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Manu BerbertManuela Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

O Governo Vane não disse a que veio. Vai embora sem fazer a menor diferença ou falta. Sinto muito que, em tempos de criatividade aflorada, a população tenha esquecido de cantarolar a saudosa Arruma a mala aê.

 

Há quatro anos trabalhei como jornalista contratada na campanha de reeleição do então prefeito, Capitão Azevedo. É visível, em todos os finais de governo, a correria para maquiar as falhas e/ou concluir o que se tem condições, embora a gente precise, principalmente como cidadãos, respirar fundo para compreender toda essa prática falida que se instalou na política.

Há poucos dias da eleição, lembro que comentei com um dos colegas de jornada que tinha a sensação, nos bairros da periferia, que a população via em Azevedo uma espécie de Sassá Mutema, alguém que teria ganhado popularidade, transformando-se em O Salvador da Pátria (nome de uma obra global fictícia), mas que teria se perdido um pouco. O povo gostava dele, se identificava com ele, mas clamava pelo que poderia ter sido feito e não foi. Confesso que passei algumas noites pensando naquilo tudo e esse foi um dos motivos pelo quais optei por não trabalhar nas eleições desse ano.

Vane foi eleito, inclusive com o apoio de muita gente que trabalhava na gestão de Azevedo, tanto na prefeitura quanto nas demais instituições envolvidas. A expectativa, criada pelo marketing da campanha, prometia mudança. Só isso, e foi o bastante. Não me recordo de projetos citados naquele momento ou, pelo menos, algum que tenha chamado a atenção da população. Itabuna queria somente mudar, por compreender que há oito anos nada consistente teria sido feito pelo poder público.

Se a sensação lá atrás foi essa, a de agora é simplesmente muito mais dolorosa. Separando completamente o homem Claudevane Leite do Governo Vane, considero este último o mais medíocre já vivenciado nos últimos trinta anos. E a sua apatia para a reeleição deixou claro a sua consciência da própria inabilidade.

O cenário atual é vergonhoso. Salvo algumas melhorias no trânsito (embora a população não concorde com todas) e a gestão do último secretário de Saúde (especialmente no Hospital de Base), o Governo Vane não disse a que veio. Vai embora sem fazer a menor diferença ou falta. Sinto muito que, em tempos de criatividade aflorada, a população tenha esquecido de cantarolar a saudosa Arruma a mala aê.

Cabe certinho!

Manuela Berbert é publicitária e colunista do Diário Bahia.

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Rombo é maior que divulgado (Foto Marcello Casal Jr.).
Rombo é maior que divulgado (Foto Marcello Casal Jr.).

A deterioração fiscal decorrente do aumento de gastos com pessoal e do aumento de créditos, nos estados, nos últimos anos, é pior que a informada pelos governos locais. Segundo relatório inédito divulgado esta semana pelo Tesouro Nacional , existem diferenças entre os dados enviados pelos estados em relação ao endividamento, ao gasto com pessoal e ao déficit da previdência dos servidores locais.

Divulgado pela primeira vez pelo Ministério da Fazenda, o Boletim das Finanças Públicas dos Entes Subnacionais baseia-se nos Programas de Reestruturação e de Ajuste Fiscal (PAF), usados pela União para monitorar as contas públicas estaduais e autorizar operações de crédito com os governos locais. Os critérios do Tesouro desconsideram manobras usadas por governadores para diminuírem despesas com pessoal e se enquadrarem nos limites definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Em relação às despesas com o funcionalismo público, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que os estados e o Distrito Federal não podem comprometer mais do que 60% da receita corrente líquida (RCL) com o pagamento aos servidores locais ativos e inativos nos Três Poderes. Pelos dados informados pelos governos locais, somente dois estados estavam acima desse limite no fim do ano passado: Paraíba (61,86%) e Tocantins (63,04%).

No entanto, ao usar os critérios do Tesouro, nove unidades da Federação estouravam o teto no fim de 2015: Distrito Federal (64,74%), Goiás (63,84%), Minas Gerais (78%), Mato Grosso do Sul (73,49%), Paraná (61,83%), Rio de Janeiro (62,84%) e Rio Grande do Sul (70,62%). Pelos parâmetros do PAF, a relação fica em 61,13% no Tocantins e em 64,44% na Paraíba.

