: “É pelo arriar das malas que conheço o bom jogador”.

Por algum tempo o Dr. Augusto Mangabeira frequentou as lides forenses, mas não se conformava com as pesadas gavetas nas quais dormitavam os processos, mesmo sendo arquivados em armários de prateleiras de aço, portanto, fáceis de serem vistos e retirados para apreciação. Continuou se dedicando às pastas de representação, tirando pedidos nos armazéns e supermercados, nos quais era bastante conhecido e querido.

Passamos um certo tempo sumidos entre nós e recebia notícias dele quando encontrava o seu irmão, o médico Antônio Mangabeira, que uma das vezes me informou sobre o acometimento de Alzheimer. Outro colega desde os tempos da universidade, o advogado José Augusto Ferreira Filho, me contou que, ao chegar para uma audiência, encontra o colega Augusto Mangabeira, desta feita não no mister de advogado, mas como parte, quando era requerida sua interdição, por causa dos esquecimentos provocados pelo mal.

Todos que por aqui passam cumprem sua missão, mas não sei o que está sendo reservado para eles lá em cima. Se não for pecado, torço que o Todo-poderoso forme uma seleção imbatível. Competência eles têm, pois aqui foram testados e aprovados.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Rei Pelé foi o único jogador a conquistar três copas do mundo de futebol || Foto Redes Sociais
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A certidão de óbito de Pelé, emitida hoje (30), mostra que a morte do Rei do Futebol foi causada por adenocarcinoma de cólon, broncopneumonia, insuficiência renal e insuficiência cardíaca. Os médicos que atestaram o óbito foram Juliana Cardoso Zogheib e Cesar Martins da Costa. A morte ocorreu, segundo o documento, às 15h27min de ontem.

O corpo de Pelé, único jogar a conquistar três copas do mundo de futebol, permanece no hospital Albert Einstein, na capital paulista, onde ele ficou internado por um mês antes de morrer. O velório, aberto ao público, será no Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, a partir das 10h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (2).

“O corpo seguirá do Hospital Albert Einstein direto para o estádio na madrugada de segunda-feira (2) e o caixão será posicionado no centro do gramado”, diz nota do Santos FC. O acesso de populares ao velório será feito pelos portões 2 e 3, enquanto as autoridades terão acesso pelo portão 10.

A cerimônia seguirá até as 10h de terça-feira (3), quando será realizado o cortejo pelas ruas de Santos, que passará pelo Canal 6, onde mora a mãe de Pelé, dona Celeste, seguindo até a Memorial Necrópole Ecumênica, para o sepultamento reservado aos familiares.

Pele chega ao Estádio Mário Pessoa em Ilhéus, em 1967 || Foto Acervo Santista
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Bicampeão mundial de clubes, o Santos da década de 1960 era o queridinho da criançada da época, segundo o ex-vice-prefeito de Ilhéus, fotógrafo e memorialista José Nazal (Rede). Foi naquela década que ele viu Pelé, falecido hoje (29), jogar no Estádio Mário Pessoa contra a Seleção de Ilhéus.

O memorialista relembra a atmosfera da cidade naquele 7 de maio de 1967. “Euforia geral, era o que se falava, era o assunto da cidade. Eu tenho um amigo, um vizinho, que o pai levou no Ilhéus Hotel pra tirar foto com Pelé. Eu não consegui ir”, disse Nazal em conversa com o PIMENTA.

O time paulista venceu o duelo por 3 a 1. Adilson, Pele e Toninho marcaram para os visitantes. Americano descontou para o time da casa. Apesar da derrota da Seleção de Ilhéus, Nazal, então com 11 anos, gostou do resultado e, hoje, confessa: “torci pelo Santos”.

Pelé faleceu nesta quinta-feira (29) || Foto Ricardo Stuckert
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Edson Arantes do Nascimento, Pelé, faleceu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, na cidade de São Paulo, onde estava internado desde 29 de novembro. Ele lutava contra um câncer de cólon, não resistiu à doença e morreu em decorrência da falência múltipla de órgãos.

Autor de 1.283 gols na carreira e tricampeão mundial de futebol (1958, 1962 e 1970), Pelé foi eleito Atleta do Século, em 1980, em votação que reuniu jornalistas das vinte maiores publicações esportivas do mundo. Dos 26 títulos conquistados pelo Santos, destaque para duas Libertadores e os Mundiais de 1962 e 1963.

Pelé deixa a viúva Márcia Aokki e os filhos Edinho, Kelly, Rosemeri, Joshua, Celeste e Flávia, além de netos. Em 2006, ele havia perdido a filha Sandra Regina, que lutou na Justiça pelo reconhecimento da filiação.

O vídeo a seguir reúne os 12 gols de Pelé em Copas do Mundo. Confira.

