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Estudantes foram às ruas cobrar melhorias no transporte público em Itabuna (Foto Pimenta).
Estudantes foram às ruas cobrar melhorias no transporte público em Itabuna (Foto Pimenta).

O Comando Popular Itabuna (CPI) rejeitou convite para integrar comissão que estudará a tarifa de ônibus no município. Numa nota distribuída hoje, o CPI acusa o Governo Vane de  querer “institucionalizar a luta” pela redução da passagem e “engessar o movimento popular”. O comando também enxerga no convite para compor a comissão uma tentativa de “transferir responsabilidades” e “prorrogar decisões políticas”.

O movimento cobra do governo “ações concretas e imediatas” pela melhoria do transporte público no município. A tarifa de ônibus em Itabuna custa R$ 2,20. As ações do movimento brecaram o reajuste para R$ 2,50, em junho, quando centenas de estudantes secundaristas e universitários foram às ruas, sob o grito de ordem “se a tarifa aumentar, Itabuna vai parar”.

O município tem uma das frotas mais antigas da Bahia. Veículos com 14 anos são colocados pelas empresas para atender a população.

Movimento que não tem líderes, assim como o Passe Livre (MPL), o Comando Popular de Itabuna cobra a meia passagem para pré-vestibulandos, estudantes de ensino a distância, cursos profissionalizantes e de pós-graduação. Um documento com a pauta foi entregue aos representantes do município no dia 5 de julho.

O CPI tem entre as reivindicações o passe livre para estudantes, desempregados e idosos e melhoria na qualidade do serviço, além de regulamentação do serviço mototáxi, investimento em mobilidade urbana e o fim da dupla função para motoristas (“motocobra”). Outro ponto polêmico defendido pelo movimento é a municipalização do transporte público.

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davidsonmagalhaesO PC do B pretende recuperar o mandato de deputado federal perdido na última eleição. O partido elegeu três parlamentares à Câmara, Alice Portugal, Daniel Almeida e Edson Pimenta. Mas este último deu 1×0 nos comunistas ingressando, um mês depois da posse, no PSD, de Gilberto Kassab e Otto Alencar.
Eles deixam claro que a recuperação não será no tapetão. O jogo será nas urnas e, para isso, Davidson Magalhães vai entrar na disputa “com gosto de gás”, recebendo todo o apoio da máquina. O partido quer definir estratégia para que o presidente da Bahiagás saia de Itabuna com uma grande votação. O temor é de que o Governo de Vane, no qual têm poder de mando, não decole até lá.
Na Assembleia Legislativa, o PC do B tem três deputados, Fabrício Falcão, Kelly Magalhães e Álvaro Gomes. A intenção é ampliar para cinco, aproveitando, inclusive, o recall dos 31.832 mil votos conquistados em 2010 pelo hoje vice-prefeito de Itabuna, Wenceslau Júnior.
Segundo fonte ligada ao partido, os preferenciais para dobradinha com Davidson são o militar Serpa, os vereadores Josevaldo (Ilhéus), Zó (Juazeiro) e Aladilce (Salvador) e a ex-candidata a vice na chapa de Pelegrino a prefeito de Salvador, Olívia Santana,
Tem também o nome de Raimundo Nonato Tavares da Silva, aquele homenageado por Caetano na música Reconvexo numa crítica ao jornalista Paulo Francis: “(…) Não tenho escolha, careta, vou descartar/ Quem não amou a elegância sutil de Bobô (…). O ex-jogador,Bobô, atualmente é diretor geral da Sudesb – Superintedência dos Desportos do Estado da Bahia, autarquia ligada à Secretaria do Trabalho.

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greveO Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv) emitiu nota, na sexta, na qual informa ao Governo Vane que não vai tolerar carga extra de trabalho para os funcionários da área administrativa da Educação (porteiros, merendeiras etc). A compensação de aulas deverá ser seguida de “remuneração”.
O recado do sindicato, ligado ao PCdoB, ocorria no momento em que a greve dos professores da rede municipal completava duas semanas. Exatamente naquele dia (sexta 7), horas depois, o governo era derrotado em sua intenção de que a justiça considerasse a greve dos educadores ilegal.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) rejeitou o pedido do município e marcou audiência de conciliação para a próxima quarta (12), em Salvador. Abaixo, a íntegra da nota do Sindserv.
“O Sindserv se solidariza com a luta dos professores municipais, que estão em greve por mais valorização, deixando claro para o executivo municipal que não aceitará, sob hipótese alguma, que os trabalhadores labutem extraordinariamente, sem a devida remuneração ou compensação, para suprir as ausências dos professores durante a greve.”