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Iruman defende investimento em dessalinização.
Iruman defende investimento em dessalinização.

O advogado Iruman Contreiras defende investimento em uma usina de dessalinização da água captada pela Emasa em Castelo Novo, em Ilhéus. Ex-presidente da empresa municipal, Iruman lembrou que a barragem do Rio Colônia, em Itapé, deverá ficar pronta somente em novembro de 2017 se mantido o cronograma da obra. Ele faz outra conta para justificar o investimento: com chuvas regulares, o lago a montante da barragem se formaria apenas em 2021.

– Cinco anos de previsão certa de crise hídrica justificaria um investimento emergencial numa usina de dessalinização, em nome da poupança popular que não consegue mais “comprar” água mineral – disse ele por meio de uma rede social.

Segundo Iruman, a ideia já havia sido cogitada em 2001, no planejamento estratégico da empresa, e em um período em que o nível de cloreto na água era de 170 miligramas por litro. Hoje, conforme o PIMENTA já mostrou, chega a 32 vezes mais que o aceitável pelos órgãos de saúde.

Iruman presidiu a Emasa na segunda gestão de Geraldo Simões, no período 2001 a 2002, quando deixou o comando da empresa para assumir a Secretária de Transporte e Trânsito de Itabuna. Naquele período, lembrou, começou a ser elaborado o projeto da barragem do Colônia pelo governo municipal.

Há menos de duas semanas, dirigentes da Emasa e empresários discutiam a possibilidade de investir em dessalinização. O debate foi puxado pelo Cidadelle Empreeendimentos. A direção da Emasa ainda não se posicionou quanto ao tema. A empresa está em processo de privatização.

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Antonio Anastasia votou pela continuidade de processo (Foto Antonio Cruz/Agência Brasil).
Antonio Anastasia votou pela continuidade de processo (Foto Antonio Cruz/Agência Brasil).

Após mais de uma hora do início da sessão da Comissão Especial do Impeachment do Senado desta quarta-feira (4), finalmente o relator do processo, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), começou a apresentar seu parecer de 126 páginas favorável à admissibilidade do processo contra a presidenta Dilma Rousseff.

Sem surpresas e rejeitando as argumentações da defesa e de senadores aliados de Dilma no colegiado, Ansatasia defendeu a continuidade do processo no Senado, mas decidiu não ampliar o espectro da investigação contra a petista, com informações da Operação Lava Jato. Na conclusão do parecer ele concentrou o voto nos temas já analisados pela Câmara dos Deputados.

ARGUMENTOS

Ao acatar os argumentos do pedido apresentado pelos advogados Janaína Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., Anastasia considerou que há indícios de crime de responsabilidade suficientes para justificar o afastamento temporário de Dilma – por 180 dias – e iniciar a fase de instrução do processo.

O processo tem dois pontos principais contra a presidenta. O primeiro trata do atraso de pagamentos do Tesouro Nacional ao Banco do Brasil, que ficou conhecido como pedaladas fiscais. Segundo os autores do pedido, foi escondido o déficit fiscal e o banco teve de arcar com recursos próprios para o repasse de empréstimo a agricultores beneficiados com taxas diferenciadas pelo Plano Safra. Outro ponto é a edição de decretos de crédito suplementar sem aval do Congresso Nacional.

PRÓXIMOS PASSOS

Com o prazo de 24 horas de vista coletiva, que será concedida depois da leitura, a expectativa é que o parecer seja votado pelo colegiado nesta sexta-feira (6). Antes disso, amanhã (5) o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa da presidenta, terá uma hora para contrapor as observações de Anastasia. Em seguida, os senadores passam a debater o parecer.

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Manoel Vitório, da Sefaz, aponta perdas com a crise nacional (Foto Camila Souza).
Manoel Vitório, da Sefaz, aponta perdas com a crise nacional (Foto Camila Souza).

A Bahia perdeu cerca de R$ 1 bilhão em receitas com a crise econômica brasileira somente em 2015. É, de acordo com cálculo do governo do estado, o que a União repassaria aos cofres baianos no ano passado, caso o Fundo de Participação dos Estados (FPE) tivesse mantido o crescimento equivalente ao da receita tributária desde 2012.

