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Corpo de um dos assaltantes mortos na tentativa de assalto (foto Agora na Rede)

Dois assaltantes tentaram aproveitar a greve da Polícia Militar para garantir a feira às custas do alheio, em um posto de combustíveis que funciona bem no centro de Ilhéus. Segundo o site Agora na Rede, o fato ocorreu na noite desta terça-feira, 7, no Posto Ello (antigo Posto Renascer).
Rafael da Silva Brito e outro elemento não identificado chegaram ao local de moto e anunciaram o assalto, já disparando alguns tiros. O que eles não esperavam é que no posto houvesse um policial à paisana fazendo a segurança.
Houve reação ao assalto e troca de tiros, o que provocou corre-corre nas imediações. Clientes correram risco de ser atingidos, mas realmente só quem perdeu a vida foram os dois assaltantes, cujos corpos foram levados para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna.
A família de Rafael Brito alega que ele era apenas um mototaxista.

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Em pronunciamento hoje (7), na Câmara, o deputado federal Geraldo Simões (PT) listou avanços que segundo ele o governo Jaques Wagner promoveu em favor da Polícia Militar na Bahia. O parlamentar citou que a gestão atual implantou a gratificação de Condições Especiais de Trabalho (CET) e acabou com a redução da Gratifição por Atividade Policial (GAP) em função da aposentadoria.
Outra medida favorável mencionada pelo petista foi a criação do Prêmio por Desempenho Policial, a partir de 2012, e o aumento do auxílio-alimentação em 80%. Na lista, apareceram ainda as 2.928 viaturas e mais de 10 mil coletes à prova de bala adquiridos, além da reestruturação da carreira, com reflexos no realinhamento das gratificações.
O deputado afirmou que vê com estranheza a “radicalização e violência da greve” que, segundo ele, é “altamente politizada”. Simões condenou a ação de grevistas armados, que “deixam a população sem o mínimo de serviços de segurança” e defendeu o “bom senso e a negociação que ponha fim à paralisação”.

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Boatos de arrastões e saques levou sindicato a orientar o fechamento do comércio e lojistas se queixaram (foto Marcos de Souza /Pimenta)

Em nota divulgada nesta terça-feira, 7, a diretoria do Sindicato dos Comerciários de Itabuna responde à representação patronal do segmento, que ontem acusou a entidade dos trabalhadores de orientar, de maneira “infundada”, o fechamento do comércio na quinta-feira 2. Os comerciantes também questionaram o posicionamento dos comerciários, de apoiar uma greve “que coloca em risco seus representados”.
Na nota divulgada hoje, o sindicato informa que, na quinta-feira, 2, diante do estado de pânico que abalou o centro de Itabuna, procurou “os meios possíveis para evitar que o pior acontecesse” e salienta que “diante da boataria e do pânico que tomou conta da cidade, não poderíamos pagar com vidas para saber quem estava certo ou errado”.
O sindicato observa que não é contra a greve e sugere que o momento atual sirva para que a sociedade possa debater a segurança pública na Bahia e em Itabuna. A entidade lembra que “nossa cidade aparece em diversas pesquisas como uma das mais violentas do país e muitos trabalhadores no comércio já foram mortos num estado de aparente normalidade, sem nenhuma greve de policiais”.

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EM entrevista exibida há pouco no Jornal da Manhã, da Rede Bahia, o governador Jaques Wagner procurou tranquilizar os turistas que pretendem vir brincar o Carnaval de Salvador. Segundo ele, a greve da PM será encerrada antes da festa porque prevalecerá o “bom senso”.
“O Carnaval é um orgulho para os baianos e para a Polícia Militar, além de representar um grande investimento”, argumentou o governador.
O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, D. Murilo Krieger, foi chamado para colaborar nas negociações entre o governo e os PMs grevistas.

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O Sindicato dos Peritos Criminalísticos da Bahia divulgou nota, na qual aponta falta de habilidade do governo estadual para negociar politicamente uma saída para a crise instalada a partir da greve dos policiais militares. A entidade observa que “a sociedade baiana se encontra refém do caos”, mas discorda da “conotação marginal” que o governo dá ao movimento grevista.
Os representantes dos peritos criminais reconhecem que há exageros nas ações de alguns policiais e defende que os abusos sejam apurados, e seus responsáveis punidos pelos excessos cometidos. Mas reforça que a greve é justa e conclama o governo a sentar na mesa de negociação. De acordo com o sindicato, “as entidades de classe têm muita dificuldade de dialogar com este governo”.
A entidade avalia que a demora do governo em negociar gerou “o desfecho lamentável da greve”, que hoje completou sete dias e produziu uma situação de caos, mortes e milhões em prejuízos materiais na capital baiana e em cidades do interior.

