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Usuários do serviço do transporte coletivo em Itabuna acusam o Sindicato dos Rodoviários de descumprir o acordo que garante 40% da frota em circulação durante a greve. Pessoas que estudam ou trabalham à noite, como funcionários do Shopping Jequitibá, dizem estão passando o maior sufoco na hora de voltar para casa, pois os ônibus simplesmente desaparecem após as 22 horas.

Para quem mora em bairros mais afastados, a situação é de desespero.

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A Prefeitura de Ilhéus poderá ter mais um problema nesse fim de governo, com  a possibilidade de ser afetada a vida dos milhares de alunosda rede municipal de ensino. Nesta sexta-feira, dia 9, os professores da rede municipal se reúnem para deliberar sobre o que farão diante dos sucessivos atrasos de salários.

De acordo com a APPI-APLB, entidade que representa a categoria, o pagamento do mês de setembro saiu apenas no final de outubro. Já o salário de outubro, que deveria ter sido creditado até ontem (dia 5), ainda não apareceu nas contas.

Uma paralisação poderá ser deflagrada já na semana que vem, complicando o encerramento do ano letivo.

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Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) aprovaram na noite de ontem a deflagração de uma greve por tempo indeterminado em, pelo menos, 18 estados e no Distrito Federal.

Conforme balanço parcial das assembleias, aprovaram a paralisação a partir de ontem os trabalhadores dos Correios em Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em Minas Gerais e no Pará, a categoria já havia iniciado a greve na semana passada.

O comando de negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) reivindica 43,7% de reajuste, R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil. Quatro sindicatos dissidentes (São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Bauru), que se desfiliaram da federação, reivindicam 5,2% de reposição, 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100,00. O salário-base inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo é R$ 942,00. Da Agência  Brasil.

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Funcionários do Hospital São José decidem entrar em greve.

Os funcionários do Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira, 14. A decisão foi tomada durante assembleia realizada ontem, 10, e se deve aos constantes atrasos de salário.

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), Raimundo Santana, as conversas com a provedoria da Santa Casa não tiveram evolução, o que levou os trabalhadores a deflagrar a greve na próxima terça.

Santana disse que o sindicato buscou até mesmo a mediação da Delegacia Regional do Trabalho, mas não houve resultado. Uma ação obrigou a Santa Casa ilheense a celebrar acordo para quitação de salários. “Entretanto, a instituição não tem honrado as decisões”, afirma.

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A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior  (Andes), principal entidade representativa dos professores de instituições federais de ensino, divulgou hoje (26) comunicado oficial rejeitando a nova proposta do Ministério do Planejamento.

De acordo com o sindicato, o texto foi encaminhado às universidades de todo o país, a fim de embasar assembleias que acontecerão entre hoje e segunda-feira (30). Nos encontros, será votado o posicionamento de cada instituição sobre o fim ou continuidade da greve dos docentes, que já dura 71 dias.

O comando nacional de greve da Andes reuniu-se ontem ainda pela manhã para debater a proposta do governo, e as discussões se estenderam até a madrugada de hoje. O documento afirma que as alterações nos percentuais de aumento apresentadas pelo Planejamento “foram dirigidas às situações que demonstravam maior perda de valor real até 2015”, mas que, mesmo assim, “a maioria dos docentes terá valor real reduzido nos seus salários”. Informações da Agência Brasil.

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Sócrates Santana | soulsocrates@gmail.com

O governo precisa dispor de mais esforços. Independente do fim da greve, a lição de casa é aprender como lidar com uma greve que começou com um objetivo de classe e é transformada numa disputa pelo comando do sindicato.

No dia 16 de julho, a APLB Sindicato de Jacobina anunciou o final da greve no município. Da mesma maneira de dezenas de municípios, não aderiu, portanto, a continuidade do movimento grevista, a exemplo da capital baiana. Com isso, a paralisação perdeu força e diminui os espaços de pressão no estado. O enfoque, contudo, hoje, não é a continuidade ou não da greve. Não é o mérito ou não da greve. Não é, principalmente, a força ou não da greve. O enfoque é o limite da greve, o sentido da greve, não apenas para os professores, mas, especialmente, para a população.

A população reconhece o mérito da greve dos professores. Aliás, qualquer reivindicação da categoria é encarada de maneira positiva pela população. A educação é e será – permanentemente – um fator de reivindicação encarado de maneira legítima e indelével pelas pessoas. Portanto, não é o mérito da greve dos professores que é avaliado. Não seria justo.

Só que não é possível convencer a sociedade de uma luta – por intermédio do uso da greve – apenas sob o olhar dos professores. A greve é um instrumento de manifestação pública construído pela classe trabalhadora. Sendo assim, possui domínio de toda a classe trabalhadora.

