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Os funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) retornaram ao trabalho após obter a garantia de que será fixado calendário de pagamento dos salários e, claro, ter quitado o ca$calho de janeiro. O dinheiro caiu na conta dos trabalhadores neste final de tarde.

A greve no Hblem começou nas primeiras horas de ontem. Os funcionários também exigem que o hospital regularize o fornecimento do vale-transporte.

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Greve paralisa maior hospital público da região.

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv) informa que foi deflagrada, a partir das 6h de  hoje, greve por tempo indeterminado no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).

Cerca de 600 funcionários do hospital cruzam os braços contra os constantes atrasos de pagamento e não-fornecimento de vales-transporte. A categoria exige o imediato pagamento do salário de janeiro.

A greve acontece em meio a um tiroteio da prefeitura e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). O secretário de Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, culpou a Sesab pela situação do Hblem.

A Secretaria Estadual de Saúde emitiu nota informando que, embora o Hblem tenha contrato de R$ 1 milhão com o SUS, os repasses mensais são da ordem de R$ 1,5 milhão para fazer frente à crise na unidade de saúde.

Os prepostos estaduais cobraram da prefeitura que faça também a sua parte, investindo no hospital. Ou, caso queira, repasse a gestão da unidade para o Estado. A prefeitura firmou convênio que resultaria em complementação de R$ 300 mil para o Hblem. O depósito não havia sido feito até a semana passada.

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Os trabalhadores do Hospital de Base anunciaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, dia 22, às 6h. O Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais (Sindserv) afirma, em nota, que a greve foi deflagrada após a “enrolação, descaso e irresponsabilidade da prefeitura de Itabuna e da administração do Hblem”.

Os funcionários do Hblem querem o pagamento imediato do salário de janeiro e um calendário com data fixa de pagamento. O maior hospital público do sul da Bahia tem cerca de 670 funcionários e é referência em urgência e emergência para toda a região.

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Uma assembleia amanhã, às 9h30min, em Salvador, vai decidir se a polícia civil fará mesmo greve no período do carnaval. Hoje, representantes do Sindpoc estiveram em Itabuna, para reuniões com os agentes locais, além de hipotecar apoio à decisão da juíza Cláudia Panetta, que determinou a interdição da carceragem no complexo policial e a transferência dos presos para o Conjunto Penal.

Segundo o vice-presidente do sindicato dos policiais, Marcos Maurício, vários incidentes foram registrados em todo o estado depois que a polícia decidiu não mais fazer a custódia dos presos nas delegacias. “Viemos parabenizar os policiais de Itabuna pela condução nesse episódio da custódia”, observou Maurício.

Perguntado, o sindicalista afirmou que, caso o governo queira negociar todos os pontos da pauta, a polícia pode rever a decisão radical e avaliar um calendário para a transferência. “O problema é que o governo não negocia, não nos atende em nada. Mas estamos abertos à conversa”.

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– HOSPITAL FUNCIONA NORMALMENTE NESTA QUARTA

Apesar de suspender a paralisação prevista para esta quarta-feira, 3, os funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) decidiram manter o estado de greve.

A decisão foi tomada em assembleia realizada ainda na tarde de hoje. Isso quer dizer que os funcionários não vão cruzar os braços, mas ainda há possibilidade de greve – e tudo dependerá das negociações amanhã.

Os servidores têm nova assembleia nesta quarta, às 16h, ainda à espera do pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário. Hoje, o município quitou o salário de dezembro.

Os dirigentes do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv) afirmam que o estado de greve será mantido porque o salário de janeiro terá de ser pago até o quinto dia útil do mês, o que, no caso, significa sexta, 5.

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Servidores do Hblem fazem paralisação na quarta: sindicato é o que não falta

Pelo menos da falta de defensores os funcionários do Hospital de Base não podem reclamar. Dois sindicatos, um ligado à saúde, especificamente, e outro ao funcionalismo municipal, como um todo, disputam cabeça a cabeça o reinado naquelas plagas.

Depois de anos de luta junto aos servidores do hospital, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi) vê a investida do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv) para tomar-lhe a base.

O Sintesi é filiad à CUT, mais ligado ao PT. Já o Sindserv, mesmo na era “pós-Tote” continua mais afeito ao PC do B. É filiado à CTB, comunista toda. O atual discurso do Sindserv é de que ‘não quer briga com os meninos do Sintesi’, a quem agradece pelos serviços (em)prestados ao Hospital de Base. “Mas agora é hora de dar tchau”: eis a mensagem que emana desse palavrório.

‘Os meninos do Sintesi’, por sua vez, dizem que a história não é bem assim, como a camarada/companheira Karla Lúcia, presidente do Sindserv, pensa. “As ações estão sendo feitas. Essa é uma luta que já conhecemos”, declara um dos coordenadores, Raimundo Santana.