Califórnia se torna tricampeã do Interbairros de Futebol
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A Seleção da Califórnia faturou o título de campeã do Interbairros de Futebol 2022 ao derrotar Nova Ferradas na cobrança de penalidades, no Estádio Luiz Viana Filho, Itabunão, neste sábado (17), por 4 a 3, após empate em 2 a 2. Tornou-se tricampeã da competição.

– Foi um jogo tecnicamente equilibrado, com bons lances e um placar justo, com um final digno das melhores seleções – disse o supervisor da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, Marcelo Souza.

A seleção do Califórnia, agora tricampeã, receberá o prêmio de R$ 10 mil, enquanto a segunda colocada, Nova Ferradas, R$ 5 mil, e o Pedro Jerônimo, R$ 3 mil. Além dos prêmios em dinheiro, as seleções também receberam troféus e medalhas. Na quarta-feira (21), às 19h, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Itabuna, haverá festa de congraçamento para as seleções que disputaram o Interbairros 2022.

O presidente da Associação dos Moradores do Califórnia e diretor esportivo da Seleção, Matusalém Costa de Brito, mal conseguia expressar sentimento de alegria dada a sua emoção pela conquista do título. Segundo ele, a emoção era única. Ver a equipe repetir o título conquistado em 2010 e 2015 é demais. O futebol amador é tudo de bom. Que o prefeito Augusto Castro continue apostando no esporte como vem fazendo desde o início.

O prefeito de Itabuna afirmou que o investimento no esporte continuará sendo uma das prioridades de seu governo. “Itabuna merece os investimentos no esporte e o Interbairros é um bom exemplo disso”, disse. O prefeito aproveitou para confirmar a reforma do Estádio Luiz Viana Filho no próximo ano, com a parceria do Governo do Estado. A reforma já havia sido anunciada, há cerca de dois meses, pelo prefeito e pelo governador Rui Costa, em solenidade em Itabuna.

“A sensação que fica é a do dever cumprido. Tivemos um campeonato à altura do que Itabuna merece, com boa participação dos torcedores, com atletas que souberam dar o melhor de si em campo e que agiram como verdadeiros profissionais. Foi bonito de ver”, resumiu o secretário municipal de Esportes e Lazer, José Alcântara Pellegrini. Ele aproveitou para confirmar a realização do campeonato no próximo ano. “Já começaremos a trabalhar a partir de agora”, afiançou.

Rosivaldo diz que município poderá solicitar conferência, caso seja confirmada a redução populacional
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A bola foi tocada e, na primeira passada, irritado, o marcador provocado tentou me tirar do lance para não ser zoado. Acertou um chute por trás, direto no tendão que, por mais de cinco décadas, nunca havia sido alcançado.

 

Rosivaldo Pinheiro || rpmvida@yahoo.com.br

Hoje, compartilho com vocês a minha volta ao gramado, numa terça-feira à noite, num baba disputado. No meu pensamento, 12 anos depois de ter parado, estava de volta a uma rotina que imaginei ter cessado.

Parei de jogar aos 42 anos, um recorde se a CBF tivesse registrado. Bom, agora aos 54, os cabelos brancos já são logo notados, trazendo com eles um apelido colado, alguém diz, sonoramente: “olha o coroa do lado”.

A minha volta era resultado do clima da copa e do incentivo da turma do trabalho. Além dessas duas verdades, o desejo de pisar pra jogar numa das areninhas que viraram febre, fruto da parceria da gestão municipal com a gestão do estado. Todas essas coisinhas me passavam energia e me deixavam empolgado.

Pronto, a hora chegou e, com tudo novo, a reestreia enfim tinha chegado. Calma! Explico o tudo novo falado, antes que alguém questione querendo ser engraçado: os itens esportivos (materiais de trabalho) – chuteira, caneleira, meião, short, camisa, bola e gramado e o cinquentão aqui ainda conservado.

O jogo começou, a bola correu de canto a canto, e eu passeava por conhecer os atalhos. Usava da sabedoria e tocava de lado, deixando a turma mais nova correr até ficar cansada. Eles têm mais afinco, afinal, estou com 54 e logo mais 55.

Os lances aconteciam, o pensamento estava em dia, as jogadas saíam mesmo que o físico não atendesse plenamente o drible e o lance idealizados.

Terminei a primeira partida. Suado, meio extenuado. Por um momento pensei: por hoje, estou realizado.

Saí um pouco, 15 minutos depois já me achei recuperado, e pedi pra ser novamente escalado. O ‘Rosi’ fominha já estava atualizado.

Voltei, a essa altura achando tudo engraçado. Na sequência vos conto porque acabei engessado. Já antecipo o final antes que alguém se intrometa e mude a verdade dos fatos.

