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Manifestante protesta contra apresentador do Tabuleiro

Uma caminhada de servidores públicos municipais em Ilhéus, nesta sexta-feira, 23, teve atos de hostilidade contra a rádio Conquista FM e o apresentador Erivaldo Vila Nova, que comanda o programa “O Tabuleiro”.

Os servidores seguiam pelo bairro da Conquista e, ao passar em frente à rádio, alguns militantes fizeram gestos obscenos e xingaram o comunicador. Vila Nova tem feito críticas à greve dos servidores, que já dura mais de 30 dias, mas disse estranhar as ofensas, por já ter cedido espaço em seu programa a lideranças do funcionalismo.

A caminhada no bairro da Conquista, segundo os sindicatos, teve como objetivo contrapor uma suposta ação do governo que visaria desgastar os grevistas junto à população.

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Em greve há quase um mês, os servidores municipais ilheenses fazem nova sinalização de que têm interesse em retomar as atividades.

Os sindicatos que representam as cinco categorias do funcionalismo já haviam dispensado o ganho real, limitando-se a exigir a recomposição dos salários diante das perdas acumuladas com a inflação. Nesta sexta-feira, 16, as entidades decidiram em assembleia que o governo não precisará pagar de imediato os valores da revisão retroativos à data-base dos servidores.

A proposta será feita ao governo nesta segunda-feira, 19, e caso haja acordo, a greve será encerrada. Os sindicatos dizem que continuam dispostos a fazer parte de uma comissão para analisar a gestão municipal e propor medidas para tirá-la da crise.

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Reunião lotou plenário da Câmara de Vereadores hoje.
Reunião lotou plenário da Câmara de Vereadores hoje.
Gustavo Kruschewsky diz que lei obriga Jabes a fazer reposição salarial.
Gustavo Kruschewsky diz que lei obriga Jabes a fazer reposição salarial.

A reunião dos servidores municipais de Ilhéus com representantes de entidades também serviu para esclarecer um ponto polêmico nas discussões do prefeito Jabes Ribeiro com o funcionalismo. Jabes sempre alega que estaria, legalmente, impedido de conceder reajuste devido ao limite de gastos com pessoal estar na faixa dos 68%.

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) já havia se posicionado em questão semelhante, em Una, e respondeu que, mesmo nessas situações, a gestão pode repor as perdas com base nos índices da inflação. Os servidores estão na quarta semana de greve e cobram reposição de 5,84%.

Gustavo Kruschewsky, representante da OAB-Ilhéus na reunião, disse que a reposição é legal e o prefeito comete improbidade administrativa quando nega o reajuste.

– Não adianta o prefeito alegar que não vai dar a reposição. Ele tem a obrigação constitucional. E não adianta pedir parecer do Tribunal de Contas dos Municípios, que o parecer é esse aí que já foi dado colocando que a reposição é legal e obrigatória.

À posição da subseção da OAB, Rodrigo Cardoso, presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, disse não ter dúvidas a respeito da legislação que obriga o gestor a conceder a reposição. “É um direito que está muito claro na lei e deve ser respeitado”, disse o líder sindical. A reunião contou com representantes do Sindicacau, Instituto Nossa Ilhéus e associações de moradores.

 

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Greve geral em Ilhéus mobiliza cerca de 4,5 mil servidores.
Servidores preparam manifestações

Diante do impasse na campanha salarial deste ano, servidores da Prefeitura de Ilhéus, em greve há quinze dias, optaram por adotar novas estratégias a partir desta semana. Como forma de pressionar o governo a retomar as negociações, os cinco sindicatos que representam o funcionalismo realizarão caminhadas e outros atos públicos na cidade.

A linha de ação foi decidida em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, 5, quando os servidores também deliberaram pela continuidade da greve. Outra decisão pode facilitar a retomada do diálogo com o governo: os grevistas declararam que abrem mão do ganho real sobre os salários, passando a exigir somente a reposição das perdas com a inflação medida de junho de 2012 a maio de 2013, o que dá um índice de 5,84%. Já os professores cobram o cumprimento do piso nacional, o que implica em reajuste de 7,97%, retroativo a janeiro.

