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Geraldo e Jairo apresentam propostas de governo a líderes evangélicos

Lideranças religiosas das igrejas Assembleia de Deus (Ministério Madureira) e Igreja Batista Teosópolis receberam, das mãos de Geraldo Simões e Jairo Araújo, candidatos a prefeito e vice-prefeito, cópias do Programa de Governo Participativo. Os encontros, realizados na manhã dessa terça-feira (6), foram acompanhados pelo ex-prefeito Claudevane Leite (Vane do Renascer).

Durante as audiências com os religiosos, Geraldo e Jairo explicaram os princípios que regem as propostas contidas no documento. “Prezamos pela separação da igreja da política, defendemos a liberdade de consciência. Mas Itabuna precisa dar a volta por cima, e para isso vamos governar com as instituições sérias de Itabuna e da região”, disse Geraldo após os encontros.

O candidato afirmou que a própria Igreja Batista Teosópolis inspirou uma das propostas do Programa de Governo. “Está em nosso plano e vamos realizar a criação de uma plataforma pública, em que os pequenos produtores cadastrarão seus produtos e serviços. Vamos estimular o acesso a essa plataforma, de modo que o itabunense possa adquirir produtos de forma online, ao mesmo tempo em que estimulamos a microeconomia e garantimos renda a uma grande parcela da população”.

“SABE O QUE FAZER”

O ex-prefeito Vane do Renascer afirmou que Itabuna tem a oportunidade de dar a volta por cima e retomar o rumo do desenvolvimento com Geraldo Simões. “Fico muito à vontade para falar, que Geraldo é o melhor candidato para Itabuna”. “E isso tem um motivo simples e essencial: Geraldo sabe exatamente o que fazer quando chegar o dia 1º de janeiro. Tem um planejamento, sabe quais os problemas e as soluções, que inclusive estão nesse Programa de Governo”.

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Fernando adere a carreata com evento nesta quarta

A pandemia do novo coronavírus forçou os candidatos a apostar na realização de carreatas. Hoje, o prefeito e candidato à reeleição, Fernando Gomes (PTC), promove uma, à tarde (veja abaixo).Geraldo Simões (PT) tem aproveitado os finais de semana para fazer carreatas. Uma abriu, oficialmente, a campanha, no último dia 27. No domingo passado, outra carreata, desta vez envolvendo a região do Fátima e Califórnia e Pontalzinho. A campanha diz ter sido o maior evento da campanha até agora.

Geraldo, ao lado de Jairo, fez duas carreatas em dois finais de semana consecutivos

Outro nome na corrida eleitoral em Itabuna, Augusto Castro (PSD) também promoveu carreata no último final de semana, quando diz ter feito a maior carreata desta campanha. O evento reuniu apoiadores e teve a participação do vice, Enderson Guinho (Cidadania) e da esposa, Andréa Simas. Dr. Isaac, do Avante, também promoveu carreata.

Augusto, de branco, durante carreata no final de semana

MAIS CARREATA

Com o sucesso das carreatas promovidas por adversários, Fernando Gomes decidiu não aguardar o final de semana. Nesta quarta, fará mobilização envolvendo carros, motos e bicicletas, com concentração na Avenida Manoel Chaves, em frente ao Colégio da Polícia Militar. A concentração começa às 14h.

De acordo com a organização, o evento vai obedecer às normas de segurança sanitária e de distanciamento social preconizadas pelas autoridades de saúde e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O percurso inclui as principais ruas e avenidas dos bairros e do centro da cidade. Antes da atividade, o prefeito e candidato à reeleição promoveu adesivaço no último final de semana.

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Geraldo entregou suas propostas de governo ao reitor da Uesc, Alessandro Santana

Ao entregar cópia do seu Programa de Governo ao reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Alessandro Santana, o candidato a prefeito de Itabuna pelo PT, Geraldo Simões, disse que Itabuna dará a volta por cima com o apoio das universidades. O encontro ocorreu nessa quinta e dele participaram o candidato a vice-prefeito, Jairo Araújo, o vice-reitor da Uesc, Maurício Moreau, e o professor Valter Nascimento, que é dos quadros da Uesc e ajudou a fundar o Banco do Povo de Itabuna, em 2001.

