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Geddel: turbinado pelas inserções na TV.
Apesar de haver forte tendência de que o candidato da oposição ao Governo da Bahia seja Paulo Souto (DEM), o PMDB ainda trabalha para emplacar o nome de Geddel Vieira Lima.
Uma das questões é que o peemedebista ainda rejeita a opção da candidatura ao Senado, entre outros motivos porque é improvável que alguém derrote Otto Alencar nessa disputa. Mas o argumento mais forte do PMDB é o de que um eventual pleito entre Paulo Souto e Rui Costa provocará comparações que não favorecem o candidato do DEM.
“Se você pegar os investimentos durante os dois governos de Paulo Souto e comparar com os dois de Wagner, o petista, por incrível que possa parecer, ganha em praticamente todos os itens”, afirma uma fonte que pede o anonimato.
Como se vê, a briga por essa candidatura promete.

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Paulo_SoutoEnquanto a situação discute o vice (ver nota abaixo), a oposição define seu candidato ao governo. E o nome é o do ex-governador Paulo Souto (DEM), fato praticamente irreversível. Na sexta-feira (31), o prefeito de Salvador, ACM Neto, venceu os últimos senões do correligionário e, após a conversa, o próprio Souto passou a falar como candidato, sem as reticências de antes.
O anúncio oficial somente não ocorrerá logo, porque falta aparar as arestas com o PMDB e estabelecer o papel de Geddel Vieira Lima no processo sucessório. O peemedebista já avisou que não gostaria de ser candidato ao Senado, o que é uma preocupação.
A ordem no grupo é evitar qualquer risco de rachadura no casco do navio oposicionista.

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De cima para baixo, em sentido horário: Gualberto, Paulo Souto, Aleluia, Geddel. Um deles será o candidato da oposição
De cima para baixo, em sentido horário: Gualberto, Paulo Souto, Aleluia, Geddel. Um deles será o candidato da oposição

No campo oposicionista, seguem as discussões para definir um nome que representará o bloco na disputa pelo Governo da Bahia. Dos quatro nomes colocados – Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB), José Carlos Aleluia (DEM) e João Gualberto (PSDB), os dois primeiros despontam como favoritos e é possível que a definição saia até fevereiro.
Para o deputado estadual tucano Augusto Castro, a unidade estará assegurada seja quem for o nome que encabece a disputa. Ele afirma que o caminho é repetir a receita que deu certo para a oposição na capital do estado em 2012. “A união contra o PT garantiu a eleição de ACM Neto para prefeitura de Salvador. Dessa vez a unidade do grupo oposicionista garantirá a vitória para o governo do Estado”, diz o parlamentar.
A expectativa é de que no mês que vem sejam também definidos os outros dois nomes da chapa majoritária (os candidatos a vice e ao Senado). Segundo Castro, o PSDB “acatará a decisão que for tomada pelos partidos de oposição, que estão caminhando juntos”. Naturalmente, ele acrescenta que o PSDB continua no páreo, com Gualberto pleiteando a cabeça de chapa.

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marco wense1Marco Wense

O chefe do Executivo deixou escapar, nas entrelinhas, lá no cantinho do seu pensamento, que a presença feminina é importante no processo eleitoral.

Se dependesse exclusivamente da vontade do governador Jaques Wagner, em decisão unilateral, uma mulher já teria sido convidada para compor a chapa majoritária.
Wagner tem demonstrado certa preocupação com a possibilidade de uma composição governista 100% macho, sem o perfume da mulher e sua aguçada sensibilidade.
Uma majoritária só com marmanjos seria mais um obstáculo para o ainda desconhecido Rui Costa, que não escaparia da insinuação oposicionista de que é contra a mulher na política. Que é preconceituoso.
A participação feminina no formato da chapa elimina o disse-me-disse e os boatos de discriminação por parte de maldosos adversários adeptos da filosofia maquiavélica.
É bom lembrar que teremos duas fêmeas, como diria o saudoso jornalista Eduardo Anunciação, exercendo forte influência na sucessão presidencial: Dilma Rousseff (reeleição) e Marina Silva (vice de Eduardo Campos).
Na sua última entrevista de 2013, no jornal A Tarde, o chefe do Executivo deixou escapar, nas entrelinhas, lá no cantinho do seu pensamento, que a presença feminina é importante no processo eleitoral.
O governismo tem Rui Costa como candidato ao Palácio de Ondina, Otto Alencar postulando o senado da República e uma disputa entre Marcelo Nilo (PDT) e Mário Negromonte (PP) pela vaga de vice-governador.
No oposicionismo verdadeiro, formado pelo DEM, PMDB e o PSDB, sob o comando do prefeito ACM Neto, a importância da presença feminina é consenso entre as principais lideranças.
Nos bastidores, já se articula uma mulher para ser a companheira de chapa do ex-governador Paulo Souto, ficando a senatória para o peemedebista Geddel Vieira Lima.
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paulosoutoAo que tudo indica, o ex-governador Paulo Souto (DEM) será confirmado em breve como o candidato da oposição ao governo da Bahia. A chapa seria complementada com o empresário João Gualberto (PSDB) no posto de vice e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), como candidato ao Senado.
A escolha de Souto leva em conta sua posição até o momento favorável nas pesquisas de intenção de voto, o que lhe confere maiores chances de unificar os oposicionistas. Há possibilidade de que a chapa seja confirmada até o dia 31 deste mês.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardorib.adv@gmail.com