E onde ficam os trabalhadores nisso tudo? Bom, ficam parados, pelo menos nessa quarta-feira, quando já tem greve anunciada no maior hospital público de Itabuna e região. Parados, mas assistidos de perto pelas duas agremiações.

Como diria aquele amigo professor: “êta, ferro,…!!!”

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ILHÉUS NÃO PAGARÁ PISO NACIONAL A EDUCADORES

Enilda: ameaça de greve em Ilhéus (Foto JBO).
Enilda: ameaça de greve (Foto JBO).

A situação dos educadores da rede municipal de Ilhéus é mais do que complicada. Parte dos profissionais ainda não recebeu o salário de dezembro e toda a categoria ainda não viu ‘pingar’ o terço de férias que deveria ter sido pago no início do mês.

A prefeitura alega dificuldades de caixa. A presidente da Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus, Enilda Mendonça, anuncia que os educadores podem iniciar o ano letivo em greve, caso o município não esteja em dia até lá.

E a prefeitura encontrou um paliativo para ganhar tempo e tentar contornar o problema. Vai adiar o início do ano letivo para… 16 de março! Para acirrar ainda mais os ânimos, a Procuradoria-Geral do Município orientou a gestão a não pagar o piso salarial nacional.

No meio de todo esse furdunço, está o secretário-interino de Educação de Ilhéus, Sebastião Maciel, que negocia sem poder de decisão pois será ejetado do cargo até o início de fevereiro. Confira tudo no www.jornalbahiaonline.com.br.

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Os servidores do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), de Itabuna, decidiram cruzar os braços nesta terça-feira, 26, em protesto contra a falta de pagamento de salário de dezembro, do décimo terceiro salário e o repasse mensal do vale-transporte. O Hblem é o maior hospital público do sul da Bahia e referência em atendimentos de urgência e emergência.

A paralisação começa às 6h da manhã. O sindicato tem audiência com o secretário de Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, às 14h30min, no centro administrativo Firmino Alves, justamente para tratar da falta de pagamento de salário e reclamar das péssimas condições de trabalho.

A paralisação visa pressionar os dirigentes municipais. Do lado do governo, a informação é de que o pagamento de salário de dezembro e do 13º não ocorreu porque o Estado não teria efetuado os repasses relativos ao mês passado, aos quais o município teria que adicionar R$ 300 mil.

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Jorge Barbosa

(Para entender o artigo abaixo, clique aqui)

A luta dos trabalhadores é por dignidade e não piedade. A nossa luta é por melhores salários e condições dignas de trabalho e de vida. É bom esclarecer que a categoria bancária possui, de acordo com a CLT, uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. Porém, na prática, poucos trabalham seis horas por dia, devido à cobrança pelo cumprimento de metas abusivas e a própria necessidade do atendimento à clientela.

Esses são os principais motivos para que tenha, entre seus efetivos, diversos colegas afetados por lesões por esforços repetitivos (LER/DORT), doenças psicossomáticas e neurológicas.

Argumentamos também que defendemos o desenvolvimento econômico com a valorização do trabalho. Nesse sentido, não é possível que empresas do porte do Banco do Brasil, Bradesco e Itaú/Unibanco, que lucraram apenas no primeiro semestre do corrente ano de 2009, respectivamente, mais de 4 bilhões de reais, paguem um piso salarial que depois do último reajuste oscila de um mil a um mil e quatrocentos reais (em números redondos).

Quem concorda com tal prática demonstra claramente um posição ideológica favorável ao capital financeiro e diametralmente contrária aos interesses da classe trabalhadora.

Nossa convenção coletiva nacional e nossos acordos coletivos específicos e complementares são exemplos para as demais categorias. Além disso, buscamos a consciência de classe e a solidariedade (inclusive aos docentes) entre aqueles que vivem de vender o seu labor.

Só a luta conquista direitos, pois ela é o motor da história.

Jorge Barbosa é presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região

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Os pacientes do SUS de Itabuna já não conseguem marcação de exames e consultas especializados e vão enfrentar mais uma dor-de-cabeça pela frente. Nesta manhã, o secretário municipal de Saúde, Antônio Vieira, teve discussão áspera com um grupo de médicos e representantes da categoria.

Vieira foi alertado para os baixos salários pagos pelo município. Nem o estipulado vem sendo pago. O profissional que atua em unidades básicas recebe apenas R$ 1.700,00.

Os médicos itabunenses se reuniram ontem à noite, na Santa Casa de Misericórdia, e decidiram cruzar os braços na quinta-feira, 22, numa paralisação de advertência contra os baixos salários. E anunciaram a Vieira que vão protestar em frente ao centro administrativo Firmino Alves, no dia 22. Os profissionais da saúde exigem reajuste de 30%.