Segundo dados da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), as transferências correntes têm crescido sempre menos que a arrecadação tributária do Estado, como é o caso do FPE. Com as perdas acumuladas, a Bahia ultrapassou o limite prudencial para gastos com o funcionalismo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que toma por base justamente a receita corrente, o que impôs ao Estado uma série de restrições nos gastos com pessoal.

SALÁRIOS EM DIA

Apesar do baque nos cofres estaduais, a Bahia, ao menos por enquanto, está livre de um mal que afeta uma boa parte dos estados, o atraso de salário do funcionalismo. De acordo com levantamento d´O Estado de São Paulo, o governo baiano está cumprindo calendário de pagamento dos servidores.

De acordo com o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, “a Bahia vem priorizando o controle dos gastos e a recuperação da capacidade do fisco, e tem conseguido assim equilibrar as contas, mesmo com uma queda acentuada nos repasses da União”.

No primeiro trimestre, o crescimento nominal foi de 6,2%, ainda abaixo da inflação mas em bases similares às de 2015, quando a arrecadação de ICMS na Bahia cresceu o dobro da média nacional. Em paralelo, o controle dos gastos vem registrando conquistas como os R$ 256 milhões de redução de custeio no ano passado, feito inédito no serviço público baiano nos últimos dez anos.

Crise nos estados
Abaixo, a situação atual nos estados que estão com problemas de atrasos nos salários dos servidores, de acordo com o Estado de S. Paulo.

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Jabes confirma demissões e pode disputar reeleiçao (Foto Pimenta).
Jabes confirma demissões (Foto Pimenta).

O prefeito Jabes Ribeiro confirmou ontem (30) que demitirá uma leva de funcionários no próximo ano e insistiu em atribuir a responsabilidade aos sindicatos dos servidores municipais. Numa entrevista ao Jornal Bahia Online, Jabes disse que demitirá logo no início de 2016.

– O que está sendo pedido ao prefeito é para fazer o concurso. Mas, para fazer isso, primeiro terei que fazer exonerações. Não tenho saída. Janeiro tenho que tomar providência. Não tenho saída.

DRAMA PESSOAL E AUMENTO DE RECEITAS

Ele falou de drama pessoal – ao afirmar que perdeu a visão de um olho por dez dias – e comemorou o fato de a reforma tributária render ao município um aumento de 50% nas receitas próprias. “Saímos de uma arrecadação em 2014 de R$ 40 milhões e chegamos este ano a mais de R$ 60 milhões. Esses R$ 20 milhões de reais a mais foram fundamentais para que a cidade pudesse avançar”.

O prefeito também faz críticas à oposição e admitiu que pode concorrer a um novo mandato. “Pode acontecer, mas não pertence ao meu momento, ao meu desejo e à minha vontade”, disse. Jabes também aborda a sua peleja pessoal com o diretor do Hospital Geral Luiz Viana Filho, Cláudio Moura, e o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas. Clique aqui e confira a íntegra da entrevista.

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Serviço de manutenção em rede pública será feito por empresa (Foto Gabriel Oliveira).
Serviço de manutenção em rede pública será feito por empresa (Foto Gabriel Oliveira).

A Prefeitura de Itabuna terceirizou o serviço de iluminação pública. A Ghia Engenharia Ltda abocanhará quase R$ 2 milhões para executar serviços de manutenção e correção na rede pública, de acordo com contrato publicado no Diário Oficial do município.

O contrato terá duração de 12 meses e custará exatos R$ 1.988.581,92 aos cofres municipais, média de R$ 165.715,16 ao mês. A empresa de Salvador levou o contrato ao vencer um pregão presencial.

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Gilberto Leme quer reduzir número de vereadores e salários.
Gilberto Leme quer reduzir número de vereadores e salários.

Teixeira de Freitas poderá reduzir salário e número de vereadores para a próxima legislatura, se aprovado projeto de emenda à Lei Orgânica do Município. A proposta foi apresentada pelo vereador Gilberto Leme Soares (Gilberto do PT) na sessão de ontem (18), mas até agora conta apenas com 4 das 7 assinaturas necessárias para começar a tramitar.