 

É possível que o peemedebista venha a ser o candidato da oposição ao Governo do Estado. E talvez seja ele o nome preferido pela situação.

 

O peemedebista Geddel Vieira Lima aprecia gestos retumbantes, do tipo que causa impacto. Como político, a postura faz todo sentido, pois lhe garante visibilidade, notadamente quando ele põe os adversários em saia justa.

Geddel agiu assim ao pedir encarecidamente, pelo Twitter, que a presidente (ou presidenta, caso prefiram) Dilma Rousseff o demitisse do cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. Um meio pouco ortodoxo, mas afinado com o repertório do requerente.

Ex-ministro da Integração Nacional, Geddel integra um partido que é aliado do PT no campo nacional e adversário do mesmo no Estado. A posição híbrida produz certa crise de identidade e é provável que o peemedebista recorra a frases de efeito e atos pirotécnicos para marcar suas idiossincrasias. Precisa, no entanto, ter cuidado com os efeitos colaterais indesejados.

Geddel é um político de raciocínio rápido e língua ferina, mas não consegue exibir a consistência e a gravidade de um estadista. As pilhérias e provocações que faz nas redes sociais causam bochicho, às vezes incomodam alguns, mas não colaboram com a construção de uma imagem política de boa estatura. Ainda assim, é possível que o peemedebista venha a ser o candidato da oposição ao Governo do Estado. E talvez seja ele o nome preferido pela situação.

Geddel não esconde o desejo de ser candidato e faz pressão para que a escolha seja antecipada; é afoito e agoniado. Extremo oposto, o ex-governador Paulo Souto, do DEM, é circunspecto até demais, contido nos gestos e palavras, carrancudo, mas transmite a seriedade que muitos consideram mais adequada à chamada liturgia do cargo. Além de tudo, Paulo Souto faz o jogo de quem está reflexivo, meditando sobre a grave missão que poderá receber.

Um peca pela esperteza. O outro tenta faturar com a sabedoria.

Ricardo Ribeiro é advogado.

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Daniel Lima | Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff assinou decreto, publicado hoje (27) no Diário Oficial da União, com a exoneração de Geddel Vieira Lima da vice-presidência da Caixa Econômica Federal. Pelo Twitter, ele pediu à presidenta Dilma Rousseff que agilizasse sua demissão do banco estatal. ‘Cara presidenta Dilma, por gentileza, determine publicação de minha exoneração da função que ocupo, e cujo pedido já se encontra nas mãos de Vossa Excelência”, publicou no microblog (confira aqui).

Em postagem anterior, Geddel chegou a dizer que tinha apelado ao presidente da Câmara para ajudar na sua saída do governo: “Acabo de fazer novo e dramático apelo, agora ao presidente da Câmara, para que agilize a publicação da minha exoneração. O que está havendo?”

Geddel Vieira Lima é filiado ao PMDB e foi eleito deputado federal cinco vezes consecutivas. Entre 2007 e 2010, foi ministro da Integração Nacional, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Pelo Twitter, Geddel cobra exoneração por parte de Dilma (Reprodução Pimenta).
Pelo Twitter, Geddel cobra exoneração por parte de Dilma (Reprodução Pimenta).

O ex-deputado federal e pré-candidato ao governo baiano Geddel Vieira Lima usou a sua conta no microblog Twitter para cobrar a sua exoneração do cargo de vice-presidente Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal.