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Está marcada para as 17 horas de hoje mais uma assembleia dos bancários em Salvador. Os trabalhadores estão no terceiro dia de greve em todo o país. Em Itabuna, o movimento conseguiu fechar todas as agências, mas em algumas os clientes tem orientação de funcionários e estagiários para utilizar os caixas eletrônicos, em casos específicos.

Os clientes da Caixa podem realizar várias operações nas casas lotéricas, a exemplo de depósitos (limitados a R$ 1.000,00), pagamentos de faturas e saques (que também obedecem a limites pré-estabelecidos). Quem precisa pagar contas no Banco do Brasil pode procurar o correspondente bancário, próximo à Loja Maçônica Areópago Itabunense.

Já os clientes do Bradesco tem a opção do Banco Postal – na agência dos Correios, na Inácio Tosta – para alguns serviços. Pagamentos de alguns documentos oficiais (tipo DAM, DAJ, DAE, e DARF) também podem ser pagos nos Correios.

A greve começou na última quinta, 24. Em Itabuna, a adesão é estimada em 90%. Já em Ilhéus, a adesão ocorreu em todas as agências, conforme o Sindicato dos Bancários de Ilhéus.

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O primeiro dia de greve dos bancários registrou uma adesão de cerca de 90% dos trabalhadores em Itabuna. Todas as agências foram fechadas, mas alguns funcionários aceitaram ajudar os clientes no auto-atendimento – a Caixa está usando estagiários.

Nas cidades que formam a base territorial do sindicato, Buerarema, Coaraci, Ibicaraí, Itororó, Itapé e Pau Brasil tiveram pelo menos uma agência fechada. Já em Camacan, Itaju do Colônia, Itapitanga e Santa Cruz da Vitória o funcionamento das agências foi normal.

O Bradesco de Itabuna chegou a ingressar na justiça do trabalho com uma ação contra a greve (interditos proibitórios), mas teve a demanda negada na tarde de hoje. Os bancários agora aguardam sinalização da Federação dos Bancos para uma nova rodada de negociação. “Todas apresentadas até agora foram insuficientes”, ”, afirma o presidente do sindicato, Jorge Barbosa.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 10%, além de participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários-base mais R$ 3.850,00. Os patrões ofereceram um reajuste salarial de 4,5% e PLR inferior ao patamar do ano passado (clique aqui e veja a proposta).

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Bancos de Itabuna, Vitória da Conquista, Salvador e outros municípios estarão fechados a partir desta quinta-feira por tempo indeterminado. O Sindicato dos Bancários decidiu, em assembleia na noite dessa quarta-feira, em Salvador, paralisar as atividades por tempo indeterminado.

Itabuna já fechou com o movimento, e os serviços pararam no município a partir da zero hora de hoje. Os trabalhadores dizem que após cinco rodadas de negociação com os patrões, não houve avanços, e só restou como alternativa a greve por tempo indeterminado.

Os bancários reivindicam reajuste de 10%, além de participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários-base mais R$ 3.850,00. Os patrões ofereceram um reajuste salarial de 4,5% e PLR inferior ao patamar do ano passado.

Tradicionalmente os bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa e BNB) são os que tem maior adesão a greves e paralisações em Itabuna, mas o sindicato vai para a porta de todas as agências para tentar convencer os trabalhadores a aderirem ao movimento.

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A greve dos mais de 10 mil operários que trabalham nas obras do Gasoduto do Nordeste (Gasene) dura quase duas semanas e a questão foi parar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), da 5ª Região. A audiência está marcada para esta tarde, em Salvador.

Desde agosto do ano passado, os operários cobram o pagamento de adicional de periculosidade desde agosto de 2008. As empresas GDK, Mendes Júnior e Bueno, que formam o consórcio da obra, sustentam que o adicional é indevido. A questão será decidida pelo TRT.

As obras do Gasoduto Cacimbas-Catu estão paralisadas desde 21 de agosto. Houve assembleia em todos os canteiros da obra no sul da Bahia, inclusive Itabuna e Camacan. Os operários optaram pela continuidade da greve. O Sintepav, sindicato da categoria, estima em R$ 100 milhões o ‘calote’ das empresas em relação ao adicional de periculosidade.

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No governo itabunense, prepara-se a artilharia contra a ameaça de greve dos médicos (ver nota abaixo). A estratégia é atacar em duas frentes.

Na primeira, questionando a legitimidade do Sindicato dos Médicos da Bahia, pois a Prefeitura diz que os representantes dos profissionais da medicina que atuam no setor público local é o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv).

No outro flanco, a intenção é minar um médico que seria o principal articulador da sublevação. O profissional tem diploma da Bolívia e, segundo informações, atua no município sustentado por uma liminar.