Geraldo afirmou que essa parceria Município-Universidades, que já existiu em suas duas gestões, será ainda mais forte. “Já tivemos uma grande experiência de gestão com parcerias com a Uesc, e queremos retomar essa parceria, porque entendo que Itabuna só vai dar a volta por cima com apoio da Academia, especialmente a Uesc e a UFSB”.

O reitor Alessandro destacou a importância do gesto, e garantiu que a Uesc estará ao lado da gestão municipal. “Estaremos à disposição do Município de Itabuna, respeitando a vontade popular. Mas destaco o gesto de extrema simpatia do candidato, de procurar nossa instituição. Temos muito a contribuir, e estaremos juntos, institucionalmente, com a gestão municipal”.

Para Jairo Araújo, a parceria entre a Uesc e gestão municipal irá garantir que as decisões do Poder Público tenham um direcionamento preciso, uma vez que o saber científico, aliado à experiência política e espírito público dos gestores garante a excelência na prestação dos serviços públicos. “Entendemos que o povo merece não menos que a excelência dos serviços, e estamos comprometidos com esse objetivo”.

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Bispo Dom Carlos Alberto recebe Geraldo e Jairo e Augusto Castro

O bispo diocesano Carlos Alberto Santos recebeu dois dos candidatos a prefeito de Itabuna ontem (28) e hoje (29). Augusto Castro (PSD) foi o primeiro dos prefeituráveis recebidos pela autoridade máxima da Igreja Católica no município. Hoje, o bispo se reuniu com Geraldo Simões (PT) e o vice do prefeiturável, Jairo Araújo (PCdoB).

Do bispo, Augusto e o vice, Enderson Guinho, ouviram o conselho. “Sendo votado ou não você será prefeito para um povo e não para alguns. Portanto, ame a todos e trabalhe em favor de todos. Isto é agradável a Deus”. Antes, fez votos para que a cidade escolha o melhor. “Que possamos eleger o melhor, para que possa trabalhar para a família que somos todos nós. O cristão é cidadão, faz parte dessa família e não pode ficar lateral”

O candidato a prefeito pelo PSD apresentou proposta e projetos para Itabuna. “Desejamos compartilhar com Vossa Excelência, os fiéis católicos e a sociedade as propostas e projetos que reunimos para transformar a realidade do nosso município. A proposta foi elaborada com a participação voluntária de colaboradores, técnicos, militantes, simpatizantes e interessados no desenvolvimento sustentável do município”, disse Augusto Castro.

“ABRACE AS PERIFERIAS”

A audiência do bispo Dom Carlos Alberto com o prefeiturável de Itabuna pelo PT, Geraldo Simões, ocorreu na Cúria Diocesana. Ao candidato, Dom Carlos aconselhou a criação de programas de educação de tempo integração e o fomento ao esporte e lazer.

“Acredito que Itabuna necessite de indústrias, de geração de empregos. Mas precisa de cuidado com as periferias, abrace as periferias. Cuide das ruas, porque tudo no fim ajuda a combater outro grande problema, a violência”, disse o bispo, conforme relato do petista.

Geraldo disse ter sido uma honra participar do encontro com o bispo diocesano. “Entregamos a ele uma cópia de nosso Programa de Governo, que foi construído coletivamente e sistematizado com muito cuidado e carinho por uma grande equipe. Pudemos ouvir muitos conselhos do nosso bispo, sobre nossa futura gestão, se assim for a vontade de Deus e dos itabunenses”, disse Geraldo.

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Ato de Geraldo e Jairo teve a participação de Josias Gomes

No primeiro dia oficial de campanha em Itabuna, neste domingo, o candidato a prefeito pelo PT, Geraldo Simões, e o seu vice, Jairo Araújo (PCdoB), promoveram carreata na região do São Caetano, com encerramento na Praça Rio Cachoeira, no Góes Calmon.

Os participantes da Carreata da Saúde, como foi batizada a atividade, percorreram dezenas de ruas e bairros. O ato de campanha também levou informações e alertas para a população sobre cuidados com a prevenção ao coronavírus.

