Tempo de leitura: < 1 minuto

Diane, de Una, fecha apoio para a reeleição de Josias Gomes e Rosemberg

O período de pré-campanha já ferve no sul da Bahia com vários deputados definindo os apoios para a corrida que termina em outubro. Parlamentares com base na região, a exemplo de Josias Gomes, Rosemberg Pinto e Davidson Magalhães, já arregimentam cabos eleitorais de peso em pequenas cidades.
O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) obteve o apoio dos ex-prefeitos Diane Rusciolelli (Una) e Walnio Muniz (Jussari), ambos do PT, para a campanha à reeleição.
Em Una, Rosemberg obteve o apoio de Diana Rusciolelli e de todo o seu grupo político numa dobradinha com o ex-secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal Josias Gomes.
Em Jussari, Rosemberg, Walnio, Davidson e o ex-vice prefeito Guimarães

A dobradinha de Rosemberg em Jussari será com Davidson Magalhães (PCdoB). No município, os parlamentares obtiveram os apoios de Walnio Muniz e do ex-vice-prefeito José Guimarães (PCdoB), além dos vereadores Jardel Silva (PT) e Gideon Oliveira (PSC).

Tempo de leitura: < 1 minuto

Do Bahia Notícias
O presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães Filho, voltou a ser notícia nacional nesta sexta-feira (1º). Uma das maiores revistas do segmento no Brasil, a Placar, da Editora Abril, trouxe às bancas de todo o país uma reportagem especial sobre o comportamento do cartola na redes sociais: “O rei da baixaria”, intitulou a publicação, ao listar a maneira, considerada agressiva, do dirigente contra os torcedores do Esquadrão de Aço e contra as arbitragens dos campeonatos que o clube disputa.
“Costumeiramente sem filtro, Marcelo Filho reage de maneira grosseira às críticas de torcedores e dispara xingamentos”, diz a Placar. Entre os palavrões deferidos no Twitter, Instagram e Facebook, a revista destaca o “vá tomar no c*!”, tuitado por MGF após um torcedor criticar a venda do meia Gabriel ao Flamengo.
Outro “print” dado pela Placar foi quando um torcedor tricolor, membro do grupo de oposição da atual diretoria perguntou via Twitter: “Onde está o dinheiro da Globo? Na sua Mercedez zero?”, questinou. E a resposta de MGF em sua página oficial foi: “Vc é v**** e sua mãe é p***. Sua mulher eu comi. Conheço o v**** do seu filho”, disparou. Já no Instagram, o dirigente tricolor soltou um “f***-se” para todos os torcedores do E.C. Bahia insatisfeitos com o atual desempenho do clube e que “falam mal dele”.
Leia mais
 

Tempo de leitura: 5 minutos

É PRECISO PACIÊNCIA COM MAUS REDATORES

Ousarme Citoaian
Falamos aqui da condenação do artigo indefinido, do qual os plumitivos (dicionário, urgente?) abusam tanto quanto os políticos da nossa paciência. Exemplos dados, não serão repetidos, por desnecessários. Mas ficamos devendo uma referência a abusos com os artigos definidos, que, igualmente àqueles, não melhoram a linguagem.  Ao contrário, conspurcam-na. E aqui estão alguns “abonos” que, para evitar que a coluna seja acusada de injuriosa, maledicente e difamatória, foram colhidos na mídia impressa regional. Antes (quem avisa, amigo é) uma advertência: se houver pronome possessivo por perto, redobre seus cuidados com os artigos definidos, porque, juntos, eles são uma mistura indigesta. Dito o que, vamos à colheita.

FRASE NÃO QUER CORREÇÃO, QUER ESPONJA

Um articulista ensina que “todo mundo tem a sua própria opinião”; numa coluna sobre política partidária descubro que “Alcides Kruschewsky reassumiu o seu posto na Câmara”; perspicaz, um analista conclui que “é necessário ter coragem de exibir a sua opinião”; outro, na mesma linha doutoral e perdulária, disserta sobre a conveniência de  “compartilhar a sua ideia”. Não entendo a razão de não se escrever (com notável economia, e sem prejuízo da clareza) ”exibir sua opinião”, “compartilhar sua ideia” e que o vereador “assumiu seu posto na Câmara”, com varrição radical dos artigos inúteis. Sobre a primeira frase, digo como aquele ministro da ditadura: “Nada a declarar”. É passar-lhe a esponja e construir outra.
COMENTE » |
 