Isso significa que o bom ou o mau uso da greve por professores, médicos, jornalistas ou operários, influencia positivamente ou negativamente em toda e qualquer manifestação que faça uso deste instrumento de disputa da sociedade. A greve dos professores da rede estadual de ensino, portanto, é de todos nós. Para o bem ou para o mal, a greve dos professores é de toda a classe trabalhadora.

Mas, se a greve dos professores é de todos nós, a continuidade ou não dela também é de responsabilidade de todos nós. É uma decisão de todos nós. Estudantes, motoristas, cozinheiros, comerciantes, todos nós. Nós devemos estabelecer o limite da greve. E, o limite da greve, não é – simplesmente – o limite do professor. Não é até quando o professor aguenta viver sem salário, sem dinheiro, sem alimento. O limite da greve é o limite da população.

Recentemente, a Bahia viveu a greve da PM. Esta greve não terminou simplesmente porque os policiais militares resolveram descruzar os braços. A greve cessou porque a população resolveu encerrar o apoio dela.

Todo sindicalista reconhece a frase: “Um passo em frente, dois passos atrás”. Isso representa a hora de avançar e recuar. Avançar com a aprovação de 10% do PIB para a educação, aprovado com 100%. Avançar com a criação de universidades federais na Bahia, tendo como protagonista da expansão universitária no país um governo petista, bem como, avançar com o aumento do piso salarial dos professores no Brasil.

Mas é preciso recuar também quando rotulam (e nós deixamos) o uso da greve como uma válvula de escape esquerdista, por mais justa que seja. O parâmetro da greve não está no caráter dela. Por princípio, toda greve é justa. Infelizmente, uma parcela significativa da sociedade encara toda e qualquer manifestação grevista como o império da baderna. Alguns veículos de comunicação, por sinal, classificaram a Bahia como “A república sindical, a república da greve”. Ou seja: demonizam o uso da greve e satanizam os sindicatos, confrontando os trabalhadores contra outros trabalhadores. Este é o jogo traiçoeiro da oposição.

Mas é preciso deixar claro também que o limite da greve não é o limite do orçamento do governo. O fato de ter sido eleito e composto majoritariamente por trabalhadores requer deste governo mais disposição para dialogar, mais vontade política para equacionar o orçamento segundo o anseio da classe trabalhadora. Isso significa que o governo precisa dispor de mais esforços. Independente do fim da greve, a lição de casa é aprender como lidar com uma greve que começou com um objetivo de classe e é transformada numa disputa pelo comando do sindicato.

Sócrates Santana é jornalista.

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Os servidores da Saúde ameaçam entrar em greve na próxima terça, 10, caso a Prefeitura de Itabuna não faça pingar na conta bancária o salário de junho. Até ontem à noite, nada. A direção do Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais (Sindserv) critica os atrasos constantes na saúde.

Os servidores ensaiam grande protesto contra o prefeito Capitão Azevedo, tudo na tentativa de fazer com que se respeito, no mínimo, o prazo legal para quitar salário, o quinto dia útil de cada mês subsequente.

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Os servidores da saúde em Itabuna ameaçam entrar em greve a partir das 7h de amanhã (13), caso a Prefeitura de Itabuna não pague o salário de fevereiro. Os atrasos de salário na Secretaria de Saúde de Itabuna são constantes e a categoria decidiu pela paralisação em assembleia realizada na frente da secretária, na rua Barão do Rio Branco, no Alto Mirante, hoje pela manhã.
A direção do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv) foi recebida pelo secretário Geraldo Magela. Karla Lúcia, presidente do Sindserv, diz que só o pagamento abortará a greve de amanhã. A Pasta tem aproximadamente 2 mil funcionários, entre efetivos, contratados e comissionados.

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A manutenção de 75 policiais militares baianos presos, em virtude de participação destacada na greve, gera críticas ao governo Wagner. Apontam-se incoerências, como o fato de que 90% dos PMs detidos atuam no interior, quando a maior parte dos atos de vandalismo e “terrorismo” foram cometidos na capital do Estado.
Em Itabuna, há seis policiais encarcerados. Em Jequié, no sudoeste,  são seis soldados e dois sargentos com a liberdade cerceada, muito embora não tenham sido registrados distúrbios na cidade durante a paralisação.
Um detalhe curioso é que  no sudoeste o governo petista mostra um lado diferente do que foi manifestado pela Secretaria de Cultura (Secult), que lançou edital de seleção prevendo pontos para quem fosse filiado a partido (depois cancelado). Em Jequié, um dos presos, o soldado Roniclei, é membro do diretório do PT.
O jequieense Ary Carlos Nascimento, chefe de gabinete do deputado federal Luiz Argôlo (PP), aponta inabilidade na gestão do problema. Para ele, a ação do Estado no episódio da greve é “trôpega” e se tenta criar “um cenário de caça às bruxas para esconder a incompetência do governo no gerenciamento desta crise”.