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Aprovação ao Governo Vane atinge 34,5% nos 120 primeiros dias (Foto Gabriel Oliveira).
Aprovação ao Governo Vane atinge 34,5% nos 120 primeiros dias (Foto Gabriel Oliveira).

A aprovação ao Governo Vane atingiu 34,5% após 120 dias de governo. É o que mostra levantamento da MHF feito nos dias 2 e 3 de maio ao qual o PIMENTA teve acesso. Do universo pesquisado, 19% consideram a gestão boa e 15,5% avaliam como ótima.
Já o percentual dos itabunenses acima de 16 anos que considera o governo regular atinge 28,4%.
Na outra ponta, 25,5% reprovam a gestão, dos quais 15,6% a avaliam como péssima e 9,9% a avaliam como ruim. O instituto ouviu 800 itabunenses. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais. 7,2% dos pesquisados não souberam avaliar e 4,4% não responderam à pesquisa.
A aprovação ao governo é maior nas regiões que menos dependem de serviços públicos e a reprovação aumenta quanto mais periférica for a região, a exemplo da área dos bairros Maria Pinheiro e Ferradas, onde a reprovação atingiu 41,2%. A região onde o Governo Vane obtém o mais alto índice de aprovação é a do Santo Antônio: 50,9%.
AS RAZÕES DO ELEITOR
A pesquisa da MHF buscou as razões de cada eleitor que aprova o governo: 63% disseram que aprovam porque o novo prefeito “está trabalhando”, enquanto 11,2% não souberam ou não responderam porque aprovam a gestão. Na outra ponta, 31,4% dos que reprovam o governo acreditam que Vane não está trabalhando e 16,7% não simpatizam com a nova administração.
Uma pesquisa feita pela Sócio-Estatística ao final dos sessenta primeiros dias de governo mostrava números menos favoráveis para o governo. A comparação com este mais recente levantamento da MHF, no entanto, é imprecisa devido à metodologia de cada instituto. No levantamento do início de março, apenas 23,2% aprovavam o governo (relembre aqui).
A pesquisa da MHF também apurou o humor do eleitorado quanto às eleições de 2014. Deste assunto trataremos em novos posts. Existem algumas surpresas eleitorais. Os nomes mais fortes nas disputas proporcionais são os dos deputados Augusto Castro (estadual) e Geraldo Simões (federal).

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Aprovação a Vane atinge 19% nos cem primeiros dias.
Aprovação a Vane atinge 19% nos cem primeiros dias.

Encerrada enquete sobre os primeiros cem dias do Governo Vane. A reprovação ao novo governo atingiu 50%. A aprovação atingiu 19%, embora seja o primeiro mandato de Claudevane Leite no Executivo. Acompanhe os resultados:
– Péssimo – 36%
– Regular positivo – 21%
– Ruim – 14%
– Bom – 13%
– Regular negativo – 10%
– Ótimo – 6%
Confira também: 69% REPROVAM GOVERNO JABES

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Sede da pequena loja de Goiás que venceu lote de licitação.
Sede da pequena loja de Goiás que venceu lote de licitação.

Se os itabunenses têm o que lamentar do início de Governo Vane, o mesmo não se pode dizer do empresariado de Goiás. Os caminhões compactadores da coleta de lixo foram locados em uma empresa do centro-oeste brasileiro. Há o compromisso da prefeitura de adquirir os caminhões ao final do “contrato de emergência”.
Surge agora outra: uma empresa de Senador Canedo, também de Goiás, venceu licitação de R$47.950,00 para fornecimento de material elétrico ao município. A loja, de pequeno porte, chama-se Radiante Materiais Elétricos Ltda, como revela o Políticos do Sul da Bahia. Por enquanto, não se vislumba ilegalidade no certame. A suspeita recai sobre o interesse da pequena loja goiana em participar da licitação em Itabuna, a mais de mil quilômetros de distância de sua sede.

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Obra se arrasta há quase 3 anos, mas tem 80% concluídos  (Foto Vinícius Borges).
Obra se arrasta há quase 3 anos, mas tem 80% concluídos (Foto Vinícius Borges).