O número de vereadores cairia de 19 para 13. Hoje, cada um deles recebe R$ 10.021,22. O valor equivale a 50% do que recebia um deputados estadual da legislatura passada (R$ 20.042,44). A proposta é reduzir  esse percentual para 30%. Ou seja, o salário de vereador de Teixeira de Freitas para a próxima legislatura cairia para R$ 7.596,75, tendo em vista que parlamentar estadual hoje recebe R$ 25.322,50.  Os colegas de Gilberto, claro, querem manter os 50%, exatos R$ 12.661,25.

O vereador ainda não calculou o impacto financeiro da proposta, porém, se aprovada da maneira que está, a economia anual superaria a faixa de R$ 1 milhão. Para ele, é natural a resistência da maioria dos vereadores ao projeto, já que quase todos disputarão novo mandato em 2016. “Se reduz número de vereadores, a dificuldade para reeleição aumenta”, disse ao Pimenta.

Para valer para a próxima legislatura, a proposta de Gilberto do PT terá que ser aprovada até 60 dias antes da eleição de 2016, marcada para 2 de outubro. O vereador sabe das dificuldades para tramitação da proposta, mas tem fé que a proposta seja aprovada. “A esperança é a última que morre”, completa.

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Câmara faz primeira convocação de aprovados em concurso (Foto Pedro Augusto).
Câmara faz primeira convocação de aprovados em concurso (Foto Pedro Augusto).

A Câmara de Vereadores de Itabuna divulgou nesta quinta (29) convocação dos primeiros nomes aprovados em concurso público. As provas foram aplicadas em 7 de junho e participaram mais de 8 mil candidatos às 47 vagas.

Os convocados têm um prazo de 30 dias, a contar da data de publicação do Edital, para comparecer ao Setor de Recursos Humanos da Câmara, no Espaço Cultural Professor Josué Brandão, Avenida Mário Padre, Conceição.

De acordo com o edital, o não comparecimento no prazo previsto implicará na renúncia do candidato, que será substituído por seu sucessor na ordem constante na Lista Classificatória.

Há 15 dias, o presidente da Câmara de Itabuna, Aldenes Meira, anunciou que convocaria pessoal ligado à área contábil. Além de analistas de controle interno, técnico em licitação e assistente administrativo, também foram convocados motorista e recepcionistas.

Nova convocação somente deve ocorrer entre fevereiro e março do próximo ano, com o início das atividades legislativas de 2016. Clique no “leia mais” e confira os nomes convocados, além da documentação exigida.

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TCM reprova contas de 2014 de Jabes Ribeiro (Foto Pimenta).
TCM reprova contas de 2014 de Jabes Ribeiro (Foto Pimenta).

O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, teve as suas contas do exercício de 2014 reprovadas, nesta tarde de terça (27), pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). De acordo com a corte, o mandatário ilheense não adotou medidas para reduzir o gasto com pessoal ao limite de 54%, como determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

As contas de Jabes tiveram o conselheiro Fernando Vita como relator. A maioria votou pela rejeição das contas do prefeito. O conselheiro Mário Montenegro absteve-se por causa da sua relação político-partidária com Jabes, que também é secretário-geral do PP.

Jabes também foi ulado em 75.050,00 por causa da irregularidade, sendo R$ 67.050,00 por não ter reduzido a despesa de pessoal a 54% das receitas líquidas.

O prefeito também deverá ressarcir, do próprio bolso, R$ 54.893,75, referente a ocorrência de despesas com multas e juros por atraso no pagamento de contas (R$ 29.226,06), processo de pagamento não encaminhado (R$ 18.001,00) e pagamentos de multas junto ao DETRAN sem o respectivo reembolso (R$ 7.663,69).

Sobre as despesas com pessoal, no terceiro quadrimestre de 2012, os gastos alcançaram o percentual de 69,39% da receita corrente líquida, sendo o município advertido a eliminar pelo menos 1/3 do percentual excedente no segundo quadrimestre de 2013 e o restante (2/3) no primeiro quadrimestre de 2014.

O resultado obtido pelo prefeito não foi considerado suficiente para descaracterizar a irregularidade, já que no primeiro quadrimestre de 2014 os gastos representaram 65,28% da RCL. “Desse modo, verifica-se que a despesa de pessoal não foi reconduzida ao limite de 54%, não observando o que estabelecem os artigos 23 e 66 da Lei de Responsabilidade Fiscal”, anota o relatório.