Pedi a bola, falei em tom de provocação: “joga em mim, não estou marcado!”. Olhei de relance e vi o marcador com a expressão de zangado. A bola foi tocada e, na primeira passada, irritado, o marcador provocado tentou me tirar do lance para não ser zoado. Acertou um chute por trás, direto no tendão que, por mais de cinco décadas, nunca havia sido alcançado.

Ainda tentei caminhar, mas só me restou deitar, de imediato gritar e me contorcer no chão, e escutar a zoação: caiu sozinho, tropeçou nas próprias pernas e outras contrariedades. Mas sempre tem a turma que presta solidariedade. Resumo do lance: amparado para fora do campo de jogo, o atleta foi transportado e o jogo continuado.

Saí dali com uma imaginação: era apenas um machucado. Ao chegar em casa, olhei e percebi que o pé, o tornozelo e a panturrilha estavam todos inchados. Esperei por uma semana para estar recuperado. Sem melhora e aconselhado, fui ao médico que, ao examinar o local, disse: “Tem jeito não. Rompimento de tendão, mas vamos fazer uma imagem pra compreender a extensão”.

Logo após o raio-X, manteve a impressão e pediu ultrassom para ter certeza da tomada de decisão. Procedimento feito e ele novamente, com especial atenção, disse: “você fará cirurgia de tendão, uns dias com limitação, depois, fisioterapia e estará na ativa pra contar a ocorrência de um atleta cinquentão”.

Aqui, encerro a narrativa do retorno do atleta bem-humorado, que com graça provocou o marcador e terminou engessado. Por fim, essa história teve dor, mas eu conto com humor porque sei que não vale a pena guardar nenhum rancor. Já com a página virada, assisti à Seleção, que também foi eliminada. Assim é a vida, e seguimos a nossa jornada.

Vou ficando por aqui. Até o próximo texto, a próxima copa e a próxima jogada. Um abraço, cambada.

Rosivaldo Pinheiro, atleta cinquentão, é economista e especialista em Planejamento de Cidades.

Piaba, primeiro em pé, à esquerda, era de família pródiga em craques do futebol
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Piaba foi convocado para a Seleção de Itabuna e já em 1961 terminou o Campeonato Intermunicipal como bicampeão. Daí não saiu mais até a conquista do hexacampeonato

 

 

Walmir Rosário 

Custo a acreditar que o craque já nasce feito, embora tenha minhas dúvidas sempre me vem à mente a história de determinados jogadores de futebol do passado, que já apareceram “arrepiando” nos campinhos de baba, tanto faz na zona rural ou na cidade. É certo que, por mais modesto que tenha sido, sempre atuava um “jogador técnico” nos diversos times de futebol por esse Brasil afora.

No caso em questão, me refiro a Piaba, um itajuipense baixinho que “sobrava” nas zagas e meio campo dos times pelos quais passou, e tinha lugar assegurado na Seleção de Itabuna amadora, a hexacampeã baiana. E Piaba fazia parte de uma família pródiga em craques, com os irmãos Almir, Abel, Aloísio, Luiz e Ariston, jogadores importantes nos clubes de Itajuípe, Buerarema, Ibicaraí, Ilhéus e Itabuna.

Batizado Antônio Avelino dos Santos, nasceu em Itajuípe em 26 de outubro de 1935 e o apelido Piaba veio do seu comportamento e estilo de jogo, pela forma esguia, escorregadia, serelepe de tomar a bola e se desvencilhar dos adversários. Assim que saiu da fazenda Independência, onde foi criado e veio residir em Itajuípe, começou a aprender o ofício de alfaiate com o mestre Boca-rica, o mesmo que lhe deu o apelido.

E foi o Boca-rica – um mestre de alfaiataria de renome – que apadrinhou Piaba em sua famosa oficina e nos campos de futebol, atuando pelo Independente, Internacional e o lendário Bahia de Itajuípe. Com o tempo, Boca-rica se muda para Ibicaraí, e não abre mão do seu aprendiz de alfaiate e promessa de craque. Na nova cidade, Piaba dá um show de bola e se torna revelação.

No Independente de Itajuípe, de Litinho (Wanderlito Barbosa), chamava a atenção a atuação de duas famílias, que praticamente completavam o time inteiro. Eram Piaba e os cinco irmãos, além do próprio Litinho e seu irmão Bel. Esse era um pequeno exemplo da quantidade de craques itajuipenses que jogavam em sua cidade, além de Itabuna, Ilhéus e até em Salvador, a capital do estado.

Mas Piaba dá saudade de casa e retorna a Itajuípe, passando a jogar no lendário Bahia. Considerado um dos maiores craques, é também convocado para a Seleção de Itajuípe. E não era por menos, pois o Bahia chegou a ser considerado o time do século da região cacaueira. Com o crescimento de Piaba no futebol passou a ser cobiçado pelos grandes clubes das cidades de Itabuna e Ilhéus.