O Dia da Mentira é oportunidade, claro, para divulgação de notícias falsas, mas que, na maioria das vezes, revelam um desejo. Às vezes, este pode ser o desejo do veículo ou da maioria dos cidadãos. Foi nessa linha que o vibrante O Trombone divulgou, hoje, que a Prefeitura de Itabuna havia concluído as obras de macrodrenagem e urbanização do canal Lava-Pés e da Avenida Amélia Amado, centro da cidade. A obra se arrasta por três anos e ainda longe de conclusão.
A “notícia” do Trombone veio até com data de inauguração oficial, 31 de abril, com a presença do ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima. Por enquanto, a conclusão da obra é só um desejo – de (quase) todos os cidadãos itabunenses. Porque até mesmo o trecho que o secretário de Desenvolvimento Urbano anunciou que estaria pavimentado em, no máximo, 10 dias… continua na lama. E faz tempo…
Leia a nota d´O Trombone

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WALMIR~1Walmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

Já foram fabricados dois processos seletivos, que apesar das tímidas incursões do Ministério Público (MP), se mantêm firmes.

Torço para que esse governo que ocupa – temporariamente – o Centro Administrativo Firmino Alves dê certo. Até porque, votei nele. Não por firmes convicções, mas para evitar um mal maior. E o governo da “mudança” tomou posse com a promessa de pôr im às práticas anteriores, principalmente aquelas empreendidas pela turma de Azevedo. Entretanto, para nossa surpresa, tudo anteriormente pregado foi esquecido, a exemplo de todos que chegam ao poder.
A transição foi perfeita: o prefeito que sai fez e o que entra aprova. Os desmandos, os “erros” e o modus operandi criticados no programa televisivo, um dos instrumentos determinantes na vitória eleitoral foram sendo esquecidos, ou melhor, assovacados. O que era visto como um vil metal sem valor algum passou reluzir que nem ouro. A mentira se transformou em verdade.
E a sequência governamental foi inaugurada com a publicação de um decreto de emergência, prática nunca antes observada nas gestões anteriores. O que mesmo justificaria a decretação de um “estado de emergência”. A tórrida seca que assola o Nordeste brasileiro? Chuva? Catástrofe natural? Não, nada disso, apenas a simples possibilidade de efetuar as tão famosas contratações e compras emergenciais, sem licitação, pelo prazo 90 dias, enquanto se arrumam as coisas para colocar no governo os amigos do rei.
Como sempre acontece, troca-se a empresa de coleta de lixo sob o argumento de que o novo valor contratado será menor do que o que atualmente é coletado. Ora, essa prática é useira e vezeira por todos os prefeitos argumentando que a nova empresa fará – inicialmente – por um valor menor e melhor o serviço. Falácia! Aos poucos e longe das vistas de estranhos ao poder não demora a serem firmados os competentes aditivos e tudo acabará como dantes. Daqui a quatro anos tudo estará igual.
Quando este sair, o novo também usará da mesma artimanha, aquinhoando outra empresa com a coleta de lixo, que prometerá fazer o serviço por preço menor. Sabe-se que tais empresas, em verdade, assumem – implicitamente – o compromisso com o projeto político do grupo de quem está no poder e com sua reeleição futura.
Se na coleta de lixo o assunto é mudança, na saúde nem tanto. Passados dois meses e meio, ou 75 dias, os postos de saúde estão ainda inoperantes em sua maioria, o hospital de base não encontrou seu equilíbrio desejado, ao contrário, segue capengando ainda mais com as nomeações; e o tão falado apoio do governo do estado não aconteceu. Nem vai, pois eles não são loucos para confiar nas promessas de Jaques Wagner. O salário dos servidores do Hblem somente foi pago mediante pressão e greve dos servidores, sem o apoio explícito do sindicato, agora no outro lado do balcão.
Ainda assim tiveram melhor sorte do que os servidores da administração municipal, que a despeito de estarem mais pertos do prefeito viram seus salários de dezembro parcelados em seis vezes, e mesmo assim com valores a menor sob o argumento de uma suposta auditoria. Calada a boca dos servidores, a promessa de valorização da categoria caiu por terra. A maioria dos barnabés municipais está arrependida pela mudança, pois estão vendo os remanescentes da turma de Azevedo fazendo coisas do arco da velha. Desfilando por todos os setores, indistintamente.
No início do mandato, com uma jogada de marketing o prefeito jurou, de pés juntos, que somente nomearia metade dos cargos comissionados e até à primeira vista cumpriu. Mas um olhar atento revela a verdadeira face dessa história. Hoje se serve e utiliza a mesma estrutura administrativa utilizada pela (des)administração Azevedo, em alguns casos com os mesmos servidores (os de sempre). Ao que tudo indica, a equipe do prefeito estava preparada para o discurso, mas não para o exercício diário. Trocando em miúdos, sequer desceram do palanque.
Uma das práticas mais nefastas utilizadas pela turma de Azevedo era a “seleção pública”, que tem sua previsão legal para hipóteses de emergência – olha o decreto de emergência cumprindo seu papel – e não para a colocação de cabos eleitorais da campanha como hoje se vê, em menosprezo ao do concurso público, que é a regra a ser seguida, pelo menos para um governo que se dizia moralizador e defensor de novas práticas na política. Devem ter aprendido o mistério da ressurreição!
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Vane obtém aprovação de 23,5% em início de governo.
Vane obtém aprovação de 23,5% em início de governo.