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Da coluna Painel (Folha)
As forças que se organizam para disputar a Prefeitura de Salvador tentam calcular o impacto político-eleitoral da onda de violência causada pela greve da PM. De imediato, aliados e adversários apostam que o governador Jaques Wagner (PT), na berlinda, tentará reforçar a posição de seu candidato, Nelson Pelegrino (PT), negociando o apoio de partidos da base estadual. Porém alguns deles, como PP e PC do B, têm nomes lançados e resistem à ideia de retirá-los do páreo.
Pelegrino aparece em segundo lugar nas pesquisas, atrás de ACM Neto (DEM), que ainda não anunciou, mas, segundo entendimento geral, é candidatíssimo.

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Os polos da Universidade de Santo Amaro (Unisa), em Itabuna, Feira de Santana e Salvador não retornarão às aulas nesta segunda-feira, 6, como estava previsto. De acordo com a instituição de ensino, que funciona no sistema EaD (Educação a Distância), o motivo do adiamento é a greve da Polícia Militar. A coordenação do polo de Itabuna explica que muitos alunos vêm de bairros da periferia e não há garantia de segurança para esse deslocamento.
A Unisa não definiu a nova data para o início das aulas e informa que a confirmação só ocorrerá quando a situação da segurança estiver normalizada.
Em Itabuna, a FTC e a Unime também adiaram a retomada do ano letivo.

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Da Folha de S. Paulo
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse ontem que os métodos usados por uma parte dos grevistas da Polícia Militar do Estado são “coisa de bandido”.
O petista se referia ao uso de armas para tomar ônibus e bloquear vias e também atribuiu à parte dos policiais do movimento alguns do assassinatos nos últimos dias.
O governador negou ter sido omisso no episódio da deflagração da greve de PMs que gerou uma onda de mortes e de saques em Salvador.
Wagner, que acompanhava a presidente Dilma Rousseff em viagem a Cuba quando a paralisação estourou, admitiu que o governo foi surpreendido pelo tamanho do movimento grevista.
O governador afirmou que a greve na Bahia está sendo orquestrada nacionalmente para pressionar a aprovação da PEC-300, a proposta de emenda constitucional que cria um piso nacional para os policiais.
Ex-sindicalista, o petista disse que não vai oferecer nenhum aumento além dos 6,5% já dados ao funcionalismo em 2012 e é contra anistia a policiais envolvidos em atos de vandalismo.
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Os líderes da greve perderam a grande chance de ter o apoio da sociedade, que entende o pleito, mas não aceita que a polícia deixe de ser polícia.

 
A crítica feita ao governador Jaques Wagner, por este ter apoiado o movimento grevista da PM em 2001, é cínica e oportunista, além de revelar um viés político-partidário que confere à greve objetivos outros, além do meramente reivindicatório.
Em 2001, Wagner, oriundo do movimento sindical, exercia seu terceiro mandado como deputado. Se apoiou a greve da PM naquele ano, o fez por coerência com o seu histórico político. Neste 2012, porém, Wagner é governador da Bahia e tem deveres de governador. Como imaginar que ele apoie ou seja brando com um movimento radicalizado, que utiliza a desordem e o pânico como estratégias? Alguns parecem querer constrangê-lo a juntar-se aos policiais amotinados na Assembleia Legislativa, integrando-se ao comando de greve…
Essa situação nos remete novamente a 2001, quando o então vereador itabunense Luís Sena, do PCdoB, “montado” num carro de som, foi até a porta do 15º Batalhão da Polícia Militar conclamar os soldados a aderir à greve. Indignado, o comandante da corporação na cidade, à época tenente-coronel Gilberto Santana, deu voz de prisão ao vereador e causou o maior rebu numa Itabuna que era então governada por Geraldo Simões (PT), tendo o PCdoB de Sena como um de seus aliados. A confusão foi parar no gabinete do prefeito, com uma discussão áspera entre Santana, Geraldo, Davidson Magalhães, entre outros.
Não podemos dizer se Santana estava certo ou errado ao prender o vereador, mas é preciso reconhecer que ele fez jus à sua posição de comandante do 15º BPM. Da mesma forma, não é coerente imaginar que um governador aja como sindicalista, mas única e exclusivamente como governador, com todos os deveres que tem e as prerrogativas de que dispõe.
As reivindicações da PM são justas e toda a Bahia sabe disso. Salários baixos, condições de trabalho vergonhosas, super-exposição ao risco por falta de equipamentos básicos de proteção, são alguns dos problemas evidentes na polícia. A população é solidária a esses pleitos, mas não aceita o banditismo e o caos implantados em várias cidades do Estado, às custas de enormes prejuízos materiais e perdas de vidas humanas.
Os líderes da greve perderam a grande chance de ter o apoio da sociedade, que entende o pleito, mas não aceita que a polícia deixe de ser polícia.