CINCO LIVROS E A REVELAÇÃO DE UMA VIDA

O crítico Hélio Pólvora foi submetido a uma prova que não me dá inveja: ditar, para Gabriel Kuak (presidente da União Brasileira de Escritores) a lista dos cinco livros que mais pesaram em sua formação. Apenas cinco, e é isto que faz espinhosa a tarefa. Creio que os leitores (para quem esta notícia seja nova) tenham curiosidade em saber a preferência do autor de O grito da perdiz, por isso antecipo os escolhidos, na ordem em que foram citados (Hélio se ateve apenas aos brasileiros): O Guarani (José de Alencar), Dom Casmurro (Machado de Assis), Angústia (Graciliano Ramos), Fogo Morto (José Lins do Rego) e O Continente (parte de O Tempo e o Vento, Érico Veríssimo). Lista inesperada, à exceção de Machado de Assis.

SEM CLARICE LISPECTOR E GUIMARÃES ROSA

Hélio parece temer que a originalidade lhe custe caro. “Corro o risco de bordoadas dos fãs de Clarice Lispector e João Guimarães Rosa”, reconhece, mas defende sua escolha de cinco livros que não vão para a ilha deserta nem ficam à cabeceira, ao alcance da mão. “Preferem o leito da memória, onde ardem ou palpitam sob cinzas”. De minha parte, tentei antecipar alguns votos e errei feio. Mas acertei com Dom Casmurro, sabendo que Hélio Pólvora é um dos especialistas no mais célebre triângulo amoroso da literatura brasileira – até escreveu um ensaio “provando” que a traição de Capitu a Bentinho, discutida há mais de um século, ocorreu de fato. Minha “previsão” incluiu Guimarães Rosa e Graciliano Ramos. Passei longe de um, raspei o outro.

EM ANGÚSTIA, O NASCIMENTO DO ESCRITOR

Imaginava que Hélio incluiria São Bernardo ou Vidas Secas, quando ele preferiu Angústia. Imagino que não me equivoquei de todo. O ensaísta explica que Angústia lhe deu “um estalo”, com a arte de escrever a roçar-lhe o rosto, “qual leve asa de pássaro”, e afirma que o livro “talvez perca, em estrutura, para São Bernardo e Vidas Secas, mas revela uma intimidade cúmplice que acentua a comoção”. Mais adiante, na hipótese de uma relação de dez livros, ele lembra Os Sertões (Euclides da Cunha), Minha Formação (Joaquim Nabuco), Capítulos de História Colonial (Capistrano de Abreu), Jubiabá (Jorge Amado, na rede) e Dora, Doralina (Rachel de Queiroz). E encerra com extrema elegância: “Perdão Pompeia, Lygia, Adonias e Autran Dourado”.

ENTRE ERRO E LICENÇA POÉTICA, O ABISMO

Dentre os truques com que tentamos justificar erros de linguagem está um, chamado licença poética. É preciso atenção do leitor para não confundir as duas categorias. Apenas tangenciando o assunto (não sou professor, nem isto aqui é aula de português), é bom lembrar que licença poética é a permissão para se fugir da chamada norma culta da língua, não um salvo-conduto para a ignorância, conforme alguns autores parecem entender. É uma forma de libertar o escritor de amarras gramaticais que o impeçam de tornar sua mensagem clara a esse animal em extinção chamado leitor. Portanto, a licença poética tem tempo e lugar adequados à sua prática.

A PRINCESA, O REVOLUCIONÁRIO E O BODE

Muito citado para identificar algo confuso, O samba do crioulo doido, de Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto), me parece um atípico caso de licença poética – em que a manipulação não é da gramática, mas da história: a abertura (“Foi em Diamantina/onde nasceu JK”) guarda fidelidade histórica – o sorridente Juscelino (foto) nasceu naquela cidade mineira, em 1902 – mas em seguida o letrista parece “endoidar de vez” e não fala mais coisa com coisa: a princesa Leopoldina “arresolveu” se casar, mas Chica da Silva entra pelo meio e mistura a princesa com Tiradentes! E o refrão? “Lá iá, lá, iá, lá, iá/o bode que deu vou te contar”. Só podia dar bode.

