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O prefeito Capitão Azevedo (DEM) foi perguntado sobre o porquê de tanto resistir à ideia de passar o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) ao controle do governo do estado.

Sem pestanejar, o prefeito argumentou:

– Não dá, tenho meus compromissos.

Eis a tradução: aproximadamente 50% dos cargos do Hblem são ocupados por gente que trabalhou na campanha do prefeito. Não é pouco. O hospital tem cerca de 600 funcionários. Estadualizá-lo significaria matar a “galinha dos ovos de ouro” do prefeito. Enquanto isso, uma média de 15 a 20 pacientes que passam pelo Hblem morrem, por semana, devido às instalações, equipamentos e aparelhagem sucateados.