Ao lado do candidato a vice, Geraldo percorreu nove bairros, e destacou a receptividade da população. “Tivemos um bom volume de carros, nossa turma estava muito empolgada, mas o que mais me chamou a atenção foi ver a alegria das pessoas por onde a carreata passava. Foi uma demonstração de que compreendem a grave situação da atual gestão e de que veem a nossa chapa como uma esperança para garantir a transformação que a cidade precisa”.

Quem também ressaltou a interação dos eleitores foi o candidato a vice-prefeito Jairo Araújo. Para ele, o destaque foram a quantidade de participantes e a resposta da população. “Nossa primeira atividade foi muito boa. Fiquei muito satisfeito com o grande número de participantes e a receptividade das pessoas, que abraçaram a chapa e demonstraram isso durante todo o percurso”.

Além dos candidatos a prefeito e vice, quem também acompanhou todo o percurso foi o deputado federal licenciado e secretário de estado do Desenvolvimento Agrário, Josias Gomes. Ele afirmou que o ato fez lembrar das campanhas vitoriosas de Geraldo. “A alegria das pessoas ao verem que ali estava Geraldo Simões foi contagiante, me fez lembrar de nossas outras campanhas vitoriosas. Fiquei aliança mais entusiasmado”, declarou.

A Carreata da Saúde saiu do São Caetano, em frente ao Itabunão, e percorreu os bairros Sarinha, Novo São Caetano, Pedro Jeronimo, Zizo, Sao Pedro, São Judas, Conceição e Vila Zara.

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Para o eleitor que ainda tem dúvida sobre quem representa de verdade o antifernandismo, que vem fazendo oposição ao governo municipal desde o início da administração, é só perguntar ao próprio Fernando Gomes quem ele quer mais derrotar.

Marco Wense

Nenhum resquício de dúvida ou expectativa : Fernando Gomes deixou o enigma de lado. É novamente pré-candidato a prefeito de Itabuna, salvo engano pela sétima vez. Colocou o sobrinho Son Gomes como vice. A chapa não é puro-sangue no sentido partidário, já que o alcaide é do PTC e o ex-secretário de Administração do Republicanos. Mas é uma composição puro-sangue familiar.

O gestor do cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves, além do PTC e Republicanos, conta com o apoio do Solidariedade, PMN e do PSL. O maior desafio de Fernando é diminuir o alto índice de rejeição apontado em todas as pesquisas de intenções de voto. Tem pela frente um forte sentimento de mudança que toma conta de quase 65% do eleitorado, dispostos a não votar em quem já governou a cidade, o que termina atingindo os ex-prefeitos Geraldo Simões (PT), capitão Azevedo (PL) e Claudevane Leite (PROS).

Com Fernando Gomes na disputa, o cenário político muda totalmente. O fernandismo continua encrustado em uma parcela significativa do eleitorado. Por outro lado, vale lembrar que nenhum chefe do Executivo conseguiu ser reeleito. O tabu da reeleição não foi quebrado, permanece virgem. O último a sofrer com a “maldição” foi o capitão Azevedo.

A candidatura de Fernando é um terremoto no staff de Azevedo. A próxima pesquisa, já com o nome do atual prefeito, deve apontar uma queda do militar. Tenho dito que não há espaço suficiente para dois postulantes populistas, que tem o mesmo reduto eleitoral. O criador e a criatura têm o mesmo manual para conquistar o voto, seguem a mesma cartilha.

Outro prefeiturável que será prejudicado com a candidatura de Fernando é Geraldo Simões (PT). Fernando candidato é a certeza de que o governador Rui Costa ficará distante da sucessão, sequer uma declaração de apoio ao colega petista. Com efeito, o que se comenta nos bastidores do Palácio de Ondina é a frieza de Rui Costa com o “companheiro” Geraldo, que anda esquecido pela cúpula estadual do PT. Do seu lado, em termos de liderança e de apoio verdadeiro, somente o senador Jaques Wagner, que é um companheiro (sem aspas).

É evidente que Fernando não terá mais a expressiva votação da sucessão de 2016. Mas ficará entre os três primeiros nas pesquisas. Na pior das hipóteses em terceiro lugar. A disputa será entre Fernando, Mangabeira e Augusto Castro.