Ao final do exercício de 2014, a despesa com pessoal da prefeitura alcançou o montante de R$ 169.758.768,92, correspondendo a 63,2% da receita corrente líquida de R$ 268.614.691,59, ultrapassando mais uma vez o índice de 54%. O prefeito pode recorrer da decisão.

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Alunos foram despejados de bar (acima), após 70 dias (Fotos Blog Agravo).
Alunos foram despejados de bar (acima), após 70 dias (Fotos Blog Agravo).

Do Blog Agravo

A Escola Nucleada de Aritaguá II, de Ponta do Ramo, que estava funcionando temporariamente graças à sensibilidade do dono de um bar, que cedeu o espaço por 70 dias para que os alunos não ficassem sem aulas, foi despejada novamente.

Com isso os alunos já estão há 15 dias sem aulas, com previsão de retorno somente na semana que vem, por conta da bondade do avô de um aluno que cedeu uma casa na localidade para que seu neto não seja ainda mais prejudicado e consiga dessa forma concluir o ano letivo.

A Escola Nucleada de Aritaguá II – Sala Almiro Vinhais, está abandonada, com sérios problemas em sua estrutura. Para que os alunos não ficassem sem aulas, o dono do bar cedeu o espaço.

A Prefeitura se comprometeu a, inclusive com entrevista em uma emissora de TV, nesse período de 70 dias realizar a recuperação da sala para que os alunos voltassem a estudar, o que não aconteceu.

Confira matéria completa no site

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sem-dinheiroCerca de metade dos municípios baianos estão com salários atrasados. Segundo levantamento da União dos Municípios da Bahia (UPB), quase 200 prefeituras não estão pagando o salário do servidor em dia.

A maioria dos prefeitos adiantou que provavelmente não pagará o 13º salário no final do ano. Eles reclamam que a arrecadação nos municípios caiu mais de 30% neste ano, comparado com o mesmo período de 2014.

Os prefeitos dizem que estão adotando medidas para amenizar o impacto da crise econômica do país. Muitos estão demitindo contratados, reduzindo diárias, gratificações, horas extras, os próprios salários e dos secretários.

A estimativa é que mais de 4 mil pessoas serão demitidas pelos municípios nos próximos meses. Somente em Itabuna serão 200 desempregados a partir de primeiro de outubro.

Entre os prefeitos com salários reduzidos estão os de Itabuna, Ilhéus, Camaçari, Bom Jesus da Lapa, Lauro de Freitas e Cairu. O de Itabuna, Claudevane Leite, desde 2013 abriu mão de 30% do salário. Informações do Jornal das Sete, da Morena FM.

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Vane anuncia demissões, concurso público e desistência da reeleição (Foto Marcos Japa/Pimenta).
Vane anuncia demissões, concurso público e desistência da reeleição (Foto Marcos Japa/Pimenta).

Após afirmar que a Prefeitura de Itabuna não é cabide de emprego e reduziu de 82,82% para 66,36% os gastos com a folha de pessoal, Vane do Renascer anunciou em entrevista coletiva, hoje (25), a demissão de, pelo menos, 200 contratados. “A crise nos deixou numa situação muito ruim”, assinalou.

Ele iniciou a entrevista afirmando ter assumido “uma cidade inviável, com mais de R$ 376 milhões em dívidas. As demissões atingirão principalmente a área de infraestrutura. Devido à crise nacional, o prefeito paralisará várias obras, o que justifica, em parte, as demissões.

Ao mesmo tempo, Vane previu para outubro o lançamento do edital de contratação da empresa para realizar o concurso público. Por meio do concurso, segundo ele, serão contratados entre 300 e 400 servidores. O certame deverá ocorrer somente em 2016.

CORTE DE SALÁRIO

Vane também comentou decisão de prefeituras regionais no pós-crise. “Nós cortamos salários do prefeito, vice e secretários logo no primeiro mês de governo. Economizamos R$ 65 mil por mês e (quase) R$ 3 milhões por ano”. Ainda sobre a crise, o gestor lamentou a redução do ritmo de obras. Eram 36 antes da crise, caiu para 26 e será reduzido ainda mais, segundo ele.