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Policiais saem do batalhão e fazem carreata em Itabuna (Foto Gilvan Rodrigues/Pimenta).

Cerca de 300 policiais militares aguardavam, por quase duas horas, o desfecho da reunião de porta-vozes com o comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar. Auxiliados por membro da Força Sindical e do ex-policial Fabrício Ribeiro (Fabrício Ninja), os militares se aglomeravam na entrada do batalhão e na área interna.
Às 19h20min, comemoração: “ô, a polícia parou”. Acabavam de assistir a um telejornal estadual que trazia informações do movimento na capital baiana. Comemoravam. Mas as atenções se voltavam para o gabinete ao lado.
Intervalo no BA-TV. Retorna. Agora as notícias são regionais. Um grupo de aproximadamente 100 policiais volta a se aglomerar em torno de um aparelho televisor de 40 polegadas, dentro do batalhão. Flashes do que foi o dia em Ilhéus e Itabuna.
Turistas, nativos em Ilhéus. Entrevista com uma mulher que teve a câmera roubada. “Ué, isso acontece todo dia”, comenta um policial pra lá de desconfiado do noticiário. “Eles tão com o governo”, completa outro.
Agora, Itabuna. Imagens não conseguiam sintetizar o corre-corre no centro da cidade onde nasceu Jorge Amado. Os policiais voltaram os olhares, novamente, para o prédio ao lado. Nada.
O REGRESSO DE WAGNER E A INTERNET
Notícia mesmo só viria 40 minutos depois. Os representantes dos policiais voltaram falando de um governador que prometia reabrir negociações. Era Jaques Wagner após retornar da viagem ao “paraíso” de Fidel Castro. Sim, Cuba.
Professor, didático, o líder dos policiais, “importado” de Ilhéus, instruía a tropa sobre como agir. Em tempos de internet, o conselho: usem o Facebook, e-mails. “Essa greve é bem diferente de 2009, gente. Hoje, nós temos a internet, mais facilidade se comunicar”, ensinava. Um dos alertas era acompanhar o Bizu de Praça, “atualizado constantemente”.
Sindicalista que auxiliava os policiais “dava a letra”:
Viaturas recolhidas das companhias para o batalhão (Foto Gilvan Rodrigues/Pimenta).

– Gente, (sic) vamos usar a internet, o Facebook. Assim, a gente tem um canal e também pauta a imprensa – observava. O “Face” e o Twitter são ricas fontes de pauta.
Terminada a “assembleia”, uma das lideranças escolhidas para conversar com o comando concede entrevista ao PIMENTA. E afirma:
– A polícia vai agir só em extrema urgência. A partir de agora estão todos aquartelados. Todas as viaturas, inclusive das companhias, foram recolhidas para o 15º Batalhão da PM.
Na verdade, nem todas. Parte ainda estava nas companhias, mas foram recolhidas à medida que avançava a carreata dos policiais pelos principais bairros e avenidas de Itabuna. Cerca de 150 carros saíram do batalhão e circularam pela cidade.
“RADICAIS” E MAIS ORGANIZADOS
A ordem é clara: atendimento somente a ocorrências graves e prioridade a hospitais, complexo policial e conjunto penal. Mesmo com a greve, diz a liderança, a preocupação será com a sociedade naquilo que possa representar maior perigo ao cidadão.
O governo tem suas formas de pressão, mas pode estar diante de uma greve bem diferente daquela ocorrida em 2009. E as diferenças começam na “paciência” com a gestão – depois de promessas não cumpridas – e com o fator comunicação (internet, pois!). Mas há outra, a organização. A associação mais radical do movimento, a Aspra, contagiou os demais grupos.