Geddel assumiu o cargo em março de 2011, mas há quase um ano entrou em rota de colisão com a presidente Dilma Rousseff e faz oposição ao governo petista na Bahia.

No Twitter, Geddel publicou: “Cara Presidenta Dilma, por gentileza, determine publicação minha exoneração”. Segundo ele, o pedido de exoneração do cargo na Caixa foi apresentado em setembro.

O peemedebista não explicita, no microblog, se está recebendo salário sem trabalhar. Geddel é um dos nomes da oposição na disputa ao Palácio de Ondina em 2014. Outros pré-candidatos são o ex-governador Paulo Souto (DEM), João Gualberto (PSDB), ex-prefeito de Mata de São João, e a senadora Lídice da Mata (PSB). O nome mais forte é o de Souto. O governo escolheu Rui Costa, secretário da Casa Civil, para a sucessão de Jaques Wagner.

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marco wense1Marco Wense

Geddel e o PMDB vão continuar com a pulga atrás da orelha, até mesmo em relação ao alcaide ACM Neto, que jura por todos os santos que não será candidato.

Musicalmente, as águas de março lembram a música-poesia do saudoso Tom Jobim. Politicamente, o processo sucessório e a disputa pelo Palácio de Ondina.

É que a oposição, hoje sob a batuta de ACM Neto, prefeito soteropolitano, já decidiu que a composição da chapa majoritária só na segunda quinzena de março.

De fora dessa ansiedade, cada vez mais dilacerante, só o PSDB. O tucanato sabe que a chance de João Gualberto na sucessão do governador Wagner é zero.

A situação mais privilegiada é a do democrata Paulo Souto, que só depende dele para ser o nome do oposicionismo. Basta um querer querendo e ponto final.

Geddel e o PMDB vão continuar com a pulga atrás da orelha, até mesmo em relação ao alcaide ACM Neto, que jura por todos os santos que não será candidato.

Uma coisa é certa: o fim da canseira só com as águas de março fechando o verão.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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ACM Neto vê Souto e Geddel à frente.
ACM Neto vê Souto e Geddel à frente.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse hoje em entrevista à Rádio Metrópole que a oposição deve marchar unida em torno do projeto eleitoral de 2014 para o governo baiano e o nome escolhido deve ficar mesmo entre Paulo Souto (DEM) ou Geddel Vieira Lima (PMDB).

“Hoje temos alguns pré-candidatos, mas dois se destacam: Paulo Souto e Geddel. Não quer dizer que vai ser Paulo ou Geddel, mas eles estão na frente”, disse na entrevista.

Apesar das preferências e destaques, Neto ressalta que a chapa de oposição deverá contar com, pelo menos, oito partidos.

– A oposição vai marchar junta e com pelo menos sete ou oito partidos em torno de um projeto – disse ele, que, para muitos, está escondendo o jogo para se lançar na disputa.

A decisão sobre quem será o candidato será tomada, segundo Neto, em março, no pós-carnaval.

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marco wense1Marco Wense

 

A possibilidade de Geddel apoiar a candidatura presidencial do governador de Pernambuco vai terminar sendo o fator decisivo para que a escolha recaia sobre seu nome.

 

A dúvida em relação ao candidato da oposição à sucessão do governador Jaques Wagner fica restrita a Geddel Vieira Lima (PMDB) e Paulo Souto (DEM).

Se mensurada em porcentagem, diria que o tucano João Gualberto fica sem pontuação. O democrata José Carlos Aleluia não chega aos 5%. Os dois são meros coadjuvantes do processo sucessório.

Uma possível desistência de Paulo Souto, sob a alegação de problemas pessoais e de saúde, torna Geddel o único nome com viabilidade eleitoral para enfrentar o petista Rui Costa.

A cúpula do DEM, tendo na linha de frente o senador Agripino Maia (RN), presidente nacional da legenda, pressiona o ex-governador para que saia candidato.

Como o DEM é aliado incondicional do PSDB, do lado do presidenciável Aécio Neves, fica a preocupação com Geddel, que pode apoiar Eduardo Campos (PSB) se não for o candidato da oposição ao Palácio de Ondina.

A possibilidade de Geddel apoiar a candidatura presidencial do governador de Pernambuco vai terminar sendo o fator decisivo para que a escolha recaia sobre seu nome.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Geddel acata tese do prefeito de Salvador (Foto Max Haack).
Geddel acata tese do prefeito de Salvador (Foto Max Haack).