E o Flamengo de Ilhéus, de Gildásio Almeida, foi mais rápido e conseguiu fechar contrato com Piaba, levando o craque para a cidade rival de Itabuna. O goleiro Antônio Pires, do Bahia de Itajuípe e do Janízaros, ainda lembra que o dirigente do Fluminense de Itabuna, Frederico Midlej, e o itajuipense Hemetério Moreira, diretor do Janízaros, disputaram a vinda de Piaba para Itabuna, queda de braço vencida pelo Fluminense. Posteriormente, Piaba se transfere para o Janízaros, como queria o amigo Hemetério Moreira.

Em Itabuna, como era praxe entre os jogadores de Itajuípe, Piaba chega pra ficar, encantando pelo seu futebol sério e decisivo, despertando a atenção de outros clubes. O atleta itajuipense também jogou pelo Flamengo, sagrando-se campeão em 1963, com o timaço formado por Luiz Carlos, Abiezer, Zé David, Leto, Péricles, e Piaba; Gagé, Maneca, Tertu, Tombinho e Luiz Carlos II.

Apesar de sua pequena estatura – 1,66 metro de altura – Piaba tinha disposição para cabecear e bolas altas não eram problema. Possuía uma grande impulsão, sendo constantemente comparado ao seu companheiro de seleção, Ronaldo Dantas, outro baixinho do futebol que não se amedrontava com adversários mais altos. Piaba e Ronaldo se revezavam nos jogos da seleção.

Piaba foi convocado para a Seleção de Itabuna e já em 1961 terminou o Campeonato Intermunicipal como bicampeão. Daí não saiu mais até a conquista do hexacampeonato, em janeiro de 1966, embora o certame seja relativo a 1965. Na seleção de Itabuna foi decisivo na conquista do Hexacampeonato baiano e sua figura em cima do carro do Corpo de Bombeiros com o rosto enfaixado chamou a atenção.

Na partida final, Piaba levou um pontapé no rosto, aplicado num choque com o jogador Meruca, que até hoje gera controvérsias se foi um simples encontrão ou premeditado para tirar o craque de campo, pois seu substituto estava contundido. Meruca foi o mesmo jogador que não conseguiu evitar a cabeçada de Pinga e que resultou no gol da vitória da Seleção de Itabuna e no hexacampeonato.

A chegada da Seleção itabunense que acabara de conquistar o Hexacampeonato Baiano de Futebol amador em Itabuna foi uma verdadeira apoteose, numa comemoração sem precedentes. Na chegada foi realizada uma carreata com os jogadores desfilando em cima do carro de bombeiros, cedido pela Prefeitura de Itabuna. A imagem mais marcante era a de Piaba com o rosto inchado e coberto com gases e faixas, contrastando com a alegria estampada na fisionomia dos jogadores e da torcida.

Piaba foi um dos poucos jogadores a atuar pelas seleções de Itajuípe, Ilhéus e Itabuna, além do Galícia, de Salvador. Devido a alguns problemas de saúde, Piaba retorna a Itajuípe, sua terra natal. Até atingir os 30 anos de idade, o atleta não bebia nem fumava. Porém, o laudo médico apontou o uso do cigarro como a causa de sua morte, em 15 de julho de 1997.

Piaba morreu triste, no hospital, sem conseguir ver os seus companheiros de sucesso no futebol.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

 

Finalíssima do Interbairros será disputada no próximo sábado (17) || Foto Roberto Santos
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A seleção campeã do Interbairros de Futebol 2022 terá premiação de R$ 10 mil, anunciou o secretário de Esportes e Lazer, José Alcântara Pellegrini, nesta terça-feira (13). O título deste ano será disputado pelas seleções da Califórnia e de Nova Ferradas, no próximo sábado (17), às 15h, no Estádio Luiz Viana Filho, o Itabunão.

Não apenas a seleção campeã terá direito a premiação em dinheiro. A equipe vice-campeã levará R$ 5 mil, enquanto a terceira colocada fará jus a R$ 3 mil.

A coordenação do Interbairros também vai premiar o melhor jogador/artilheiro, atleta revelação, melhor goleiro e melhor torcida, com premiação em dinheiro variando de R$ 500,00 a R$ 1 mil, de acordo com o regulamento da competição.

Nesta terça-feira, o secretário José Alcântara Pellegrini promoveu encontro com todos os colaboradores para alinhamento das medidas, incluindo a logística para a finalíssima do Interbairros, no sábado. A reunião teve a participação do coordenador da competição, Gabriel Santos.

Além de muito futebol e integração entre as comunidades que participaram, o Interbairros terá segurança reforçada na final. No domingo passado, quando foram definidos os finalistas, a Polícia Militar revistou os torcedores, já que para o ingresso no estádio foi proibida a entrada de garrafas, copos de vidro e objetos perfurocortantes, medidas consideradas fundamentais.