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Gerson Menezes | publixcriativo1987@hotmail.com

Geraldo via a conquista desse empreendimento como sendo a educação de nível universitário a principal conquista e da consolidação das vocações de Itabuna.

A criação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsulba) é uma dessas paternidades assumidas por muitos que mal conheciam ou tiveram qualquer relacionamento com a “ideia-mãe”.
Ao ser feito o anúncio da decisão do Ministério da Educação, sobre a criação de mais duas universidades federais na Bahia – uma no Oeste, com sede em Luís Eduardo Magalhães, e outra no Sul da Bahia, com sede na cidade histórica de Porto Seguro ou Itabuna, omitiram que o verdadeiro “pai” da ideia foi o deputado federal Geraldo Simões.
Em 2002, a pedido de Geraldo, quando era prefeito de Itabuna, o então candidato a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, se comprometeu publicamente em criar a Ufsulba, reconhecendo a dívida que o governo federal tinha com a Bahia, que só dispunha de uma universidade federal, a UFBA, em Salvador.
No seu pedido a Lula, Geraldo via a conquista desse empreendimento como sendo a educação de nível universitário a principal conquista e da consolidação das vocações de Itabuna, ao lado do comércio; da medicina e da prestação de serviços.
A vitória agora anunciada com a decisão do MEC em implantar a Universidade Federal do Sul da Bahia, foi fruto, mais uma vez, da luta silenciosa do deputado Geraldo Simões, ao solicitar ao deputado Nelson Pellegrino, líder da bancada baiana no Congresso Nacional, a reunião realizada no MEC, que contou com a presença de 22 deputados baianos em apoio à medida.
Vinte e um deputados presentes apoiaram o pleito de Geraldo para que a sede (Reitoria) seja instalada no campus de Itabuna ao invés de Porto Seguro, como havia sido definido pelo MEC, apenas levando em conta a questão histórica, ligada ao Descobrimento do Brasil.
Quando for concretizada, a luta iniciada por Geraldo deverá ser vista e considerada como o maior presente recebido por Itabuna, pelo seu centenário. Representará verdadeiramente a consolidação de Itabuna, como polo estadual e regional de educação universitária, abrindo as portas para a criação de um novo polo de desenvolvimento de excelência.
Gerson Menezes é publicitário.

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Gerson Menezes | publixcriativo1987@hotmail.com

Os primeiros passos do governo Dilma estão fazendo nascer o enigma: – O que quer e o que pensa essa mulher?

Se fosse proposto pela presidenta Dilma Rousseff, o enigma da esfinge, caberia muito bem. A “criatura”, a cada passo dado nesse início do seu governo, parece querer se distanciar do seu “criador” ou de, propositadamente, querer consertar os erros por ele praticados.
Apontada que foi como sendo um “poste”, Dilma, a mulher sobre a qual pouco se conhecia (até mesmo do seu passado na clandestinidade até hoje oculto), se mostra capaz de dar passos no exercício do poder. Passos, para muitos, incompreensíveis e até politicamente suicidas. Surpreendente para muitos, talvez seja apenas para poucos uma revelação.
Do pouco que se conhecia da personalidade da presidenta Dilma, era sua pouca flexibilidade em transigir com tudo aquilo que julgava administrativamente incorreto. Intransigência essa que fez nascer a admiração por parte do ex-presidente Lula, acostumado a negociações, e que da ministra Dilma usou e abusou para pôr freio na incompetência que gravitava em torno do seu governo.
Os primeiros passos do governo Dilma estão fazendo nascer o enigma: – O que quer e o que pensa essa mulher? Para os aliados do governo, Dilma está prestes a cometer um suicídio político ao “dizimar” as pretensões – mesmo que espúrias – dos políticos da sua base aliada. Para a oposição, Dilma apenas se utiliza dos recursos “midiáticos”, para aparecer diante da população como a “mãe” da moral e da ética da política brasileira.
Seja qual for a verdadeira Dilma Rousseff, eu, que não votei nela para presidenta, estou entre perplexo e admirado. E se mantiver na prática o discurso moralizador e conseguir manter a economia brasileira ao largo dos percalços da economia mundial, até 2014 o enigma Dilma estará decifrado e então se poderá clamar: – “O rei morreu! Viva o novo rei!”. Ou… rainha.
Gerson Menezes é publicitário.

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Gerson Menezes | publixcriativo1987@hotmail.com

Dilma dá um freio nas ambições desmedidas da sua base aliada, inclusive o PT e o PMDB.

O ex-presidente Lula dizia uma coisa certa: “Dilma após eleita irá demonstrar que é uma grande administradora.” Em pouco mais de seis meses na presidência, a presidente Dilma Rousseff tem demonstrado não querer transigir com a corrupção no seu governo.
Diferentemente de Lula, que tentava negar de pronto as denúncias (nunca definitivamente apuradas) no seu governo, denominando-as “tentativas de golpe da oposição”, Dilma vai, aos poucos, mostrando o seu perfil, modo de governar o país, livrando-se sem cerimônia da “herança maldita” deixada por Lula, na forma de “penduricalhos políticos” instalados nos ministérios e nas estatais.
Ao contrário do que dizem os seus “companheiros”, de que a Presidenta Dilma Rousseff é uma “boa gerente” e uma má política, ela vem demonstrando, mineiramente, o seu desacordo com o modus operandi de fazer política em nome da governabilidade, até então estabelecido no poder.
Ao se aproximar do PSDB, ao promover gestos claros de cortesia para com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ainda hoje um dos principais ícones da atual oposição, Dilma dá um freio nas ambições desmedidas da sua base aliada, inclusive o PT e o PMDB.
Assim, emite sinais claros de que poderá estabelecer uma relação ética de governo com os partidos de oposição liderados pelo PSDB, reequilibrando suas forças sem a necessidade de ter que aceitar imposições e negociações que vão além dos seus princípios éticos de governar.
Os comentários ganharam força nesse sentido quando, no dia de ontem, o atual presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, foi recebido no Palácio do Planalto pela ministra Ideli Salvatti, coordenadora política de Dilma Rousseff.
Membros insatisfeitos da base aliada do governo dão sinais evidentes de frustração, ao alimentarem o ego do ex-presidente Lula, pregando a sua “re-reeleição” em 2014, em substituição a Dilma.
Gerson Menezes é publicitário e marqueteiro político.