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Policiais militares de Itabuna foram punidos com prisão.
Governo quebra acordo e também pune policiais de Itabuna com prisão.
Policial foi punido em PAD.
Policiais são punidos em PAD.

Policiais militares acusados de participar de movimento grevista de 2012, na Bahia, foram punidos com prisões que variam de 10 a 21 dias. O comando da PM baiana quebrou acordo verbal firmado em 11 de fevereiro de 2012, que anistiava policiais onde não houvesse depredação de patrimônio e outros crimes (confira abaixo).

Em Ilhéus e Jequié, os membros da corporação apontados como líderes do movimento de 2012 foram punidos com 15 dias de detenção. Os seis policiais à frente do movimento em Itabuna foram condenados a 21 dias de prisão em Processo Administrativo Disciplinar.

QUEBRA DE ACORDO

A prisão, na avaliação de alguns policiais, quebra acordo verbal do ex-comandante Alfredo Castro. Em vídeo, o comando-geral à época informou que não haveria punição a policiais onde não houvesse, por exemplo, depredação de patrimônio público, fechamento de batalhão e uso de arma para impedir trabalho de colegas.

Um dos policiais punidos, José Januário Neto disse que, na próxima semana, terá reunião com advogados da Associação de Praças da Polícia Militar, em Itabuna, para pedir a reconsideração do ato, com a extinção das prisões. “Acordo verbal é válido e está registrado em vídeo institucional da Polícia Militar. Acordo tem que ser cumprido”.