O prefeito acredita que sairá deixando legado de austeridade. Para isso, antecipou que será homenageado como entre as 10 melhores gestões públicas pela respeitada Fundação Getúlio Vargas. Noutra ponta, após analisar vários indicadores, diz, sua gestão ficou em 12º entre as melhores do país, segundo estudos da Austin Ratings.

BICALHO FICA

O prefeito fez balanço geral da administração. Ao responder pergunta do PIMENTA quanto à situação de Paulo Bicalho no Hospital de Base (confira aqui), Vane assegurou que o médico continuará à frente da fundação mantenedora da unidade médico-hospitalar.

Bicalho reivindica aumento de 10% no volume de repasses para o hospital. O prefeito disse que buscará o estado para fazer esta complementação. Os 10%, de acordo com o secretário da Fazenda, Marcos Cerqueira, significam incremento de R$ 280 mil ao mês.

CANDIDATO DE VANE

Apesar de ter informado em reunião interna que seu candidato à prefeitura será Davidson Magalhães (PCdoB), Vane não disse em entrevista quem será o seu nome na disputa de 2016. Ele não disputará reeleição. “Não vou tirar para mim nem para ninguém (para disputar a prefeitura). Da prefeitura, não sai um santinho”, acrescentou.

Quanto às várias pré-candidaturas dentro do governo, Vane avisou:

– Não teremos disputa interna. Quem quiser outra candidatura, sairá do governo.

Vane ainda disse ser difícil para ele, como prefeito, ir para a reeleição e ter as mesmas fontes de financiamento eleitoral de 2012. “Não tenho (mais) esses apoios”, disse, referindo-se à contribuição de eleitores para a sua campanha.

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Para Levy, manutenção de vetos evita novos impostos (Foto Valter Campanato/Agência Brasil).
Para Levy, manutenção de vetos evita novos impostos (Foto Valter Campanato/Agência Brasil).

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje que a manutenção – pelo Congresso Nacional – dos vetos da presidenta Dilma Rousseff a projetos que aumentavam gastos do governo evitaram a introdução de novos impostos no bolso do contribuinte. “[A presidenta] vetou porque era [preciso] evitar novos impostos”, disse Levy, ao fazer uma palestra no Fórum de Segurança Jurídica e Infraestrutura, na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília.

Deputados e senadores mantiveram na madrugada de hoje (23) os vetos a projetos que tratavam do fim do Fator Previdenciário e ao que acaba com a isenção do PIS/Cofins para o óleo diesel. Foram mantidos também outros 22 vetos. Eles constam da pauta de 32 vetos da presidenta Dilma Rousseff a diversos projetos de lei.

Segundo Levy, o Brasil – por meio do Congresso Nacional, “deu uma mostra de maturidade com a votação”.

O ministro da Fazenda disse também que o sucesso da votação se deveu ao empenho da presidenta Dilma Rousseff em favor da manutenção dos vetos. Segundo Levy, se os vetos fossem derrubados, haveria o risco de o aumento de gastos onerar “o bolso do contribuinte”.

O ministro disse a sociedade brasileira tem de ter consciência de que, sempre que há uma despesa, é necessário aumentar os impostos para manter a estabilidade fiscal. Segundo ele, é importante que o Brasil obtenha avanços em favor da diminuição da desigualdade de renda, mas é necessário também que haja atenção para os custos custos tributários decorrentes dessa decisão.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, criticou – durante o seminário – o ajuste proposto pelo governo que inclui a proposta de aprovação da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para custear a Previdência Social. Em resposta, Levy disse que comunga com as palavras do presidente da OAB, mas acrescentou que é preciso que o Brasil tenha uma estratégia para quitar despesas.

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sem-dinheiroDo Tempo Presente, d´A Tarde

Más notícias para a maioria dos 417 municípios baianos. Reunidos nesta quinta-feira, 17, em Guarajuba, mais de 300 prefeitos previram um cenário financeiro para o fim de ano desalentador: 86% dos municípios não terão condições de pagar o 13º salário, segundo a presidente da UPB e prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria.

O pior é que as saídas articuladas geram mais expectativas simbólicas do que efetivas: eles dizem que, da mesma forma que o povo bate nas portas deles, vão bater na porta do governador Rui Costa.

Os prefeitos dizem que já vivem sufocados. E, com a crise e a consequente queda da arrecadação, irão para a insolvência.

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