A Sócio-Estatística fez levantamento com 808 itabunenses, no período de 1 a 8 de março. Os resultados levam preocupação ao prefeito Claudevane Leite (PRB) e – mais ainda – ao ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM).
Com pouco mais de dois meses de gestão, o Governo Vane obteve apenas 23,2% de avaliação positiva, percentual praticamente igual ao dos que consideram a gestão ruim ou péssima: 20,8%.
A margem de erro do levantamento é de 4 pontos percentuais.
O percentual dos que avaliam o governo como regular atingiu 21,5%. Dos eleitores ouvidos,  34,5% não quiseram emitir opinião.
Para Agenor Gasparetto, da Sócio-Estatística, a avaliação do governo tende levemente ao positivo, mas a administração “terá que provar que será capaz de ir além de boas intenções e bons propósitos”. O itabunense, diz Gasparetto, está mais exigente.
Gestão de Azevedo obteve reprovação de 52,1% dos itabunenses.
Gestão de Azevedo obteve reprovação de 52,1% dos itabunenses (Foto Bahia Online).

A pesquisa também aferiu o humor do eleitorado em relação ao finado governo de José Nilton Azevedo (DEM).
Exatos 52,1% dos pesquisados avaliaram como negativa a administração do ex-prefeito, sendo que, destes, 42,9% cravaram como “péssima” a gestão do democrata. A aprovação ficou em 21,1%.
Palavras de Gasparetto: “Essa avaliação praticamente sela a sorte de Azevedo como político no curto prazo. Saiu mal do governo e sair mal não é uma boa notícia e não emite sinais alvissareiros para o futuro, muito pelo contrário”.
A Sócio-Estatística ainda perguntou ao eleitor itabunense sobre as gestões de Dilma (muito bem avaliada) e de Wagner (tendendo ao negativo) e mandatos de deputados itabunenses: os estaduais Augusto Castro e Gilberto Santana têm avaliação tendendo ao positivo, enquanto o federal Geraldo Simões é mais conhecido (está no terceiro mandato de deputado e foi duas vezes prefeito de Itabuna), mas a visão que o itabunense tem dele, no geral, tende ao negativo. Atualizado às 13h37min.

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WENCESLAU1Wenceslau Júnior |

Os nomeados são sugestões dos partidos que compõem a base, bem como diversos militantes da campanha, considerado o critério do perfil técnico.

O prefeito Vane tem sido alvos de críticas sobre algumas nomeações para o segundo e terceiro escalões do seu governo. É preciso analisar com cautela antes de emitir juízo de valor.
O mesmo critério que valeu para a composição do Secretariado vale para os demais escalões: A indicação pode até ser política, e é justo que seja porque as relações políticas fazem parte do jogo democrático, mas o nome tem que ter perfil técnico adequado para o cargo.
Outro aspecto importante é de assegurar que não existe nomeação para os quatro anos de gestão. Se seguir a cartilha da gestão em termos de resultados estabelecidos no planejamento do governo, continua, se não mostrar resultados, será substituído.
Outro critério decisivo estabelecido pelo prefeito é o critério ético. Quem se afastar da linha de probidade, economicidade e eficiência, também vai procurar outro rumo, pois no governo não permanecerá.
Os nomeados são sugestões dos partidos que compõem a base, bem como diversos militantes da campanha, considerado o critério do perfil técnico.
Algumas pessoas que já contribuíram para outros governos e foram convidadas a contribuir com o governo Vane não podem e nem devem ser avaliadas apenas porque participaram do governo de “A” ou de “B”, mas pelo currículo, capacidade e pela conduta.
No time de craques escalado pelo técnico Vane, temos umas duas dezenas de quadros que já foram secretários de municípios importantes e/ou já ocuparam cargos de ponta a nível estadual.
Vamos dar tempo ao tempo, o governo está apenas começando. É como o trem que em algumas estações uns vão desembarcando e outros vão embarcando, mas só os que mostrarem competência e seriedade seguirão até a estação final. Afinal de contas, não é uma ou outra nomeação de segundo escalão que dará o norte do governo.
A linha político-administrativa a ser seguida é aquela anunciada pelo prefeito Vane, mudança, austeridade, economicidade, competência e seriedade no trato com a coisa pública.
Wenceslau Júnior (PCdoB) é vice-prefeito de Itabuna, advogado e professor de Direito.