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As duas instituições privadas de ensino superior que funcionam em Itabuna adiaram o retorno às aulas, que ocorreria nesta segunda-feira, 6.
No site da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), a informação é de que “em virtude dos últimos acontecimentos provenientes do movimento dos profissionais da Polícia Militar, as unidades da FTC Jequié, Feira de Santana e Itabuna resolveram suspender suas atividades na manhã desta segunda-feira, dia 06 de fevereiro”.
Na unidade de Salvador, serão mantidas somente as atividades administrativas na manhã desta segunda. Com relação aos demais turnos, a FTC promete divulgar um calendário até o meio-dia de amanhã (6).
A mesma cautela foi adotada pela União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime), que suspendeu as aulas nesta segunda-feira em todos os turnos, nas unidades de Salvador, Lauro de Freitas e Itabuna. A princípio, a Unime deixou o início das aulas agendado para terça-feira, 7, mas orienta os alunos a acompanhar a confirmação do calendário pelo site da instituição.

Site da Unime informa sobre adiamento

 

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Um contingente de 40 homens do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal desembarcou por volta do meio-dia deste domingo, 5, em Salvador. A missão é executar os mandados de prisão de líderes do movimento grevista da PM, expedidos pela Justiça. Durante a madrugada, foi cumprido o primeiro mandado, com a prisão do policial Alvin Silva, da Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (Coppa).
Uma aeronave da PF se encontra na Base Aérea de Salvador e poderá ser utilizada para a remoção de detidos para presídios federais. Além dos 40 integrantes do Comando de Operações Táticas, outros 15 homens do Grupo de Pronta Intervenção da PF na Bahia dão apoio às ações.
O Governo do Estado afirma que também conta com Policiais Militares que não aderiram à greve e agentes da Polícia Civil para diminuir a vulnerabilidade da população.

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Alvin Silva ficará engaiolado na Polícia do Exército

O comandante da Companhia de Policiamento de Preservação Ambiental (Coppa), Nilton Machado, cumpriu na madrugada deste domingo, 5, o mandado de prisão do policial militar Alvin dos Santos Silva, que é lotado naquele grupamento da PM. O policial era alvo de um dos 12 mandados de prisão expedidos pela justiça contra os líderes da greve da corporação.
Alvin Silva é acusado de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público, em função de ter retido viaturas. Além de responder pelos crimes na esfera penal, o PM, que foi encaminhado para a Polícia do Exército, também será réu em processo administrativo.

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Ninguém está livre do clima de tensão que se instalou nas ruas com a greve da Polícia Militar. Quem passou por uma experiência nada agradável na noite de quinta-feira, 2, foram os comunistas Davidson Magalhães, presidente da Bahiagás, e Wenceslau Júnior, vereador em Itabuna.
Os dois políticos vinham da Uesc, onde participaram da posse da reitora Adélia Pinheiro, com destino a Itabuna. Ao passar pela avenida Juracy Magalhães, foram interceptados por policiais à paisana, que confundiram o carro da Bahiagás com uma viatura da PM. Somente quando chegaram bem perto é que foram reconhecidos e, por um triz, liberados pelos grevistas.

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Carro furtado na tarde deste sábado (4), no bairro Castália

Há cerca de meia hora, um cidadão estacionou seu veículo em frente de casa, na rua Felipe Argolo, bairro Castália, Itabuna. Mal entrou em sua residência e ouviu o motor do carro funcionando. Era um ladrão, que com toda a tranquilidade do mundo ligou o carro alheio e saiu, tomando a via que dá acesso à Avenida Itajuípe, no bairro Santo Antônio.
O veículo furtado é uma picape Saveiro, cor verde, placa JME-1549.

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Em sua página no Facebook, o secretário de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus, Gerson Marques, critica a postura de grevistas da Polícia Militar, que teriam investido no terror como estratégia reivindicatória. Marques afirma que a população foi submetida a um estado de pânico por meio de boatos espalhados pelo movimento da PM.
Leia abaixo a postagem do secretário no Face:
“Os que patrocinaram e apostaram no pânico como arma politica foram atropelados pela realidade pura dos fatos, simplesmente nada do que foi divulgado aconteceu, nem arrastão, nem quebra-quebra, nem assassinato de cobradora, nada… Era tudo mentira inventada e disseminada como “viral”, arma politica fartamente utilizada na ultima campanha presidencial pelo PSDB.
Atitude irresponsável como essa além de desgastar a imagem de um movimento justo e da própria Policia Militar, gerou milhões em prejuízos, fortes impactos e danos morais a população alem de muita covardia e preconceito. As maiores vitimas dessas atitudes irresponsáveis são normalmente os mais pobres e os mais carentes”.