Tempo de leitura: 2 minutos
Alba, Fernanda, Gilnay, Vera, Bêda,
Alba, Fernanda, Gilnay, Vera, Bêda, Jarbas, Jorjão, Valnio, Jackson e João na mira do MP-BA

Ex-prefeitos de dez municípios do sul e centro-sul da Bahia deixaram de prestar contas do exercício de 2016 no prazo previsto em lei, segundo o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Todos devem sofrer punição por parte da corte de contas e serem denunciados pelo Ministério Público Estadual (MP-BA), por crime de improbidade administrativa.

De acordo com o TCM, os ex-prefeitos sul-baianos que deixaram de prestar contas foram Jarbas Barbosa (Itacaré), Jorge Rodrigues, o Jorjão (Itajuípe), Alba Gleide (Almadina), Valnio Muniz (Jussari), Gilnay Santana (Ibicuí), Vera Franco (Barra do Rocha), Jackson Bomfim (Santa Cruz da Vitória), Fernanda Silva (Uruçuca), Asclepíades de Almeida, o Beda (Ubaitaba) e João Sampaio (Dário Meira).

Além dos ex-prefeitos, os ex-presidentes das câmaras de vereadores de Itacaré (Edson Arantes, o Nego) e Ubatã (Fernando Fernandes) deixaram de fazer a prestação de contas atá o dia 31 de maio, prazo final.

De acordo com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), em todo o estado, 39 ex-prefeitos, nove ex-presidentes de câmaras de vereadores e dois dirigentes de autarquias não cumpriram o que determina a lei.

O presidente do TCM, conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, alerta que, mesmo com atraso, os gestores ainda devem fazer a prestação de contas. Os gestores que não entregarem a documentação também serão punidos com a rejeição e multados depois da tomada de contas.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Gilnay Santana não conseguiu reeleição.
Gilnay Santana não conseguiu reeleição.

Parte dos servidores municipais de Ibicuí recebeu salário de setembro somente no final de outubro. Após a eleição, houve greve por causa do atraso de salário. A fúria dos servidores aumentou após uma espiada na prestação de contas enviada pelo município ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Dirigentes sindicais viram, no sistema eletrônico do tribunal, provas de que o salário da prefeita Gilnay Santana vem sendo pago em dia. O salário de agosto, por exemplo, caiu na conta dia 9 de setembro, enquanto os servidores faziam greve e pressão para receber o devido.

O espaço está aberto para que a prefeita, querendo, se pronuncie.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Gilnay Santana (à esquerda) diz que não nomeou fantasmas e joga pepino para sucessora, enfermeira Ana Brito. Azevedo (centro) foi denunciado pelo MP.

A ex-presidente da fundação mantenedora do Hospital de Base de Itabuna Gilnay Santana disparou nota de esclarecimento em que diz nada ter a ver com as nomeações de funcionários fantasmas. Segundo diz a ex-presidente, os fantasmas foram nomeados nos dias 3 e 5 de julho.

Textualmente, Gilnay explica que dirigiu o hospital “de 28 de julho 2011 a 06 de junho de 2012,  e as nomeações citadas como “fantasmas”  ocorreram nos dias 3 e 5 de julho de 2012”. A enfermeira Ana Brito, ainda no comando do Hblem, foi a sucessora de Gilnay.

Gilnay e o prefeito Capitão Azevedo (DEM) foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público estadual pela farra de contratações sem concurso público e de funcionários fantasmas. A ex-presidente não explica, porém, as denúncias de que transformou o Hospital de Base em cabide de emprego. Apenas refuta que tenha sido responsável pela contratação de “seres de outro planeta”.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Azevedo é denunciado por esquema para empregar apadrinhados.

O prefeito Capitão Azevedo, a ex-diretora Gilnay Santana (hoje vice-prefeita eleita de Ibicuí) e mais cinco pessoas vão responder a ação civil pública por inchaço da folha e contratação de funcionários fantasmas no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), em Itabuna. A ação do Ministério Público estadual denuncia abuso em contratação de servidor sem concurso público e mudanças em lei municipal para sugar recursos da saúde.

Conforme a apuração do MP, os gastos da fundação mantenedora do hospital municipal com salário de contratados eram superiores aos de concursados. A ação é assinada pelos promotores Inocêncio Santana, Renata Caldas Lazzarini, Thaianna Rusciolelli Souza e Yuri Mello.

Os promotores apontam, na ação, as rejeições de contas da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi) entre 2007 e 2010 por causa do excesso de pessoal sem concurso, dentre outros motivos. De acordo com a investigação, 90% da receita do hospital seria destinada hoje ao pagamento de pessoal.

“Folhas de pagamento de alguns meses do ano de 2011 revelam que as despesas com pessoal são superiores aos valores admitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mesmo assim, o prefeito chegou a alterar uma lei municipal, modificando a estrutura executiva da Fasi de forma ilegal, para criar cargos comissionados e “empregar seus apadrinhados””.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Quase acaba em “vias de fato” uma discussão que reuniu o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), o deputado estadual Coronel Santana (PTN), a gestora do Hospital de Base, Gilnay Santana, e Antonio Carrero, ex-diretor-administrativo do hospital.
Todos tiveram um dedinho de prosa com Azevedo, ao final da tarde de ontem. Gilnay e o irmão-coronel expuseram ao prefeito os esqueletos deixados no armário pelo ex-diretor.
O clima esquentou e sobraram acusações dos irmãos Gilnay e Santana contra Carrero, principalmente contra notas fiscais supostamente geladíssimas. No calor das discussões, sobraram palavras como moleque, safado, ladrão e coisas do gênero. Azevedo pediu calma a Santana, que prometeu não deixar barato para o ex-diretor do Hblem.