A vantagem de Mangabeira (PDT) em relação a Augusto Castro (PSD) está assentada no antifernandismo, já que o pedetista é visto como o mais antifernandista de todos os prefeituráveis. O antifernandismo é um bom e invejável cabo eleitoral, assim como foi o antipetismo na eleição de Bolsonaro.

Augusto, além de ter sido por um bom tempo aliado de Fernando Gomes, é da base de sustentação política do governador Rui Costa, hoje bem próximo do atual gestor. O chamado voto útil para evitar uma vitória do fernandismo e do seu líder maior, será direcionado para o candidato do PDT.

Para o eleitor que ainda tem dúvida sobre quem representa de verdade o antifernandismo, que vem fazendo oposição ao governo municipal desde o início da administração, é só perguntar ao próprio Fernando Gomes quem ele quer mais derrotar.

Concluo dizendo que com Fernando Gomes disputando sua própria sucessão, Azevedo e Geraldo passam a ser cartas fora do baralho de uma sucessão que caminha para ser acirrada e, infelizmente, impregnada pelo jogo sujo.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Geraldo diz que Son e Fernando (no detalhe) formam a Chapa Coronavírus || Fotomontagem
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Recolhido desde o início da pandemia, o ex-prefeito Geraldo Simões (PT) tem se valido das redes sociais para falar de propostas de governo e dar pitacos sobre a política nacional e local.

Hoje, o pré-candidato avaliou que o seu rival histórico nas urnas, o prefeito Fernando Gomes (PTC), terá grande desafio na peleja de 2020: explicar os mais de 3,8 anos de governo.

Geraldo define o atual governo de Fernando como “a pior gestão da história” de Itabuna.

Por meio do Twitter, o petista foi mais longe. Apoiando-se na voz rouca das ruas, disse que Fernando, que escolheu o sobrinho e ex-secretário de Administração Son Gomes para vice, é a Chapa Coronavírus (“pelo mal que pode causar a Itabuna”).

Geraldo: críticas à gestão da saúde em Itabuna
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O ex-prefeito Geraldo Simões fez críticas ao silêncio do novo secretário da Saúde de Itabuna, Emerson Oliveira, após um mês no cargo. A crítica foi feito por meio de postagem em sua conta no Twitter.

Emerson completa um mês no cargo hoje. O ex-prefeito diz que, no período, não houve “nenhuma palavra ou ação” do novo titular da pasta.

Geraldo, que tentará em novembro o terceiro mandato como prefeito de Itabuna, citau númerdefine a situação do município como “muito grave”, após citar o número de casos positivos e de mortes.

Wagner e Geraldo participam de encontro de tática eleitoral
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O Partido dos Trabalhadores realiza, neste sábado (1), a partir das 9h, o Encontro Municipal de Tática Eleitoral para definir a participação do partido na eleição majoritária. O ex-prefeito Geraldo Simões é o nome do PT como pré-candidato ao Centro Administrativo Firmino Alves.

Diversas lideranças estaduais e nacionais do PT já confirmaram participação no evento, a exemplo presidente estadual do PT, Éden Valadares, do senador Jaques Wagner, do deputado federal Josias Gomes e do ex-presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação.

O Encontro ocorrerá de forma remota e será transmitido ao vivo pelo canal do diretório itabunense no Youtube, o TV PT Itabuna. As discussões ocorrerão por meio da plataforma Zoom. O canal do partido no Youtube é o https://www.youtube.com/channel/UCrqZDrLACfg7ikynNXn4KLA

Geraldo critica Fernando por "fala desastrosa" e lembra 67 mortes pela covid-19 em Itabuna
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O ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal Geraldo Simões criticou Fernando Gomes pela “fala desastrosa” ao anunciar que o comércio de Itabuna reabriria, de qualquer forma, no próximo dia 9.

“Não é surpresa a repercussão negativa, em todo o País, da fala desastrosa do prefeito Fernando Gomes”, observou, acrescentando que o gestor “coloca Itabuna no cenário nacional, de forma extremamente negativa”.

Geraldo também lembrou que Itabuna é o segundo município da Bahia em número de mortes pela Covid-19. “São 67 famílias chorando a perda de seus entes”.

