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Numa das provas do recrudescimento entre o governo baiano e a Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB), o sindicato montou uma paródia em cima das propagandas da gestão de Jaques Wagner. Vozes de estudantes aparecem em uníssono: “Ferrou o meu Enem”.

O vídeo também mostra uma mão fazendo conta em que 2 mais 2 dá 13 (número de legenda do PT). O resultado é riscado, numa demonstração de insatisfação com governo e início de campanha declarada contra os candidatos de Wagner nestas eleições.

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Educadores e participantes do II Simpósio Baiano de Licenciaturas, realizado em Salvador, aprovaram moção de apoio aos professores baianos. O documento pediu que governo baiano e APLB-Sindicato busquem solução para o impasse que perdura há quase 90 dias.

A moção cita que a reivindicação dos educadores é justa e que a continuidade da greve faz com que todos percam. “A situação não requer transferência de responsabilidades ou busca de culpados entre os envolvidos, mas sim, de urgente solução para o problema, uma vez que todos são vítimas: professores, alunos, Estado, enfim toda a população baiana”.

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Grevistas fizeram passeata em Itabuna na quarta.

O Tribunal de Justiça da Bahia considerou ilegal a greve dos professores estaduais e determinou o retorno dos trabalhadores à sala de aula, além de impor multa diária de R$ 10 mil à APLB/Sindicato em caso de descumprimento. A decisão liminar é da desembargadora Daisy Lago Coelho em ação movida pela Procuradora-Geral do Estado. A greve entrou hoje no 87º dia.

A desembargadora assinala em sua decisão que a greve está entre os direitos considerados fundamentais, mas considera que houve abuso por parte do movimento sindical. “A sua manutenção de forma abusiva e ilegal anula outros direitos fundamentais já apontados”, relata.

Dentre os direitos fundamentais citados na decisão e, no entendimento da magistrada, violados pelo sindicato, estão “a manutenção de serviços essenciais e indispensáveis” e prejuízo à formação dos estudantes. Cabe recurso à decisão.

CONFIRA DECISÃO LIMINAR DO TJ

A greve foi iniciada em 10 de abril. Os professores pedem revogação de lei estadual que transformou parte do salário em subsídio e reajuste linear de 22,22%. O governo ofereceu 6,5% e outros dois reajustes em novembro deste ano e abril de 2013, proposta rejeitada pela categoria. É possível que a greve acabe na próxima terça, 10.

Atualizado às 14h30min

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Portugal: na mira do DEM.

O diretório estadual do DEM na Bahia entrou com ação para anular o contrato de R$ 1,59 milhão entre Governo do Estado e a empresa Abais Conteúdo Educativos e Produção Cultural Ltda, do professor e poeta Jorge Portugal. O contrato permite ao estado oferecer 384 aulões aos alunos do 3º ano do Ensino Médio.

O presidente do DEM, José Carlos Aleluia, diz que é “inaceitável” que o estado pague R$ 8,40 por hora/aula ao professor concursado e R$ 250,00 a um professor da iniciativa privada por meio de contrato sem licitação. “É um ato ilegal que desmoraliza e humilha os professores da rede estadual”. Os educadores da rede estadual estão em greve há 86 dias.

Portugal justificou o valor do contrato ao afirmar que os professores envolvidos nos “aulões” são “de ponta”. Em artigo, o professor considerou a reação aos valores do contrato “descompensada, cruel e absurda”.

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Professores prometem ocupar novamente a Cinquentenário hoje (Foto Luiz Conceição/Pimenta).

A greve dos professores da rede estadual caminha para completar 100 dias. Segundo mapeamento do governo, Itabuna é dos municípios onde o movimento é mais forte, dentre aqueles 100 onde ainda há paralisação. Os educadores prometem ganhar as ruas centrais da cidade, hoje, de preto.

A concentração será às 10h30min, no Jardim do Ó, de onde saem em caminhada pela Avenida do Cinquentenário e encerram o ato na Praça Adami. Ontem, a Secretaria Estadual de Educação divulgou nota em que reconhece: a greve já compromete 56 dias do ano letivo dos maiores prejudicados na peleja, os alunos.

Os professores exigem do governo reajuste linear de 22,22%, mas a gestão diz que não tem caixa para tanto e prometeu parcelar o reajuste: além dos 6,5% já concedidos, promete outros reajustes em novembro deste ano e abril de 2013. A proposta é rejeitada pelos profissionais.

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Os professores de Mascote, no sul da Bahia, estão há uma semana em greve. Os profissionais reivindicam a aprovação do Plano de Carreira do Magistério e, ainda, melhor qualidade da merenda oferecida nas escolas da rede municipal. Os educadores afirmam que o plano está na Câmara há dois anos. Como não encontraram respostas, decidiram cruzar os braços e pressionar o prefeito Rosivaldo Ferreira (PT). Abaixo, manifestação dos professores e a convocação da comunidade para apoiar a paralisação.