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O Governo Vane precisa se cercar não apenas de técnicos, mas de bons técnicos. Nesse sentido, é infeliz a escolha do engenheiro José Alencar para dirigir o Departamento de Planejamento da Secretaria de Planejamento de Itabuna.
Alencar era secretário de Desenvolvimento Urbano de Itabuna até o último dia 31 de dezembro. E qual a marca deixada por ele nos dois anos à frente do cargo na gestão do ex-prefeito Capitão Azevedo?
Prestando humilde colaboração, este blog reaviva a memória do Governo Vane. Alencar chegou em Itabuna com o status de supersecretário do Governo Azevedo, no início de 2011. Substituiu Fernando Vita, deslocado para a área de planejamento.
Como secretário de Desenvolvimento Urbano, o nobre engenheiro não conseguiu concluir uma importante obra no município. Exemplo: o asfaltamento da Avenida Pedro Jorge. Inconcluso, apresenta buracos em toda a sua extensão. E tem pouco tempo que foi entregue. Uma lástima.
A verba de mais de R$ 1,2 milhão para pavimentação do São Roque “tomou doril” e moradores até hoje se iludem com a conclusão da obra, dois anos depois da verba “pingar” nos cofres municipais.
O que dizer, então, da pavimentação de um dos acessos à Vila de Ferradas, às margens da BR-415? A estátua de Jorge Amado está perdida em meio à poeira e à lama, pois o asfalto sumiu menos de três meses após a obra. Sobraram buracos e vergonha ao itabunense – que derrotou a proposta o governo do armengue.
Nos dois anos em que ficou à frente da Sedur, Alencar não conseguiu concluir a cobertura do Canal Lava-Pés nem reurbanizar a Avenida Amélia Amado, apesar de o Governo Federal garantir os recursos em todas as suas fases. Vane, aliás, determinou auditoria no contrato com a construtora Casa Própria e ainda conversa com a Caixa Econômica.
As obras não concluídas e as entregues e praticamente destruídas pela péssima qualidade foram responsáveis, em grande parte, pela mudança de governo. Ou derrota de Azevedo.
O discurso da mudança não pode perder o sentido assim, tão rápido. Os itabunenses não merecem essa volta ao passado tão rápido. E a ele, disse não. Por isso, necessário refletir antes de nomear. O governo teve habilidade para – dentro das circunstâncias econômicas e políticas – construir um secretariado de bom nível. Deveria manter a linha ao escolher os demais colaboradores.
A crítica não se dá pela “origem” de Alencar (Governo Azevedo), mas pelas “qualidades” demonstradas pelo escolhido enquanto esteve secretário.

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Jonas Paulo acompanhou reunião do diretório (Foto Pimenta).
Jonas Paulo acompanhou reunião do diretório (Foto Pimenta).

O diretório municipal do PT decidiu que não fará oposição ao governo do prefeito Claudevane Leite, Vane do Renascer (PRB), em reunião de mais de quatro horas, ontem à noite, com a presença do presidente estadual do partido, Jonas Paulo.
O partido (ou metade dele) defenderá a governabilidade, sem criar empecilhos à nova gestão municipal. Porém, o filiado que ocupar cargo no governo municipal terá que se licenciar ou deixar o partido, informa o Blog do Thame.
Durante a reunião, pesou o fato de que não faria sentido reforçar a oposição ao novo governo se o partido não teve o mesmo comportamento durante a gestão do ex-prefeito Capitão Azevedo. A oposição ao prefeito do DEM era tímida.
A decisão do diretório local, referendada por Jonas Paulo, acalma os ânimos e agrada -em parte – aos grupos ligados aos deputados federais Geraldo Simões e Josias Gomes.
O grupo do ex-prefeito de Itabuna defendia oposição ao governo, enquanto o de Josias defendia reciprocidade com o PRB com o PT na base aliada de Vane, repetindo o que acontece nos planos estadual (Jaques Wagner) e federal (Dilma Rousseff). Os dois governos têm apoio do PRB.