Na semana passada, o prefeito Jabes Ribeiro solicitou ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) esclarecimento sobre as despesas do governo que devem ser consideradas como gastos com pessoal. O gestor sustenta que hoje há um comprometimento de 78% das receitas com a folha, o que é contestado pelos sindicatos.

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Depois de ter passado pela “Terra da Gabriela” e conversado com os manifestantes do movimento Reúne Ilhéus, o deputado estadual Marcelino Galo (PT) fez reparos à postura do prefeito Jabes Ribeiro. Na opinião do parlamentar, o gestor precisa tomar para si a responsabilidade de resolver a questão do transporte coletivo (o movimento exige redução da passagem).

“O prefeito precisa trazer pra si a resolução de um problema grave como a questão do transporte público. E garantir o imediato retorno dos serviços do município com abertura de negociação efetiva”, referindo-se também à greve dos servidores municipais.

Para o petista, é necessário olhar as manifestações que ocorrem em Ilhéus de maneira integrada aos movimentos observados nacionalmente. “As mobilizações que ocorrem em todo Brasil não são diferentes em Ilhéus. As ruas passam um recado claro para os governantes e para nós políticos em geral. É necessário ouvir todas as pautas dos trabalhadores em greve e do movimento Reúne Ilhéus. A pauta é justa e deve ser negociada imediatamente”, orientou.

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O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) foi chamado a dar a palavra final sobre a polêmica instalada em Ilhéus em torno das despesas da Prefeitura que devem ser consideradas como gasto com a folha de pagamento. Nesta quarta-feira, 31, o prefeito Jabes Ribeiro esteve com o presidente da corte de contas, Paulo Maracajá, e solicitou um parecer acerca da matéria.

Ribeiro tem números que indicam um impacto de 78% das receitas com a folha de pessoal (leia entrevista com o prefeito). Os servidores, em greve há quase duas semanas, duvidam dos números oficiais.

Como já tem uma ideia do que dirá o TCM, o prefeito espera contar com esse respaldo para convencer o funcionalismo.

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Grevistas ofereceram café da manhã aos manifestantes do Reúne Ilhéus (foto Maurício Maron/JBO)
Grevistas ofereceram café da manhã aos manifestantes do Reúne Ilhéus (foto Maurício Maron/JBO)

Um momento de demonstração de solidariedade entre grupos que protestam por questões diversas em Ilhéus. Na manhã desta quarta-feira, 31, os manifestantes do “Reúne Ilhéus” saíam das barracas onde estão acampados há 16 dias, em frente à Prefeitura, quando receberam mais que um “bom dia” dos servidores do município, em greve e também num plantão há mais de uma semana no mesmo local, na esperança de amolecer o coração do prefeito Jabes Ribeiro.

Os servidores traziam pães, bolos, biscoitos e garrafas com sucos de frutas para oferecer aos jovens que reivindicam redução no valor da passagem de ônibus. O gesto comoveu a molecada e quem passava por ali. Alguns transeuntes quiseram dar um jeito de mostrar que não estão indiferentes e doaram uma graninha para reforçar o caixa e a despensa dos acampados.

Presidente da Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI), Enilda Mendonça comentou o significado do gesto. “Estão aqui os nossos filhos, o futuro da cidade que precisa de respeito e apoio”, disse ao Jornal Bahia Online. Em torno da “mesa” farta, os dois grupos fizeram uma oração, agradecendo pelo alimento e clamando por gestores mais sensíveis às demandas do povo.

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greveios

A greve dos servidores públicos municipais de Ilhéus entra na terceira semana, sem sinal de acordo à vista. Nesta segunda-feira, 29, os cinco sindicatos que representam categorias diferentes do funcionalismo anunciaram que a paralisação das atividades continua por tempo indeterminado.

Os servidores questionam números apresentados pelo governo sobre a folha de pagamento e denunciam excessos na contratação de servidores comissionados e terceirização de serviços. Em assembleia na manhã desta segunda, servidores também reclamaram de “ameaças” que teriam sido feitas pelo prefeito Jabes Ribeiro e por secretários municipais.