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A convocação de greve pela Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra) divide a polícia baiana, mas a insatisfação com as condições de trabalho e os salários é generalizada na corporação. O comando trabalha para abortar a paralisação, que tem adesão parcial na capital do Estado e municípios do interior.
Em Ilhéus, policiais da 68ª, 69ª e 70ª Companhias Independentes da PM estão aquartelados. Oficial de uma dessas unidades descreve a precariedade das condições e trabalho. Das cinco viaturas existentes, apenas uma (locada) está em condições de rodar. “Não há verba para manutenção, assim como não tem colete nem armamento para todo mundo”, diz o PM, pedindo para não ser identificado.
Outra bronca: quando o soldo dos policiais é reajustado, para não ficar inferior ao salário mínimo, a Gratificação de Atividade Policial (GAP) é encolhida. “Por que um PM no Distrito Federal ganha R$ 4,5 mil e na Bahia recebe apenas R$ 1,8 mil?”, indaga. A categoria tem ainda outros motivos de insatisfação, a exemplo das escalas de trabalho.
Apesar de tudo isso, o governo aposta nas divergências na categoria com relação à pauta de reivindicações da Aspra. “Estamos insatisfeitos com a forma como esse movimento está se desenrolando, pois defendemos a união das associações”, afirma o oficial ouvido pelo blog.

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A greve decretada pelo movimento estudantil na Universidade Federal do Recôncavo Baiano, que já dura mais de 15 dias, é questionada dentro do próprio corpo discente da instituição. Um colegiado de estudantes distribui manifesto em que critica agressões a funcionários e danos ao patrimônio da UFRB, além de atribuir a greve a uma articulação de gente que se opõe ao processo de interiorização do ensino superior federal na Bahia.
Uma assembleia convocada por este colegiado vai acontecer na próxima quarta-feira, 21, a partir das 19 horas, em frente ao prédio da reitoria da UFRB em Cruz das Almas. Além de estudantes, foram convidados professores, servidores técnico-administrativos e representantes da sociedade civil. O primeiro item da pauta é uma manifestação de “repúdio ao auto-intitulado comando geral dos estudantes”.

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Os servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica completaram nesta semana um mês de greve. Professores e demais funcionários exigem do Ministério da Educação (MEC)  reajuste salarial de 14,67% e eleições diretas para escolha de reitor e diretor-geral dos institutos federais, dentre outras reivindicações.
A negociação com o MEC evoluiu, mas técnicos e docentes reclamam do tratamento dispensado pelo Ministério do Planejamento e a Casa Civil. No centro-sul da Bahia, a paralisação atinge os institutos federais (antigas Emarcs) em Uruçuca, Teixeira de Freitas, Itapetinga e Valença.
A greve acontece no período em que o governo anuncia expansão dos institutos federais. Em contato com o PIMENTA, professores aprovam a expansão, mas criticam a falta de condições e valorização econômico-profissional. As negociações com o governo são tocadas pelo Sinasefe.

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A greve nas universidades estaduais baianas comprometeu o primeiro semestre letivo, que, em condições normais, seria encerrado no dia 29 de junho, mas acabou mudando para 16 de setembro. Muita gente lamenta o prejuízo, que é ainda maior para quem está para encerrar o curso e muito mais grave (aliás, gravíssimo!) para formandos que obtiveram aprovação no último concurso para professor da rede estadual de ensino.
A convocação do concurso saiu no último dia 15 de julho e os aprovados deverão apresentar os documentos necessários à nomeação até o dia 29. Porém, como os formandos das estaduais somente irão concluir os cursos em setembro, eles  não têm como  cumprir o prazo estabelecido.
Um dos aprovados, formando da Uesc, descreve o drama:
“Fizemos as provas do concurso prevendo formação acadêmica em tempo hábil para convocação, nomeação e posse em nossas suadas e conquistadas vagas. Contudo, a greve dos professores universitários, que durou quase dois meses e meio, protelou o final do semestre (…)”.
Prossegue: “(…) Nós, formandos da Uesc e, creio eu, de todas as universidades estaduais baianas, estamos vendo o sonho de sair da faculdade com um bom emprego garantido fugindo de nossas mãos, por forças exteriores à nossa vontade”.
Diante da inusitada situação, os prejudicados tentarão pedir socorro às Secretarias da Educação e da Administração do Estado. Por enquanto, sentem apenas o gosto amargo de quem ganhou, mas não levou.

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Funcionários da Coca-Cola deflagram greve após rodada de negociações (Foto Divulgação).

Os funcionários da Coca-Cola deflagraram greve a partir desta quinta-feira (7) nas unidades de Feira de Santana, Simões Filho, Salvador, Vitória da Conquista e Ilhéus. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 10%, mas a distribuidora da Coca na Bahia, a Norsa, oferece 6,31% e não negociaria as cláusulas sociais.
Além de 10% de reajuste, os funcionários da Coca-Cola querem cesta básica de R$ 150,00 mensal, auxílio material escolar (R$ 300,00), piso salarial de R$ 850,00 mais cinco centavos para cada produto entregue para motoristas. As demais categorias teriam piso de R$ 750,00, segundo o sindicato dos trabalhadores em indústrias de bebida, o Sindibeb.