Fernando emitiu a frase ao comentar que adiaria a abertura do comércio do dia 1º para o próximo dia 9 (relembre aqui). Até o momento, ele não se pronunciou sobre a repercussão do que foi dito.

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A direção do Partido dos Trabalhadores (PT) acaba de editar uma Resolução em que indica oficialmente o nome do ex-prefeito Geraldo Simões como o pré-candidato que irá disputar a prefeitura de Itabuna em 4 de outubro. O nome de Geraldo será referendado em Encontro Municipal, cuja data ainda será divulgada.

A Resolução Política traz, além da indicação, outros dois pontos, e um deles reafirma a oposição ao governo do atual prefeito Fernando Gomes, bem como rechaça qualquer composição com os segmentos da extrema direita e do que chama de “carlismo bolsonarista”, em qualquer de suas manifestações.

Para bom entendedor, é uma indicação aos petistas para que fiquem longe de nomes que são identificados com o “carlismo-carlismo-bolsonarista”, a exemplo do médico Antônio Mangabeira e do próprio Fernando. Em compensação, prega a aproximação com os partidos de centro-esquerda, como já vem fazendo com PSD, PSB, PC do B, Avante entre outros.

“Nosso propósito é dialogar com as forças progressistas de nossa cidade, e a oficialização do nome do companheiro Geraldo é importante para que todos os parceiros tenham a segurança de que estão tratando com um partido comprometido não apenas com o processo eleitoral, mas com a construção de uma alternativa viável e institucionalmente definida”, observa o presidente do PT em Itabuna, Jackson Moreira.

CLIQUE E CONFIRA A RESOLUÇÃO

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Lúcio Vieira fala de Charliane, MDB, Mangabeira, Wense e eleições 2020

O MDB baiano sobreviveu aos efeitos das imagens dos R$ 51 milhões, na avaliação do ex-presidente da legenda e ex-deputado Lúcio Vieira Lima. “Disseram que o MDB na Bahia estava acabado. Era conversa para boi dormir”, afirma o emedebista mais amado e odiado – depois do irmão Geddel – em conversa com o PIMENTA.

Para ele, as discussões no estado para incluir o MDB em alianças em colégios eleitorais importantes, a exemplo de Itabuna, reforçam o peso da legenda. E, aproveita até para falar de si e da condição de condenado da justiça. “Se eu não prestava antes, passei a prestar agora”.

O ex-deputado fala do cenário em Itabuna e vê a vereadora Charliane Sousa, ainda no PTB, como aposta promissora do partido para a disputa ao governo municipal em 2020, por representar a renovação.

– Logicamente, a Charliane está dentro desse perfil. Ela é nova, combativa, falando a linguagem da população. A população, majoritariamente, está descontente com o governo.

Ele acrescenta ao fatores renovação e desempenho dela na Câmara o fato de ser oposição e Fernando Gomes, do qual o MDB é aliado, fazer governo com rejeição alta. E, para ele, as críticas a Charliane, tanto internamente como as que vêm de fora, e não deixa de fazer menção ao colunista Marco Wense, se devem ao fato de que pretendem negociar alianças e colocá-la como vice.

– Por que todo mundo não quer o MDB com candidato? Por que critica Charliane? Ela é player (jogadora/pré-candidata) importante. Na hora que o partido coloca ela como candidata, corta o sonho daqueles todos que querem negociar uma vice por espaço em governo. E a orientação do MDB nacional é que nós disputemos a eleição no maior número de municípios possível.

Segundo Lúcio, o MDB deverá ter entre 80 e 100 candidatos a prefeito em todo a Bahia, que possui 417 municípios. Apesar das mudanças na política nacional e o humor do eleitorado, Lúcio se arrisca a falar que o MDB quer sair das urnas com 15 a 25 prefeitos eleitos na Bahia. “Mas falar de números agora é “chutômetro”, pois o prazo de filiações vai até abril”, pondera.

Para este querer se tornar em poder, observa, vai depender de como os pré-candidatos emedebistas pontuarão nas pesquisas até o prazo final das eleições. “Se Charliane chega a 20% das intenções de voto para prefeito em abril, vai ter muita gente se filiando ao MDB querendo sair a vereador”, diz, apontando uma das variantes nesse “querer”.