Enquanto durar a greve, os representantes do funcionalismo prometem se concentrar todos os dias, a partir das 8 horas, em frente à sede do governo. Nesta terça, 30, no mesmo horário, haverá assembleia de professores no plenário da Câmara Municipal.

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Apesar da proposta feita na tarde desta segunda-feira, 22, pelo prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, aos sindicatos que representam os servidores (ver nota logo abaixo), as lideranças do funcionalismo continuam céticas diante dos números sobre a folha de pagamento apresentados pelo governo.

Em nota distribuída após a reunião de ontem, a APPI Delegacia Sindical Costa do Cacau, que representa os professores, acusa o prefeito de “insistir em números mentirosos” para alegar que o comprometimento das receitas do município com a folha de pessoal estaria próximo de 70%, acima do limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A opinião, segundo a nota, é compartilhada pelos representantes dos cinco sindicatos que participaram da reunião com o prefeito.

Na mesma nota, os sindicalistas afirmam que o retorno ao trabalho está condicionado à apresentação de uma proposta de reajuste salarial.

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Prefeito se reuniu com sindicatos e representantes da sociedade civil (foto Gidelzo Silva)
Prefeito se reuniu com sindicatos e representantes da sociedade civil (foto Gidelzo Silva)

Diante das dúvidas que pairam em torno dos números apresentados pela Prefeitura de Ilhéus acerca das despesas com pessoal, o prefeito Jabes Ribeiro (PP) propôs nesta segunda-feira, 22, a criação de uma comissão para conferir os gastos.

Ribeiro se reuniu no auditório da Justiça Federal com membros do Conselho de Observadores do Pacto por Ilhéus, representantes do movimento Reúne Ilhéus, dos sindicatos dos servidores e vereadores. Além da comissão para esmiuçar as despesas com o funcionalismo, que o governo afirma se encontrarem além do limite determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o gestor sugeriu que se crie outra comissão para destrinchar as planilhas das empresas de ônibus.

Sobre o funcionalismo, os sindicatos questionam os números apresentados pelo governo. Ao tempo que este afirma estar consumindo mais de 70% das receitas com pessoal, as entidades representativas dos trabalhadores calculam um valor abaixo de 55%.

Enquanto não se tira “a prova dos nove”, os servidores seguem com as atividades paralisadas. Na reunião desta segunda, Ribeiro conclamou os funcionários a retornar aos seus postos de trabalho, argumentando que “a cidade não pode parar”.

Passagem – A segunda comissão proposta pelo prefeito teria como objetivo esclarecer dúvidas sobre o faturamento líquido das empresas de transporte coletivo. O governo diz que esse estudo é necessário para se discutir a viabilidade do pleito do movimento  Reúne Ilhéus, que exige a redução do preço da passagem, de R$ 2,40 para R$ 2,00.

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Greve geral em Ilhéus mobiliza cerca de 4,5 mil servidores.
Greve geral em Ilhéus mobiliza cerca de 4,5 mil servidores.

Após três dias de paralisações na semana passada, os servidores municipais de Ilhéus decidiram hoje (22), em assembleia, deflagrar greve geral. A assembleia foi realizada em frente ao Palácio Paranaguá, sede do governo. O funcionalismo cobra do prefeito Jabes Ribeiro a apresentação de proposta de reajuste salarial.

Com a deflagração da greve geral, serão mantidos apenas serviços essenciais e respeitado o limite mínimo de 30% do funcionalismo em serviço. O município conta com cerca de 4,5 mil servidores representados por cinco sindicatos – Sinsepi, Sindiguarda (vigilantes), Sindiacs (agentes comunitários de saúde), Sintran (trânsito) e APPI/APLB-Sindicato (professores).

De acordo com o comando da greve geral, o governo apresenta números irreais dos gastos com funcionalismo.

– A cada momento são divulgados índices diferentes e contraditórios confirmando os erros da equipe da Prefeitura, o que acabou levando com que os trabalhadores não mais acreditassem nas planilhas apresentadas pelo prefeito Jabes. Os números da folha de pagamento apresentados pelo governo municipal não são verdadeiros e não refletem a realidade financeira do – afirma em nota o comando da greve.