Após colocar-se como candidato ao governo baiano há dias recuados, como diria o saudoso Eduardo Anunciação, o peemedebista Geddel Vieira Lima foi a ACM Neto e agora diz que compartilha da tese do democrata. Ou seja, definição do nome das oposições fica para depois do carnaval ou nas águas de março.

No lado da oposição baiana, estão postos os nomes de Geddel, João Gualberto (PSDB) e o ex-governador Paulo Souto (DEM). Melhor posicionado nas pesquisas, o prefeito ACM Neto, por enquanto, descarta lançar-se candidato ao Palácio de Ondina. Entretanto, as andanças no interior do estado no segundo semestre deste ano aumentou as esperanças do bloco oposicionista. E levou mais preocupação a governistas, que ainda têm, do outro lado, a senadora Lídice da Mata (PSB) como pré-candidata.

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João Gualberto é pré-candidato ao governo do estado pelo PSDB (foto Gabriel Seixas)
João Gualberto é pré-candidato ao governo do estado pelo PSDB (foto Gabriel Seixas)

Os adversários do governo Jaques Wagner trabalham em busca do consenso, com a expectativa de divulgar sua chapa majoritária quinze dias após o anúncio das candidaturas oficiais. Há alguns dias, o peemedebista Geddel Vieira Lima definiu sua chapa dos sonhos, na qual ele próprio seria o cabeça, ficando a vice para o empresário João Gualberto (PSDB), ex-prefeito de Mata de São João, e o ex-governador Paulo Souto (DEM) como postulante ao Senado.

Hoje em Itabuna, onde teve contato com a imprensa em companhia do deputado federal Jutahy Jr., ambos  a convite do deputado estadual Augusto Castro, Gualberto disse que concorda com os nomes lembrados por Geddel, mas sugeriu outra combinação. Naturalmente, com ele como candidato a governador.

“Geddel falou da chapa dos sonhos dele. Nos meus sonhos, ela é um pouco diferente”, disse o empresário que construiu fama de bom gestor. Logo em seguida, ele procurou afastar a polêmica: “estamos muito unidos e ainda é cedo para decidir.

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marco wense1Marco Wense

Geddel anda com a pulga atrás da orelha. Desconfia que o “não” do prefeito ACM Neto, quando questionado sobre uma possível candidatura, é de mentirinha.

As legendas de oposição ao governo Wagner, com destaque para o DEM, PSDB e o PMDB, apostavam em um desentendimento envolvendo o PT e os partidos aliados.

Não haveria consenso em torno do candidato ao cobiçado Palácio de Ondina. O governador Jaques Wagner perderia o controle sobre o movediço e traiçoeiro processo político.

Céu de brigadeiro, sem nuvens escuras e cinzentas, só entre democratas, tucanos e peemedebistas. O imbróglio só aconteceria no governismo, com labaredas cada vez mais intensas.

Os opositores chegaram ao ponto de imaginar um cenário catastrófico, com o PT totalmente isolado e sem nenhuma perspectiva de se manter no poder.

Parece que a mandinga virou contra o feiticeiro. O PMDB de Geddel Vieira Lima, em tom de ultimato ameaçador, quer que a oposição defina logo o candidato.

Geddel anda com a pulga atrás da orelha. Desconfia que o “não” do prefeito ACM Neto, quando questionado sobre uma possível candidatura, é de mentirinha.

É bom avisar, pelo menos para os mais incautos, que o ex-ministro da Integração Nacional tem pavio curto. Pode chutar o pau da barraca a qualquer momento.

O pega-pega agora é na oposição, principalmente entre o PMDB e o DEM, com Geddel versus Paulo Souto, já que a possibilidade do tucanato emplacar João Gualberto, ex-prefeito de Mata de São João, é zero.

Só resta ao oposicionismo a imprescindível união com candidatura única, na base do “um por todos, todos por um”, sob pena de mais uma derrota protagonizada pelo PT.

Quem tem telhado de vidro, não joga pedras no do vizinho.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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geddelO vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), mantém o discurso de união dos partidos de oposição na Bahia, mas se coloca como postulante à cabeça da chapa majoritária em 2014. Em entrevista à Rádio Metrópole, o peemedebista opinou que definição deve ocorrer de dez a quinze dias após o anúncio do candidato da base governista.

A arrumação de Geddel se completaria com o empresário e ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB), como vice, e o ex-governador Paulo Souto (DEM), como candidato a uma cadeira no Senado.

“Essa é a chapa dos sonhos”, acredita.