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O jornalista Giorlando Lima deixará o comando da Secretaria de Comunicação de Itabuna nesta quinta (7), após dois anos e quatro meses à frente da Pasta. No final da noite de ontem, ele enviou carta em que expõe os motivos do seu pedido de exoneração, dentre ele atrasos de pagamentos a veículos de comunicação e suspensão de obras.

“Não me vejo mais em condição de ajudar o governo na construção da sua imagem e de reverter a forte rejeição da opinião pública”, justificou. Pelo menos cinco nomes são cotados para o lugar de Giorlando, embora não tenha havido contato do governo com todos estes: Walmir Rosário, Maurício Maron, Manuela Berbert e Gilvan Rodrigues e o diretor de comunicação da Secom, Luiz Conceição.

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Aldenes meira reeleito 2O presidente reeleito da Câmara Municipal de Itabuna, Aldenes Meira (PCdoB), avaliou que a sua vitória ontem (30) não representou derrota para o prefeito Claudevane Leite. “Sou da base aliada”, observa.
Apesar de afirmar que nem o prefeito nem o governo perderam, o vereador citou o controlador do município, Oton Matos, o secretário da Fazenda, Marcos Cerqueira, e o chefe de gabinete do prefeito, Silas Alves, como derrotados.
O trio, apoiado por José Trindade, secretário da Assistência Social, trabalhou para o adversário de Aldenes na disputa, Ruy Machado (PTB).
O vereador também disse o que foi importante para reverter o resultado ontem e citou prioridades para o novo mandato. Confira entrevista ao PIMENTA, ontem.
Confira
BLOG PIMENTA – A outra chapa expôs apoios e revelava ter 12 dos 21 votos. O que foi decisivo para que você revertesse o quadro e ganhasse a eleição?
ALDENES MEIRA – A chapa encabeçada por Ruy Machado bradava a todo tempo que tinha o apoio do prefeito Vane. Isso pressionava alguns vereadores. Porém, o prefeito ficou isento no processo. Tivemos conversas com Vane e em nenhum momento ele declarou apoio a nenhum dos candidatos. Ele sempre achou e em suas falas sempre diz que o legislativo deve ser independente.
PIMENTA – Mas, na prática, foi desta forma?
ALDENES – Claro que setores do governo apoiaram a minha chapa e outros apoiaram a chapa de Ruy. Foi até bom para o governo por ter gente nos dois lados.
PIMENTA – Como foi essa “divisão” de apoios?
ALDENES – Claramente, víamos que o controlador Oton Matos, o secretário Marquinhos [Marcos Cerqueira, da Fazenda], o chefe de Gabinete, Silas Alves, e o [secretário de Assistência Social, José] Trindade, tendiam para a chapa de Ruy. Mas, em contrapartida, Giorlando Lima e Wenceslau Júnior me apoiaram e Mariana Alcântara, em que pese o PPS estar na outra chapa, me ajudou, era simpática à nossa candidatura. Então, dentro do Executivo, houve isso. A nossa vitória é o que o legislativo quis, preferiu o nome da gente.
PIMENTA – O resultado foi visto como derrota do prefeito, porque a articulação do governo puxou votos para Ruy Machado. O senhor também entende assim?
ALDENES – Não. Se eu sou da base aliada, como é que foi uma derrota para o governo?
PIMENTA – Mas o núcleo político não trabalhou pelo seu nome.
ALDENES – É, mas houve articulação por mim. Tanto é que nós ganhamos. O meu partido também trabalhou para que ganhássemos, o meu partido é do governo. Então, não encaro como derrota do prefeito Vane nem do governo. Agora, sim, é uma derrota de setores do governo que trabalharam contra.

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Oton botou o bedelho dele, tirou vereadores do meu grupo para o outro, prometendo coisas. Acho que ele é o derrotado.

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PIMENTA – Quais setores?
ALDENES – Oton foi derrotado nesse processo, botou o bedelho dele, tirou vereadores do meu grupo para o outro, prometendo coisas. Acho que ele é o derrotado.
PIMENTA – E quanto ao PCdoB?
ALDENES – Discutimos qual o melhor caminho e, quando definimos que era o meu nome, o partido me deu apoio o tempo todo. O vereador Jairo [Araújo], que é presidente do meu partido, articulou para obtermos essa vitória.
PIMENTA – Quais as prioridades para o novo mandato?
ALDENES – Primeiramente, dar continuidade ao trabalho de transparência e isonomia e tratar o legislativo dentro do espírito republicano. No dia 9, abriremos envelopes com as propostas das empresas para realizar o concurso público. Outra prioridade é a construção da sede própria da Câmara. Vamos ao BNDES em busca de recursos para esta obra, já que o volume de repasse do duodécimo não comporta essa demanda. No mais, vamos continuar tocando o legislativo com independência e democracia.
PIMENTA – O prédio será construído mesmo na Princesa Isabel?
ALDENES – A gente terá que fazer estudo de local, mas, provavelmente, será o mesmo. A Secretaria de Meio Ambiente queria uma permuta de espaço para anexar ali a um suposto parque municipal. Estamos discutindo, mas, a priori, o espaço será aquele. Aí é conseguir o recursos para financiar a obra.

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Giorlando Lima | Blog de Giorlando

Redes sociais funcionam hoje, mas não são a razão nem a arma da revolta.

Sempre houve reações populares de protesto, revoltas. Acalentadas em reuniões secretas, conclamadas por bilhetes e boca-a-boca sussurrantes. Sem Twitter e Facebook os estudantes sacudiram a França em 68, governos já caíram em todo mundo e caras-pintadas derrubaram um presidente no Brasil.
As panelas já falaram no lugar das redes sociais, bem como os recados dados nos bordéis e os cochichos no açougueiro e nas feiras-livres. Redes sociais funcionam hoje, mas não são a razão nem a arma da revolta.
Concedamos que agora a divulgação para o mundo é mais rápida e mais livre. Isso reacende estopins, incita, estimula, emula, mas não cria o sentimento, não inicia a manifestação, não lota a praça.
O que lota é amplitude da dor, a proximidade do sofrimento, o avizinhamento da esperança, os gritos que chegam pela janela e reverberam por todos os cômodos e chamam para a rua.
Isso se daria, no momento e na circunstância histórica inevitáveis, ainda que scraps, tweets e posts voassem presos às pernas de pombos-correio ou viajassem em garrafas de náufragos.
Prefiro menos teoria. Mas, aceito estar errado e espero mudar de opinião quando as “redes” levantarem Cuba ou puderem fazer nossos políticos votarem um mínimo mais decente ou barrar Belo Monte, por exemplo. Ou isso só funciona na direção da direita?
Giorlando Lima é jornalista, publicitário e se amarra em Twitter e Facebook.

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Direto de um Twitter alheio:

“Exclusivo: reunião no Costa Azul define: Wagner é o culpado por ñ convocação de Ganso. Geddel disse q vai denunciar essa violência à Fifa.”

Essa é mais uma das beliscadas que rolam na internet. Neste caso específico, trata-se de twittada sacana do marqueteiro Giorlando Lima, dedicada ao deputado federal Geddel Vieira Lima, de quem se declara “amigo” virtual.

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O jornalista e marqueteiro político Giorlando Lima também é blogueiro dos bons – mas descansado, bissexto. Porém, quando resolve blogar… A última dele foi analisar um novo comercial do DEM baiano. Ao assistir à peça, não resistiu. Usou duas palavras para definir o trabalho: “comercial botox”.

Pra entender melhor esse conceito, só acessando o Notas da Bahia, o blog do ‘hômi’.