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Andrade: morto na BR-101 (reprodução).

O ex-prefeito de Aurelino Leal, José Augusto Neto, vai ao banco dos réus nesta quinta (10) sob acusação de ter orquestrado o assassinato de Gilberto Andrade, em 5 de maio de 2007.

Andrade era prefeito do município sul-baiano à época do crime e foi morto com um tiro no peito. O júri popular será realizado no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, a partir das 8 horas.

Além de José Augusto Neto, o pastor Giovane Gagliano Lopes é outro ex-prefeito acusado de participar do assassinato de Gilberto Andrade. Os dois, conforme investigações, teriam pago R$ 20 mil a quatro bandidos. Dois deles estão mortos e restaram Leonardo Ramos Santos, o Leo, e Florisvaldo Souza Santos, o Cojack. Leonardo depôs e incriminou a dupla de ex-prefeitos.

Ao contrário de José Augusto Neto, que está preso em Salvador e vai a júri amanhã, Giovane Gagliano espera pelo seu julgamento em liberdade. O assassinato do então prefeito de Aurelino Leal ocorreu na BR-101, já próximo da cidade, na tarde de 5 de maio de 2007, um sábado.

Logo após o crime, a ex-esposa de Gilberto Andrade, Patrícia Sanches, e o pai dela, Joaquim Englada Sanches, foram apontados como os mandantes do crime. Gilberto foi socorrido e levado para o Hospital de Base de Itabuna, mas chegou sem vida. Ele teria apontado a esposa como a mandante. Com o avanço das investigações, a polícia chegou aos bandidos e – depois – aos ex-prefeitos.

Os bandidos mortos são Renato Domiciano, o Corcoran, e Israel Santos Torres. Renato apareceu morto à beira de uma estrada em Valença, no baixo-sul baiano. Já Israel, tombou após uma troca de tiros com a polícia em Mascote.

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Gagliano é acusado de matar Gilberto Andrade

Gagliano vai a júri popular.

O pastor Giovanni Lopes Gagliano, ex-viceprefeito  do município de Aurelino Leal, no sul do estado, acusado de ter mandado matar o prefeito Gilberto Ramos Andrade, no dia 5 de maio de 2007, para assumir o mandato, vai a júri popular.

A decisão é do juiz Antonio Carlos Betacco, substituto da Comarca de Aurelino Leal, que julgou procedente a denúncia do Ministério Público (MP-BA) e decretou a sentença de pronúncia.

Além dele, três outros implicados têm sentenças idênticas. Informa a coluna Tempo Presente, do Jornal A Tarde, que o envolvimento de Giovanni Gagliano no assassinato de Gilberto causou perplexidade na região. Gagliano era integrante do Comando Vermelho, tornou-se um pastor evangélico respeitado e querido, “do tipo que dava conselhos pessoais”.

Na denúncia do MP consta que o ex-prefeito José Augusto Neto, outro acusado, quando tramava o crime, apresentou um cidadão a Gagliano como ‘um homem de Deus, mas já matou uns dez’. Informações do Bahia Notícias.