MDB, PDT, NETO E WENSE

Lúcio ainda diz que o MDB não está impedido de fazer aliança com Mangabeira, apesar das críticas de membros do PDT. No início da semana, Lúcio respondeu a artigo do pedetista Marco Wense. “Não tenho atrito com ninguém, não tenho magoa com ninguém. Não vou transigir de ficar ouvindo toda coisa, quanto mais de um militante partidário”. Ele disse que não impede o MDB de fazer aliança com Mangabeira, PT ou DEM. “Sou amigo de Geraldo [Simões], me dou com Augusto Castro, me dou com Fernando… Mangabeira ainda não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente”.

Segundo ele, a animosidade começou com notas que vinculavam o acordo do MDB com ACM Neto no apoio a Bruno Reis, pré-candidato a prefeito de Salvador, e a pressão para o MDB também fechar com Mangabeira, em Itabuna. “Se for para negociar como imaginam… Mangabeira nem para o DEM quis ir. Nem do DEM ele é. É muito mais fácil o Neto apoiar o MDB [em Itabuna]”.

FASE DE TRANSIÇÃO

Para Lúcio Vieira, o MDB, assim como os outros grandes partidos, está passando por fase de transição para acompanhar as mudanças da sociedade. “O partido que fez o presidente da República foi o PSL. Isso é demonstração clara de que o sistema político brasileiro está falido. O PSL não tinha história, não tinha bandeira… [O brasileiro] votou pelo fenômeno Bolsonaro e o PSL saiu elegendo bancada grande [na Câmara Federal], governadores”, completa.Leia Mais

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Rosemberg aponta necessidade de gestão moderna em Itabuna

Na entrevista concedida ao Jornal Interativa News, da Interativa FM, nesta segunda (23), o deputado estadual Rosemberg Pinto disse que Itabuna precisa de uma gestão moderna. Para o líder do Governo Rui Costa na Assembleia Legislativa, Fernando Gomes já deu sua contribuição e já estaria na hora de se aposentador politicamente:

– Tenho respeito muito grande [por Fernando Gomes], não tenho adversidade pessoal. Agora, politicamente, temos que construir alternativa mais moderna, com um pensar moderno de governar a cidade [de Itabuna]. Acho que Fernando já deu a sua contribuição. É lógico que é ele que tem que decidir, mas eu acho que está na hora de ele se aposentar da política – disse Rosemberg, para quem falta a Fernando “visão moderna de planejamento e gestão participativa”.

O deputado conclamou a base aliada a construir um projeto de unidade para governar o município. Na última sexta, o parlamentar participou de encontro de quatro partidos da base aliada do governador Rui Costa em Itabuna (reveja aqui) e disse que é hora de a cidade ter gestão focada em planejamento e participação. A frente aliada é integrada pelo PT, partido de Rosemberg, PCdoB, PSB e PSD. Dentre os nomes mais fortes dos quatro partidos, apresentam-se Augusto Castro e o ex-prefeito Geraldo Simões (PT).

PRÉVIAS NO PT DE ITABUNA

Ainda na entrevista no programa apresentado por Oziel Aragão, Rosemberg falou da possibilidade de o nome do PT para ser apresentado à frente ser definido em prévia entre Geraldo Simões e o vereador Júnior Brandão. “Vamos resolver isso internamente. As pessoas ficam falando em prévia, mas esse deve ser o último recurso. Tenho carinho muito grande por Geraldo [Simões] e por Júnior [Brandão]”.

Rosemberg disse apostar no novo, mas fez observação. “Sou um cara que aposto muito no novo. Mas penso o novo na forma de governar, não apenas geracional. O PT apresentará um desses nomes para este grupo. E nós vamos escolher [o candidato a prefeito], independente se é do PT ou de outro partido”, afirmou, reafirmando a necessidade de construção de unidade na base.

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Membros de PSD, PSB, PT e PCdoB discutem frente para eleições de 2020

O PSD decidiu se incorporar a frente partidária formada por PCdoB, PT e PSB na construção de programa de gestão para Itabuna. O foco é a eleição a prefeito do próximo ano. Os três partidos de esquerda já vinham se reunindo com frequência para definir um programa para as eleições de 2020 no maior município baiano e, agora, ganhou o reforço da legenda de Otto Alencar e que tem o ex-deputado Augusto Castro como pré-candidato a prefeito.