CAOS TOTAL: “PROCLAMARAM A ESCRAVIDÃO”

 
Está implantado o caos irremediável: “Joaquim José/que também é (breque!)/da Silva Xavier/queria ser dono do mundo/e se elegeu Pedro II”.  Depois, mancomunados, Dom Pedro e Anchieta proclamam a escravidão, “Dona Leopoldina virou trem/ e Dom Pedro é uma estação também”. Fechando esse pacote tão insano quanto saboroso, um refrão anárquico: “Ô, ô, ô, ô, ô, ô/o trem tá atrasado ou já passou”. Além de nada bater com o que ouvimos na escola, a falta de lógica é absoluta: dizer que Tiradentes “se elegeu Pedro II” é de uma desordem inconcebível, um “desrespeito” com a história que deixou muita “otoridade” em pé de guerra naquele plúmbeo 1968.

BOM HUMOR CONTRA A BURRICE VERDE-OLIVA

Sucesso imediato, o samba se fez clássico. Mas Martinho da Vila o detesta, achando-o “preconceituoso”. Eu discordo. Sérgio Porto nunca deu sinais de discriminar quem quer que fosse: conhecedor de jazz, ele se referia ao gênero como “jazz tocado por negros”. E “crioulo” não tinha o ar pejorativo de hoje. A propósito, João Saldanha frequentemente  chamava Pelé de “o crioulo” – e  nunca ninguém o enquadrou na Lei Afonso Arinos. Samba…  é uma canção política: insurge-se, com bom humor, contra a ditadura, que exigia louvações a vultos históricos no Carnaval. O “crioulo” era a vítima. Aqui, a gravação original (Quarteto em Cy, com abertura do autor).

(O.C.)

COMENTE! » |

Tempo de leitura: < 1 minuto
Neone e Guimarães: cizânia política.

Através de sua assessoria, a prefeita Neone Cordeiro (PP), de Jussari, rebate denúncia do vice-prefeito e ex-aliado Guimarães (PCdoB) de que tenha comprado R$ 100 mil em equipamentos de informática, em 2009, numa empresa fantasma de Camamu, no baixo-sul baiano (confira aqui).

Segundo ela, as compras para esta finalidade, no ano passado, totalizaram R$ 14.014,00. A prefeita afirma que, apesar da empresa apresentar como endereço Camamu, as compras foram realizadas na filial em Itabuna. A gestora trata a denúncia de Guimarães como “inverdade”.

Ela também assegura que ainda não foi informada, oficialmente, do rompimento da aliança vitoriosa em outubro de 2008. Neone diz aguardar, ansiosa, a informação da cizânia política.

A prefeitura de Jussari repele informação de que se mantém-se afastada do município por longo período (15 dias, em média). Neone ainda diz desconhecer o que motiva Guimarães à oferta de “artilharia pesada” contra ela.

Pelo visto, reconciliação é palavra descarta no dicionário dos dois políticos…

Tempo de leitura: < 1 minuto
Neone e Guimarães: rompidos.

– PREFEITA COMPRA COMPUTADOR

“NA MATA”, DENUNCIA GUIMARÃES

As juras de amor deram lugar à desilusão em Jussari. O vice-prefeito Guimarães (PCdoB) rompeu politicamente com a prefeita Neone Cordeiro (PP). E sai atirando. “Neone só pensa em mordomia e sumiu de Jussari. Quando a gente cobra, ela não gosta”.

O não-cumprimento das promessas feitas em palanque teria sido a causa principal do rompimento, segundo o vice. Guimarães fala como opositor e questiona a integridade da prefeita.

O vice denuncia uma compra suspeita de computadores numa loja de informática em Camamu, no sul da Bahia. Não há nenhum documento que comprove a entrega dos equipamentos ao município, sustenta Guimarães.

Vereadores foram a Camamu e descobriram que no lugar informado como endereço da loja o que existe é mata e plantação de banana. A compra foi de R$ 100 mil, segundo documentos obtidos no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

A situação política de Neone complicou-se no início do ano quando perdeu a maioria na Câmara de Vereadores. Dos nove edis, cinco lhe fazem oposição. Agora, o prefeito anunciou rompimento. Nos bastidores, Guimarães articula forte oposição à prefeita. “Ela fica 15 dias fora da cidade e só sabe usar o erário pra fazer aberrações”.