O prefeito Jabes Ribeiro recorre ao índice de gasto com pessoal, que estaria hoje acima de 70%, nas contas do governo, e abaixo de 55% nos cálculos feitos pelos sindicatos.

Em contato com o PIMENTA, a assessoria do prefeito cita uma determinação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para que considere, no item gasto com pessoal, também os terceirizados de setores como coleta de lixo e até prestadores de serviço na saúde.

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Servidores estendem paralisação em Ilhéus
Servidores estendem paralisação em Ilhéus

Os servidores públicos municipais de Ilhéus planejaram uma paralisação de advertência para ontem e hoje (dias 17 e 18), como forma de protesto contra a demora do prefeito Jabes Ribeiro (PP) para assinar o acordo referente à campanha salarial de 2013. Porém, o que era para ser uma suspensão dos serviços por tempo determinado acabou virando greve e os servidores seguem de braços cruzados até segunda ordem. O motivo do novo posicionamento, segundo os sindicatos que representam os trabalhadores, é a indisposição do governo para o diálogo.

Nesta sexta-feira, 19, haverá protesto com início programado para as 8 horas em frente ao Palácio Paranaguá, sede do governo ilheense. Na segunda, dia 22, também às 8 horas, os servidores farão assembleia para definir novas estratégias para sensibilizar o prefeito.

Está definido que, caso as negociações não avancem, o caminho será a greve geral.

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Trabalhadores da hotelaria estão mobilizados em Porto Seguro
Trabalhadores da hotelaria estão mobilizados em Porto Seguro

Em plena temporada de julho, os hotéis de Porto Seguro, segundo maior polo turístico da Bahia, correm o risco de parar. O motivo é um impasse entre os trabalhadores da hotelaria e os empresários do setor, em torno de questões salariais.

Os trabalhadores estão em campanha para aprovar o piso salarial e um reajuste de 14%, enquanto os empresários oferecem reposição de 4%.

“Os patrões não estão respeitando os trabalhadores”, avalia Reginaldo Menezes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Bares e Similares do Extremo-Sul (Sinthotesb). A entidade convocou a categoria para uma assembleia nesta segunda-feira, 1º, às 19 horas, em sua sede, situada no bairro Cambolo.

Na reunião de hoje será discutido o indicativo de greve, caso não haja avanço nas negociações. “O último recurso que queremos utilizar é o da greve, mas infelizmente parece ser a única saída para que as negociações avancem”, afirma Menezes.

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Carminha diz que Vane tem sido intransigente (Foto Pimenta).
Carminha diz que Vane tem sido intransigente (Foto Pimenta).

Os mais de 1,4 mil professores da rede municipal de ensino em Itabuna vão continuar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta quarta (5), no auditório do Ciso, no Fátima. A paralisação completou 10 dias hoje, afetando 120 escolas e mais de 20 mil alunos.
A vice-presidente do Sindicato Municipal dos Professores Públicos de Itabuna (Simpi), Carminha Oliveira, acusou o prefeito Claudevane Leite (PRB) de intransigência e não ter reaberto canal de negociações. “Infelizmente, o prefeito tem dito inverdades à imprensa. Este é o reajuste mais baixo que nós estamos recebendo”.
A diretoria do Simpi pediu a suspensão do calendário escolar ao Conselho Municipal de Educação.

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Professores fazem manifestações no centro e bairros (Foto Jeremias Barreto).
Professores fazem manifestações no centro e bairros (Foto Jeremias Barreto).

Os professores da rede municipal em Itabuna completaram uma semana em greve. A paralisação por tempo indeterminado foi deflagrada na segunda, 27, após os educadores rejeitarem, em assembleia, a proposta de reajuste de 7,97% parcelado em duas vezes.
Os professores pedem 15% de aumento, parcelado em três vezes. Enquanto os dois lados não se entendem, os professores fazem manifestações na região central de Itabuna e nos bairros.
Segundo a presidente do Sindicato Municipal dos Professores Públicos de Itabuna (Simpi), Normagnolândia Guimarães, o objetivo é chamar a atenção para os motivos da greve. A dirigente do Simpi contabiliza adesão de 95% da categoria.