Todas as legendas possuem nomes para colocar à disposição da frente, na avaliação de membros de PT, PCdoB e PSB, mas eles dizem que, no atual momento, a prioridade é discutir conceitos políticos e administrativos que unam as legendas.

O PT tem Geraldo Simões e Júnior Brandão e o PCdoB definiu Jairo Araújo como pré-candidato. O PSB tem à frente o ex-deputado Renato Costa, que também já foi vice-prefeito de Itabuna, e pode apresentar como pré-candidato o vereador Aldenes Meira.

Os partidos se comprometeram a promover seminários temáticos para debater com a sociedade “os desafios para a construção de uma cidade melhor para se viver”. Na próxima sexta (20), os partidos farão um almoço de confraternização.

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Marco Wense

 

O problema é juntar o, digamos, “hibridismo político” no mesmo palanque. Todos de mãos dadas: Geraldo Simões, Fernando Gomes, Augusto Castro, Davidson Magalhães, Claudevane Leite, os médicos Eric Ettinger Júnior e Renato Costa, Roberto Minas Aço e etc .

 

Os articuladores políticos do PT, quando a pauta é a sucessão do prefeito Fernando Gomes, são unânimes em afirmar que a união das legendas da base aliada do governo Rui Costa é imprescindível para derrotar os que eles acham que não farão campanha para o candidato do partido na eleição de 2022.

O comando estadual da legenda, ainda sem o aval do governador, já se posicionou, pelo menos informalmente, mas de maneira incisiva e intransigente, que o lançamento de candidatura própria para o cobiçado Palácio de Ondina é decisão irrevogável.

Os petistas, mais especificamente os mais vistosos, que exercem uma certa liderança sobre os demais, estão preocupados com o fato de que os três prefeituráveis que estão na frente nas pesquisas de intenções de voto não são politicamente confiáveis, não vão rezar pela cartilha dogmática do partido.

Mangabeira, do PDT, é quem mais causa arrepio no staff petista. Vale lembrar que o governador Rui Costa apoiou Fernando Gomes, então candidato do DEM, no pleito de 2016. O alcaide pretende disputar o sexto mandato tendo Rui novamente do seu lado.

O capitão Azevedo, do PTB, vem conversando com o prefeito ACM Neto sobre sua possível filiação ao DEM. O problema do ex-gestor é sua instabilidade política, o que termina colocando algumas pulgas atrás das orelhas do chefe do Palácio Thomé de Souza.

O outro é o ex-tucano e ex-deputado estadual Augusto Castro, hoje filiado ao PSD do senador Otto Alencar. Além de ser um histórico antipetista, que fazia oposição dura aos governos do PT, defende a candidatura de Otto na sucessão de Rui Costa. Como não bastasse, não quer nem ouvir falar do “Lula Livre”.

O problema é juntar o, digamos, “hibridismo político” no mesmo palanque. Todos de mãos dadas: Geraldo Simões, Fernando Gomes, Augusto Castro, Davidson Magalhães, Claudevane Leite, os médicos Eric Ettinger Júnior e Renato Costa, Roberto Minas Aço e etc .

Obviamente que o candidato de ACM Neto, também postulante a ser o morador mais ilustre do Palácio de Ondina, vai ser aquele com mais chances de derrotar a opção que surgirá dessa difícil missão de buscar um nome de consenso da base aliada do governador Rui Costa.

O ex-prefeito Geraldo Simões, hoje uma espécie de “patinho feio” na cúpula do PT, assim que soube da aliança de Rui Costa com Fernando Gomes, a definiu como “casamento de cobra com jacaré”.

Pelo andar da carruagem, parece que Geraldo se enganou. O governador e o prefeito estão tendo um bom relacionamento político. No staff fernandista, tem até quem aposte que o apoio de Rui ao sexto mandato de FG é favas contadas.

PS – Correligionários mais próximos de Fernando Gomes não descartam a possibilidade de ter Azevedo como vice. Esperam, ansiosamente, o resultado da conversa do capitão com ACM Neto.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.